Fanfics Brasil - Capítulo 5 O lobo Alfa (Terminada)

Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)


Capítulo: Capítulo 5

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   Se havia um traço no ser humano que Anahí
não podia suportar era a falta de honradez. Um estudante fazendo armadilhas em
um exame ou um colega ocultando para seu próprio proveito uma investigação que
poderia beneficiar a outros, fazia ferver o sangue de Anahí. Pensar que um
amante a tinha enganado enfurecia-a até o ponto da violência.




       Se conseguir sobreviver à brutalidade
com a que Miguel Herrera a estava possuindo, ia matar o bastardo. Se antes não
caía profundamente apaixonada por ele, poderia cometer um homicídio.




       Anahí jogou uma olhada para a parede,
construída de troncos, de seu dormitório. Apenas o dorso das mãos de Alfonso
era visível na escuridão. As suas não eram visíveis absolutamente. Suas palmas
estavam pressionadas contra a madeira e suas mãos ocultavam as suas enquanto as
sustentava ali, sobre sua cabeça.




       Sentir seu duro, quente pênis e seu pêlo
púbico contra seu traseiro, a fez esticar-se...




       - Relaxe.




       Outra vez essa palavra. E esta vez, seu
tom de voz lhe tinha delatado. Insinuava ao Anahí que ele não tinha sido
totalmente honesto com ela quando se conheceram. Seu tom era diferente. Esta
noite, suas mãos, sua boca e suas carícias lhe falavam de seu engano. Eram
ainda fortes e brutais, mas havia um toque de humanidade sob tudo isso, que
esteve quase segura de perceber. Mais à frente do coração frio e insensível de
um homem que a esfregava da maneira tão incorreta, Anahí imaginou que se
conseguisse rachar essa rocha e abri-la, o ventre de sua alma estaria coberto
de suave pele.




       Algo dentro de seu coração tinha captado
também uma rajada de seu segredo.




       Ela não havia sentido sair o alfa. E
tampouco nem tinha idéia de quanto tempo tinha passado desde que o lobo saiu,
abrindo com um sonoro golpe a porta de cristal, até que Miguel entrou em seu
dormitório, indubitavelmente utilizando o mesmo caminho.




                    O que realmente sabia, era
que ao homem não havia encontrado nenhum esforço para levantar seu saudável
corpo feminino do chão e subir para a cama. E sabia que tinha tomado menos
esforço ainda, colocá-la em uma posição quase idêntica a que tinha observado
aos lobos utilizar quando se acasalavam. Mas sobre tudo, Anahí teve a forte
suspeita de que tinha julgado mal o homem sobre sua maneira de lhe fazer amor.




       - Quer isto, Anahí?




       Seu pênis estava dolorosamente duro
quando se apertou contra ela. Seu fôlego era quente, úmido e sedutor junto a
seu pescoço e em seu ouvido. Suas mãos já tinham resultado brutas quando ele a
tinha agarrado, e inclusive enquanto se flexionavam contra seus pulsos,
pareciam ambiciosas devido à fome que as controlava; e agora, elas lhe diziam
muito claramente, apesar de seus atos quando a sujeitaram com uma firme pressão
sob suas mãos, que não devia mover-se daquela posição embora ele deixasse de
sujeitá-la, mas que não a castigaria muito severamente, embora o fizesse.




       - Me diga que quer isto, - sussurrou.




       Anahí gostava de obedecer esta classe de
ordens.




       Anahí gostava de obedecer às ordens dos
homens como Miguel Herrera e gostava de sentir a urgência atravessando sua
mente, seu coração e sua alma enquanto ele a explorava e a provava, inclusive
danificando às vezes sua carne em seu intento de encontrar tudo o que podia
fazer a ela e somente a ela.




       Anahí maneou afirmando e logo sentiu
suas mãos deslizar-se por seus braços.




       - Falei que me diga, - ordenou-a com
firmeza. Mas ela tinha ouvido a tácita ternura de sua voz.




       O homem detrás dela não só era capaz de
sentir amor, mas também era tão incrivelmente capaz de senti-lo que algumas
vezes o consumia. Controlava-o. O fazia parecer vulgar e cruel quando tentava
expressá-lo.




       - Quero isto, - sussurrou ela enquanto
escutava as outras coisas que suas carícias silenciosamente lhe diziam.




        - Quero você.




       Naquele momento, Anahí acreditou ouvir
sua alma lhe dizer, que o homem cuja paixão lhe fez morder com força na suave e
sensível carne de seu ombro, não o fez para lhe infligir dor. Tampouco o fez
para desenhar o sangue que Anahí lhe sentiu limpar de sua pele com sua língua.
O fez porque precisava expressar algo tão angustiosamente precioso dentro dele,
que às vezes tomava a forma de dor e destruição para permitir ser visto e
apreciado pelo que realmente era.




       Ela esteve segura de perceber isto. E o
entendeu. Sempre o entendia. Anahí via isto cada dia na natureza e em seus
lobos. Sabia que a morte era simplesmente uma parte triste, mas formosa da vida
e que havia dor tanto na criação da vida como em trazer essa vida ao mundo.
Sabia condenadamente bem, que o sexo tinha muito mais que ver com o que
realmente significava a vida, que a religião ou a moralidade.




       - O que pensa quando um homem está
dentro de você, Anahí?




       Sua pergunta a assustou. A intimidade
que significava. Pensar que um homem pudesse estar dentro de sua mente, sempre
lhe parecia mais íntimo que um homem dentro de seu corpo.




       - Ou você somente pensa em como se sente
ele dentro de você? - Apertou-a quando não lhe respondeu.




       Ela sacudiu sua cabeça. Anahí sabia que
jamais tinha sido o mero sexo o que queria de um homem. O que queria realmente
era essa estranha conexão com outro ser humano, onde o prazer e a dor, a vida e
a morte, o homem e a mulher, eram tudo a mesma coisa na natureza, e o único
modo no que tal unidade possivelmente poderia ser expressa era por meio das
ações, que para um observador, pareceriam ser uma guerra entre duas pessoas.
Mas isto não era uma guerra ou uma luta do um contra o outro. Não era uma
batalha entre o homem e a mulher enredados dentro da carne um do outro. Mas bem
era uma batalha em que lutavam juntos. Enquanto trabalhavam para conseguir o
mesmo objetivo.




       Converter-se em um sozinho.




       Mas não podia lhe dizer isto ainda.




       Ela sempre tinha imaginado que os homens
que tinha sonhado dos que sua avó Maw tinha falado, muito provavelmente teriam
entendido isto melhor que ninguém. Um homem que era a encarnação de dois seres
que nunca deveria haver-se unido. Um homem que não tinha eleição, a não ser
aceitar que era um animal só porque a metade de seu ser não poderia ser
classificada de nenhum outro modo. E um homem que era o resultado da tenacidade
da natureza. Sua vontade de viver e sua capacidade de desenvolver-se para
sustentar a vida.




       - Você gosta da gentileza quando um
homem te faz amor? - Sussurrou-lhe ele. Anahí sentiu sua boca sobre seu pescoço
e seus dedos dirigir-se para suas costelas e depois para um mamilo.




       - Ou prefere um pouco de rudeza?




       Ela podia sentir sua frente pressionada
contra a parte de atrás de sua cabeça, suas mãos acariciando a carne de seu
traseiro. Este homem queria entrar nela. Totalmente. E ele queria que ela o
quisesse ali, suas mãos e seu corpo pareciam estar bastante determinados,
inclusive se lhe dizia que não queria que a amasse. Seu fôlego ofegante moveu
seu cabelo, contendo-se tanto como podia, para não parecer muito obsceno em
seus desejos ou suas ações para ela. Ela entendeu o que ele queria lhe fazer. E
Anahí sabia que ele queria desfrutar livremente enquanto o fazia. E quis
exatamente o mesmo para ambos.




       Separou as mãos da parede e lhe buscou.
Seus dedos encontraram seu pescoço, a obstinada linha de sua mandíbula. E logo
seus lábios. Anahí empurrou contra eles, fazendo-os separar-se ligeiramente.
Seus dedos pressionaram em sua boca, encontrando sua língua, e logo se movendo
eles mesmos nele. Sondando dentro dele como ela queria que ele sondasse dentro
dela. Sentiu que lhe apertava a carne de suas coxas como uma dolorosa resposta
a seu convite.




       - Quero estar dentro de você, - grunhiu.




       Ele pressionou seu pênis entre suas
pernas e Anahí o sentiu flexionar suas coxas contra ela em antecipação.




       Mas não tomou ainda. Anahí suspeitou
pela força com que lhe tremiam os músculos das pernas apoiados contra suas
coxas, que poderia lhe causar dor se quisesse. Sua necessidade continha o poder
de destruir, inclusive em sua capacidade de criar.




       Anahí tinha observado aos animais machos
nas profundidades mais extremas de sua necessidade, enquanto se matavam entre
si em sua busca para assegurar a sobrevivência de sua espécie. Tinha visto o
desmoronamento, de animais fêmeas depois de ter sido montadas até o esgotamento
e depois golpeadas e esmurradas até a morte por seus companheiros quando seus
corpos já não podiam suportar mais intentos de procriação. Isto era sangrento e
cruel. Vil. Repugnante.




       E completamente natural.




       Encontrar a um homem que sabia isto, que
o sentia; um que ao menos se permitia ceder ante suas tendências mais naturais
quando fazia o amor com sua mulher, era o que Anahí sempre tinha querido.




       Ela não queria morrer. Não tinha nenhum
desejo de ser possuída até a morte. Mas queria saber que o homem que a possuía
sabia e abertamente aceitou que ele tinha a capacidade de fazê-lo, igualmente.
E queria saber quem trazia a parte masculina de seu ser a sua cama e quem
trazia a parte feminina.




       Sentiu-o a seu redor a tomar um peito
dentro de sua palma. Espremeu-o. Quase com força suficiente para fazê-la
gritar, mas não tão forte como ele a podia ter agarrado. Ele então enroscou seu
outro braço ao redor de sua cintura e a atirou para trás para apertá-la contra
ele em um ato de desculpa por jogar simplesmente sua parte.




       - Abre as pernas e te incline para mim,
- ordenou.




       Anahí sentiu seu duro peito coberto de
pêlo contra suas costas, quando a colocou contra ele. Ele baixou seus corpos
para trás sobre a cama, seu traseiro descansando sobre as coxas do homem. Miguel
a rodeou e separou suas pernas ainda mais para lhe permitir acolher seu pênis
mais firmemente contra ela.




       - Baixa e abre seu sexo para mim, -
sussurrou.




       - Utiliza meu pênis para jogar contigo
mesma.




       Seu sexo gotejou em cima de seu pênis, quando
Anahí baixou para trazê-lo para si. Mais perto da boca de seu sexo. Ela
pressionou em cima da cabeça de seu órgão. Em seus clitóris. E logo começou a
mover-se. Estimulando-se com a ponta acetinada de seu órgão.




       Miguel gemeu e Anahí o sentiu começar a
mover seu pênis para frente e para trás contra ela.




       - O quer dentro de ti, Anahí? -
Sussurrou-lhe ele.




       - Quer-me em sua vagina.




       Ela assentiu e pressionou sua ponta
dirigindo-a para ela ainda mais. Gostou da forma de sua ereção. Sua cabeça era
grande e se sentia maravilhosa quando ele a penetrou totalmente afundando-se em
seu interior. Não podia haver nenhum cuidadoso deslizamento dentro de sua
vagina com um pênis como este. Anahí podia sentir cada uma de suas investidas.
Cada polegada dele teria o caminho espaçoso por seu líder e obrigariam o sexo
de Anahí a estirar-se para acomodar o contorno da cabeça e logo imediatamente fechar-se
ao redor de seu eixo. Rodeando seu sexo. Envolvendo-lhe.




       - Toma-o. - murmurou ele.




       - Empurra-o dentro de ti. - ordenou
silenciosamente.




       Ela trocou e pressionou seu pênis para
cima. Aspirou uma baforada quando a cabeça arrebentou dentro dela e logo ofegou
quando o sentiu tirá-la rapidamente. As mãos do Miguel percorreram a longitude
de seus braços e desceram para suas mãos, dobrando seus cotovelos e lhes
levantando ambos para logo inclinar-se sobre ela. Pressionando-a sob seu peso.




       - Quer descansar agora? - Perguntou ele.




       Anahí assentiu e agarrou um travesseiro
enquanto sentia os dedos de uma de suas mãos enredar-se em seu cabelo.
Estabilizando-a. Sua outra mão foi ao seu clitóris. E logo para a abertura de
seu sexo. Abrindo seus lábios e umedecendo-os ainda mais quando seus dedos
empurraram dentro dela e arrastaram sua umidade.




       A intensidade da situação assustou ao Anahí.
E não simplesmente a intensidade que percebia no Miguel. Seus próprios
sentimentos. Suas próprias emoções fizeram que se reformulasse, por um momento,
o que ia fazer. Não tinha nenhuma dúvida sobre o desejo de transar com este
homem. E não havia nenhuma vacilação em seu corpo ou mente para tomá-lo dentro
dela. Mas sentiu um crescente medo quando o ato começou a converter-se em algo
que nenhum deles seria capaz de desfazer.




       Considerou pela primeira vez que, embora
jamais houvesse sentido exatamente o que desejava de um homem, agora que os
sentimentos que tinha ansiado começavam a fluir, assustavam-na. Eles a fizeram,
perguntar-se surpreendida, uma vez que este homem tivesse estado em seu corpo e
depois de que se correu dentro dela, como se sentiria se ele fosse o que tinha
estado procurando? E se ela realmente se apaixonava por este homem, o que
desejaria então? No que consistiriam seus sonhos se conseguisse exatamente o
que queria? E como poderia outra vez ser feliz se algo lhe passasse?




       Isto era uma loucura. Ridículo. Depois
de tudo, eles se tinham conhecido fazia só doze horas mais ou menos. Anahí não
tinha nenhum direito de sentir tanta ansiedade por este homem. Apenas o
conhecia. E, a verdade seja sorte, tinha melhores coisas nas quais pensar além
de como se comportava o homem em sua cama.




       Mas ela realmente sabia que um animal
poderia identificar a um companheiro fértil em uns segundos. Podiam cheirar um
ao outro. O sentido do olfato é tão confiável para que um animal reconheça a
seu companheiro, como a cor vermelha é para o olho humano.




       Ou amor para o coração humano.




       Mas isto não podia ser amor. Anahí sabia
que o amor era algo que levava tempo e esforço encontrar. Não era algo que
simplesmente resultava quando as duas pessoas corretas, de algum modo se
encontravam, tocavam-se e se provavam, escutavam-se e se falavam de uma maneira
silenciosa e intuitiva.




       Ou sim o era?




       E, além disso, se fosse amor, não o
haveria sentido quando se conheceram pela primeira vez e não neste momento? Ela
duvidava de que alguma vez soubesse a resposta a essa pergunta. E dentro de uns
segundos, não importaria. De qualquer maneira, Miguel Herrera estava a ponto de
possuí-la além de qualquer classe de pensamento inteligente




       Ao menos, Anahí esperava que o fizesse.


 



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Autor(a): annytha

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Comentários da Fanfic 304



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  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03

    AHHHHHHHH Migáh perdãooo
    voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
    AMEIIIIII

  • ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18

    aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
    Iaa ser muito boa essa cena.
    Gostei muito da web flor.
    Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*

    Beijos ;*

  • ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53

    ai ai *----------*

    eita que agora vaiii

    mas eu queria o Miguel ai tbm =\

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22

    O Lobo Alfa >s2<

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57

    Ahhhhhhh 300 *--------*
    Agora assine ;D
    kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh


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