Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)
Ela estava ovulando. Tinha começado
enquanto dormia. E ele era dolorosamente consciente do desejo de Anahí de
reproduzir-se.
Infelizmente, ela queria que seu gêmeo
fosse o que a ama-se.
O pensamento de Anahí fazendo o amor com
o Miguel fazia ferver o sangue de Alfonso. Ela havia dito que Miguel a fazia
sentir-se mais livre do que nunca se havia sentido, mas Alfonso sabia a
verdade.
Seu gêmeo não era o homem com o que
acreditava estar Anahí Portilla. Anahí pertencia ao Alfonso. Ela devia ser sua
fêmea alfa, dar a luz a seu primeiro filho. Isto era tão óbvio para Alfonso
como o era a excitação da mulher, agora que ele tinha começado a ser seu
companheiro. E se a fez mal com sua impetuosidade, foi fazê-la ver que
pertencia a ele e não a seu irmão; era algo que estava preparado para fazer.
Miguel
era cruel quando se emparelhava. Duro e insensível. Brutal de vez em quando.
Alfonso poderia ser do mesmo modo.
Especialmente quando tinha que assegurar-se de que a fêmea em questão não se
emparelhasse e ficasse prenhe com o homem incorreto. Seu desejo de proteger seu
estado alfa e seu direito de reproduzir-se, tinham-lhe obrigado a tomar estas
medidas. O desejo de Anahí de ter a Miguel montando-a tinha impulsionado suas
ações.
Ele sabia que tinha que possuir a Anahí
igual a Miguel a haveria tomado. Com a força com a que ambos tinham nascido em
seu interior. E depois teria que ser frio com ela para fazer mal a seu coração.
Alfonso sabia que uma vez que ela visse como era realmente Miguel, não quereria
ao homem de novo.
Não era algo que o homem que havia no Alfonso
queria fazer, mas era necessário. E era necessário que Alfonso lhe permitisse
acreditar que era Miguel e não ele, que lhe fazia amor.
E o fato de que o homem no Alfonso já se
apaixonou por ela não tinha nada que ver com a situação ou sua reação
absolutamente. Nem sequer quando olhou para as portas de cristal para ver os
olhos de seu gêmeo observando-o fazer o amor com sua nova companheira pela
primeira vez.
*****
- Anahí?
Anahí respirava como se tivesse tido que
pôr-se a correr para evitar uma disputa sobre o território. Também se precaveu
da dificuldade com que respirava Alfonso e soube que realmente não estava
fazendo-se de rogar, mas sim esperava qualquer indício antes de começar a lhe
fazer o amor.
- Anahí, carinho, vamos à outra
habitação.
Era uma pedido estranho. Muito. E também
tinha chegado em um momento muito estranho. Sobre tudo considerando que o homem
que havia atrás dela estava a ponto de explorar se não se introduzia logo nela.
Sentiu o calor de seu abraço à altura de
seu peito e atirou dela para pô-la a sua altura. Deu-lhe um beijo na bochecha,
deixando o rastro do roce em sua mandíbula, e lhe sussurrou ao ouvido:
- Por favor.
Nesse momento poderia lhe haver pedido
que lhe barbeasse as sobrancelhas e Anahí teria utilizado uma navalha sarnenta
para lhe agradar. Assentiu com a cabeça e se deu conta de que se estavam
movendo fora da cama. Na escuridão, seus dedos tomaram os de Anahí, e esta riu
nervosamente quando Alfonso soltou uma sonora maldição ao golpear o dedo do pé
contra a pata da cama.
- Seja mais cuidadoso!
Reprimiu um sorriso ocultando o rosto
contra seu peito enquanto mediam o caminho para o sofá. Pôs-se a andar quando a
porta do dormitório se fechou atrás deles.
- Acaso você não gosta de minha cama?
Não houve resposta. Mas Alfonso começou
a beijá-la e, meio segundo depois, lançou-a sobre o sofá lhe introduzindo seu
sexo com tal força que até lhe saltaram as lágrimas. Anahí nunca havia sentido
tanto a um homem, nem tantas emoções lutando por ocupar o mesmo espaço de uma
vez.
Havia algo no interior de Alfonso que
lhe exigia tomar a de uma forma selvagem, lhe fazendo coisas lascivas,
libidinosas, penetrava-a enquanto mentalmente obrigava a sua boca e mãos a lhe
fazer o amor como um ser humano. Era uma disputa distinta pelo território. E a
batalha tinha lugar no interior de Alfonso.
Anahí desconhecia por que o fazia o amor
com uma paixão tão dilaceradora. Mas, independentemente do conflito que existia
no interior desse homem, estava realmente segura de uma coisa. Jamais a haviam
penetrado assim.
Qualquer outra mulher, em seu lugar, o
teria qualificado como cruel e doloroso, o menos prazenteiro do mundo. Cada vez
que se afundava nela a esmurrava entre suas coxas com todo o peso de seu corpo,
obrigando à mulher a amarrar-se ao braço do sofá para receber suas fortes
investidas. Em cada um dos movimentos seu membro penetrava nela tanto como
podia, para chegar ainda mais longe na seguinte sacudida. Provava os limites de
seu ventre com golpes secos, como se de uma barra de aço se tratasse,
introduzindo seu pênis em toda sua extensão. De vez em quando, golpeava-a no
topo de seu sexo com essa ponta gloriosa que se precipitava nela uma e outra
vez como se fora um punho.
Tomou seus peitos. Seu cabelo. Sua nuca.
Tentou-o tudo para manter o maior controle possível em cada uma de suas
pontadas. Aferrou-se a ela e a estreitou, agarrou seu cabelo e sua carne, como
se esse tipo de distração diminuíra qualquer desconforto que lhe estivesse
causando. Mas foi inútil, era-lhe muito difícil controlar-se porque estava
muito excitado, precisava tomá-la.
Nada tivesse podido agradar mais ao Anahí.
Sentiu como suas mãos subiam por seu
traseiro para elevá-la e colocá-la sobre ele em uma posição quase sentada. Seu
sexo viril se sentia muito bem dentro da vagina de Anahí e agora, com a nova
postura, os movimentos da penetração eram mais dificultosos para o Alfonso. A
moça o agarrou por cabelo com ambas as mãos para tentar aproximar seus rostos,
mas Alfonso choramingava negando-se aos desejos de Anahí de lhe saborear.
Quando finalmente cedeu a suas
intenções, equilibrou-se sobre a boca de Anahí sugando o lábio inferior. Chupou
com suficiente intensidade para rasgar a delicada pele e fazer que fluíra o
sangue. Anahí provou o gosto salgado de seu sangue antes que limpasse a ferida
com a língua.
- Faço-te mal?
As palavras saíram de entre seus dentes
apertados, sujeitos dolorosamente para impedir que seguissem provocando mais
sangre ao afundar-se no Anahí.
Não podia lhe responder. Até conseguindo
o fôlego suficiente, tivesse necessitado encontrar as palavras adequadas e Anahí
ainda não sabia quais palavras deveria usar.
Sim, para o dano. Mas lhe parecia que
era uma paixão da que jamais antes tinha sido testemunha e não queria que
parasse.
- Anahí?
Tinha começado a controlar-se. Podia
senti-lo na tensão apertada de seus quadris, em como lutava por ser mais
cuidadoso. Era menos intenso quando a penetrava, e seguiria assim até que
dissesse que gostava ou até que desse sinais de que desfrutava de tudo o que o
fazia, tanto como ele.
Anahí alcançou seu traseiro e, lhe
cravando as unhas, empurrou-o para ela de tal forma que podia sentir como seu
pênis golpeava a barreira íntima de seu sexo. Separando ainda mais as pernas,
dobrava e estirava as coxas para conseguir apanhá-lo debaixo dela.
Alfonso expressava seu esforço com
grunhidos, desfazia-se nela. Seu pênis alternava investidas, com movimentos
circulares, lentamente, provocando seu sexo, cedendo a suas exigências,
afundando-se cada vez mais e mais, mordendo, chupando, deixando rastros de
paixão e desejo em seu corpo. Ambos procuravam a pele.
Anahí tratou de agarrar suas costas, seu
traseiro, seu pescoço, atirava-se dele para lhe aproximar mais e mais. Não
queria que a boca do homem deixasse sua pele, embora suas dentadas lhe
causassem vontades de gritar. Queria-o mais perto, o roce do cabelo de seu
peito fazia que seus seios nus ardessem e o desejava mais próximo. Queria-o
tudo dele. Cada milímetro. Cada grama. E o queria tudo em seu interior.
O vazio que havia sentido toda sua vida,
o mesmo que tinha feito necessárias as fantasias, estava sendo repleto por este
homem. Afundava-se nela com toda sua alma, enquanto que seus lábios e dentes
lhe desgastavam a pele. Intuía que a insatisfação de muitas mulheres era o
resultado de não ter conhecido nada daquilo. Também sabia que a ausência de
emoções que todo mundo experimentava se estava desmoronando, e tirou dele tudo
o que podia. Acolheu em seu corpo os capitalistas impulsos que lhe abrasavam a
carne. E lhe cedeu tanto a alma como o coração. Embora este último já tivesse
pirado junto ao desse homem detrás sentir em sua orelha a carícia suave de seus
lábios e a ternura que havia implícita nas gemas de seus dedos.
Seu sexo e seu coração caminhavam
juntos. Para a mesma meta. Ambos queriam lhe devorar. Consumir-lhe. Fazer que
ele formasse parte dela. E que ela fora uma parte dele.
Nunca antes o sexo tinha sido assim. E Anahí
supôs que, depois disto, nenhum outro homem seria capaz de lhe dar o que
necessitava para sentir-se completa.
Anahí sentia como se afundava nela para
depois retirar-se. Trocou a direção de suas pernas para sentá-la escarranchado
em cima dele. Tremiam-lhe mãos e pernas, lhe indicando que isso não era
precisamente o que desejava seu corpo. Seu sexo e seu testículo tinham vontades
de chegar fazia ela. Tudo, no corpo de Alfonso, pedia-lhe meter-se nela. Mas
também queria que ela gozasse.
Ao princípio ele era quem a dirigia.
Suas mãos, com os dedos profundamente cravados em suas coxas, balançavam-na
sobre seu pênis de acima a abaixo. Anahí podia sentir em cada movimento a forma
em que a glande de sua ereção roçava as paredes de sua vagina. Olhou para baixo
e penetrou seus dedos pela ranhura que havia entre a união de seus corpos,
desejando que a luz fora melhor para poder ver o contraste do cabelo de seu
púbis, loiro avermelhado, contra o indubitável espesso arbusto de cabelo negro
de Alfonso.
- Quero verte chegar, Anahí.
Ante aquela petição, deslizou seus dedos
entre o cabelo de ambos os sexos. Anahí encontrou seus clitóris e o tocou.
Levantou-se um pouco sobre seus joelhos para permitir que ele também o
encontrasse. Dirigiu-lhe com seus dedos. Guiou-lhe, embora Alfonso parecesse já
saber quanta força, quanta pressão, tinha que exercer para que ela sentisse seu
roce.
- Carinho, vêem a mim.
Anahí sentiu um formigamento em sua voz
e em suas palavras. Cada célula de seu corpo começava a lhe responder.
Recostou-se sobre ele e pressionou mais o pênis de Alfonso com seu sexo ao
mesmo tempo, que sua mão lhe oprimia o clitóris. Anahí se desintegrava sobre
ele. Egoísta. À medida que ela era mais exigente tomando seu próprio prazer,
notava como aumentava cada vez mais a ereção de Alfonso. O fôlego tremente e a
força com que sujeitava suas coxas, até roçar a dor, eram indicativos de que a
este homem gostava mais que a outra pessoa fora a que lhe fizesse amor. Intuiu
que seria alguma fresta masoquista secreta que poucas vezes mostrava.
Anahí fazia muito tempo que suspeitava
que todos os homens tinham aquela pequena veia masoquista. Mas unicamente se
atrevia a mostrá-la aquele que tinha mais confiança durante a prática do sexo.
Autor(a): annytha
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- Sente-se bem, não é verdade? Anahí assentiu com força enquanto balançava seus quadris. Notava como a poderosa glande friccionava o interior de seu sexo. Movia-se com rapidez, suave e de uma vez vigorosa, Alfonso a penetrava de uma forma impassível enq ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 304
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mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03
AHHHHHHHH Migáh perdãooo
voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
AMEIIIIII -
ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18
aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
Iaa ser muito boa essa cena.
Gostei muito da web flor.
Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*
Beijos ;* -
ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53
ai ai *----------*
eita que agora vaiii
mas eu queria o Miguel ai tbm =\ -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22
O Lobo Alfa >s2<
-
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57
Ahhhhhhh 300 *--------*
Agora assine ;D
kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh