Fanfics Brasil - Capítulo 7 O lobo Alfa (Terminada)

Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)


Capítulo: Capítulo 7

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       Alfonso estava rígido, sentado no
assento do condutor do Hummer, suas mãos sobre o volante e seus pensamentos
correndo desenfreados por sua mente.




       Seu aroma o estava voltando louco outra
vez.




       - Quanto tempo esta doente? - Perguntou
ela; suas palavras logo que penetraram em sua mente.




       Alfonso não a olhou quando respondeu.




       - Começou faz umas duas horas. -
explicou distraído; sua concentração sobre sua situação o distraía.




       Ela ainda era fértil e teria
possibilidades de ser pai se a montava de novo. Mas Alfonso tinha advertido
como tinha mancado até o carro. A mulher tinha sido machucada nas primeiras
tentativas de acasalamento. Se ele tivesse sido seu irmão, isto não lhe teria
impedido que a voltasse a montar antes que terminasse a noite. Como era um
bastardo, teria sorrido orgulhosamente ao vê-la mancar por causa do que lhe
tinha provocado.




       Mas Alfonso sempre tinha podido reunir
um pouco mais de falsa modéstia na forma humana que na forma de lobo.




       Ele apertou seus dentes e disse a si
mesmo que poderia dirigi-lo. E as necessidades do Miguel e as da manada
poderiam esperar até que ela voltasse a ser fértil outra vez, o mês seguinte. A
manada tinha outras necessidades, de momento, que tinha que resolver. Lee
estava doente e necessitava atenção médica e Alfonso não tinha tido outra opção
que pedir sua ajuda.




       Mas embora Miguel o tentasse evitar, ela
ia ser uma verdadeira fêmea.




       - Doutora Portilla, eu realmente aprecio
sua ajuda, - disse Alfonso silenciosamente.




      - O veterinário mais próximo está a
quarenta milhas de distância e...




      - Está bem, - respondeu-lhe.




      - Estou contente de ajudar.




       Estava-o. Alfonso sabia e sabia muitas
outras coisas sobre esta mulher.




       Infelizmente, Miguel sabia que Alfonso
já a tinha montado. Soube a sua volta. E embora fosse consciente do fato de que
não lhe tinha dada permissão ao Miguel de aproximar-se da mulher, também se
lembrou de haver dito a seu gêmeo que poderia montá-la assim que ele houvesse o
jogo. Mas isso tinha sido antes que ele tivesse feito o amor com ela.




       - O que lhe ocorre?




       Alfonso ouviu suas palavras através de
uma névoa espessa de testosterona canina e de desejo humano. Não parecia fácil
aplacar qualquer pensamento a respeito do que poderia ocorrer nesse momento. Alfonso
respirou com força e sentiu que sua cabeça se enjoava ante seu aroma. Ele
sacudiu a cabeça e tentou concentrar-se no escuro caminho de diante.




       - Não pode dormir, - respondeu-lhe.




        - Choraminga e não parece ser coerente
quando nos dirigimos a ele.




       ...E não pode transformar-se em humano por
alguma razão. Era incapaz de explicar claramente a situação inteira à mulher
sentada a seu lado, o qual se estava convertendo em um hábito, notou Alfonso.




       - Às vezes os cães decidem ignorar seus
amos, - respondeu brandamente. Alfonso sacudiu rapidamente sua cabeça.




       - Não sou seu amo, Doutora...




       - Meu nome é Anahí.




       Alfonso sentiu saltar seu pulso pelo
modo em que ela havia dito seu próprio nome. E a forma, que parecia convidá-lo
a repeti-lo. Vieram-lhe vários pensamentos a respeito de grunhir seu nome e
logo fazer que ela dissesse seu nome enquanto o se enterrava dentro de seu
corpo, fazendo que seu pênis se voltasse, mais duro cada vez que a penetrava.




       Ela ficou tranqüila depois de lhe
corrigir. Alfonso podia ouvi-la respirar no assento do passageiro. E seu nariz,
além disso, encontrou outro aroma, um mais sutil, que chegava desde ela e que
não tinha estado ali à última vez que tinham estado juntos.




       Pó de bebê.




       Ela se tinha tomado banho depois de que
fizeram o amor. Alfonso simultaneamente riu e sentiu cólera pelo que tinha
feito. Ele tinha levado a cabo a atuação exatamente como seu irmão o tivesse
feito, deixando-a alterada, ao menos por sua saída insensível da cama. Isto
para que a tarefa de Alfonso de manter afastada ao Anahí do Miguel fora muito
mais fácil, embora soubesse que o Miguel gostaria mais de deitar-se com ela
enquanto dava patadas e gritava, que com o sim de que estava disposta.




       Mas isto também significava que tinha
tentado tirar a evidência do que ela e Alfonso tinham compartilhado juntos. Ela
tinha tido aversão a seu aroma sobre ela, mesmo que ela não soubesse quem era
ele. Tinha-a marcado esta noite e embora ele ainda pudesse cheirá-lo, ela não
podia.




       Em certo modo, ela já tinha rechaçado
uma parte dele.




       - Presumo que você é o irmão do Miguel.




       Alfonso jogou uma olhada de soslaio e
assentiu. Ele vislumbrou uma covinha em sua bochecha esquerda a olhou.




       - Como deveria lhe chamar?




       Alfonso apartou seus olhos do caminho,
bastante tempo, para estudar sua cara na escuridão. Inclusive com somente as
luzes do tabuleiro de mandos iluminando o interior do veículo, Alfonso podia
ver aqueles grandes olhos marrons que olhavam para ele.




       - Então somente lhe chamarei o irmão do Miguel.
Prefere assim?




       O não tinha compreendido quão estúpido
parecia olhando-a em silêncio.




       - Alfonso.




       Ela sacudiu sua cabeça.




       - Sei que...




       - Isto é o que há.




       Ela não cabeceou ou deu a entender que o
compreendeu. Mas Alfonso suspeitou que o fez. Somente não gostou de sua
resposta e seu silêncio era sua melhor forma de expressar sua irritação para
ele.




       - Tem nome de pilha*? - Voltou a
perguntar com uma indireta de paquera, com uma atitude atrativa, feminina em
seu tom. Alfonso não podia evitar manter o sorriso zombador de seus lábios,
pois tinha acertado no referente a seu caráter.




       Igual ao caráter do Mía.




       Alfonso tentou evitar pensar nisso. Não
era Mía a que estava sentada ao seu lado. E nunca seria sua esposa. Sabia. E
sua mente lhe discutia uma e outra vez o que devia ter colocado assim que
voltou para seu refúgio. Alfonso sabia que o que realmente desejava conseguir
era uma verdadeira loucura. Não havia nenhuma maneira de que Anahí se
apaixonasse no seguinte mês, especialmente quando ela averiguasse o que era.




       E, além disso, Miguel tinha razão. A
manada devia ter mais membros. E a mulher que tinham encontrado, era primeira
das fêmeas que Alfonso e seu irmão deveriam montar para que a manada fosse
restabelecida. Miguel poderia ter sido o alfa tão facilmente como foi Alfonso.
Sê-lo não tinha provocado nenhuma diferença genética, já que, geneticamente,
ele e seu gêmeo eram idênticos. E atuando como o lobo que levava dentro, essa
parte dele sabia atuar da melhor maneira para o interesse da manada. O
acoplamento do lobo beta com a fêmea do alfa era aceitável em cada manada de
lobos que tinha sobrevivido e um lobo beta às vezes podia converter-se em alfa.




       Isto não deveria ter importado à parte
humana de Alfonso. Ele conhecia a mulher desde fazia menos de um dia, então,
seus sentimentos não deveriam importar. Realmente não deveriam importar.




       Mas lhe importavam.




       - Escuta Alfonso. - O modo com que ela
acentuou seu nome fez que a olhasse um momento antes de voltar à vista ao
caminho. - subi ao carro contigo. Com um forasteiro total. Que é algo que eu
nunca faria na cidade, mas aqui fora eu gostaria de pensar que posso confiar em
meus vizinhos. Inclusive com os que não conheço. E decidi ir contigo para
atender a seu lobo as três da manhã. - Sua voz estava misteriosamente estável e
suave, mas Alfonso podia cheirar seu medo para ele.




       - Penso que ao menos poderia querer
dizer-me seu nome para que eu não pareça...




       - Damon.




       Ela estava silenciosa.




       - Alfonso Rodriguez Herrera. - Ele
sorriu e soltou uma mão do volante e a estendeu. Ela o olhou antes de
atrever-se a tocá-lo.




       - Só é uma mão - zombou.




        - Sei, - brincando, provocando que Alfonso
sorria entre dentes de seu nervosismo. O estava acostumado a usar a reação que
provocavam suas grandes mãos, especialmente nas mulheres. Cada vez que estendia
uma de suas mãos para ajudar a uma mulher a sair do carro ou estreitá-la contra
sua própria mão, muito menor e fina, quando saudava, Alfonso via o mesmo olhar
de assombro e medo.




       Enquanto esperava a que ela encontrasse
o controle suficiente para tomar sua mão, Alfonso sentiu o impulso ainda maior
de brincar com ela, o que só poderia ter vindo de seu lado humano, o qual fazia
amor com ela umas duas horas antes.




       - Anahí?




       Ela elevou a vista bruscamente de sua
mão e arqueou suas sobrancelhas de maneira adorável para ele em resposta
silenciosa.




       - Tem medo que te morda?




       O aroma de seu medo se dissipou tão
rapidamente como o som de suas palavras. E outro mais intenso lhe chegou, sua
prudência se via ameaçada pelo aroma que encheu o espaço entre eles. Ela se
excitou perversamente com suas palavras.




       - Não, - negou rapidamente. E
francamente, demonstrava-o.




       Alfonso se remexeu em seu assento e
olhou de novo o caminho antes de voltar a apoiar sua mão entre eles. Nunca
tinha se encontrado com uma mulher que pudesse provocar seus sentidos e
impulsos como ela. Inclusive os aromas do Mía e suas reações físicas não tinham
sido tão fáceis para ele de ler e isto era prejudicial para seu equilíbrio
sexual. Anahí emitia umas mensagens à mente de Alfonso e tinha uns instintos,
como nenhuma outra.




       - Há alguma razão pela que deveria te
ter medo, Sr. Alfonso?




       Alfonso sorriu sem sentido em resposta a
sua pergunta e pelo modo com que ela tinha pronunciado seu nome. E logo deixou
que seu silêncio fosse sua resposta.




       Tinha-lhe feito frente à primeira vez
que ele tinha ido em forma de lobo. E embora tivesse medo, Anahí tinha afastado
aquele medo com sua sã curiosidade e sua têmpera. Alfonso tinha cheirado seu
medo tecendo caminho ao redor de sua excitação, que era tão mental como física,
no momento que se aproximou dela, mais do que nunca se aproximou de outro ser
humano que não soubesse que ele não era sozinho uma besta com intenções
destrutivas.




       Agora, ao sentar-se a seu lado e começar
a assustar-se de uma vez que se excitava pelo que ele acabava de dizer,
confirmava o que Alfonso suspeitava que ela possivelmente poderia ser da estranha
classe de humanas que poderia apreciar o que era. Finalmente, Alfonso se
encolheu.




      - Estas montanhas assustariam a maior
parte das mulheres, - brincou.




       Ela riu em silêncio e logo sacudiu sua
cabeça.




       - Não sou como a maioria das mulheres, -
ronronou.




       O corpo de Alfonso se agitou com suas
palavras e sua falta de medo ante a situação. E lhe escapou um sorriso antes
que pudesse evitá-lo.




       - Pensa que nada nesta situação poderia
te assustar? - Disse lhe jogando uma olhada.




       - Isto está muito solitário. Quase
isolado.




       Justo como uma de minhas novelas...




       - Ninguém ouviria nada do que
acontecesse nestes bosques.




       Ele farejou e notou que se estava
excitando com suas palavras e teve que lutar contra um sorriso que queria
aparecer a seus lábios.




       - Tem que compreendê-lo. E tiveste que
analisar todas as possíveis conseqüências de ter subido no carro só comigo -
sugeriu Alfonso.




       - É uma mulher inteligente, culta,
Doutora Portilla - sua voz soou provocadora.




       - E tenho o pressentimento de que você
exercita muito mais seu sentido comum.




       ... Por não mencionar o fato de que pensa
que meu irmão só se deitou contigo e logo te largou sem te olhar...




       Ela sabia. O homem que havia dentro dele
também sabia.




       Mas a besta nele, podia descobrir aquele
aroma de uma milha de distância.




       - Assim, Doutora Portilla, - começou Alfonso,
- como é que tem a coragem suficiente em uma situação tão arrepiante como esta?
- perguntou.




       Alfonso seguiu observando o caminho
diante dele, esquecendo momentaneamente que sua mão estava sobre o assento
entre eles. Até que sentiu o delicado calor de seus dedos deslizando-se debaixo
dos seus.




       - É Alfonso Herrera, não é verdade? -
Perguntou.




       Alfonso assentiu cuidadosamente ante sua
óbvia declaração. E sentiu seus dedos sobre o outro lado de sua mão. Sua mão,
esta vez. A mão de Alfonso.




       Não a de seu gêmeo.




       - Alfonso Herrera?




       Ele assentiu outra vez e logo se removeu
em seu assento. Tinha tido tão pouco contato com o mundo exterior, que não
tinha cruzado por sua mente o pensamento de que ela reconhecesse seu nome. Alfonso
enviava seus manuscritos a seu agente por correio e nunca tinha assinado um só
livro ou dado uma entrevista. E ele nunca teria pensado que esta mulher tivesse
estado interessada em seu trabalho.




       Sua mão ainda estava obstinada à sua e Alfonso
a apertou delicadamente enquanto ela brandamente respondeu.




       - Suponho que alguém aumenta a
tolerância por tais coisas, - disse Anahí divertidamente. - depois de tudo, Alfonso
Herrera... - ela sorriu abertamente, - estiveste me assustando durante anos.








 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 304



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  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03

    AHHHHHHHH Migáh perdãooo
    voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
    AMEIIIIII

  • ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18

    aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
    Iaa ser muito boa essa cena.
    Gostei muito da web flor.
    Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*

    Beijos ;*

  • ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53

    ai ai *----------*

    eita que agora vaiii

    mas eu queria o Miguel ai tbm =\

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22

    O Lobo Alfa >s2<

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57

    Ahhhhhhh 300 *--------*
    Agora assine ;D
    kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh


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