Fanfics Brasil - Capítulo 8 O lobo Alfa (Terminada)

Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)


Capítulo: Capítulo 8

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 Alfonso Herrera.




       Anahí escutava enquanto seu nome
escorregava prazerosamente dentro de sua cabeça. A sensação de murmurá-lo
enquanto o olhava fixamente desde sua posição a seu lado, a fez estar
agradecida de que ele tivesse vindo a chamar a sua porta sob o manto da noite,
em vez de havê-lo feito durante a luz do dia quando claramente poderia ter
visto como seu rosto avermelhava com o entusiasmo.




       Para ela era mais que um golpe de sorte
haver-se encontrado com este homem. Ou talvez a sorte não tivesse nada para ver
com isso. Talvez Anahí tivesse essa sobrecarga sexual devido a que estava
sentada ao lado da única pessoa no mundo, além de sua bisavó, que podia
entender o porquê suas fantasias quase sempre incluíam um animal macho uivando
ou estar total  e absolutamente a mercê
de seus impulsos mais primitivos.




       - Suponho que uma mulher em seu campo
poderia ter certo interesse em meu trabalho, - declarou Alfonso.




       - Mas nunca tinha considerado realmente,
que uma zoóloga cientificamente preparada desfrutaria dos relatos torcidos do Alfonso
Herrera.




       Ela permitiu que seu nome acariciasse
sua mente outra vez e se girou para inspecionar a escuridão que passava por
fora da janela, com o fim de ocultar o sorriso zombador que curvava seus lábios
para cima. Nunca teria pensado que o homem que tinha assustado a mais pessoas
que a varíola, vivesse em seu próprio pátio traseiro. Mas como os argumentos
para suas deliciosas histórias de sexo bestial e fenomenais fantasmais, tinham
lugar exatamente no tipo de área rural e isoladas cadeias montanhosas nas que Anahí
tinha crescido, só tinha sentido quando se pensava que o homem também provinha
desse tipo de lugares.




       - Tem um favorito? - perguntou ele.




       Anahí tomou um profundo fôlego enquanto
considerava sua resposta. Nunca tinha sido capaz de determinar qual de seus
excitantes relatos de homens que nasciam conhecendo, abraçando e desfrutando de
seus instintos animais era seu favorito.




       - Francamente, desfrutei de todos eles,
- ofereceu como resposta.




        - Eu gosto do modo com que retrata a
natureza humana. A realidade que reflete, - disse encolhendo-se de ombros.




       Alfonso só lhe jogou uma olhada.




       - A maioria das pessoas não os vê assim,
- declarou em um sussurro.




       Anahí deu a volta para confrontá-lo.




        - A maioria das pessoas não lhes agrada
admitir o que existe dentro delas, - disse assentindo.




       - Não lhes agrada que os lados escuros
de suas personalidades saiam à luz.




       - E a ti sim?




       Ela se encolheu de ombros.




        - Tem sentido para mim. Sou uma
científica. E seus livros lhe falam com essa parte de mim.




       Havia mais, mas isto era todo que podia
lhe revelar sem envergonhar-se. Anahí tinha encontrado poucas coisas que a
excitassem da forma em que o fazia sua literatura ou outra arte erótica. Mas
através de seus olhos, ela via mais estimulação erótica da que ela se
acreditava capaz de dirigir. Não só seu trabalho lhe recordava as histórias que
tinha ouvido sendo uma menina, mas também refletia o mundo sexual tal como ela
o via através de seu olhar científico.




       Alfonso estava sentado tranqüilamente
considerando o assunto enquanto Anahí observava. Finalmente, ele se inclinou
para trás no assento e falou.




       - Como tais personagens, obviamente
fictícios, teriam sentido para essa parte de ti, Anahí?




       Seu coração se contraiu. Sua pergunta
era perigosa para seu controle e compostura, no caso de que ela a respondesse
honestamente. Em seu mundo, os animais se acasalavam sem parar para considerar
que tinham que ser politicamente corretos ou morais. Alfonso tinha criado um
mundo muito similar em seus livros, onde a única coisa que punha algum tipo de
restrição sobre os hábitos de acoplamento de seus lobos e das criaturas
híbridas humanas era a hierarquia social que sua linhagem peluda lhes tinha
proporcionado. E isto era muito excitante para ela.




       Mas não podia contar a ele tudo isto.




       - Eu gosto do sistema de hierarquia de
suas novelas, - foi tudo o que pôde dizer. Não era uma mentira. A ela,
realmente, tinha gostado de descobrir a exatidão da que Alfonso fazia uso
quando tratava os sistemas sociais dos lobos em seus livros. Mas a hierarquia
também excitava a Anahí. O pensamento mesmo de um lobo alfa, que podia ser tão
dominante para impedir que o resto dos machos da manada se reproduzissem, era o
suficiente para que o pulso de Anahí disparasse. Supunha que era exatamente
essa, a razão pela qual havia sentido tanta tensão sexual ao redor, quando o
lobo alfa a tinha visitado durante as duas noites passadas.




       - Ah, - Alfonso assentiu e sorriu
abertamente.




       - A típica atração pelo macho alfa.




       Anahí riu um pouco para ocultar seu
nervosismo ante o acertado de seu comentário.




       - Suponho que poderia dizer-se assim, -
disse em assentimento.




       - Então me conte Doutora Portilla, -
disse Alfonso brincalhão.




       - Em sua perita opinião, o que é que as
mulheres encontram tão atrativo a respeito ao macho alfa?




       Ela sentiu seus mamilos endurecer-se ante o
pensamento de responder sua pergunta sinceramente. Seus dedos agarraram o
trinco a seu lado.




       - Um alfa tem o instinto de sobreviver,
- começou sua mentira.




       - Acredito que isso lhe fala com uma mulher,
em algum nível primitivo, daquilo que todas procuramos o melhor companheiro
possível e pai para nossos meninos.




       - Então não tem nada que ver com as
características dominadoras de um alfa, - declarou antes de perguntar.




      - Não crê que tenha algo a ver com o
desejo feminino de ser dominada por um homem?




       Ela não quis responder esta pergunta. Anahí
sacudiu sua cabeça e olhou fazia fora enquanto ele falava outra vez.




       - Não acredito assim, - disse ele
firmemente. Anahí ouviu o silêncio que surgiu a seguir, tão forte como ela
tinha ouvido sua última declaração.




       - Apesar do que escrevo em minhas
novelas, sou consciente do fato que as mulheres não querem ser dominadas, -
declarou.




       - Elas querem romance, ser tentadas e
seduzidas. E sempre querem sentir que podem dizer que não e não ter que
preocupar-se com possibilidade de que o homem não aceite seu rechaço.




       Suas palavras quase a fizeram sorrir.




       Como se alguma mulher queria lhe dizer
"Não", ao Sr. Alfonso




       Se não tivesse dormido com seu irmão...




       Uma pontada de pesar a carcomeu. Quantas
vezes leu o que este homem tinha escrito, enquanto se perguntava todo o tempo
se de algum modo o pudesse ser tão brilhante, erótico e criativo e ainda ser só
medianamente atrativo fisicamente ou ter qualquer aula de química que fizesse
jogo com a de Anahí.




       Anahí arriscou um olhar para o homem,
que de algum modo fazia que a condução de um caminhão se parecesse com a
estimulação sexual prévia ao coito.




       Medianamente atrativo?




       Este tipo era quente, um paiol de
pólvora, sexo repleto de grunhidos embainhado em um par de cômodos descoloridos
levi`s.




       - Já não falta muito.




       Sua voz tinha divulgado tranqüila e
muito mais baixa do que deveria ter sido, considerando que acabavam de encontrar-se
e simplesmente foram juntos em um veículo. Seu timbre lhe tinha recordado
aquele grunhido de depois do sexo, que um homem usa quando ainda não teve
bastante e espera atrair a sua companheira para um pouco mais. O som de
satisfação que possui com um matiz de desejo. Isto excitou ao Anahí o
suficiente para pensar em um homem que já tinha satisfeito suas necessidades
físicas, mas ainda queria de sua mulher mais do mesmo. Isto, para ela, denotava
uma estranha paixão entre duas pessoas.




       Ela respirou profundamente e tentou
enfocar sua mente para qualquer outra coisa que não fosse o pensamento de quão
apaixonado, provavelmente, seria este homem ou de quantas vezes ele quereria
fazer amor antes de ficar satisfeito com a mulher que estivesse em seus braços.




       A Anahí, por outro lado, já gostaria de
tentar apaziguar aquele apetite.




       - Isto se parece com um de seus livros,
- disse sem querer dizer as palavras em voz alta. E viu pela extremidade de seu
olho, como assentia.




       - Quanto tempo viveu aqui?




       Esta vez, pelo modo em que ela,
deliberadamente, tinha-lhe falado, poderia dizer que algo de sua própria voz
obviamente o agarrou de improviso, mas ele deteve sua expressão, justo para
colocar uma maior calma em sua reação. Anahí não tinha querido imprimir em sua
voz um tom "sexual" quando tinha aberto a boca, mas este, de igual forma,
tinha-lhe saído assim.




       Ah merda.




       - Vivi aqui toda minha vida. - respondeu
ele, enquanto punha seu braço em cima da porta e conduzia com uma só mão.




       Anahí podia ver a força nos tendões e
ligamentos ao redor de seus pulsos. Um pingo de seu formoso cabelo negro, era
visível sob o punho da camisa de manga larga e branca que levava posta e fez
que Anahí se perguntasse durante um momento, quão grosso e masculino sentiria
esse cabelo se ela o tocasse com sua mão. E também fez que se perguntasse se o
mesmo cabelo negro se estendia perfeitamente sobre seu peito, pernas e ventre.
Provavelmente ele estaria coberto dele, a igual ao seu gêmeo, considerou
enquanto mastigava um chiclete Doublemint e essas idéias passavam por sua
mente.




       - Sabe, isto é estranho, já que cresci a
menos de dez milhas daqui, - declarou Anahí.




       Ela observava enquanto ele manobrava o
volante com uma mão e com a outra tamborilava com os dedos sobre a janela, e
permitiu que seus olhos vagassem através de seu corpo e se perguntou quão,
parecidos seriam os métodos de Alfonso para fazer amor com os de seu irmão.
Seus olhos viajaram pela linha de sua mandíbula. Pela ampla extensão de seus ombros.
Logo, de volta aquelas enormes mãos.




       Mãos fortes. Duras. Calosas,
provavelmente. A pele de Anahí sendo tocada e acariciada por mãos que possuíam
força suficiente para refreá-la ou lhe fazer dano.




       Claro, sempre e quando ela desejasse
esse tipo de coisas.




       E ela as queria.




       Esses dedos raspando seus mamilos.




       - Nunca soube que alguém vivia aqui
atrás, - murmurou, enquanto seus olhos o apanharam enquanto ele lambia seus
lábios.




       Se lambesse seus lábios. Seus mamilos.




       Saboreasse o suco doce e salgado de sua
vagina.




       - Minha família viveu aqui durante mais
de duzentos anos, - confirmou-lhe.




       - Então seus pais viveram aqui também?




       - Ainda o fazem.




       Ele assentiu outra vez e moveu sua mão
livre fazendo descansar seus dedos em sua boca.




       Esses dedos cheirariam como ela. E como
ele. O mel de seu sexo mesclado com o dele.




       Ele quereria provar os resultados dessa
união.




       Do mesmo modo em que seu irmão o tinha
feito.




       Anahí olhou o movimento de Alfonso em
seu assento e aproveitou a oportunidade para fazer o mesmo. Eles se afetavam um
ao outro. Era óbvio pela eletricidade que havia ao redor deles. Pesada. A atração
mútua era como um ser em si mesmo. Tal como tinha sido quando Miguel tinha
vindo a ela essa mesma noite mais cedo. Mas duvidava de que esta atração se
fora, ainda depois de que Alfonso se foi. Era definitivamente real. Tão real e
tangível como o veículo no que foram montados.




       Anahí sentiu seu cansado sexo
umedecer-se, quase a contra gosto, ao reconhecer a simultânea incidência da
natureza humana. Da natureza animal, como Alfonso diria em seus livros.




       Esta apareceria até que eles tivessem
compartilhado ao menos uma vez um pouco de paixão.




       - Imagino que ouviste as histórias que
estão acostumadas a circular a respeito destes lugares.




       A declaração dela foi sorte com um bordo
de esperança implícita. E com uma presença de ânimo que não teve que procurar
muito para encontrar. Anahí poucas vezes encontrava alguém com o que pudesse
falar sobre os contos que tanto adorava. A faísca que parecia decidida a
iluminar seus olhos, falava por ela em qualquer momento em que decidisse falar com
alguém a respeito. Falava de sua excitação e desejo. A maioria das pessoas que
pensavam que as histórias eram estranhas e até um pouco profanas, apesar do que
seus próprios olhos e corpos lhe davam a entender a ela enquanto escutavam. A
reação humana para sufocar seus próprios impulsos animais sempre parecia ganhar
e então Anahí apenas o tirava conversa com alguém mais.




       Com este homem, tinha vontades de
arriscar-se.




       Mas Alfonso sacudiu sua cabeça.




       - Que tipo de histórias poderiam ser?




       Anahí não podia ver seus olhos muito
bem, mas sua voz tinha divulgado como se estivesse de brincadeira.
Possivelmente inclusive paquerando com ela. Sem conhecê-lo bem, não podia estar
segura. E estava condenadamente segura de que não queria cometer nenhum falso
movimento e terminar por assumir que ele estava mais que só fisicamente atraído
para ela. Ou ficar em ridículo permitindo que sua voz a traísse e seu tom e seu
fôlego a descobrissem quando falasse.




       - Anahí?




       - Huh?




       Sorria-lhe abertamente. Ele estava
paquerando. Perguntou-se se seu irmão lhe haveria dito o que tinham feito. Anahí
teve que se perguntar se Alfonso já acreditava que era uma espécie de garota
fácil devido ao que Miguel pudesse lhe haver dito. E se perguntou se ele
realmente falasse a sério sobre o não conhecer as histórias.




       - De que histórias falas?




       Anahí tragou com força e pensou como lhe
contar esses relatos a este homem. O homem que tinha tomado o gênero mesmo
desses relatos e os tinha feito próprios.




       Anahí era uma zoóloga. Não uma
escritora.




       O pensamento de lhe narrar esses contos
a intimidava, devido a quem era ele. E a intimidava a causa do poder que as
histórias tinham sobre ela no plano sexual. Sentada ao lado de Alfonso,
permitindo que sua mente excitasse seu corpo com essas histórias enquanto
sentia o zumbido embriagador que este homem parecia capaz de lhe entregar, Anahí
se encontrava apenas capaz de pensar o suficiente como responder sua pergunta.
Mas a cientista nela conhecia a base para fazer acreditar histórias assim, como
conhecia os hábitos dos lobos reais. Anahí estendeu-e para aquela parte de si
mesma para que a guiasse.




       - Verá, a fins do século dezenove, -
começou com voz notavelmente tranqüila, - nos Apalaches, os lobos vermelhos
foram caçados até quase a extinção. - Falava lentamente, tomando o tempo para
manter uma cadência estável. Seu tom de sala de conferências tomou seu lugar.




       - Os machos da espécie, supostamente,
reproduziram-se com fêmeas de coiote com o fim de sobreviver.




       - Ouvi que eles seduziram e se
reproduziram com mulheres para manter viva sua espécie.




       A língua de Anahí se gelou. Ela tinha
planejado dar um par de voltas antes de chegar a essa parte, mas Alfonso a
tinha levado direto ao grão. Imaginar-se lhe contando as formas nas quais os
homens de suas fantasias tinham permitido que seus impulsos mais primitivos se
sobrepusessem a suas moralidades humanas já tinha causado uma quebra de onda de
antecipação sexual que corria através de seu corpo.




       A promessa de ouvir essas atrativas
histórias diretamente dos lábios de Alfonso, era mais erótico e excitante que
qualquer outra coisa que se imaginou.




       - Algumas das histórias ainda falam a
respeito de como as criaturas híbridas que resultaram de tais emparelhamentos
roubavam mulheres. Tomando, no significado mais literal e sexual da palavra.




       Tinha falado com uma voz que vibrava tão
profundamente, que Anahí podia ver mover o ar diante dela. A voz, que era, mas
bem um grunhido, fazia pensar a Anahí que não séria capaz de ver um homem
normal, humano, sentado ao lado dela, sem precisar tocar-se abaixo entre suas
pernas e ter a necessidade de que uma língua rapace se deslizasse em cima do
broto molhado, aumentado de seus clitóris. Seu corpo estava preparado e
preparado, como se aquela voz resmungona tivesse sido criada com o único
objetivo de excitá-la, não importando quão satisfeito ou dolorido estivesse seu
sexo.




       - Estou seguro de que ouviste essa parte
das histórias, Ou não Anahí?




       Anahí se retorceu em seu assento sem
responder e alcançou o trinco para ter algo com o qual sustentar-se. Ela se
sentiu enjoada. Uma pulsante sensação se elevava profundamente dentro dela.
Levantando uma perna, Anahí balançou sua perna no frente do assento para
entregar a seus clitóris a pressão adicional do fechamento e as costuras entre
as pernas de seu jeans. O comichão foi apaziguado um pouco quando ela
distraidamente deslizou sua mão através de sua coxa e logo se deteve, enquanto
cruzava as pernas e fingia enfraquecer seus dedos ao colocar a mão no acolhedor
calorzinho que sua postura tinha criado entre as pernas.




       Graças a esta posição, e à escuridão que
reinava no carro, sua mão podia apertar e liberar o tecido entre suas pernas
quando em realidade era como ser acariciada e beliscada justo aí. E, se a
intensidade da voz dele, seu aroma e sua presença, se fizessem muito como para
que ela as suportasse e se de repente se encontrasse dolorida devido à
excitação ou pelos métodos de seu irmão no ato sexual, Anahí, facilmente,
poderia esfregar e acalmar os inchados lábios de seu sexo e ninguém se daria
conta.




       -
Bem, inclusive se não o faz, - continuou Alfonso, - supostamente esta espécie
se formou faz milhares de anos, Anahí. Muito mais que só centenas de anos.
Supõe-se que aconteceu quando o homem não era nada mais que um animal.




       - O homem ainda é um animal.




       Ele a olhou. Simplesmente.




       Isso foi suficiente.




       Ela não pôde recordar por que estava
indo a casa deste homem. Não podia conseguir que sua mente recordasse o fato de
que ela o tinha conhecido só minutos antes. Realmente não o conhecia. E bom, o
sentido comum lhe gritava que recordasse que possivelmente seu irmão estaria na
mesma casa. O irmão que já a tinha visto e cheirado e sentido em um nível muito
íntimo. Um nível que Anahí agora desejava explorar com o Alfonso, e não com o Miguel.




       - Possivelmente o que devesse dizer é,
quando o homem aceitava que era um animal, - corrigiu Alfonso.




       Anahí tentou sorrir em acordo, mas
fracassou. Sua mente estava enfocada em uma coisa e uma só coisa.




       Amar o homem que tinha a seu lado.




       - Ou possivelmente antes que o homem
desenvolvesse os métodos `mais corteses` de envolvimento e noivado, - ele
tentou outra vez.




       Anahí conseguiu sorrir esta vez. Mas era
devido aos pensamentos travessos que rondavam por sua mente.




       Alfonso, era igual ao seu irmão, não
seria cortês ou gentil quando a possuísse. Ele tampouco faria caso do que a
sociedade admite como o modo apropriado e aceitável de fazer o amor, ela
conjeturou. O homem sentado ao seu lado seria tão bestial em seus métodos
sexuais como era Miguel. Alfonso lhe obrigaria a dobrar-se a seus desejos e
necessidades.




       Mas a diferença de seu irmão, se seus
livros davam algum tipo de indicação em relação à forma em que ele expõe
respeito ao sexo, Alfonso ficaria dentro de seu corpo até que ambos ficassem
totalmente satisfeitos. Física e emocionalmente. Simplesmente ele não partiria
sem conversar ou assegurar-se de que ela estivesse satisfeita.




       A diferença de seu gêmeo que partiu
antes de lhe haver permitido obter o que ela desesperadamente tinha querido
dele.




       - Suponho que também ouviu o que
aconteceu quando a população dos lobos vermelhos foi quase completamente
destruída, que é de onde acredito que sua informação saiu, - sua conversa
continuava com uma confiança que se envolvia de maneira protetora ao redor dos
trementes nervos de Anahí, - os homens eram os professores do disfarce e a
sobrevivência. Não há mais espécies que parecessem ser metade homem e metade
lobo. Eles tinham evoluído em algo que lhes tinha permitido sobreviver estando
em companhia de qualquer de suas espécies originárias. Isto aumentou suas
possibilidades de sobreviver. E permitiu aos homens mais ocasiões para
esparramar seu DNA.




       Alfonso sem dúvida seria um amante
curioso, Anahí refletiu enquanto lhe falava com tanta eloqüência e inteligência
a respeito dos mesmos sujeitos que a excitavam mais que qualquer outra coisa no
mundo. Bem, além dos homens como Alfonso, ao parecer.




       Diria-lhe como se abrir antes de
penetrá-la. Diria-lhe como separar suas coxas para estirá-lo mais aberta
possível. Com uma ordem grunhida, lhe diria como tornar-se atrás e expor seus
lugares mais íntimos para ele. A posição de Anahí lhe permitiria ver a boca
faminta, vermelha de sua vagina enquanto ela obedecia suas ordens e a mostrava
para ele. Ele lamberia seus lábios enquanto a olhava, como se seu corpo e sexo
fossem ser logo sua presa.




       Ele tomaria seu próprio membro magnífico
e dolorido com sua mão enquanto ordenava a ela mover seus dedos contra seu sexo
para atrair o fluxo de sua própria excitação. Alfonso olharia e sorriria
enquanto ela lutava contra o impulso de afundar as gemas de seus dedos em seu
inchado e palpitante clitóris.




       O Alfonso Herrera com o que ela tinha
fantasiado a faria usar suas próprias mãos para separar os lábios de sua vagina
de modo que ele pudesse ver o resultado quente e pegajoso de sua excitação
enquanto esta começava a gotejar de seu corpo. Ele grunhiria sua aprovação às
ações dela ao mesmo tempo em que seu clitóris lhe pedia que lhe desse a sua
permissão para que o mimassem e o acariciassem. Mas ele não consentiria. Este
homem não lhe permitiria tal liberação fácil e imerecida a uma fêmea sob seu
controle.




       Mas seus olhos. Olhando-a. Examinando
seu corpo tal como seus livros a tinham feito examinar sua própria mente.
Penetrando-a tão profundamente como o poderiam fazer suas mãos ou boca ou seu
verga forçando a começar a palpitação entre suas pernas sem o movimento das
mãos dele ou das suas.




       As gemas de seus dedos eram capazes de
sentir seu pulso enquanto este começava percorrer seu corpo e através de seus
clitóris. E ela poderia sentir seu olhar fixo alcançando suas profundidades
enquanto ela se encontrava aberta dessa forma, tão inapropriada, para ele.
Expondo partes de seu sexo que ela mesma nunca tinha visto. Permitindo-lhe um
conhecimento de seu corpo mais íntimo que ela nunca poderia chegar a ter de si
mesma.




       Anahí sempre tinha suspeitado que a
vulnerabilidade e a impotência que sentiria sob a direção sexual de um homem
como Alfonso, seria como o que ela sentia quando era abandonada por um de seus
animais.




       Suas mãos atiraram do tecido entre suas
pernas e ela soltou em um fôlego o espasmo que isto lhe provocou. Alfonso
esteve silencioso justo no momento em que seu corpo era arrasado pelo espasmo.




       Quase como se ele pudesse ler seus
pensamentos.




       Ou as necessidades de seu corpo.




       - Estou seguro de que tiveste notícias
de que eles receberam alguns dos atributos mais interessantes de ambas as
linhagens.




       Tinha jogado uma olhada para ela quando
tinha falado esta vez. A tortuosa pulsação entre suas pernas aumentou ainda
mais devido ao que Alfonso acabava de sugerir. Anahí não podia menos de
considerar que ele era consciente de quão bem conhecia sua própria biologia e
que ela provavelmente possuía um conhecimento muito detalhado do corpo humano
assim como dos corpos dos canídeos. E de que seria muito consciente do que um
homem que possuísse um pênis canino poderia oferecer a uma mulher.




       Alfonso era um de seus personagens, um
dos homens nos sonhos de Anahí, o duro osso que percorria seu pênis faria que
sua ereção fosse constante e nunca se diminua. E essa verga se incharia uma vez
dentro de Anahí. Unindo-a ela com ele. Fazendo-a comprimir-se ao redor de seu
sexo e semente.




       Anahí olhou sua boca enquanto ele olhava
fixamente para frente, na escuridão, e lhe narrasse mais das histórias de
predomínio natural e de submissão, e de uma luta imaginária pela sobrevivência,
que tinha criado contos tão decadentes que poderiam ser verdadeiros; seus
personagens certamente teriam sido considerados profanos e pouco naturais
devido a suas ações. Alfonso lambeu seus lábios outra vez antes de falar.




       - Sua adaptação e sua capacidade para
seduzir fêmeas humanas, unida a sua inteligência superior à média, além de seus
atributos físicos, fizeram-lhes quase desnecessário o ter que tomar a
companheiras pela força. O qual é a parte da história, que por alguma razão, é
o mais popular.




       Sua boca tomaria seu sexo. Tal como seu
irmão o tinha feito no dia anterior. Mas Alfonso não teria que tirar dela nada
pela força. Não haveria nada pouco disposto no corpo ou na mente de Anahí,
enquanto Alfonso estivesse ajoelhado frente a ela e pressionasse seus lábios
contra sua parte mais faminta. Alfonso saboreando-a, lhe fazendo o amor com a
língua e os dentes, que unidos combinavam o prazer e a dor tão bem quando Anahí
estava sendo duramente pressionada, tal como podiam testemunhá-lo seus gritos,
que eram o resultado de um, o outro, ou ambos.




       - Mas, se acreditasse nas histórias, -
ele riu entre dentes, - a respeito de quando se acasalavam à força, e usavam
suas habilidades, mais animais e instintos para fazê-lo, - murmurou.




       Anahí permitiu que seu novo desafio
começasse a tomar forma dentro de sua mente. Como se ele fosse uma de suas
próprias criações. E como se ela fora sua fêmea escolhida.




       - Refreavam suas companheiras com seus
dentes, - Anahí sentiu as pontas de seus dedos roçarem o flanco de sua garganta
enquanto ele falava.




          - Tal como qualquer canídeo faz quando se
acasala.




       Alfonso a morderia. Com força. Com mais
força da que Miguel tinha usado, de fato. Mas o homem no Alfonso também usaria
seus dentes para infligir dor porque ele saberia que Anahí realmente queria ser
possuída enquanto se dava conta de que ela era a mais débil, a mais total.




       - Eles se acasalavam da mesma maneira
que caçavam, de fato. Inclusive suas próprias mulheres. - sua voz retumbou
tranqüilamente outra vez.




       - O predador em seu sangue os fez
espreitar e submeter a suas companheiras, inclusive quando a mulher em sua cama
estava perfeitamente disposta para seu companheiro.




       O próprio instinto de Alfonso para caçar
percorrendo seu sangue predador o faria procurar e logo apertar seus mamilos ou
seus clitóris entre seus dentes. O homem nele imediatamente o acalmaria com sua
língua, de modo que a infligiria a dor mais deliciosa. Seu fôlego estaria
quente e molhado sobre a pele tremente entre suas pernas, quando empurrasse sua
língua profundamente em seu interior. Seu útero seria sua terra de caça. Alfonso
procuraria as profundidades de seu sexo para o que ele ansiava obter. E sua
língua, seus dentes e lábios seriam brutais e implacáveis na busca de sua
presa.




       - Ao menos isto é o que as histórias
contam, - disse ele casualmente.




       - Suponho que há algo na mente humana
que imediatamente se enreda na perversão sexual disso, não é assim?




       Seus dedos se flexionaram ao redor do
volante enquanto fazia sua travessa e capciosa pergunta.




       - Por que se conduzir à procriação é
perverso? - perguntou Anahí. Dentro de sua mente, os dedos de Alfonso começaram
a trabalhar por cima de sua vagina.




      - Somos a única espécie que tem um
problema moral com o sexo.




       Dois dedos duros, grossos a faziam estar
pronta para aceitar sua estocada. Umedecendo-a. Relaxando e estirando os
músculos vaginais que seriam empurrados a limites obscenos quando seu pênis se
conduzisse entre seus lábios e logo aumentasse e se agarrasse pelas paredes de
seu sexo. Seu pênis se iria inchando ainda maior que qualquer que Anahí alguma
vez tivesse tomado dentro dela. Seu órgão o empalaria e sua luta para tirar seu
corpo do dela seria inútil.




       Os dois realmente se converteriam em um
até que as necessidades de Alfonso fossem satisfeitas completamente.




       - Somos os únicos animais com moral,
Doutora Portilla.




       Seu título e educação o excitavam. Seu
cérebro o excitava. Seus peitos e quadris e seu aroma faziam que o animal nele,
mesmo que estivesse em sua forma de homem, queria enterrar seu membro nela tão
dentro e com tanta força como ele pudesse empurrar.




       A atração de Alfonso por ela era tão
óbvia como a que seu irmão havia sentido essa mesma noite, mas mais cedo.




       E tão óbvia como era a atração de Anahí
para Alfonso.




       - Consideraste alguma fortaleza em nossa
espécie? - perguntou Anahí.




       - Ou uma debilidade?




       Ela deslizou sua mão para trás enquanto
expunha sua pergunta, para seu corpo, só um pouco mais. As pontas de seus dedos
podiam tocar onde o tecido cobria à mulher. Sua unha, só uma, arrastou-se pelo
tecido, causando que suas coxas se apertassem em resposta.




       - Pode imaginar o que aconteceria se nós
não tivéssemos moral, Anahí?




       Ela não podia olhá-lo. Seu corpo
palpitava com a necessidade que sentia pelo homem ao lado dela. A voz de Alfonso
seguiu acariciando sua mente enquanto Anahí, em segredo, permitia que suas
próprias mãos acariciassem seu sexo.




       - Se o homem permitisse que seus
instintos o controlassem sexualmente, nenhuma mulher estaria a salvo, -
murmurou ele.




         - Seria caçada, Anahí. Especialmente
quando estiver em período fértil. Os homens viriam por você em hordas. Não
seria só você...




       Alfonso parou e tomou um comprido e
profundo fôlego, e Anahí sentiu o ar que entrou nele como se corresse por suas
próprias veias. Como se ele o tivesse tomado para ela. Acalmando-a. Tirando-lhe
um pouco da pressão que suas palavras e sua voz e sua presença a causavam.




        - Acredito que as histórias que ouviu
começam quando isso mesmo aconteceu, Anahí. Quando grupos desses homens, às
vezes, viajavam juntos para encontrar companheiras...




       - Em manadas...




       Ele assentiu para a interjeição sem
fôlego de Anahí e logo lhe sorriu.




        - Sim -, disse tranqüilamente e fez uma
pausa. Anahí sentiu que seus mamilos começavam a roçar contra seu sutiã,
enquanto o carro avançava dando sacudidas com o passar do caminho de montanha.




       Ela suspeitou que, de algum modo, também
ele o sentiu.




       - Como contam as histórias, estas
manadas de homens teriam viajado de cidade em cidade pelas montanhas, -
continuou, - e eles teriam caminhado pelas ruas durante o dia para escolher
suas companheiras. Falando-lhes, - encolheu-se de ombros e logo a olhou. - as atraindo.




       Ela se perguntou que inferno conduzia o
carro, porque era seguro, como a mesma porcaria, que ele não olhava por aonde
ia. Não estava preocupada, não ainda. Seus olhos estavam fixos nela. Inclusive
na escuridão, Anahí poderia sentir seu olhar fixo sobre seus olhos e logo sobre
sua boca. Fizeram uma pausa quando obtiveram que seus endurecidos bicos se
voltassem muito visíveis ainda através de seu suéter e sutiã.




       Ela se perguntou se ele podia ouvir ou
ver a necessidade que gritava desde entre o interior de suas pernas.



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Autor(a): annytha

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 Sua língua se emparelhou com a sua enquanto nenhum deles olhava. E como se nenhum deles se preocupasse.        Anahí não podia respirar. Não podia afastar-se dele ou tirar suas mãos de seu cabelo ou sua boca e as pôr a distância dela. Seu coração golpeava com uma mensagem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 304



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  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03

    AHHHHHHHH Migáh perdãooo
    voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
    AMEIIIIII

  • ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18

    aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
    Iaa ser muito boa essa cena.
    Gostei muito da web flor.
    Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*

    Beijos ;*

  • ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53

    ai ai *----------*

    eita que agora vaiii

    mas eu queria o Miguel ai tbm =\

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22

    O Lobo Alfa >s2<

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57

    Ahhhhhhh 300 *--------*
    Agora assine ;D
    kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh


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