Fanfics Brasil - Capítulo 9 O lobo Alfa (Terminada)

Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)


Capítulo: Capítulo 9

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ai adorei saber que vc tambem ta aqui meu lindo Feio, te adoro, e gracias por comenta em todas!!!


 As luzes da imensa granja tomaram a Anahí por
surpresa, quando Alfonso girou em uma curva e dirigiu o carro por um caminho
que serpenteava até chegar a um impressionante jardim, onde apareceu uma porta
igualmente impressionante. Até onde ela podia ver à luz da lua, a estrutura
estava imaculada e os lados do caminho se podiam apreciar temporalmente em
hibernação arbustos e jardins de flores, além de várias dependências e pequenas
casas. Entrecerrando os olhos na escuridão, Anahí girou e inspecionou a
propriedade sem tentar ocultar sua curiosidade ou sua surpresa.




       - Parece como se tivesse aqui seu
próprio povo.




       Não tinha pensado dizer as palavras em
voz alta, mas o leve sorriso que lhe provocou com seu comentário a fez
alegrar-se de havê-lo feito. A casa principal, em si, era o bastante grande
para albergar a várias famílias. Perguntou-se como se veria a casa à luz do
dia, enquanto observava como Alfonso abria sua porta, ao mesmo tempo em que ela
alcançava seu próprio trinco.




       - Espera.




       Sua mão se congelou sobre o agarrador e
sua vista sobre ele.  Sustentou seu olhar
nela enquanto com um dedo assinalava para fora, com um ar de autoridade que
sugeria para fizer o que lhe pedia, devido a algum perigo ou outra situação que
tinha que verificar antes que saísse do carro.




       Anahí deixou suas mãos em seu regaço e o
observou fechar a porta. Enquanto esperava algum sinal ou palavra que lhe
dissesse que tudo estava bem e que podia descer, inspecionou rapidamente o
pátio com a esperança de descobrir o lobo, o cão raivoso ou à besta assassina
do que ele a protegia. A cabine do caminhão estava silenciosa e inundada na
escuridão e Anahí começou a pôr a carne de galinha uma vez que o calor foi
desaparecendo ao estar apagado o motor. Inclinou-se para frente, tratando de
ver por onde tinha ido Alfonso, mas não se via nada.




       Sua porta se abriu tão rápido que ofegou
e saltou quando lhe ofereceu sua mão. Um sorriso de diversão acendeu seus olhos
ante seu sobressalto por seu simples ato de boas maneiras e fez que Anahí o
olhasse fixamente um momento, antes que conseguisse mover seus pés e mãos fora
do carro.




       Quando finalmente conseguiu alcançar sua
mão, a força com a que impulsionou para fora, fez que seus próprios movimentos
resultassem desnecessários. Não lhe deu um puxão nem a empurrou, mas em troca,
algo a tinha atraído fora do carro e a tinha empurrado muito perto dele, antes
que fechasse a porta. Como se de algum modo soubesse quão sensível e rígida
estava.




       - Não pode vagar por estes arredores
sozinha, Anahí.




       O apertão de sua mão reafirmou suas
palavras. Seu olhar lhe disse que não discutisse com ele.




       - Para seu próprio bem.




       Anahí estava confusa.




        - Isto Alfonso são sozinho bosques, Por
Deus! E se houver um lugar no que estou segura, é a milhas de distância da
civilização, do telefone e da T.V. Realmente, pensaria que sabendo qual é minha
profissão, teria alguma idéia de minhas habilidades e de minha familiaridade
com os animais, - Brincou. Ignorando o olhar que lhe dirigiu, manteve os pés
firmes em seu lugar.




       - Alfonso, não sou estúpida e tampouco
nenhuma garota de cidade que necessita que lhe ponham uma corda.




       Por alguma razão, possivelmente pela
intensidade com que fixava seus olhos nela, Anahí suspeitou que não fosse
nenhuma besta de quatro patas pelo que Alfonso estava preocupado.




       Algo em seu estômago lhe disse que tinha razão
nesta hipótese, mas o investigador ansiava provas para analisar esta informação
em profundidade. E a mulher nela sabia exatamente como extrair a informação de
um homem como Alfonso. Quando cruzaram o jardim, de algum modo conseguiu
escapar sua mão da dele, lhe obrigando a se deter e dar volta para
confrontá-la.




       - Posso cuidar de mim mesma Alfonso.




       Seu olhar novamente refletia moléstia,
mas não zanga, quando  voltou a tomar sua
mão. Mas quando de novo sacudiu rapidamente seus dedos para deixá-los fora de
seu alcance, ele a olhou sério.




       - Anahí.




       É tudo o que disse. Só seu nome. Mas o
tom e o olhar que o acompanhou fizeram que Anahí se sentisse como se tivesse
sete anos outra vez e seu papai acabasse de arreganhá-la por lhe fazer perder a
paciência.




       O discípulo do Freud? Que habitava nela
adorava aquele tom.




       Cruzou seus braços sobre o peito e lhe
olhou fixamente. Perguntando-lhe silenciosamente quem acreditava que era. Sua
cara não lhe disse grande coisa exceto que estava zangado com ela por havê-lo
desafiado.




       Inspirou profundamente e se aproximou,
mas a ela, causando que inconscientemente desse um passo atrás. Imediatamente e
em silêncio se amaldiçoou por deixar-se intimidar. Para ser uma digna oponente,
muito provavelmente, deveria atuar como um comandante. Anahí levantou a cabeça
e quadrou os ombros enquanto lhe seguia sustentando o olhar.




       Ela observou que seus olhos se
abrandavam um pouco enquanto a olhava.




       - Anahí, por favor.




       Aquele tom. E aquela palavra outra vez.




       As semelhanças do homem com a besta que
ela conhecia lhe pareceram intermináveis.




       Sua mão se aproximou novamente às suas,
mas agora só a uns centímetros, para dar oportunidade para que tomasse sua mão.
Anahí manteve seus braços cruzados e olhou para seus dedos, que de repente
queria sentir por toda parte de seu corpo.




       Logo que lhe ensinou quem era realmente
o chefe, começou a deixar jogar a sua imaginação com os conceitos de suas
novelas, enquanto o fazia esperar sua decisão. O medo a desobedecer, que os
homens lobo sentiam pelo macho alfa, era definitivamente excitante. Como também
o era a impotência das fêmeas contra tal força.




       Mas estando ao lado do homem que tinha
criado tais fábulas e mitos em sua cabeça, Anahí considerava outra possível
mensagem, que ela e muitos outros poderiam ter perdido em seus trabalhos.




       O verdadeiro poder na luta entre o
companheiro e a fêmea sustentava-se não em perseguir, mas sim em ser açoitado. Anahí
sentiu exatamente essa classe de poder no momento em que ele baixou o tom de
sua voz e lhe pediu obediência. Ocorria que mesmo que qualquer macho
verdadeiramente pudesse aplicar a força sobre sua companheira, se esta não fora
o objeto de seu desejo, ele não sentiria nenhuma necessidade de persegui-la.




       Anahí sorriu abertamente de maneira
sedutora e sabendo de que a criatura diante dela queria alcançar sua mão. Que
ela de algum modo controlava a situação simplesmente por ser membro do sexo
débil era excitante.




       - Quer me irritar?




       A voz era atrativa e profunda e as
palavras tinham sido grunhidas em um tom de voz que fez que os mamilos de Anahí
se endurecessem.




       Novamente.




       E novamente contra sua vontade.




       Miguel Herrera estava de pé frente a
ela, olhando-os do degrau superior do alpendre. As pernas estendidas, os ombros
erguidos e os braços cruzados de forma mais insolente do que tinham estado os
seus.




       Alfonso virou para confrontar a seu
gêmeo e Anahí observou silenciosamente os dois formosos homens frente a ela.




       Deus maldito.




       Anahí estava assustada e excitada, tudo
ao mesmo tempo, com um frio de morte e por alguma ímpia razão enquanto estava
de pé ali, sentiu-se como um caro pires em um restaurante de luxo, entre dois
homens igualmente vorazes.




       - Ela não dorme completamente vestida, Miguel.




       Anahí pôde perceber em seus olhos, os
ásperos dedos do Miguel percorrendo sua pele, arrastando-se por seu pescoço,
amarrando-se a seus peitos e daí baixando a sua dolorida parte feminina. Não se
preocuparia se ia machucá-la. Podia vê-lo claramente em seu rosto. Miguel a
machucaria ainda mais se o impulso surgisse nele novamente e seus gritos não
seriam de prazer esta vez. E não se preocuparia se a fazia sofrer porque não
sentia mesmo ela. O coração de Anahí sabia tudo isto simplesmente pelo olhar
que tinha fixado sobre ela.




       Aparentemente, seu lado suave não era
algo que se mantivesse nele por muito tempo.




       - Sei como dorme Alfonso.




       Se a atração mútua entre ela e Alfonso
tinha sido real e tangível, então a atração que existia agora entre ela e,
estes dois homens gritava para que resolvesse a dualidade entre a raiva e o
amor. E a declaração que Miguel Herrera acabava de fazer afundou uma navalha
afiada em sua garganta e começou a sangrar pelo pesar que sentia.




       Ele estava zangado outra vez. Como tinha
estado à primeira vez que ela tinha tentado fazer amor com ele. Mas desta vez,
considerou que sua fúria tinha sido provocada pelas atividades que ele tinha
instigado e tinha permitido que ocorressem. Também considerou que poderia estar
zangado por vê-la com Alfonso, mas esta não era a vibração que estava recebendo
do homem diante dela.




       Anahí quis ver algo em seus olhos que
lhe dissesse que havia sentido um ligeiro afeto por ela ou ao menos uma fresta
de algum enlace que pudessem ter tido. Mas não encontrou nada parecido em seu
olhar. De fato, julgando pelo olhar que Miguel jogava sobre ela enquanto se
aproximava um pouco, mais a Alfonso, teria pensado que o homem nunca tinha
feito amor com ela.




       Tentou afastar sua confusão e a dor pela
frieza do Miguel. Mas não pareceu funcionar. Alfonso ascendeu o primeiro degrau
para o alpendre e logo se virou a procurá-la. Anahí acelerou seu passo e o
alcançou, seus olhos nunca se separaram da cicatriz na cara de seu irmão.




       - Olá! Miguel.




       Alfonso se deteve quando ela saudou seu
irmão. Anahí conseguiu manter-se erguida quando Miguel se aproximou e se
inclinou para ela.




       Poderia jurar que o homem inalava seu
aroma.




       Miguel Herrera não se preocupava com
ela. Isto era óbvio em seus olhos. Além disso, Anahí sabia que se tivesse
estado preocupado, teria ficado a seu lado ao menos uns momentos aquela noite.
E teria sido ele quem teria ido atrás dela no meio da noite e não seu irmão a
quem não conhecia. Mas ele não se preocupava com ela. Inclusive não o
desconcertou quando Anahí se afastou dele para estar mais perto de seu gêmeo.




       Sua indiferença lhe fez sofrer mais do
que pudesse ter feito a seu corpo. A dor física poderia aceitar. Inclusive
desfrutaria do homem. Mas a dor emocional que provinha de um homem que tinha
estado dentro de seu corpo, e tinha seguido como se nada, era para ela a classe
de homem que nunca tivesse querido conhecer. Miguel Herrera lhe tinha mentido.
Com suas atitudes e suas ações, e enquanto faziam amor a tinha enganado outra
vez.




       Ou mais exatamente, suspeitava que, Miguel
lhe tinha mentido sobre como se havia sentido quando tinham feito amor. E sua
primeira impressão dele, quando Anahí o tinha considerado insensível e
incorreto para ela, tinha estado muito próxima à realidade.




       Para ser honesta, Anahí não estava
segura de que deveria escutar as sensações ou vibrações provenientes de um
homem como Alfonso. Inclusive agora que estava tão protetor. Como se realmente
tivesse opção neste assunto.




       As mãos de Alfonso não exigiam, mas
tampouco comprometiam esta vez. Anahí não podia tirar seus olhos do formoso e
falso homem frente a ela. Que nunca saberia o sofrimento que tinha feito a seu
coração com um só encontro.




       Sua mão se deslizou no Alfonso.








* * * * *








       - Está ardendo.




       Alfonso apertou a mão de Anahí quando
escutou as palavras do Miguel e este lhes conduziu à sala de estar onde Lee
dormia. Tinha um montão de mantas em cima e estava sobre o canapé; conservava
ainda a forma de lobo, com seu corpo tremulo e ofegante, obviamente em piores
condições que quando Alfonso tinha ido buscá-la. Se ele soubesse quão grave
ficaria Lee, não teria se detido e tratado de manter Anahí quente e agora se
sentia responsável por suas dores e moléstias.




       Bem, suspeitava que não tivesse demorado
tanto tempo em fazê-lo, ao menos.




       - Tomou alguma classe de medicamento? -
Perguntou Anahí enquanto revisava seu corpo.




       - Antibióticos? Medicamento viral?




       Alfonso negou com a cabeça e observou Anahí
aproximar-se, ajoelhar-se junto ao sofá e abrir as mandíbulas de seu irmão com
os dedos.  Inspecionou suas gengivas, sua
garganta, e depois pôs os dedos na jugular de Lee para encontrar seu pulso. Alfonso
olhou Anahí acariciar o focinho de seu irmão com uma mão e contar os batimentos
do coração de seu coração com a outra.




       - Esta quente, - Observou.




       - E seu pulso é alto e irregular.




       Miguel estava impaciente. Nervoso. Alfonso
podia sentir a frustração de seu gêmeo. Algo disso provinha de sua preocupação
pelo estado de Lee. Mas a maior parte, provinha de sua excitação sobre o que
lhe tinha prometido a Miguel que poderia fazer com a próxima fêmea que Alfonso
montasse.




       Não ajudou muito que a excitação que Alfonso
tinha provocado no Anahí, enquanto a conduzia a sua guarida, fora tão forte
como o aroma de sua fertilidade. Ela se tinha excitado ligeiramente com seus
comentários em brincadeira. Mas como eles tinham permitido que as brincadeiras
continuassem, Alfonso tinha sido consciente da maneira em que seu corpo ficou
cada vez mais excitado e molhado. Claramente excitada, bastante para tocar-se
ela mesma. Quando lhe tinha tomado a mão para conduzi-la para a casa, tinha
encontrado o aroma delicioso de sua vagina em seus dedos.




       Ele entendia a frustração de seu gêmeo. Alfonso
queria possuí-la outra vez com a mesma brutalidade com que Miguel o teria
feito. Já que, além disso, não tinha conseguido fecundá-la da primeira vez. O
lobo nele o necessitava. E agora seu desejo de montá-la não era porque
simplesmente queria reproduzir-se ou porque ele precisasse ser o pai de um
alfa.




       O ainda potente aroma de sua matriz
fértil era muito provavelmente, a razão mais capitalista que conduzia a seu
irmão a tal frenesi.




       Miguel não ia ser facilmente satisfeito
esta noite. Alfonso podia dizê-lo pela forma com a que se movia seu irmão.
Espreitou-lhe. Observava o corpo de Anahí. Estudava sua forma, peso e tamanho
para determinar a melhor forma de montá-la.




       E Miguel não tentaria seduzi-la. Ele não
tentaria convencer à mulher de que havia alguma classe de química entre eles,
qualquer classe de luxúria humana ou atração. Fazer tal coisa era uma perda de
tempo na opinião do Miguel. E isto seria duplamente verdadeiro esta noite com
seu corpo tão cheio de necessidade de brutalidade e com a promessa de Alfonso
havia aumentado seu entusiasmo.




       - Preciso de um termômetro - Fez sinal a
qualquer dos homens, estalou os dedos quando nenhum se moveu.




       Alfonso olhou Miguel, logo observou como
seu irmão abandonava o quarto e retornava antes que Anahí estalasse os dedos
novamente. Maravilhou-se da maneira com que Miguel, tinha acatado seu pedido.




       Alfonso e Miguel compartilharam um olhar
e um momento fraternal de compreensão masculina, que nenhum sabia que existia
entre eles, enquanto observavam como Anahí inseria o termômetro em Lee.




       Nunca, nada, tinha reunido os dois
homens tanto como seu irmão mais jovem. Os dois silenciosamente ficaram
observando a Lee, mas mostraram um rosto estóico quando Anahí sentada ainda
voltou à cabeça para eles.




       - Definitivamente esta muito quente, -
Afirmou enquanto esperava que o termômetro registrasse a temperatura de Lee.




        - Estão certos de que não tem algo mais
em seu sistema? Antibióticos virais? Algo para a gripe?




       - Tylenol.




       - Deu-lhe Tylenol?




       Alfonso perfurou ao Miguel com o olhar
que lhe dirigiu.




       - Não, Miguel, era aspirina. - Alfonso
elevou as sobrancelhas e disse a seu irmão.




       - Os cães não podem tomar Tylenol.




       Miguel olhou ao longe e assentiu. Alfonso
contemplou a seu gêmeo dar voltas outra vez. E Anahí os observou mais
estreitamente quando ele fez isso.




       Anahí olhava para frente e para trás
entre os dois. Perplexa. Desconfiada. E ainda sustentando o termômetro dentro
do pobre traseiro de Lee.




       - Isso não já esta pronto? - Perguntou Alfonso
e logo se estremeceu quando ela tirou o termômetro e o limpou com um lenço
descartável.




       Anahí observou a leitura e logo tocou a
cara de Lee outra vez.




       - Para que lhe deu a aspirina?




       - Tinha dor de cabeça.




       Alfonso desejou golpear ao Miguel por
isso. Mas o olhar de satisfação que lhe dirigiu Miguel por seu deslize foi
mortífera.




       Anahí estava completamente perplexa
agora, julgando por sua expressão.




          - Bem, como sabia?...




       Alfonso fez sinais com sua boca.




       - Atuava como se lhe doesse um dente ou
o ouvido, - Fez um amplo movimento com seus dedos tentando descrever a área de
dor em toda a cabeça. Quando o olhar de Anahí expressou sua confusão, Alfonso
fechou sua boca e quase decidiu lhe deixar a seu irmão ter à fêmea. Alfonso
estava seguro que não poderia seguir com as mentiras e ilusões necessárias para
seduzi-la e que ela aceitasse de bom grado ter crias com ele.




       - Vamos colocá-lo na banheira - Declarou
Anahí enquanto se levantava e observava a Lee.




       - Esta muito quente e tenho que baixar a
febre. - Alfonso observou preocupado seu irmão, enquanto ele e Miguel o
levantavam do sofá.




       Miguel o levantou primeiro.




       Anahí os seguiu ao quarto de banho e
logo estudou a banheira enquanto lhes dizia.




       - Normalmente, conseguiria uma injeção
do Novin, mas não é algo que leve sempre à mão. Meninos, eu preciso de quanto
gelo puderem conseguir. Não quero que tenha convulsões - voltou-se para Alfonso
e levantou suas sobrancelhas para impulsioná-lo a mover-se mais rapidamente e
que fizesse o que tinha ordenado. Quando seu irmão e ele entraram na cozinha, Alfonso
começou a perguntar-se como era possível que acabasse de acatar uma ordem.




       -
Não vou retroceder esta vez, Alfonso.




       As palavras do Miguel eram muito claras
e tinham um tom mais profundo que o tom normalmente odioso que deixava sair de
sua boca. Só com Lee e Mía, quando esta estava viva, tinha deixado ver seu lado
mais suave e humano. Quando Alfonso ia à garagem aonde guardavam o congelador,
deteve-se com a mão no cavanhaque e se voltou para ver seu irmão. Mas a cólera
do Miguel e a excitação sexual cortavam o ar entre eles.




       - Teve sua oportunidade, Alfonso. - Miguel
sorriu abertamente e deu a Alfonso uma palmada nas costas.




       - E pela maneira que tem a fêmea de
caminhar, eu diria que lhe deu seu melhor tiro, irmãozinho.




       Alfonso sentiu que suas presas começavam
a aparecer em sua boca. O tom do Miguel e suas palavras eram provocadores e o
sangue alfa no Alfonso não tomava essas ameaças à ligeira. Também tomava a
transgressão sobre seu território como uma ofensa séria.




       E Anahí Portilla tinha sido marcada
agora, como propriedade de Alfonso.




       - Eu tomo as decisões nesta família, Miguel,
não você.




       Miguel grunhiu em resposta, já que a voz
de Alfonso lhe tinha advertido a seu irmão das conseqüências de tal desafio. O
próprio grunhido do Miguel era ameaçador, mas essa era sua própria advertência,
entretanto. O lobo no Miguel controlava seu corpo assim como seu desejo, mas o
homem nele controlava seu caráter e sua cabeça. Ele sabia melhor que ninguém
como esquivar Alfonso. Ao menos o animal nele sabia. O qual só poderia
significar uma coisa.




       O desafio de seu irmão era pessoal. O
irônico do assunto é que a primeira vez que tinha sido pessoal para Alfonso, Miguel
tinha desafiado suas regras. E durante um breve momento, Alfonso sentiu medo
pela mulher que havia trazido para sua guarida.




       - Ela esta ovulando ainda. - O caráter
do Miguel estava agora em perfeito controle, mas seus olhos eram frágeis e suas
pupilas se dilataram. Miguel estava tão excitado que se via claramente na calça
que o cobria, quase de igual maneira que o próprio Alfonso.




       - Sei que ainda pode cheirá-lo. - Disse Miguel
e se inclinou mais perto de seu irmão. Alfonso podia ver a calma em seu gêmeo
quando estavam de acordo sobre algo. Isto tinha acontecido poucas vezes, a
última ocasião foi quando Alfonso se casou. Miguel lhe dizia com sua voz, seu
corpo, seu desejo e sua óbvia excitação, que se dava conta que compartilhavam o
mesmo objeto de desejo e deviam ficar de acordo sobre isto, esta mesma noite.
Como o tinham estado algumas vezes antes.




       Novamente, ambos queriam possuir à mesma
fêmea.


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 304



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  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03

    AHHHHHHHH Migáh perdãooo
    voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
    AMEIIIIII

  • ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18

    aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
    Iaa ser muito boa essa cena.
    Gostei muito da web flor.
    Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*

    Beijos ;*

  • ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53

    ai ai *----------*

    eita que agora vaiii

    mas eu queria o Miguel ai tbm =\

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22

    O Lobo Alfa >s2<

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57

    Ahhhhhhh 300 *--------*
    Agora assine ;D
    kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh


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