Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)

A Anahí
produziria um grande prazer ter os dois membros dentro dela ao mesmo tempo. O
conhecimento foi claro para Alfonso ao sentir que seus dedos se moviam para
alcançar seu firme órgão inclusive enquanto os dedos de seu irmão baixavam e
sondavam seu sexo.

       O pensamento de meter-se nos quentes,
escorregadios lábios de sua vagina enquanto seu irmão deslizava seu próprio
pênis no apertado buraco de seu traseiro, fazia que o pênis de Alfonso ansiasse
tanto uma boca ou o sexo ou um apertado ânus feminino que o envolvesse.

       Mas Anahí não era uma puta e ele não
permitiria que isto lhe passasse.

       O pensar em permitir ao Miguel entrar no
corpo de Anahí repugnava a Alfonso. E se isto era por sua natureza territorial
ou um impulso de atuar como uma alfa deixando a sua natureza mais possessiva
assumir o controle, não podia estar seguro.

       Alfonso nem sequer queria considerar a
possibilidade de que isto era o impulso de um marido que aparecia nele outra
vez.

       Fora o que fora, saía em turba.

       O ciúme de Alfonso por esta mulher e seu
sentido de posse de seu corpo, sexo e afetos buliu por toda sua pele. Ele
emprestava a isso. E isto fez que sua pele avermelhasse e ficasse ainda mais
quente ao tato. Só faria amor ao Anahí. E ela só levaria a seus meninos,
independentemente da linhagem genética de seu irmão ou com quem pensasse ela
que tinha tido sexo aquela noite.

       A única coisa que Alfonso encontrava
mais forte que estes pensamentos e seus sentimentos protetores para esta
mulher, esta humana, sentimental, vulnerável mulher, era seu desejo de uma vez
e até mais ferozmente, montar à fêmea que agora acariciava seu pênis.

        - Deixa-a ir-, Alfonso tirou Anahí do
abraço de seu irmão e ouviu o Miguel grunhir sua desaprovação pelo que fez. A
fêmea em seus braços parecia fraca pelo que eles lhe faziam e por seu desejo; Alfonso
a sentiu dar a volta e enrolar seus braços ao redor de seu pescoço para
manter-se reta.

       Se não a conhecesse melhor, Alfonso
teria pensado que a mulher era uma das fêmeas de sua própria espécie quando ela
girou e afundou seus dentes em sua garganta antes de beijá-la. Alfonso sentiu a
dor de sua mordida no mesmo momento que sentiu suas mãos agarrar forte seu
traseiro.

       Apesar de que Alfonso lhe tinha advertido a
seu irmão de não fazer nada até que o fora dado à permissão, ele viu o Miguel
avançar outra vez e estirar a mão outra vez para o traseiro de Anahí. Alfonso
atirou dela para tentar e conseguir tirá-la do alcance de seu irmão e
imediatamente recebeu a maravilhosa sensação das mãos de sua nova companheira
contra sua pele nua enquanto ela escorregava sua mão dentro de seu jeans para
agarrar sua ereção.

       - Anahí, espera.

       Alfonso manteve seus olhos sobre seu
irmão enquanto ele falava com a mulher em seus braços. Seus dedos se
flexionaram e deixaram de mover-se ao longo de seu membro, e devagar deixaram
totalmente seu pênis enquanto ela os voltava a pôr ao redor de seu pescoço. Miguel
olhou fixamente a seu irmão e nunca tirou suas mãos de seu corpo. Alfonso
emitiu um retumbante, ameaçador grunhido alfa desde seu peito, que pelo general
era reservado só para as vezes que estava em sua forma de lobo.

       A cabeça de Anahí se elevou e ela
estudou seus olhos para ouvir o som. Alfonso continuava olhando fixamente a seu
gêmeo, comunicando silenciosamente seu estado dominante e sua ordem a seu
companheiro de manada, mas ele podia sentir o olhar fixo da mulher estudando-o.

       Ele olhou o sorriso zombador do Miguel e
logo sentiu o ofego de Anahí enquanto seu gêmeo agarrava seu traseiro outra
vez.

       - Pensei que íamos deixá-la decidir, Alfonso.

       Ele sentiu o olhar fixo de Anahí
intensificar-se de maneira inquiridora sobre ele com as palavras de seu irmão.

       - Acredito que isso é exatamente o que
deveríamos fazer-, Miguel maneou e Alfonso sentiu tremer à mulher e logo
estremecer-se sob a direção dos atormentadores dedos de seu gêmeo, empurrando
contra seu sexo outra vez.

      - Penso que a fêmea desfrutaria tendo a
um de nós sobre seu orifício e outro sobre sua vagina.

       Alfonso podia cheirar a excitação de Anahí
crescer com cada golpe da mão de seu irmão e pelas palavras que Miguel acabava
de pronunciar. Mas ele também podia cheirar seu medo. Seu medo do que eles
queriam lhe fazer e seu medo pelo que ela estava considerando em lhes permitir
fazer. Ele não conhecia esta mulher desde fazia mais de dois dias, mas ainda
assim, sabia que se Anahí Portilla seguia seus desejos atuais, iria
lamentar-se.

       Esta mulher desejava o perigo. E
desejava sexo. Montões de sexo. Pervertido e perverso de vez em quando e
francamente sujo quando estava de humor.

       Mas Anahí era também uma mulher que
podia ser feliz com tudo isso em um homem. O homem correto. O homem que pudesse
lhe dar o que ela desejava sem ter necessidade de vê-la ir com outro para estar
completamente satisfeita. Esta mulher era uma romântica reacionária que não
admitiria tal coisa nem que sua vida dependesse disso.

       Por não mencionar o fato que esta mulher
não era simplesmente uma fêmea a que Alfonso pudesse possuir enquanto seu gêmeo
esperava seu turno com ela. Ou enquanto seu gêmeo a montava ao mesmo tempo.
Esta mulher era muito possivelmente capaz de carinho e de aceitar ambas as
partes de Alfonso. Tal como Mía o tinha feito.

       Mas se Anahí podia ser como Mía e
admitir que realmente o queria, era algo do que Alfonso não podia estar seguro
ainda. Até que ele estivesse seguro, como o alfa de sua manada e de sua fêmea, Alfonso
tomaria as decisões respeito por quem e como Anahí era usada. Não importava se
ela o queria ou não.

       Alfonso sacudiu sua cabeça.

       - Isto não é para ela.

       O
corpo de Anahí ficou rígido por sua declaração. E Miguel riu e se aproximou
para colocar sua mão sob seu suéter e agarrar um de seus peitos com sua mão
livre. Sua boca baixou para morder sua orelha antes de falar outra vez.

       - Ouviu isso, Anahí? - Ele riu em
silêncio e mordiscou um lado de sua garganta. Alfonso olhou Anahí nos olhos e
sentiu que os braços ao redor de seu pescoço se apertavam.

       - Alfonso não acredita que é o
suficientemente preparada para decidir o que quer.

       - Isso não é o que disse.

       Seus olhos se abriram repentinamente
para olhar ao Alfonso depois da falsa acusação do Miguel. Alfonso sentiu que o
apertão ao redor de seu pescoço se afrouxava enquanto ela se distanciava dele
um pouco.

       - É isso o que pensa? - Perguntou ela,
sobressaltando Alfonso com sua recuperação do estado parecido a um transe, no
que estava tão só um momento antes.

       Alfonso sacudiu sua cabeça negativamente
e baixou seu olhar a seus confusos e interrogativos, e de algum modo ainda
confiados olhos negros.

       - Não, Anahí. Sei que é preparada como o
inferno. E sei que pode cuidar de ti mesma em quase qualquer situação. - Alfonso
fez uma pausa um momento e considerou as ramificações de sua próxima
declaração.

       - Mas esta não é uma dessas vezes.

       Alfonso olhou seu movimento para trás
para apartar Miguel dela ao mesmo tempo em que retirava seus braços ao redor de
seu pescoço. Os dois irmãos estavam de pé lado a lado e observaram adotar à
mulher uma postura que nenhum deles, alguma vez, tinha visto na vida real
antes.

       Mas ambos tinham ouvido contos de que
uma elevada loba no cio luzia assim.

       Anahí olhou de um homem ao outro, seus
braços cruzados diante dela, fechando-se a qualquer negociação com nenhum
deles, tratando de decidir com quem discutir o que fora que estava a ponto de
vomitar aquela boca deliciosa de olhar, dela.

       Sua pele estava avermelhada e suas
pupilas dilatadas, fazendo parecer seus olhos marrons escuros quase negros,
quando ela olhou fixamente aos homens diante dela. Alfonso quase se esqueceu de
si mesmo enquanto lutava contra o impulso de alcançar seu membro que palpitava
pela necessidade da mulher que estava diante dele.

       Miguel nem sequer lutou contra o impulso
de parecer vulgar.

       Ela parecia mais selvagem e mortal que
eles durante uma caça. Freqüentemente quando Alfonso tinha espreitado e matado
com seus irmãos, em seu caminho a casa, tomou-se o tempo para jogar uma olhada
a sua manada e se orgulhava do modo em que eles luziam seus focinhos sangrentos
e seus ventres cheios.

       Anahí Portilla era a fêmea mais formosa
que Alfonso alguma vez tivesse visto, enquanto estava de pé diante deles e se
preparava para espreitar e caçar sua própria presa.

       Alfonso elevou a mão para esfregar os
sinais da dentada que lhe tinha infligido a seu pescoço.

        Sua aguda inspiração indicou que tinha
tomado sua decisão e fez que sua mão deixasse de mover-se.

       - Lee está bem agora - declarou ela
firmemente.

       - E eu estou cansada. - Alfonso inclinou
sua cabeça para olhar seu decididamente arredondado traseiro feminino enquanto
ela girava e se dirigia para a escada.

      - Quero me deitar, cavalheiros. - Alfonso
viu sua pausa. Foi rápida. Como foi o olhar que ela jogou sobre seu ombro.

       Caindo em seu lado do vestíbulo.

       - E para fazer isso, preciso que um de
vocês me leve em casa.

       Alfonso estava sentado silenciosamente
no assento do carro enquanto a levava em casa.

       Estava tranqüila. Um pouco evasiva em
sua postura.

       Mas perigosamente excitada.

       Jogou-lhe uma olhada quando ela trocou
de posição apoiando sua cabeça contra a janela e fechando seus olhos. Não
tinham se falado desde que a tinha escoltado da casa até seu carro e o silêncio
estava pondo Alfonso nervoso. Queria que ela dissesse algo. Algo. Mas o que
podia dizer a mulher depois do que tinha passado?

       - Anahí, estas bem?

       Ela cantarolou sua resposta e Alfonso se
calou outra vez. Sabia que uma desculpa era o correto. E pedir perdão pelo que
tinha passado não ia ser a coisa mais fácil de fazer para Alfonso. De fato, um
dos motivos pelos que não tinha pedido perdão ainda, era porque não estava
seguro se devia fazê-lo.

       Alfonso sabia que não podia condenar a
seu irmão ou a ele mesmo por ser honesto. Ou por seguir seus instintos.
Inclusive quando Miguel tinha montado à esposa de Alfonso, ele tinha entendido
os impulsos de seu irmão ainda quando ele tivesse detestado sua incapacidade de
controlá-los.

       Anahí Portilla parecia uma mulher que,
possivelmente, poderia desfrutar das coisas que Alfonso podia lhe fazer na
cama, mas, a mulher que dormitava no assento de lado, não sabia o que era ele.
Como poderia sabê-lo? Era estranho que alguém o averiguasse por que a espécie
de Alfonso eram criaturas que protegiam suas identidades com uma ferocidade que
rivalizava com a paixão de seu acasalamento e hábitos de caça. Inclusive quando
Miguel e ele tinham sido mais jovens e tinham atuado com putas, tinham lutado e
tinham manipulado seus próprios corpos de vez em quando para ocultar o que eram.