Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)
madycolucci, um bombeiro ja a caminho pra apagar o fogo da minha amiga por favor!!!
besos y gracias por comenta aqui, capitulo totalmente dedicado a vc!!!
Alfonso
esfregou seus olhos e alargou a mão em sua nuca para tentar relaxar.
Tinha-a abandonado e odiou cada grama de
si mesmo por fazê-lo.
Deveria ter feito amor com ela outra
vez.
Alfonso não teria tido que refrear-se,
submeter-se ou forçar-se dentro dessa mulher. O corpo dela tinha entendido a
suas mãos. Tinha entendido seu beijo. Sua pele tinha memorizado seu segundo
toque depois da primeira vez.
Mas havia coisas que tinha que lhe dizer
antes que permitisse o corpo dela conhecer o resto dele. E havia coisas que ela
tinha que conhecer sobre si mesma também.
Suas mãos não podiam purgar a visão, o
aroma e a idéia dessa mulher, tampouco se sentia capaz de lhe dizer a verdade, da
mesma maneira que teria sido incapaz de ter detido a Lee em sua ação de
transformar-se de novo em um homem, justo no minuto em que Alfonso levou Anahí
para fora do banho.
Tinha sido a culminação de um dia
infernal.
E Alfonso estava exausto.
Mas ao menos tinha terminado. Ou quase.
Agora que tinha levado Anahí a sua casa, tinha quebrado cada regra de sua
espécie e sua manada, e o autocontrole que acreditava ter. Tudo o que ficava
por fazer era ir à casa do Miguel a assegurar-se de que o bastardo não pensava
desobedecer a suas ordens a respeito a não tocar a Anahí, e logo vigiar como
seguia Lee.
Aquela primeira parte era a que
realmente o tinha preocupado.
Quanto a Lee, sabia-se que os híbridos
de lobo às vezes passavam um período infernal durante a última etapa da
puberdade. Os híbridos masculinos tinham que aprender a controlar o impulso de
transformar-se igual e tinham que aprender a controlar cada um dos outros
impulsos e urgências que dirigiam seus corpos e mentes. Entretanto, esta
estranha forma de puberdade da espécie de Alfonso o tinha menos preocupado do
que tinha estado em qualquer outro momento da vida de Lee, quando ele não era
capaz de transformar-se. A febre, entretanto, tinha-o assustado o suficiente
para pô-los a ele e a Anahí em uma situação menos que ideal com o Miguel.
Alfonso estava agradecido de que seu
irmãozinho não tivesse nascido menina. Se Lee tivesse sido uma fêmea, sua
primeira transformação não teria ocorrido até a perda de sua virgindade. Embora
Alfonso não conhecesse nenhuma loba pessoalmente, tinha ouvido que o trauma
devido a isso e que ocorria quando a jovem devesse estar desfrutando de um
corpo tão precioso e memorável, era às vezes suficiente para fazer que a loba
matasse a seu companheiro durante o ato.
Alfonso nunca tinha considerado tentar
localizar uma loba para ele. Em sua opinião, as mulheres humanas podiam ser tão
perigosas na cama como os animais, Alfonso ao respeito só tinha ouvido os
contos de seus antepassados.
Ao menos apostava que a Doutora Anahí Portilla
podia ser tão perigosa entre os lençóis como aquela que o bisavô de Alfonso
supostamente tinha tido o prazer de montar. Sobre tudo se ela ia e admitia que
lhe tivesse dado o major dos prazeres.
Quanto a seu próprio prazer, os projetos
de Alfonso para essa noite não tinham sido nada como ele se imaginou. Tampouco
tinham ido de acordo com as expectativas do Miguel. A febre de Lee tinha
alterado a noite por completo. E Anahí Portilla possivelmente alteraria a vida
inteira de Alfonso, pelo menos isso suspeitava.
Levou os dedos a sua boca.
Saberia que ela tinha estado ali depois
de semanas de duchas e noites e sonhos sobre ela. E sempre que encontrasse seu
aroma, Alfonso se lembraria de com quanta urgência queria agradá-la outra vez.
E de que só agradando a ela poderia fazê-lo consigo mesmo. Era maravilhoso
imaginar-lhe.
E se sentia bem poder pensar meigamente
sobre uma mulher outra vez, depois de dois anos de pena, dor e solidão em que
nenhum irmão, pai ou amigo podiam influir, Alfonso queria isto. Estava
preparado para isto outra vez. Queria compartilhar como só se pode compartilhar
com um companheiro.
Queria amar outra vez.
Era insano e improvável e o mais seguro
é que causaria a Alfonso mais dor do que alguma vez se imaginou, quando ela
acabasse justo como todas as outras. Todas exceto uma. A única.
Esta noite, não queria pensar desta
maneira. Não queria considerar o que ia passar a seu coração e a essa diminuta
e tênue luz de esperança quando Anahí conhecesse a verdade.
De todos os modos havia coisas que Alfonso
tinha que considerar. Ou seja, Miguel. O homem queria reproduzir-se. Alfonso
entendia isto perfeitamente. O mesmo Alfonso queria reproduzir-se. Mais ainda
ele o necessitava devido a sua manada. Sabia que era seu dever.
Mas queria à fêmea disposta. E queria
que ela desfrutasse de seus esforços de reprodução tanto como ele. Não podia
negar esse fato.
E queria que Anahí fosse sua
companheira.
A fêmea já o tinha feito com seu
descaramento, seu sorriso e essa covinha. Sem mencionar a maneira em que tinha
emprestado as feromônios, suspeitava que só seu nariz realmente pudesse
senti-lo quando a fazia, meio doida e amada. E quando tinham falado da história
familiar que Alfonso registrava para seus livros, embora ela se negasse a
acreditá-los, todo o corpo da mulher se abriu a ele em seu entusiasmo a
respeito de tais relatos.
O fato de que seu trabalho a excitasse
dessa forma fez-lhe ter que lutar contra um impulso que nunca pensou que
sentiria. O um impulso de lhe dizer tudo agora mesmo. O impulso de ser
completamente honesto com ela sobre o que ele, seu pai e irmãos eram.
Mas ela não tinha sido capaz de ser
completamente honesta com ele sobre sua crença em tais coisas. E Alfonso tinha
aprendido faz muito que os fatos e a ficção eram mundos à parte nas mentes da
maioria das pessoas. Das poucas cartas de admiradores que realmente conseguiam
encontrá-lo, Alfonso tinha determinado que embora às pessoas gostasse de ser
assustada e à maioria gostava que a literatura e a arte lhes recordassem que
suas vidas eram dispensáveis, poucos eram o suficientemente valentes para
aceitar a verdadeira realidade desse conceito. Os livros de Alfonso eram
bem-sucedidos, porque ler a respeito de tais coisas horripilantes era o mais
perigoso que a maioria das pessoas estavam dispostas a viver.
E infelizmente, a Doutora Anahí Portilla
provavelmente era muito prática para aceitar o que Alfonso tinha que lhe
admitir se ela fosse sua companheira voluntariamente.
Era certo, ela tinha estado excitada com
o que tinha pensado que era a forma mais arruda com a que Miguel lhe faria
amor. Mas Alfonso suspeitava que era simplesmente outra viciada na adrenalina
com uma tolerância ligeiramente mais alta. E suspeitava que se realmente
chegasse a admitir quem e o que era ele, sua ânsia pelo medo rapidamente se
voltaria contra o homem que o dava. E o primeiro no que ela pensaria seria em
que estava louco.
E logo, quando revelasse sua reclamação,
ela acharia repulsivo o que realmente era ele.
Para o Alfonso por outra parte, admitir
que se apaixonou por ela basicamente ao minuto em que o lobo nele a tinha
cheirado meses antes, era a coisa mais espantosa que alguma vez tinha deixado
reinar em sua mente.
Infernos, Alfonso ainda lutava com o que
essa notícia provocava nele. Não queria amar a outra mulher devido à dor que
uma vez o amor lhe tinha causado. Mas, tal como Alfonso tinha ficado
necessitado por apaixonar-se pela Mía, parecia que o cromossomo para ser um
idiota quando se aproximava das mulheres, estava bem inculcado no fundo dos
genes da família Alfonso.
Pensava em seu gêmeo e como, sua própria
vida, estava afetada pelos mesmos fatores que os seus. Ao menos tinham dado a Alfonso
a opção para amar abertamente a uma mulher quando tinha subido à posição alfa.
Não tinham dado a Miguel aquela opção. E mesmo que Alfonso fosse muito liberal
com suas permissões frente à possibilidade de reprodução de seus irmãos, eles
ainda estavam sob seu controle e sujeitos a sua aprovação enquanto pertencessem
a sua manada.
Em última instância, inclusive a
reprodução de Anahí era eleição dele enquanto estivesse em seu território. Era
uma coisa feia para Alfonso recordar a si mesmo, não obstante era a
verdade. Alfonso daria à situação cada
oportunidade de resolver, mas se isto não ocorresse, e se Anahí não fosse capaz
de aceitá-lo, Alfonso seria forçado a deixar que seus instintos mais primitivos
prevalecessem pelo bem de sua família.
Só esperava, por seu bem e o de Anahí,
que ela pudesse ser o que ele necessitava.
O que ela precisava ser para si mesma.
Alfonso olhou para cima pelo caminho que
conduzia para a casa de seus pais. A luz de Lee estava ainda acesa e decidiu
passar e vê-lo primeiro. A casa de Miguel estava escura, assim como as outras
casas onde viviam as tias de Alfonso, os
tios, e avós. A diferença era que a casa do Miguel parecia fria. Pouco
atrativa. E quase dava a impressão de que fora um sítio ao que não pudesse ir,
a pesar do fato de que cada casa que estava sobre a propriedade era parte de
seu território.
Tinha pensado sugerir uma maneira para
que tanto ele como Miguel pudessem ter tudo o que queriam sem interferir com o modo em que tinham sido
criados, mas só um segundo antes que aquela possibilidade lhe fizesse mal só
por considerá-la.
Sempre existia a opção de que seus irmãos
deixassem o grupo e se fizessem alfas em seus próprios grupos. Isto era
inconcebível em opinião de Alfonso, até com a cólera e os difíceis sentimentos
que havia entre ele e seu irmão. O humano nele considerava normal e racional
tendo em conta que havia dois machos dominantes com força no mesmo grupo.
Suspeitava que Miguel se sentia da mesma maneira, como algum homem que não lhe
tinha consideração na mesa.
Amavam-se um ao outro. Como irmãos e
companheiros de manada que eram.
Mas Alfonso também amava ao Anahí agora.
E ambos os homens necessitavam uma companheira.
Era o mesmo
pesadelo uma vez mais. Seu amor por sua família e seu gêmeo contra seu amor por
uma mulher. O lobo nele contra o homem nele.
Às vezes Alfonso
entendia a seu gêmeo muito mais do que Miguel alguma vez saberia. Ele esperava
que algum dia Anahí soubesse quanto a entendia a ela também.
Alfonso também
compreendia os distintos ruídos que vinham do dormitório de seu irmão mais
jovem, enquanto caminhava nas pontas dos pés pelo corredor da casa de seus
pais. Não podia deter o aberto sorriso que nascia em sua cara quando abriu a
porta do jovem lobo em silêncio e apareceu frente a seu humano irmão agora
completamente transformado.
- Vai criar
cabelo nas palmas das mãos.
Alfonso nunca
tinha tido uma reação mais rápida em sua vida ao ver um seio de mulher,
enquanto seu irmão explorava sob os sons doces e suaves do Nine Inch Niles. A
expressão de Lee foi da surpresa à vergonha e à impotência, enquanto Alfonso o
tinha encontrado por acaso, em uma forma de dizê-lo, justo segundos depois de
sua jubilosa auto-celebração.
Alfonso fechou
a porta diante de sua cara e silenciosamente ria enquanto dava tempo a irmão
para recuperar a compostura.
- Tudo saiu
bem?
- Odeio-te.
Alfonso riu em
silêncio outra vez e pôs sua cabeça contra a porta de dormitório ainda fechada.
- Sente-se
melhor - sussurrou detrás da porta antes de jogar uma olhada para dentro. Ele
sorriu abertamente outra vez, enquanto Lee lançava à Senhorita Fevereiro
através do quarto, até a deixar esmagada contra a parede onde provavelmente
seria pendurada com tachinhas na manhã seguinte. Alfonso se aproximou de seu
irmão e sorriu.
- Todos o
fazemos.
- Alguns de
nós temos que fazê-lo.
Alfonso sentiu
que as palavras de Lee golpeavam algo dentro dele. Tentou ignorar a contusão
que elas deixavam.
- Miguel se
foi à cama?
Lee girou sua
baqueta de bateria sem falar e evitou os olhos de Alfonso.
- Lee?
Os olhos de
seu irmão mais jovem se umedeceram. Era uma visão estranha, ainda para um jovem
tão carinhoso e sensível como Lee. Alfonso sentiu como suas vísceras se abatiam
ainda mais do que tinham estado momentos antes de ouvir as palavras de Lee. Quando
o adolescente elevou a vista para o alfa de sua manada, para falar com irmão a
quem amava só ligeiramente menos do que amava a Miguel; Alfonso sentiu que esse
abatimento se convertia em um mal-estar feito.
- Não deixe
que faça mal a ela.
* * * *
Alfonso
golpeou a terra com suas quatro patas. Não se tinha incomodado em despir-se e
sua roupa rapidamente se enredou e rasgou entra as madeiras de urze; seus
membros que se estendiam enquanto ele corria a quase quarenta milhas por hora Através
do chão do bosque? O lobo em seu interior não estava feito para manter esta
velocidade durante largas distâncias.
Ao longe ouviu
um uivo. Um uivo de acasalamento. Mas de uma garganta a qual não podia
reconhecer em seu estado de pânico. Miguel se guardaria melhor de dar a
conhecer suas intenções com uma chamada tão visível. Embora fosse uma coisa que
faria se já tivesse conquistado à fêmea que desejava.
Alfonso
alcançou à cabana e avançou mais devagar, só a tempo suficiente para rasgar de
seu corpo, com sua boca, a roupa que ficava no torso. Suas patas estavam
ensangüentadas com os cortes e incisões que se fez ao não sentir as rochas, em
sua corrida para chegar até Anahí. Espuma branca borbulhava ao redor de sua
boca, e seu peito ofegava, subia e baixava, com uma respiração forçada. Jogou
uma olhada para trás, só no último momento, quando notou os rastros sangrentos
que estava deixando sobre os degraus.
A porta de
cristal, que tinha usado a noite anterior, estava fechada. Alfonso olhou o
cristal e logo observou atentamente dentro para ver se podia descobrir a Anahí
ou seu irmão.
Ela dormia.
Nua outra vez, a pesar do frio. O lençol estava arremessado para trás o
suficiente para permitir que um de seus peitos se visse.
Alfonso observou ao Miguel inclinar-se e
lambê-lo cuidadosamente para não despertá-la.
Miguel também
estava nu. E excitado, da mesma forma em que Alfonso o tinha estado quando
tinha feito amor com ela.
Como um homem.
Os olhos caninos
de Alfonso e os olhos humanos de seu gêmeo se reuniram quando seu irmão elevou
a vista. Miguel se sentou com cautela no flanco da cama e riu de Alfonso
através da porta de cristal. Anahí se moveu preguiçosamente e Alfonso ouviu um
gemido em seu sonho. Miguel se voltou para olhá-la também.
Se Alfonso não
se apaixonou por ela, teria sido muito mais fácil para ambos. Ele poderia ter
entrado e havê-la montado novamente e logo ter permitido ao Miguel ter seu
próprio prazer dela. Alfonso rapidamente aprendeu que realmente isto não era o
que lhe importava ao animal nele, não importava quantos machos da manada a
tivessem enquanto que ele se acasalasse com ela primeiro e procriasse seus
cachorrinhos.
Uma vez mais, o homem nele se enfureceu por
um de seus próprios pensamentos.
Se pudesse
deixar que o animal que havia nele fosse à força que tomasse o controle com
esta mulher, não haveria nenhuma tensão entre seu irmão e ele. E Alfonso nunca
teria que considerar a idéia de dividir a sua família para apaziguar seus
apetites individuais, se fosse capaz de controlar melhor o lado débil e
emocional de sua natureza.
Era a própria
ânsia egoísta de Alfonso, ânsia por amar esta mulher, a que interferia com sua
vida, sua família, e sua capacidade de tomar decisões razoáveis, para sua
manada. Miguel tinha razão. Deveria ter-lhe possuído a primeira vez que a tinha
cheirado.
Justo como
deveria haver possuído a primeira vez a Mía, quando tinha posto os olhos pela
primeira vez naquela fêmea.
A experiência
pareceria ditar que a sorte de Alfonso iria muito melhor se simplesmente se
reproduzira sem suas emoções. Mas enquanto olhava o cuidadoso movimento do Miguel
ao baixar o lençol e expor o outro peito da mulher, Alfonso seguiria amando-a,
esperando um dia casar-se, e querendo acontecer o resto de sua vida com ela;
sabia que a possibilidade daquele acontecimento acontecesse estava tão morta
como sua primeira e querida esposa.
Alfonso
grunhiu e golpeou sua pata com cuidado contra o cristal para atrair a atenção
de seu irmão. Não era esta a maneira que queria utilizar para dizer a Anahí o
que eles eram. Não quis tocar sobre a porta com muita força de modo que
despertasse e os agarrasse a ele e a seu irmão em sua cabana, de novo, em meio
da noite. E a transformação de Alfonso de novo a sua forma humana, para deter Miguel,
era uma má idéia, por que o pensamento de ver Anahí despertando para ver dois
homens nus, gêmeos, com seus membros agitando-se entre eles, desafiando-se e
lutando sobre o piso de seu dormitório, provavelmente não ia excitar-la no
mínimo.
Excitaria?
Alfonso
sacudiu esse pensamento travesso, próprio de seu antigo mau comportamento, de
sua agora amadurecida e menos sexualmente impulsiva cabeça de lobo e arranhou a
porta outra vez. Miguel sorriu abertamente, mas não elevou a vista enquanto
gentilmente baixava ainda mais o lençol, ainda que com muito cuidado para não
despertá-la.
Alfonso se
sentou e gemeu. Não sabia o que fazer. Isto o zangou, esta era sua manada e sua
mulher e não tinha nenhuma idéia factível de que fazer nesta complicada
situação.
Mas estava o
homem nele também. E o homem no Alfonso nunca tinha sido capaz de fazer voltar
o homem em seu gêmeo. Alfonso era simplesmente um homem muito carinhoso e de
coração muito suave para ser o filho de cadela que teria que ser para obter
isso.
Se tivessem
sido homens normais, Miguel teria dominado a relação. Alfonso era mais
emocional e brincalhão e menos apropriado para atuar com a natureza instintiva
de seu irmão. Alfonso pensava a respeito do que Miguel fazia. Era metódico e
absorvido. Alfonso pelo general raciocinava seu caminho para coisas, com sua
mente humana e suas emoções, e usava o lobo nele só quando tinha que fazê-lo.
Miguel era
mais brutal, e muito mais apaixonado com tudo o que fazia, até com aquelas
coisas que, de vez em quando, pareciam cruéis e desumanas. Poucas vezes usava
sua mente humana para decidir quando usar suas forças caninas. Ele escutava a
seus instintos. E utilizava suas forças para fazer realidade esses instintos.
Mas por outro
lado, o homem devorava as moléstias infantis porque as detestava. Os lobos não
têm a capacidade para odiar. Só os homens o fazem. No outro final do espectro, Miguel
tinha gostado de Mía como se ela tivesse sido sua esposa. Alfonso sempre o
tinha sabido no mais profundo.
E os animais
supostamente não amam.
Alfonso se
perguntava como seria a mulher adequada para equilibrá-lo, Miguel Herrera não
tivesse passado de ser um duro bastardo a ser um homem. Mas não se permitiu ter
uma mulher para si mesmo. Não na manada de Alfonso sem a aprovação de Alfonso.
E Miguel não era um homem. Ele era um híbrido. Tal como Alfonso.
E Alfonso era
o alfa.
E Alfonso se
reproduziria quando e com quem ele considerasse apto. Como também Miguel,
enquanto o lobo estivesse na manada de Alfonso.
Alfonso lutou
para recordar-se que era só o alfa nele quem devesse tomar as decisões quando
eram assuntos que concerniam aos membros de sua manada. Embora ele ainda não
tivesse pistas de como tomar as melhores decisões com respeito às bestas do
mundo que realmente eram as mais poderosas, sabia que o comportamento do Miguel
era inaceitável, independentemente de que Alfonso entendesse os impulsos que
ele sentia. Alfonso escutou esta mensagem interna, apesar do som de suas
emoções humanas que se compadeciam de seu gêmeo, enquanto se levantou e
golpeava a porta firmemente uma última vez. Seu irmão elevou a vista de sua
investigação da nua e adormecida companheira de Alfonso.
Inteligentes,
mas menos intuitivos olhos humanos, encontraram os olhos caninos de uma
criatura, que ainda o mais resistente e o mais apaixonado dos homens
puro-sangue, não poderia submeter sem o emprego de força artificial.
Miguel o olhou
insolentemente um comprido momento.
Aspirou
odiosamente. E logo baixou a cabeça.
Ele tampouco
tinha a esperança de poder ignorar completamente o que eles eram. Inclusive
quando imperfeitamente queria esquecer.
Alfonso parou
no sítio e olhou seu irmão sentar-se ao lado de Anahí durante só um momento
mais. A mulher se revolveu outra vez e Miguel jogou uma olhada para olhá-la.
Meigamente, se Alfonso via corretamente através da escuridão e o cristal.
O gêmeo de Alfonso
cobriu à companheira de seu irmão tão cuidadosamente como a tinha destampado.
E nunca olhou
para trás, para o Alfonso, enquanto silenciosamente partia pela porta
principal.
TENSO NÃO?
COMENTEM!!!
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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ayaremember gracias por comenta em todas as webs amor, besos e desculpa a demora, como ja disse tive problemas com HD ja resolvido para nosso alivio.besos a todas as leitoras!!!! Anahí sentiu como se tivesse areia nos olhos. Depois de uma noite como a que tive, não é nada assombroso, disse-se enquanto se levantava sobre seus cotovel ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 304
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-
mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03
AHHHHHHHH Migáh perdãooo
voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
AMEIIIIII -
ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18
aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
Iaa ser muito boa essa cena.
Gostei muito da web flor.
Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*
Beijos ;* -
ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53
ai ai *----------*
eita que agora vaiii
mas eu queria o Miguel ai tbm =\ -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22
O Lobo Alfa >s2<
-
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57
Ahhhhhhh 300 *--------*
Agora assine ;D
kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh -
mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24
Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....
BjOoOS Migahh