Fanfics Brasil - Capítulo 14 O lobo Alfa (Terminada)

Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)


Capítulo: Capítulo 14

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mandycolucci,ayaremember saindo dois cães estilo Alfonso Herrera do forno pra minhas duas amigas!!! rsrsrrss
besos as duas, capitulo dedicado a vcs. e graças pelos comentarios!!!


       Anahí viu o lobo sair correndo assim que
desabotoou o cinto de segurança que o sujeitava, recolheu as bolsas de
comestíveis do assento traseiro e uso seu pé para fechar a porta do carro.
Estava zangada, além da razão, com Poncho, Miguel ou quem quer que tenha permitido
a Barklee conseguir a substância que corria por seu sangue. Mas também estava
inquieta ao ter que enfrentar a qualquer dos homens sobre a substância ilegal.




       Para não mencionar a inquietação que
sentia ao pensar ter a ambos outra vez ao redor.




       A confusão que Anahí sentiu era
desenfreada e inquietante. Tão inquietante, que de fato, não tinha sido capaz
de reconhecer sua frustração ante o lobo que tinha saltado a sua cama a outra
noite, embora fosse um ouvinte muito bom e um grande companheiro. Apesar de ser
um pouco caprichoso durante os passeios de carro.




       Ela riu quando pensou nele. Tão
inteligente. Tão viril e formoso.




       Se além fosse um homem...




       Mas não o era. E os dois homens que
foram tão capazes de despertar a Anahí, eram mais espantosos que a besta de
quatro patas que tinha passado a noite com ela.




       Miguel demonstrou sua inépcia para
controlar sua cólera. Anahí já tinha visto que também tinha problemas tratando
com seus outros impulsos.




       Poncho parecia muito talentoso em forçar
a Anahí para relacionar-se com as debilidades de seu irmão.




       Queria vê-lo outra vez. Queria provar
outra vez mais dele desta vez. E queria que o provasse tudo dela.




       E queria aquele homem dentro dela.




       Anahí nunca tinha querido a um homem
determinado. Tinha sido ferida antes, e depois se sentiu indócil à proximidade
de muitos deles, pois não eram como os tinha imaginado. Inclusive Miguel tinha
revolto algo incontrolável nela. Mas não podia determinar o que era que a fazia
tão sensível a Poncho, se seus olhos, suas mãos ou o aroma que o identificava
não só como homem, mas sim como um homem em particular.




       O seu.




       Seu coração realmente tinha selado o
trato.




       Isto era de loucos.




       Quanto tempo fazia que o conhecia? Vinte
e quatro horas? Não era tempo suficiente para saber que ele era dela. Ou é que
ele tinha o coração do tamanho de uma montanha.




       Os animais podem reconhecer a um futuro
companheiro, nos minutos seguintes a seu primeiro encontro.




       Animais selvagens, não animais
racionais. Os seres humanos tinham que considerar coisas como a logística, os
problemas derivados da família e a carreira.




       Quando tais conceitos chocaram, a gente
teve que considerar tais questões como a raça e a religião para escolher seus
companheiros.




       O investigador e o defensor que
habitavam na Anahí se debatiam em sua mente, pensando na difícil tarefa que
seria para ela reabilitar aos lobos, pois para cada investigador e biólogo,
tinham como dever trabalhar contra a discriminação dos lobos.




       Pobres, animais.




       Anahí tinha se compadecido de tais
animais ignorantes. Mas a única coisa em que estes animais eram ignorantes era
no fato de ser vulneráveis em sua inocência, diante da capacidade do homem de
ser estúpido e irrefletido em sua destruição. Uma situação em que suspeitava,
tinha derrubado Barklee.




       Guardou em seu sítio os mantimentos e se
encaminhou para o dormitório para trocar-se e tentar reunir um pouco de coragem
para enfrentar Poncho e falar sobre esse tema em particular.




       Ela se controlaria para que seu corpo
não demonstrasse a necessidade que sentia dele ao voltar a lhe ver.




       Não passou nada durante um momento. Anahí
caminhou pela habitação recolhendo e pendurando a roupa e fazendo a cama. O nó
no estômago não a deixava tranqüila, sempre lhe acontecia quando queria evitar
fazer ou pensar em algo.




       Os rastros sangrentos justo detrás das
portas de cristais obrigaram-na a parar.




       Rastros de lobo. Grandes.




       O Alfa?




       Não o tinha notado mancar como se
estivesse ferido. Anahí jogou as savanas da cama para trás e examinou o sítio
onde ele tinha estado à noite antes.




       Estava limpo.




       Apartou a vista das savanas brancas e
olhou para as portas de cristais, abrindo uma delas. Ao abrir a porta
facilmente de um golpe, respondia a pergunta de como o lobo tinha entrado na
casa a noite antes.




       Mas os rastros eram outro assunto. Anahí
seguiu os passos através do chão, vendo que desapareciam na erva.




       Estava de pé com as mãos em seus quadris
inspecionando o pátio. Procurando mais sinais que lhe pudessem indicar o que
tinha acontecido. Um animal morto. Que o lobo Alfa tivesse matado a noite
antes. Possivelmente pensasse que esse era seu território agora e que a tinha
que proteger. Procurou algo que explicará por que o lobo que a tinha visitado
tinha os pés limpos, apesar dos rastros que ela suspeitava eram dele.




       Uma cicatriz?




       Não a tinha visto a noite anterior.
Tampouco tinha visto Barklee depois de que ela tivesse voltado para casa. Só ao
Alfa quando tinha despertado ao encontrá-lo em sua cama outra vez. E ele não
tinha deixado nenhum rastro de sangue pela casa.




       Não sabia. E pareceria que nunca poderia
saber.




       Mas nesse momento descobriu um pedaço
rasgado e sangrento de tecido branco no bordo do bosque, ela sabia que estava
menos preocupada com o lobo que pelo homem. E apesar das coisas que tinha que
considerar as pessoas para escolher o par, eles escolhiam aos companheiros; Anahí
compreendeu que seus conhecimentos sobre a biologia do reino animal não eram
tão extensos como pensava.        




       Vinte e quatro horas. Vinte e quatro
anos. Que diabos importava o tempo que tinha passado?




       Os lobos não podiam medir o tempo.




       E seu coração conhecia que era seu
companheiro um minuto depois de havê-lo encontrado.








* * * * *








       - Poncho!




       Anahí olhou atentamente pelas janelas do
abrigo e gritou seu nome outra vez. Ninguém respondeu e ela não podia ver
movimento algum na casa. Seu coração pulsava veloz.




       Ele estava ferido.




       Não queria pensar que isso fosse possível.
A camisa era idêntica a que Poncho levava a noite anterior e Anahí só podia
pensar que algo terrível tinha ocorrido. A própria cara do Miguel era a prova
de que os lobos eram animais selvagens, independentemente de quão domesticados
pudesse pensar uma pessoa que eram. E com o Barklee estando doente, Anahí não
tinha idéia de como podia reagir, depois de estar seu sistema exposto à droga.




       De repente não estava tão zangada com Poncho
como antes.




       Ela não queria pensar que poderia ser o
animal que tinha consumido a droga o mesmo que o tinha mordido. Ou matado. Não,
isso era algo que não passava muito freqüentemente. Os lobos não atacavam às
pessoas sem ter sido provocados ou feridos previamente de algum modo.  Estavam acostumados a estar evasivos e
tranqüilos ao redor das pessoas. Poucas vezes os animais saíam de seu meio. Ela
sabia que eram pacíficos.




       Mas Anahí nunca tinha visto um lobo
depois de ter estado entre bastidores em um concerto, drogado e tampouco morto.




       A cara do Jerry Garcia? cintilou em sua
mente.




       - Poncho!




       Ela correu à porta da rua e pegou no
pomo para abri-la.




       A Anahí gostava de viver por um fio.




       Olhou na sala de estar e com cuidado
jogou uma olhada pela esquina da cozinha.




       - Olá!




       De todos os modos nada.




       - Poncho? - Ela tragou com força e
respirou. E chamou com menos entusiasmo esta vez.




       - Miguel?




       Mas tampouco veio.




       - Vá!




       Anahí afugentou com a mão os maus
pensamentos e subiu pelas escadas com cuidado, olhando atentamente em cada
habitação aberta. Ao final do corredor encontrou uma porta fechada. Chamou com
cuidado. E logo pouco a pouco foi abrindo-a, devagar quando notou movimento
dentro.




       - Olá!




       Seus ouvidos não ouviram mais que o
movimento.




       Considerou que talvez Barklee estivesse
ali. Talvez dormisse ali até que se encontrasse melhor e certamente ele não
podia abrir a porta. Não tinha polegares. Anahí olhou a cada lado do corredor
como um bom condutor e logo empurrou a porta para abri-la pouco a pouco.




       Ele era bonito. Muito jovem. Também
muito normal.




       Quase.




       Os auriculares obviamente lhe tinham
impedido de ouvir sua chamada. As mulheres que apareciam nuas em cima da cama
tinham muito busto, implantados e perfeitos, de conto de fadas.




       E elas o tinham animado a fechar os
olhos e bloquear todos os estímulos exteriores para poder concentrar-se... como
chamaria a isso?




       E pôr o assunto ao alcance de sua mão?




        Anahí se mordeu o lábio para impedir de
rir e logo soltou o fôlego quando pela janela da habitação seus olhos
distinguiram a Poncho que saía caminhando de uma das casas menores. Com
cuidado, silenciosamente, fechou a porta e esperou até alcançar as escadas para
soltar um suspiro de alívio, Poncho estava bem. Então podia tranqüilizar-se.




       Baixou as escadas de dois em dois e diminuiu
ao chegar abaixo para encontrar-se com o Poncho. Ela ainda ria do jovem, que
supunha, era outro irmão de Poncho e no fato de que não estivesse ferido,
quando alcançou a porta da rua.




       Sua risada foi atalho por uma boca que
sabia podia distraí-la e pôr tudo do avesso.



 alguem quer mais ai???


 


 



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Autor(a): annytha

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ciitah: oba leitora nova, gracias por comenta, capitulo dedicado a vc,besos!!!        Maldita seja... quanto tempo tinha passado desde que ele realmente tinha provado isto?        Sangue Quente era seu sabor favorito. Morte fresca. Esta era a mais agradável de suas necessidades.    &nb ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 304



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  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03

    AHHHHHHHH Migáh perdãooo
    voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
    AMEIIIIII

  • ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18

    aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
    Iaa ser muito boa essa cena.
    Gostei muito da web flor.
    Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*

    Beijos ;*

  • ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53

    ai ai *----------*

    eita que agora vaiii

    mas eu queria o Miguel ai tbm =\

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22

    O Lobo Alfa >s2<

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57

    Ahhhhhhh 300 *--------*
    Agora assine ;D
    kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh


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