Fanfics Brasil - O lobo Alfa (Terminada)

Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)


Capítulo: 3? Capítulo

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carine, pietrosouza gracias pelos comentarios...
e sim, o poncho tem um irmão identico, ao logo da historia vão perceber o motivo de todo esse drama, continuem lendo e comentando




       Anahí inspirou com força devido às
terríficas sensações que percorriam seu corpo, e tentou mover suas pernas para
mantê-lo afastado de suas coxas. O alfa não se moveu nenhum só centímetro,
apesar de seus insistentes puxões ao lençol. Recostou-se para trás e
reconsiderou o que devia fazer a respeito da situação. 




       Parecia muito seguro sobre seus próprios
planos. 




       Seus olhos se mantinham sobre ela. O
olhar dele nunca se desviou do olhar dela. E o azul de seus olhos parecia
cintilar quase festivamente quando a olhou fixamente. Inclusive quando baixou
seu focinho de novo e enterrou seu nariz, ainda mais profundamente dentro dela
do que tinha sido segundos antes. 




       E suavemente beliscou seus
clitóris. 




       A respiração dela se deteve. Seu pulso
seguiu o mesmo caminho. Nada no corpo de Anahí estava trabalhando como devia.
Com a exceção da diminuta parte de carne entre suas pernas que seus dentes
notavelmente tranqüilos tinha conseguido excitar e pô-lo tão duro e
dolorosamente sensível. 




       Anahí tinha um PHD em estudos
zoológicos. E uma dupla graduação de estudante em biologia e ciência do meio ambiente.
E milhares de horas de trabalho de campo com os lobos e cachorrinhos de lobo
desde o Alasca até a Rússia. Era totalmente consciente de quão inteligentes
eram estes animais.




       Anahí tinha observado os animais em
frenesi de acasalamento e unindo-se com alguns companheiros muito estranhos e
inclusive com objetos inanimados quando o calor do acasalamento era muito
intenso para poder manejá-lo. De todos os modos, nunca tinha tido a
oportunidade de ver, nem sequer, ao mais inteligente ou ao mais excitado deles
fazendo o que este animal acabava de fazer. 




       E nunca ninguém a tinha olhado tão
fixamente como ele o fazia. 




       Era um olhar fixo que enervava.
Hipnótico, quase. Um olhar fixo profundo e pensativo, sobre tudo vindo de um
animal. Parecia intencional e inclusive um pouco brincalhonamente ameaçador. E
por um segundo breve parecia assombrosamente... 




       ... humano. 




       Anahí tentou afastar seus olhos desse
olhar e começou a sentir-se zangada devido a sua audácia. O que lhe tinha feito
a encolerizou pela forma em que ele a estava fazendo sentir. Ela era uma mulher
inteligente, por Deus! Uma professora muito bem educada e científica, por não
mencionar que era uma mulher moral e honrada também. A Dra. Anahí Portilla não
era um adolescente disposta a perder suas calcinhas devido a uma simples
excitação sexual. Sobre tudo quando o varão responsável por sua excitação era
um que caminhava sobre quatro patas. 




       Mas pelo fato de estar tão informada do
funcionamento do corpo destes animais, sabia que suas próprias reações físicas
ao que estava passando, eram pelo menos comparáveis às que o alfa sentia em
meio de uma sessão de acasalamento. Ela estava à beira de sua sexualidade
primária. E estando solteira e realmente, ao não ter tido um amante desde fazia
algum tempo, sabia que era natural que seu corpo se preparasse tão rapidamente
parar uma invasão tão bizarra e imaginativa. 




       Durante um culpado minuto, Anahí
considerou simplesmente desfrutar do que estava lhe passando em lugar de lutar
contra a reação de seu corpo. Mas então olhou dentro dos olhos do animal
recostado sobre ela e sentiu sua própria respiração começar a aumentar na
medida em que ele inspecionava a excitação em seu rosto e a forma em que seu
corpo tinha começado a retorcer-se, inconscientemente devido à frustração,
debaixo dele. 




       Anahí se encolerizou ainda mais porque
ele parecia estar desfrutando do que lhe tinha feito. O olhar na cara do alfa
era o mesmo que ela tinha visto nas caras dos amantes que a tinham levado ao
orgasmo antes que eles obtivessem seu próprio prazer. Estava cheio de si mesmo,
quase. O olhar cheio de orgulho devido a um trabalho bem feito. 




       A jactância vistosa, arrogante, do ego
masculino. 




       Uma coisa sem sentido. Sua irritação e
presunções eram suicidas, decidiu. Era a irritação ridícula por uma ação que
não era uma ofensa real. O alfa não a havia tocado com a língua ou a tinha
despertado a propósito. Em nenhum momento. Sabia isso. E não estava sendo
arrogante ou cheio de si mesmo com ela. Estava inspecionando seu ambiente e
determinando se ela era ou não uma ameaça para ele ou seu território. 




       Anahí também sabia que sua interpretação
do olhar dele era simplesmente o medo que lhe causava esperar poder ter algum
controle sobre a situação. Como se ela pudesse racionalizar a forma em que
seria comida por uma manada de lobos. E o resultado de uma espera sexual longa
e árida. Uma que, sabia agora, tinha que satisfazer assim que o próximo macho
humano, conveniente, aparecesse. 




       Silenciosamente fez uma inspiração
profunda, vivificante. Tranqüilizando seus nervos. Acalmando seu estômago. E
logo outra mais rápida, mais profunda, tomando uma inundação de oxigênio, de
tal modo que os compridos incisivos, de dois centímetros, que sobressaíam da
boca dele, não se sentissem tão afiados enquanto os afundasse em seu
pescoço.  




       A segunda inspiração provocou que o lobo
inclinasse sua cabeça para um lado e a olhasse fixamente, de um modo diferente.
Estudou o olhar enquanto o lobo se agachava e olhava mais profundamente em seus
olhos. 




       O que estava tratando de lhe comunicar
com esses formosos olhos azuis? 




       Compaixão para ela por sua incômoda
situação? 




       De maneira nenhuma. 




       Soltou um suspiro, frustrada, e tentou
concentrar-se no que tinha estudado sobre os animais. O que era científico e
provado. Tentou pensar em como encontrar uma saída para sua situação, usando o
que ela sabia de seus hábitos, defesas e sistemas territoriais. Não o que à
hora tardia, a luz da lua e os contos de fadas de sua infância, estavam lhe
fazendo acreditar. Tentou concentrar-se em sua educação. Sua experiência.




E tentou não
olhar esses olhos e pensar nos homens com os quais tinha sonhado desde que
tinha sido o bastante maior para reconhecer o sabor de uma fantasia, enquanto
esta dava voltas através de sua mente adolescente. 




       Suas fantasias tinham sido a respeito de
homens-lobo hipnóticos, que caçavam sua comida e a seus companheiros da noite.
Homens que seduziam mulheres com umas habilidades e tal paixão, que nenhum
homem humano poderia igualar. Tomado a essas mulheres como suas esposas e tendo
os seus cachorrinhos com essas mulheres. Ficando com essas mulheres da forma em
que os lobos o fazem com suas companheiras. E homens que tinham tentado,
durante anos, viver entre as pessoas das montanhas, pessoas muito assustadas
destes homens que se transformavam pelas noites, para aceitá-los durante a luz
e a normalidade do dia. 




       Tentava não acreditar nos homens que
tinham sido vistos, conforme informe recebidos; por alguns dos membros mais
aceitáveis da comunidade, durante a primeira parte do século vinte, no mesmo
povoado onde ela tinha vivido toda sua vida. Homens que eram descendentes de
uma manada de lobos que tinham conseguido salvar a sua espécie da extinção, de
acordo com os informes recebidos, mesclando-se com a raça humana. Os homens
pertencentes a uma manada de espécies de sangue cruzada, nunca tinham sido
cientificamente confirmados como existentes. 




       Homens como o que sua bisavó tinha
jurado que tinha sido o único homem que tinha amado realmente em sua vida. 




       Maw levava morta quase vinte anos e
ainda podia recordar o conto que lhe tinha contado quando não tinha mais que
oito ou nove anos. Anahí podia recordar a história palavra por palavra. O
romance e a paixão nos olhos de Maw, enquanto lhe narrava essa história, eram
as coisas, sabia com certeza, que tinham quebrado sua própria vida amorosa.
Supunha que sempre tinha estado buscando um companheiro único como aquele sobre
o que lhe tinham falado quando era menina. E o que mais se parecia a esse homem
especial, que tinha encontrado alguma vez, eram os lobos que estudava, cuidava
e tratava de proteger. 




       Sua bisavó lhe tinha contado de um amante
que era mais besta que homem. E um homem, que segundo o que lhe tinham contado.
Tinha contido a mesma intensidade animal que imaginava poder ver no alfa, que
agora tinha começado a mover-se pouco a pouco e a arrastar-se lentamente
através de seu tremulo corpo. 




       Anahí fechou seus olhos enquanto o alfa
se movia aumentando até mais a pressão contra seus clitóris. Tentou levar a sua
mente para as lembranças e histórias de sua bisavó e longe do pulsar que tinha
começado a aumentar na parte baixa de seu corpo. 




       Maw e seu amado nunca puderam estar
juntos. Segundo sua bisavó, antes que eles pudessem casar-se, a família dele e
o resto dos de seu tipo, tinham-no obrigado a encerrar-se nas montanhas por
temor a intolerante gente do povoado, e Maw se casou muito relutantemente com o
bisavô de Anahí. Depois disso, ninguém no povoado das montanhas havia dito que
tivesse visto novamente a qualquer dos homens ou à manada. Não na vida de Anahí,
ao menos. De fato, nem sequer nas vidas de sua mãe ou sua avó.  




       Sua existência se foi apagando da
história de um pequeno povoado dos Apalaches. E agora, só os mais velhos entre
velhos, recordavam sequer o ter escutado tais coisas. E ninguém que vivesse
tinha lembranças desses homens de primeira mão. Só sob a forma de contos e
lembranças fabricadas. E eram inclusive esquecidos mais rápido do que Anahí
podia buscá-los. 




       Mas Anahí recordava os contos. E não
passava um dia que não recordasse o que Maw lhe tinha contado sobre o homem
jovem de olhos azuis, cabelo da cor das asas de um corvo. Que entrava na cabana
de seu pai todas as noites durante meses, esperando que Maw escapasse com ele
uma dessas noites. Maw havia dito a Anahí que algumas vezes tinha vindo a ela
como um homem e em outras ocasiões entrou em sua habitação como um lobo. Um
formoso lobo negro, com manchas vermelhas e intensos olhos azuis, similares aos
que estavam olhando a Anahí nesse mesmo momento. 




       Estes eram os contos de fadas que ela
tinha amado. As histórias das que ela queria ouvir mais e fazê-las conhecidas,
se somente pudesse gravar algo do muito intrigante folclore Historia Do Sul,
que ainda tinham a habilidade de fazê-la tremer de excitação quando estava
sozinha e tinha um momento para imaginar que tal homem poderia ser. Que tipo de
besta poderia ser na cama. Que tipo de paixão animal, um homem como esse,
poderia mostrar quando fizesse amor a uma mulher. E o que a combinação de homem
e besta poderia lhe motivar a fazer para proteger e guardar à mulher e as
crianças que ele amasse. Estas eram as únicas histórias que tinham conseguido
alguma vez tocar uma fibra romântica em Anahí. 




       Certamente, a verdade saltava à vista.




       E a verdade era que não havia outra
coisa que homens que eram animais por natureza e o oposto por opção. E nunca
tinha havido homens que se convertessem em lobos de noite ou homens que se
arrastavam por volta dos quartos de mulheres em meio de suas noites de celibato
e lhes faziam amor com um ardor desenfreado antes das atraí-las a suas casas
familiares e fazê-las suas esposas. A verdade era que estas criaturas eram
completamente fictícias. Lendas. Fantasias de uma mulher acorrentada a um
marido insensível que tinha matado seu espírito, com sua falta de paixão pela
vida ou por ela. 




       E a real verdade era que Maw tinha
padecido de Alzheimer? Durante anos, antes que qualquer um notasse de que algo
andava mal. 




       Anahí também estava bastante segura do
fato que não haveria compaixão na insistência que, o macho alfa desta manada de
lobos, usaria para sufocá-la antes que ele a comesse até fartar-se de sua
carne. Não haveria nenhum olhar pensativo que pudesse lhe indicar a um macho
subordinado que tentasse conseguir acabar com os pedaços de carne e fragmentos
de ossos depois de que ele se alimentasse dela. 




       E o único detalhe romântico a respeito
de toda a situação, seria a luz da lua que brilhasse sobre o chão de dura
madeira ensangüentada da casa de seu tio. 




       Qualquer fantasia restante ou excitação
sexual que Anahí tinha dentro tomaram uma licença indefinida de ausência,
quando o lobo dobrou suas pernas dianteiras e baixou sua boca mais perto de sua
cara. Anahí apertou as pálpebras e choramingou sem fôlego enquanto tentava
impedir que as lágrimas saíssem de seus olhos. Se o animal não tivesse pesado o
que pesava e se ele não estivesse usando esse peso para esmagá-la, estava certa
de que o tremor de seu corpo teria sido visível para a manada inteira. 




       Ofegando, a respiração quente, o suor
escorregando por cima de sua pele. Perigosamente perto de suas pálpebras. Suas
bochechas. 




       E no lado de sua garganta. 




       Um soluço pequeno escapou de sua boca
quando sentiu o roce dos pêlos do bigode do lobo e o úmido nariz em seu
pescoço. Suas mãos agarraram o lençol que a cobria e se deu chutes mentais
pelos ruídos animais ameaçadores que seu arranque de soluços estava gerando. Os
soluços certamente serviriam para tentá-lo e para lhe fazer pensar que ela era
uma presa indefesa e fácil de matar. E tentar a este moço não era algo que Anahí
queria fazer. 




       A menos que os contos de fadas fossem
certos, claro. 


 


 



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Autor(a): annytha

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carine aqui esta. gracias a todos que comentarios!!! Com seus olhos fechados, notou que ele estava imóvel. E calado. O alfa se moveu para pôr seu corpo entre as pernas dela e tinha apertado seu ventre firmemente contra os inchados lábios de seu sexo. Anahí não podia recordar haver-se movido e ajustado suas pernas para que ele pudesse ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 304



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  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03

    AHHHHHHHH Migáh perdãooo
    voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
    AMEIIIIII

  • ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18

    aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
    Iaa ser muito boa essa cena.
    Gostei muito da web flor.
    Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*

    Beijos ;*

  • ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53

    ai ai *----------*

    eita que agora vaiii

    mas eu queria o Miguel ai tbm =\

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22

    O Lobo Alfa >s2<

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57

    Ahhhhhhh 300 *--------*
    Agora assine ;D
    kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh


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