Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)

ciitah:ayaremember
amei os comentarios das duas,
ciitah vc gostou neh, os dois compartilhar a Anahi, só resta saber se ela vai aguenta logo dois clone de Poncho ao mesmo tempo, ja ayaremember é mais egoista, prefere um só pra ela neh...
rsrsrsrs amei de verdade capitulo dedicado as duas

       Os golpes eram insistentes. E ruidosos. Anahí
se sobressaltou com o som e se sentou na cama. Fora estava escuro e dormiu com
a roupa posta.

       Viam-se vários rastros lamacentos sob a
porta.

       O som dos golpes fazendo-se mais fortes
afastou sua atenção da pontada de pesar que sentia agora por não ter deixado
entrar o seu amigo de quatro patas, quando a tinha chamado antes. Fora estava
úmido. E frio.

       E Anahí poderia ter feito uso de um
velho amigo.

       Porque seu amigo mais recente tinha
conseguido lhe romper o coração.

       Caminhou até a porta da rua e tirou o
ferrolho de segurança que quase nunca usava. E a porta se abriu de repente.

       - Está bem?

       Ela assentiu. E tentou não chorar.

       Poncho estava de pé diante dela e a
olhava fixamente sem ter idéia absolutamente de quanto ele significava para as
pessoas de sua vida. O homem não reconhecia sua própria força. Inclusive quando
estava ausente exercia seu poder e influência. O fazia sem sequer um esforço
consciente, sem sabê-lo.

       Um verdadeiro alfa era assim.

       Umas mãos familiares se estenderam para Anahí.
Poderia refugiar-se nessas mãos. Porque as mãos de seu irmão, seu gêmeo,
tinham-na deixado partir.

       Um animal que não desafiaria a sua
consciência, ou ao seu irmão, apesar de quem o pretendesse.

       Poncho podia cheirá-lo.

       Eles tinham estado juntos.

       Mas não completamente.

       Sua boca tomou a sua e seu nariz se
encontrou com o aroma de seu irmão. Poncho alcançou seu cabelo e de novo se viu
assaltado pelo sinal de seu irmão sobre sua mulher.

       Sua cólera só se refreava pelos
sentimentos que albergava para a mulher que tinha entre os braços. E pela
compreensão que tinha do desejo de seu irmão. Miguel a queria. Tal como tinha
querido a Mia.

       Mas Anahí pertencia somente a ele.

       As emoções de Poncho estavam
completamente sob o controle de sua mente, enquanto percorria com suas mãos à
mulher que queria fazer sua em cada sentido da palavra. Miguel mesmo havia dito
freqüentemente que deveria ter montado a Mia diretamente, a primeira vez que a
tinha visto. E agora Poncho entendia o porquê.

       Miguel tinha esperado. O homem tinha
contido seus impulsos tanto tempo como tinha podido, e muito possivelmente, por
primeira e única vez em sua vida, porque tinha amado à mesma mulher que seu
gêmeo queria. Mas antes que Miguel pudesse fazer sua a Mia, Poncho tinha
respondido aos seus próprios instintos animais e tinha feito amor com ela, tal
como ela tinha querido que fizesse.

       Mia tinha se casado com Poncho porque o
amava. E ela o tinha amado mais do que amava a Miguel, Poncho não tinha nenhuma
dúvida a respeito. Mas muito possivelmente outro homem a teria amado mais do
que Poncho jamais o tivesse feito.

       Não tinha sido vingança o que tinha
provocado que Miguel fizesse amor com Mia.

       Tinha sido o instinto. Que o gêmeo de Poncho
tinha sentido de amar a sua companheira.

       O mesmo instinto que Poncho sentia em
seu interior neste mesmo instante.

       O que fazia suspeitar a Poncho que só
duas coisas podiam estar passando pela cabeça de seu irmão. A primeira
possibilidade consistia em que Miguel estivesse planejando agora sua vingança
com a mulher que Poncho tinha encontrado. A pessoa que realmente o completava. Poncho
tinha em sua vida aquilo que lhe tinha tirado de seu irmão, e esse fato
provocava algo dentro de Miguel que o superava. Alguma emoção humana que era
tão forte que até Miguel estava indefeso ante seu poder.

       A outra possibilidade era que Miguel
também se apaixonou de novo.

       Infelizmente, Poncho não podia decidir
qual das duas coisas provocava a tensão no ambiente enquanto sustentava a Anahí
em seus braços. Mas ali estava. Densa e invasiva entre eles.

       Anahí parecia sentir algo igual de
forte. Poncho tinha descoberto suas próprias emoções assim que tinha aberto a
porta e a tinha tomado em seus braços. Estava ali sobre sua pele, em seus
olhos, e vibrando para ele através de seu contato.

       Mas não podia distinguir do que se
tratava.

       Era que ainda estava pendente de seu
irmão? Ou acaso a mulher que tinha dentro da boca e a quem estava acariciando,
sabia e desfrutava do fato de que fosse Poncho quem se supunha faria amor com
ela e não Miguel?

       Poncho
afastou sua cara e a olhou fixamente aos olhos. Aqueles hipnotizantes poços
femininos, pelos quais um homem poderia perder sua vontade de viver.

       Sorriu-lhe. Seu corpo relaxado enquanto Poncho
a sustentava e a consolava. E seu aroma mudou, fazendo-se mais forte do que
nunca tinha detectado em outra fêmea em toda sua vida.

       Nem sequer em sua esposa.

       As mãos dela eram cálidas e suaves e Poncho
as sentiu deslizar-se sem esforço ao redor de seus ombros e para baixo por suas
costas, enquanto ela pressionava sua boca na sua. Sabia a quem estava
abraçando. Anahí era bem consciente do fato de que era Poncho o homem com quem
se supunha devia estar.

       E
possivelmente seguiria sentindo-se assim. Ao menos até que averiguasse o que Poncho
era em realidade.

       Poncho apagou a esperança que tinha
começado a sentir quando ela se entregou em seus braços. Inclusive com tanto
afeto e amor como sentia que provinha dela, duvidava que nenhuma mulher pudesse
aceitar rapidamente a revelação que precisava fazer. Seu comentário sobre a
história de sua família ainda lhe feria. Não queria acreditar que ela
encontrasse as histórias ridículas, mas a lógica certamente pareceria indicar
essa conclusão.

       - Quero-te dentro de mim.

       Poncho a sentiu lhe mordendo no pescoço
enquanto exalava as palavras. Ele queria o mesmo, mas não ia chegar até o
final. Não até que Poncho pudesse fazer amor com ela de verdade. Não, ainda
não.

       Não o faria jamais, a menos que Anahí
pudesse sentir amor pelo que ele era, a menos que pudesse corresponder ao seu
amor.

       - Vamos ao dormitório, - declarou Poncho
enquanto puxava sua mão. Ao chegar junto à cama, Anahí permitiu que lhe tirasse
a camisa e o jeans. Ficou de pé ante ele, com sua calcinha e o sutiã.

       - É formosa, - disse-lhe enquanto movia
as mãos sobre sua carne.

       - Voluptuosa. Saudável. - Sentiu como se
agarrava aos seus braços com os dedos, enquanto a explorava com seus próprios
dedos e com seus olhos.

       - É tal como deveria ser uma mulher, -
grunhiu ele.

       Sua carne suave e sensível cederia ante
a sua durante os anos por vir, enquanto ele repetidamente a montasse e fizesse
amor com sua companheira. O homem em Poncho amava a quente almofada de sua
saudável carne feminina, pressionada contra seu corpo mais duro e menos
acolhedor. Seus quadris, peitos e seu ventre levariam e alimentariam aos seus
filhos com grande facilidade. Aqueles traços atraíam a ambos os lados do ser de
Poncho.

       - Vêem aqui. - Poncho tomou um seio
ainda coberto, com sua mão e elevou seu joelho até pressioná-lo contra o fino
material que cobria seu sexo enquanto a empurrava para ele. Ela ofegou um pouco
ao sentir o calor que seu joelho lhe proporcionava. Outra vantagem de seu
sangue misto que ela já tinha notado, mas que ainda não se explicava a si mesma
suspeitava Poncho.

       Seus mamilos se mostravam ante ele,
rogando que os tomasse e Poncho moveu sua mão para apertar um deles entre seus
dedos.

       Os próprios dedos de Anahí se
aproximaram para satisfazer ao outro enquanto sua boca se aproximava da dele.

       Ele ignorou o aroma que seu irmão tinha
deixado sobre sua pele e o sabor que tinha deixado em sua boca. Poncho se
concentrou só nela. Seus aromas, o som de sua respiração e de seus suspiros e
de seus gemidos, a visão de seu corpo avermelhando-se de entusiasmo e desejo.

       - Quero saber tudo sobre ti, - disse ele
entre beliscões e dentadas.

       - Tudo, Anahí.

       Ela lutava tratando de respirar,
enquanto lhe dava sua resposta.

       - Pode ser que haja algumas coisas de
mim que você não gostaria de saber, Poncho.

       Ele sacudiu a cabeça e liberou o mamilo
de entre seus dentes.

       - Não há nada de ti que pudesse me
desgostar, amor.

       Ele só teve que impulsioná-la e ela se
deitou sobre a cama. Suas mãos vagaram pela paisagem de seu corpo, seus dedos
tomaram seu tempo para encontrar cada colina e todas as zonas sensíveis, todo
seu calor, suavidade e suas formas curvilíneas.

       Sua boca lambeu seu umbigo. Poncho
sentiu como Anahí continha o fôlego ao perceber para onde se dirigia. Ele
sorriu e voltou com sua língua para o mamilo, rodeando-o através da capa de
tecido que o revestia.

       - Quer isto, verdade?

alguem tambem quer???