Fanfics Brasil - Capítulo 18 O lobo Alfa (Terminada)

Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)


Capítulo: Capítulo 18

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pelo tempo sem posta, mais um capitulo


       Anahí elevou a vista da mesa da cozinha,
quando Poncho entrou através da porta da rua como se entrasse em sua casa.




       - Como infernos você chegou aqui?




       Ela lançou uma olhada ao redor da
cozinha procurando uma resposta. Evidentemente, todas tinham se consumido com o
fogo.




       - Tive que vir para ir ao banheiro, Poncho.




       - Então entrou aqui para fazer xixi na
pia?




       Ela pôs os olhos em branco e logo sorriu
para o alto de sua cabeça quando se inclinou a lhe revisar o pé. Por seu bem,
desde fazia mais de uma semana, ocupou-se dela, tinha mimado-a e ficou em casa
ao seu lado.




       Anahí nunca tinha estado tão feliz em
sua vida.




       - Está ainda um pouco inchado, -
murmurou.




       - Deveria ir para que lhe fizessem uma
radiografia.




       - Está bem, - contradisse-lhe ela
enquanto olhava o tornozelo, que não lhe tinha provocada dor em quase três dias
e nunca tinha estado muito inchado.




       - Só se torceu um pouco, isso é tudo.




       Poncho ficou direito e a olhou para
baixo. E então se ajoelhou diante dela e endireitou seus botões sem mediar
palavra.




       - Está tratando de tocar meus seios?




       - Conseguiu uma boa vista de meu pênis?




       Merda, um, espera, dispara; Anahí não
teria escolhido esta briga, girou a cabeça e sentiu que os fogos do inferno
acendiam seu rosto. Ele sorria abertamente. Podia vê-lo pela extremidade do
olho. De modo que os fechou.




       Sentiu suas mãos deslizar-se ao redor de
sua cintura, justo antes que uma parede de homem, muito quente, encontrasse os
objetos que ela acabava de lhe acusar de estar admirando. Seus lábios
encontraram seu pescoço. E sussurrou em cima de seu ouvido.




       - E bem?




       Anahí abriu os olhos e olhou o cabelo
espesso e negro sobre sua cabeça. Ele cheirava como os pinheiros, durante um
fim de semana de acampamento e sexo diário.




       Poderia ter acabado de pulverizar
fertilizante, que Anahí muito provavelmente seguiria detectando seu aroma
sexual apesar do fedor.




       Inclinou-se, beijou sua cabeça e afundou
o nariz em seu cabelo para encontrar seu aroma.




       - E bem o que? - perguntou depois de que
seu nariz esteve satisfeito. Elevou a vista para ela e apertou seu abraço ao
redor de sua cintura.




       Poncho sorriu abertamente outra vez e se
moveu. Anahí sentiu como suas pernas eram separadas e o corpo dele encontrava o
caminho que se aproximava. Não podia lhe tirar os olhos de cima enquanto lhe
falava.




       - Bem, O que te pareceu?




       Anahí fez com sua cabeça um assim- assim
sacudindo de um lado ao outro. Ele fez uma panela com seus lábios, enquanto ela
fazia rodar seus olhos para cima.




       - Supus que faria isso, - declarou. -
além de me beliscar, - adicionou rapidamente.




       E isso o fez. Com força. E diretamente
sobre seu flanco. Seus dedos encontraram carne e antes que Anahí pudesse deixar
de rir bobamente, ele tinha a ambos no chão da cabana. Poncho se sentou montado
sobre ela, primeiro. Anahí se afastou para trás no frio piso de madeira da
cabana e olhou para cima, para ele. Tal como se tinha imaginado cada noite,
depois de que Poncho tivesse vindo para agasalhá-la e tentá-la quase até a
loucura. Tal como o tinha imaginado, sobre ela, deste mesmo modo, quando ela
dava prazer a si mesmo enquanto o lobo a olhava da porta de cristais.
Suspeitava que isso também agradasse ao lobo.




       Anahí sentiu que estava sendo derrubada
e mudou para ser agora ela a que se sentasse montada sobre ele. Poncho deslizou
seu corpo para baixo e recostou o tópico mesmo de sua conversação, entre as
pernas dela. E logo sorriu abertamente outra vez.




       - Poderíamos tratar de deixá-lo fora, se
não está segura  a respeito de como se
sentirá respeito a isso, Não crê?




       Ela riu por seu modo criativo de lhe
perguntar se estava pronta para que a levasse a cama.




       Estava-o. Mas não podia deixar que
acontecesse. Não ainda.




       Anahí sentiu como o sorriso se apagava
de sua cara enquanto se inclinava para frente e cuidadosamente, beijava ao
homem que queria mais que a qualquer outra coisa que alguma vez tivesse querido
ao longo de sua vida. E considerou pela primeira vez, desde que se tinham
conhecido, que possivelmente aquilo que ela queria, possivelmente, poderia
interferir com as necessidades de Poncho. O tempo que levavam juntos lhe tinha
obrigado a pensar quão seriamente uma relação com ele poderia afetar sua vida.
E isto a fez temer o que pudesse passar entre Poncho e ela se ele se inteirasse
de que Miguel e ela tinham estado juntos.




       Mas ainda mais importante, tinha que
considerar que aconteceria a Poncho e a Miguel se ela ficasse em uma de suas
vidas.




       Não estava segura que pudesse causar
conflito entre os irmãos, mas o risco era o bastante grande como para que
precisasse ter a certeza de que podia estar na vida de um deles sem fazer mal
ao outro. Anahí tinha medo do que suas próprias necessidades e desejos podiam
obrigá-la a fazer, se alguma vez encontrasse atrativa a maneira em que Miguel a
tinha feito sentir aquela noite. Estar apaixonada por Poncho, mas querer ao seu
irmão embora só fisicamente, poderia causar um dano irreparável em suas vidas,
se Anahí alguma vez se dobrava a aquele desejo.




       Poncho adorava a sua família. Falava sem
cessar deles. Amava aos seus pais e adorava ao seu irmão mais jovem, (o xará do
explorador, como Poncho lhe tinha informado), mais do que Anahí sabia que
alguma família se amava.




       Anahí vinha de uma casa desintegrada. E
desse modo soube que os irmãos eram às vezes tudo o que um menino tinha. E Poncho
adorava a seu gêmeo.




       O homem ficaria destroçado se soubesse
que Miguel fazia amor com ela. Anahí suspeitava que nunca pudesse dizer a Poncho
nada sobre o incidente com seu irmão, mas unicamente porque não tinha nenhum
desejo de lhe fazer sofrer.




       Inclusive se isto significava não poder
estar com ele.




       Anahí
sabia que, como se supunha, devia estar com Poncho. Sabia que amava a Poncho.
Mas também sabia o que havia sentido fervendo em Miguel quando tinha feito amor
com ela.




       Tinha sido exatamente o mesmo que tinha
estado fervendo dentro dela.




       Foi uma atração muito mais primitiva que
a que sentiu quando Poncho a agasalhou com amor e com cuidados. Era algo que
qualquer de seus lobos fêmea sentiria para um macho que não fosse seu
companheiro, e que apelaria aos seus instintos simplesmente por cheirá-lo,
fazendo-a estar disposta e desejando ser montada. Era algo básico. E esta era a
classe de atração que sabia podia motivá-la a fazer e querer coisas que tinha
medo de admitir.




       Anahí ainda queria isso. Os fortes
impulsos sexuais que Miguel lhe tinha mostrado quando tinha estado em sua cama,
tinham sido somente isso. Sexual. Animal. E Anahí sabia que o sexo com o Miguel
Herrera provavelmente tinha sido a coisa mais crua e selvagem que alguma vez
poderia encontrar.




       E embora isso não fosse amor, a fome que
ela sentia pelo estilo de Miguel de fazer amor e o anseio que lhe mostrou de
possuí-la outra vez. Não era algo que tivesse a segurança de que os dois
pudessem manter sob controle, como para que ela pudesse ficar na vida de Poncho.
Miguel tinha mostrado uma notável contenção quando lhe tinha pedido que se
detivesse a segunda vez, mas havia sentido algo se forjando dentro do homem,
algo que sabia, um dia, poderia demonstrar ser prejudicial para sua própria
resolução.




       Anahí conhecia a natureza animal.
Conhecia os impulsos sexuais de animais, incapazes de controlar suas reações
físicas de um para o outro.




       Mas mais importante ainda, Anahí
conhecia si mesma. Conhecia suas fantasias. E sabia que se Miguel Herrera
tentava possuí-la de novo, desta vez, a parte menos humana de Anahí. A parte
dela que recordava como se sentia ao ter dentro, quando ele não tinha sido
capaz de impedir a sua natureza verdadeira que se mostrasse, poderia não ter a
força para dizer que não.




       Sentiu os braços de Poncho apertar-se ao
redor dela, esperando sua resposta. Ela sorriu em seus olhos e notou como lhe
espremia o coração quando o que sentiu foi a este homem pressionando-se contra
ela.




       Anahí queria deixar sair seus próprios
instintos selvagens e primários quando fizesse amor com Poncho, mas não lhe
dava amostras de que pudesse ser tão tolerante a respeito ao comportamento de
uma mulher, como seu irmão podia sê-lo.




       Anahí queria unir as mãos com este homem
e, de uma vez por todas, deixar-se levar por completo.




       Mas isto não tinha passado, mesmo que Anahí
estivesse bastante segura de que o homem tinha em seu interior um ser tão
brutal como seu irmão; Poncho lhe tinha dado uma prova de seu lado mais
desviado, a primeira noite que se encontraram. Ela também sabia que os homens
freqüentemente estavam pouco dispostos a deixar seus verdadeiros impulsos sem
verificar, no dormitório. Muitos temiam ser vistos como perversos se atuavam de
acordo com suas necessidades.




       Anahí ainda queria aquela parte de sua
fantasia. Ela queria que o homem com o que passasse sua vida se sentisse livre
de seguir seus impulsos e perdesse o controle quando estivessem juntos. Isso
era o mais importante, já que Anahí queria poder fazer o mesmo. E até que Poncho
admitisse ter, pelo menos algo, dos instintos animais de seu gêmeo, ou que
fosse só um pouco mais dificultoso para ele controlá-los. Não estava segura de
que o homem que tinha em seus braços fosse capaz para mantê-la no mundo de
fantasia no que lhe gostaria de ser amada.




       Até então, entretanto, Anahí não era
capaz de romper o coração do homem ou destruir sua família.




       - Hoje não é um bom dia para atividades
íntimas, - explicou ela calmamente enquanto controlava o rubor.




       Poncho assentiu. Silenciosamente.




       Quase tão silenciosamente ele a agarrou
e ficou de pé, começando a caminhar fora de sua casa.




comentarios???




 



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Autor(a): annytha

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ciitah eu sei que é crueldade, mas um pouco de misterio não faz mal a ninguem bebe, quer dizer mais ou menos, gracias pelo comentarios!!!mandycolucci ahhh amiga morri de rir, e concordo absolutamente com vc, Miguel jamais precisaria de pilula azul pra dar conta das 3, só em lembra o fogo que ele tinha em Rebelde me ponho intensa...rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 304



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  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03

    AHHHHHHHH Migáh perdãooo
    voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
    AMEIIIIII

  • ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18

    aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
    Iaa ser muito boa essa cena.
    Gostei muito da web flor.
    Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*

    Beijos ;*

  • ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53

    ai ai *----------*

    eita que agora vaiii

    mas eu queria o Miguel ai tbm =\

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22

    O Lobo Alfa >s2<

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57

    Ahhhhhhh 300 *--------*
    Agora assine ;D
    kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh


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