Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)

carine aqui esta. gracias a todos que comentarios!!!

Com seus olhos fechados, notou que ele estava
imóvel. E calado. O alfa se moveu para pôr seu corpo entre as pernas dela e
tinha apertado seu ventre firmemente contra os inchados lábios de seu sexo. Anahí
não podia recordar haver-se movido e ajustado suas pernas para que ele pudesse
conseguir estar tão perto dela, mas o notou quando sentiu sua respiração
calorosa no pescoço e o movimento firme de seu corpo quando ele inalou e exalou
enquanto jazia em cima dela. 

       Os movimentos e ritmos do corpo do alfa
se sentiam quase como os de um amante. Talvez depois do ato. Como um de seus
amantes imaginários. E como os que Maw tinha fabricado para fazer passível sua
horrível vida.  

       Fantasia, Anahí a tinha saboreado.
Imaginou-se freqüentemente tendo ao homem dos contos enfermos de sua bisavó;
que viesse a ela e a fizesse estar tão desesperada por ele como Maw tinha
parecido estar por seu amor perdido. 

       Mas esta fantasia era brutalmente real e
devido ao matiz de medo que agora invadiu sua mente, este se voltou um animal
de um sabor completamente diferente. 

       E era delicioso. 

       Sentiu seu lábio inferior que começar a
tremer, lhe dizendo que o controle de suas emoções estava a ponto de
esgotar-se. Anahí queria odiar o sentimento indefeso que estava experimentando,
mas se encontrou muito a gosto com a pressão que ele estava lhe dando. O medo
sempre tinha sido um pouco afrodisíaco para ela. E sabia que as reações físicas
ao medo e aos sinais de excitação sexual, às vezes, eram muito similares.
Combinar a ambos e sentir os benefícios de tal acoplamento, eram algo dela, a
respeito do qual se perguntou freqüentemente, mas nunca tinha sabido exatamente
o que podia fazer para que tal fantasia se fizesse realidade. 

       Certamente, devido às histórias que
tinha ouvido, esta sensação estava muito perto do que tinha imaginado. Mas
enquanto jazia ali, debaixo da criatura que estava conseguindo assustá-la tão
intensamente, não podia menos que perguntar-se como essa excitação sexual tão
forte em seu corpo, estava vinda de uma situação que possivelmente não era
real.       

        Sua parte racional lhe indicava que
este que estava em cima dela, era um animal e não um homem ou alguma outra
espécie humana. Sabia que era um lobo. Um inteligente animal de presa, um
perito assassino com o qual não se podia raciocinar. Um animal que parecia ser
muito capaz de assustá-la. Sua parte lógica lhe dizia que era sua vívida
imaginação a que estava tentando despertá-la nesse momento maravilhoso. 

       Mas a mulher nela não estava tão
satisfeita com essa lógica. 

       Anahí se amaldiçoou silenciosamente
quando se moveu permitindo ao lobo aproximar-se mais urgentemente ao seu sexo.
Estava quente. Mais quente do que qualquer homem, alguma vez, tinha estado
enquanto se apertava contra ela. E esse calor era muito mais íntimo e
consolador do que, obviamente, devia sê-lo. 
Sentia os rítmicos batimentos do coração do lobo através do fino tecido
que os separava. Seu pulso era forte e estável e se refletia nos palpitantes
golpes de sua molhada carne entre as coxas. Mas seu pulso era muito rápido,
muito mais do que devia ser para um de sua espécie em meio de uma matança.
Seria maravilhoso se ele também estivesse sendo afetado por sua cercania se os
batimentos do coração eram o resultado de sua própria excitação, em lugar de
uma promessa de alimentar-se. Como se ele, de algum modo tivesse descoberto
suas fantasias com respeito ao seu primo fictício e estivesse usando esse
conhecimento de sua fantasia para excitá-los a ambos. 

       Mas isso era ridículo e Anahí sabia. É
obvio que o animal estava sexualmente excitado. Esta era época de acoplamentos.
E cada lobo na montanha estava excitado. Mas eles se excitavam por uma fêmea de
lobo e Anahí soube que não tinha nada que fazer com ela. E também sabia que não
tinha porque estar apertado contra ela. A cientista que tinha dentro, sábia que
a curiosidade dele era puro instinto animal. Que lhe obrigava a identificar a
qualquer um que entrasse em seu território. Tranqüilizando-se ante este último
conhecimento, tomou seus braços com suas mãos em um esforço por tentar segurar
os tremores de seu corpo e sentiu seus dedos roçar contra o suave pêlo de seus
flancos. 

       O alfa ficou imóvel ante seu toque e
deteve sua respiração completamente. Quando se moveu e se apertou contra ela
ainda mais duro, temeu o pior. Estava por começar uma festa com sua carne. Anahí
fechou seus olhos, procurando controlar-se ante esse terror que apertou sua
garganta. 

       Seu corpo não foi tão fácil de
convencer, entretanto, e o batimento do coração entre suas pernas começou a
crescer ainda mais forte que os batimentos do coração do animal contra seus
seios. Anahí podia sentir como seu corpo subia para o orgasmo, apesar das
emoções contrapostas que padecia sobre seu perseguidor. Sentia que o alfa
esfregava sua barriga contra seus clitóris e choramingou ante a sensação.
Sentiu-o mover-se de novo, em direção oposta, como para que ela identificasse
que a fricção era a de um amante. Mas um amante humano. 

       Anahí ofegou sem pensar que esse
maravilhoso pulsar entre suas pernas era a causa do alfa. Os batimentos do
coração de seu corpo se intensificaram como também o fez o medo em sua mente,
quando apertou seu corpo mais firmemente contra seu sexo. A confusão sobre o
que lhe estava fazendo, o porquê seu corpo se estava permitindo um orgasmo e o
reconhecer que sua boca estava agora até mais perto de seu pescoço, levou-a a
ouvir seu próprio choramingo ainda mais ruidosas.

       Uma lambida quente percorreu todo um
lado da cara de Anahí. 

       Ela abriu seus olhos. Não restava outra
opção que abri-los. A pesar do fato de que seu corpo começou convulsionar com
uma excitação que não entendia totalmente ou não queria entender, obrigou-se a
manter seus olhos abertos. Desejava ver que expressão havia na cara desta
criatura enquanto atormentava a sua presa intencionadamente. Queria observar
como olhava antes de matá-la.  Era um
olhar que sabia não viveria para documentar, mas que lhe serviria para aprender
muito mais sobre a espécie animal e iria a sua tumba com este último prazer.
Por não mencionar a causa de seu último, e mais espetacular, orgasmo. 

       Ela piscou e tentou conter sua
respiração enquanto o olhava. Seu corpo começou a convulsionar e o alfa moveu
sua barriga de novo, e obrigou a Anahí a reparar no que ele acabava de fazer.
Relaxando-se, com o conhecimento de que se ele ia matá-la, podia fazê-lo bom
também para ele, choramingou ruidosamente de novo e se permitiu seu clímax. A
pesar do medo lhe esmagando e a culpa que sentia por isso, tomou o sedoso pêlo
escuro do Alfa entre seus dedos, e então levantou seus quadris e esfregou seu
molhado e inchado sexo contra o animal. 

       O alfa pareceu responder ao seu corpo.
Sentiu-o mover-se e logo vacilar em seus movimentos. Como se ele entendesse o
que estava passando, Anahí lhe sentia apertar-se contra ela e retirar-se, para
logo novamente apertar-se contra ela. Refletindo os movimentos de seu próprio
corpo.     

       Ela suspirou agradecida através dos
lábios fechados e os olhos firmemente apertados, esfregando e aliviando a ainda
pulsante abertura de sua vagina contra a barriga do alfa. No som, sentiu a
respiração do alfa em seu pescoço e sua língua roçou meigamente contra a carne
de sua garganta. 

       Tinha sido muito manso. E muito
suavemente entregue. Não era a lambida de inspeção que sabia podia ter
recebido, este era um lobo normal que de algum modo a tinha deixado satisfeita.
De fato nem sequer era uma lambida absolutamente, se suas tripas lhe diziam o
correto. 

       Tinha sido um beijo. 

       Devagar, ela abriu seus olhos de novo e
procurou os seus. 

       Ela soube pelo menos sua mente
consciente soube que a escuridão e suas lágrimas foram à causa de que pensasse
o que podia ver em sua cara. Em seus olhos. Tomou uma profunda inspiração antes
de permitir um último espasmo e com isso clarear sua mente assim como sua
visão, com uma respiração longa, limpadora. Mas a ilusão continuou olhando-a
fixamente através de seu olhar. 

       Ele estava sorrindo abertamente. 

       Ela teve que obrigar-se a fechar a boca
e lutar contra suas emoções, mais até depois de ver o olhar na cara do lobo.
Mas agora, desejava gritar pelo terror ou afastá-lo dela. Reteve sua língua ao
sentir o esmagante impulso de repreendê-lo. Desafiá-lo pelo que lhe estava
fazendo com seu calor e sua língua, incitando sua sexualidade humana.   

       Não pensava em nada mais que em ensinar
a esse filho da puta algumas maneiras. Mas a escola de obediência estava fora
de questão no momento. E não tinha de reposição algum collie ou poodle peludo
preso em alguma parte. Tinha que considerar o fato de ter bem em cima, perto de
45 quilos de um lobo que parecia lhe sorrir e muito mais quando voltou a
mover-se novamente sobre ela, apertando-se firmemente contra ela e obrigando-a
a receber todo seu peso que o sustentava ainda tremendo.

       Anahí olhou fixamente ao animal da mesma
maneira em que ele a olhava. Parecia querer desafiá-la. Levando-a manter sua
atitude e a coragem de olhá-lo diretamente à cara. E chateando-a por haver
gozado tão prontamente ante sua insistência. 

       Coragem pura foi o único que lhe
permitiu sustentar o divertido olhar desses enormes e formosos olhos azuis, que
nunca deixaram os seus. Exceto por um momento. O suficiente como para que
baixasse a cabeça para sua fenda escassamente visível entre seus seios, onde
ele pôs a ponta de sua língua quente, aveludada.  

       Quando posou o focinho e a lambeu, ele
abriu seus olhos de novo. 

       E sorriu mais abertamente.

       Suas próprias pálpebras já não lhe
respondiam. Anahí não podia pestanejar, nem respirar, nem acreditar no que lhe
estava passando. Seus movimentos não pareciam no mínimo, os de um inocente, os
de um animal ignorante. Em seu trabalho, tinha estado em contato com muitas
criaturas de várias espécies. Tinha sido lambida por uma afetuosa saudação ou
como uma súplica, quando curava algum animal ferido e devia lhe dar tratamento
médico. Conhecia a diferença e o afeto ou curiosidade quando a recebia de
alguma besta.

       Mas a lambida deste moço não tinha sido
nem de afeto inocente, nem de curiosidade. Esta lambida era muito diferente, e
tinha durado muito tempo sobre a pele de Anahí. Lenta. Estranha. Incomodamente
dolorosa. E seu corpo reagiu uma vez mais com o mesmo entusiasmo com que
respondeu a última vez em que um homem tinha usado sua boca para incitá-la e
excitá-la. 

       Seu suspiro de frustração era o
resultado de compreender que a reação sexual mais forte que houvesse sentido
alguma vez, tinha vindo como cortesia de um lobo. 

       Um lobo magnífico. Um lobo sexy,
inclusive, que a possuía com suas quatro patas sobre ela.