Fanfics Brasil - Capítulo 3 O lobo Alfa (Terminada)

Fanfic: O lobo Alfa (Terminada)


Capítulo: Capítulo 3

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       Anahí olhou fixamente ao homem diante
dela com uma mescla de temor e intriga.




       -... então se afastou de mim e lhe
estivemos procurando...




       - Qual disse que era seu nome?




       O homem fez rodar seus olhos e colocou a
mão no bolso de atrás. Anahí olhou a insígnia e a identificação.




       M. A. Herrera.




       Homicídios.




       - Então seu nome é M. A.?- Anahí sorriu
ao homem e sentiu o nariz molhado de seu lobo na parte de atrás da perna nua.
Agachou-se para arranhar detrás das orelhas do Lee antes de colocar-se
distraidamente a bata.




       O homem sacudiu sua cabeça e assentiu
nervosamente. Anahí riu de seu aspecto.




       - Meu nome é Miguel- disse
desinteressado.




       - O "M" significa Miguel




       - Bonito nome




       Ficou atônito ante suas palavras. Anahí
lhe viu olhar ao redor do alpendre dianteiro da cabana e logo ao Lee.




       - Ele esta bem?




       Anahí assentiu e acaricio a cabeça do
lobo.




       - Em realidade, está perfeitamente são.
Senhor...




       - Miguel.




       Sorriu-lhe e acariciou ao lobo de novo.




       - Esta bem, Sr. Miguel.




       Miguel quase sorriu. Anahí desejou que o
tivesse feito.




       - É sozinho, Miguel.




       - Bem.




       O silêncio que se fez entre eles foi o
suficientemente forte como para que a Anahí doessem os ouvidos. Sentiu um golpe
em sua perna quando deixo de acariciar ao Lee.




       - É um mimado- disse Anahí rindo-se
entre dentes.




       - Não tem idéia.




       A declaração a fez rir e o homem ante
ela a deixou ver seu sorriso.




       Maldito, era magnífico.




       Especialmente com essa cicatriz.




       Anahí observou o homem inclinar-se e lhe
fazer um movimento ao lobo para que se aproximasse. Lee choramingou e se
aproximou mais à perna de Anahí.




       - Não acredito que queira ir- riu




       - Pergunto-me por que.




       Anahí quase sorriu pelo comentário, mas
o tom que utilizou a deteve. Anahí hesitou ao fazer a seguinte pergunta depois
de lhe ouvir falar. Havia algo nele que a fazia sentir-se incomodada. E não no
bom sentido. Evidentemente o pequeno se sentiu igual.




       - Então é um cão policial?




       O
homem sacudiu a cabeça e fico olhando ao covarde animal. Anahí sentiu sua
cólera crescer ao sentir que o lobo a golpeava e gemia.




       - Então é uma mascote?




       - Pode-se dizer- o homem cabeceio e logo
se agachou para tratar de enrolar ao lobo.




        - É bem mais um membro da família-
sacudida de cabeça outra vez e Anahí escutou como tentativa pôr compaixão em
sua voz.




       - Você sabe como é isso. Estou seguro.




       Anahí assentiu com a cabeça, deu um
passo atrás e trato de alcançar o colar do lobo. O ligeiro roce da mão do homem
contra seu cabelo fez que sua atenção retornasse até ele.




       Suas caras estavam separadas por só umas
polegadas e embora ele já tivesse afastado sua mão, ainda podia cheirar onde a
havia meio doido. Sua essência era forte e com aroma de madeira. Masculina.
Como uma sensação quente. Com ele tão perto dela, podia ver a escura cicatriz
rosada mais claramente. Sem saber o que fazia, estendeu a mão e percorreu a
pele franzida com as gemas do dedo.




       -
Podem ser animais perigosos- Anahí não pôde deixar de notar como sua própria
voz se tornou baixa e sedutora ao lhe falar, enquanto percorria a cicatriz. Nem
pôde evitar que seus dedos ficassem em sua cara, ao terminar de percorrer a
cicatriz.




       - Fez-te isto?




       O homem sacudiu sua cabeça lentamente.
Como se não lhe incomodasse seu tato na pele. As pupilas de Anahí se dilataram
ao encontrar seus olhares, as dele recordou as chamas. Intensas. Consumindo. O
azul do fogo quando queima mais. Ele tomou fôlego antes de falar.




       - O fez seu irmão.




       Anahí sentiu seus dedos deslizar-se para
baixo, pelo resto de sua cara e fora de sua pele.




      - Quantos têm? Miguel




       Sacudiu sua cabeça ante sua pergunta. Anahí
quase riu pela expressão de sua cara.




       Um olhar que lhe dizia que desejaria que
não se sentissem tão mal juntos.




       - De quantos lobos cuida?




       - Oh- pareceu um pouco surpreso de sua
própria voz. Anahí o viu levantar-se frente a ela e lutou por manter o sorriso
em sua cara ao dar-se conta do pronunciado vulto em suas calças.




       - Realmente não cuido de nenhum- disse
lentamente.




       - Mas este tem um colar...




       - Este é especial




       Anahí moveu a cabeça afirmativamente,
compreendendo. Logo procuro ao redor para encontrar ao lobo de novo.




       - Andando, Lee




       - É como o chama?




       O homem assentiu sem lhe tirar a vista
ao lobo que se encontrava detrás dela. Anahí sentiu ao animal agachar-se ante o
olhar impaciente do homem, que soprou com irritação e pôs sua mão grande em
seus quadris




       - Lee!




       Anahí observou a maneira em que os dedos
se apertavam ao quadril enquanto falava com lobo. Ao ver sua falta de paciência
com tão belo animal, sentiu crescer a cólera, como cada vez que via um amigo de
quatro patas serem maltratado.




       - Senhor. Possivelmente deveríamos
deixá-lo aqui por alguns de dias- sugeriu com calma enquanto se situava diante
do lobo.




       - Acredito que está um pouco
traumatizado pelo que lhe passou.




       Anahí viu como rangia os dentes e
dobrava a mão enquanto olhava ao pobre animal detrás dela. O nariz do Lee se
havia posto morna contra sua panturrilha.




       - Vai pensar que está traumatizado
quando chegar em casa- declarou o homem com um grunhido baixo e rouco, que fez
ao Anahí ter que envolver-se com seus braços para ocultar seus mamilos
endurecidos.




       - Senhor Alfonso, se pensar...




       - Meu nome é Miguel!




       Anahí estalou a língua contra seus
dentes e apertou seus braços.




       - Bem, então, Miguel-  cuspiu




        - Se for assim como lhe fala com este
pobre animal, não me assombra que não queira ir para casa contigo.




       Observou a raiva crescer nos olhos do
homem, que a assustaram mais do que antes desfrutou. Imediatamente compadeceu
ou respeitou mais à esposa desse homem. Mas não estava segura de por qual se inclinava
mais.




       - Pode ficar por um tempo - declarou e
deu um golpe ao Lee com a parte de atrás de seu pé.




       - Não pode ficar aqui.




       Anahí observou ao homem passar a mão
pela cara com irritação. A cicatriz lhe avermelhou e se suavizo de novo quando
voltou a relaxá-la.




       - Não se pode ficar aqui Senhorita...




       - Doutora.




       - O que?




       Anahí conteve um sorriso por sua confusão.
Estava acostumada, embora Doutora Portilla não tenha sido nunca um titulo que
lhe encaixasse. E certamente não parecia uma zoóloga.




       Possivelmente uma modelo de talha
grande. Impressionante, ruiva, busto grande, definitivamente esculpe 14. Mas
não um saltimbanco da selva, exploradora de campo, com titulo em zoologia.




       Anahí sempre encontrava que seu cérebro
espantava a maioria dos homens. Especialmente quando estavam sentados frente a
uns peitos do tamanho de uma cabeça de homem e suficiente cabelo vermelho para
preencher uma poltrona.




       - Meu nome é Doutora Anahí Portilla -
declarou orgulhosamente enquanto o homem trocava de novo sua postura.




       Anahí sorriu abertamente ante o
desconforto que ele sentia em suas calças e ante o pensamento de que
possivelmente no M. A. Herrera tinha encontrado a um desses estranhos homens
que pensavam que a inteligência era melhor incentivo que os implante de
silicone no peito.




       - Doutora de que? - Pergunto com um tom
ligeiramente coquete. Um tom que para desejar Anahí que a química entre eles
não fora tão forte. Ele poderia ter sido uma grande diversão atado à cama de
colunas de seu tio, aventurou.




       - Estudos Zoológicos- disse
distraidamente, olhando a maneira em que suas calças se estiravam mais entre
suas pernas.




       Sorriu e Anahí viu sua cicatriz
franzir-se com o movimento.




       - Então os animais são sua paixão.




       Anahí sentiu como se umedecia seu entre
suas pernas, pela maneira em que lhe disse essas palavras.




       E pela definida mensagem que lhe enviou
silenciosamente com seus olhos, que a percorreram de acima a abaixo.
Devolveu-lhe o sorriso e apertou sua bata antes de dar um passo atrás e lhe
permitir ao homem entrar na cabana, um momento.




       Ele sacudiu a cabeça negativamente. A
contra gosto.




       Anahí pensou casado, dois filhos. Uma
hipoteca do tamanho da dívida nacional.




       Mas um imponente paquerador.




       - Seguro que não quer entrar.




       Miguel sorriu e sacudiu a cabeça
afirmativamente.




       - Só preciso de meu lobo.




       Miguel fez sua declaração sem absoluta
convicção. Anahí o observou olhar sobre seu ombro às portas de cristal da parte
de atrás da casa. Enquanto se enfocava detrás dela, Anahí quis manter o olhar
nessa boca deliciosa que tinha em frente, mas quando se girou para procurar o Lee
não o encontrou, viu-se obrigada a voltar completamente à cabeça para procurar
o lobo. Seu próprio olhar vislumbrou ao lobo correndo através de seu pátio para
os bosques.




       - Como chegou aí tão rápido?




       Anahí se girou bem a tempo para ver o Miguel
aproximar-se. Outra vez, Anahí cheirou o morno e gasto aroma, que sabia, era
criado pela natureza só para fazer que normais, sãs e respeitáveis mulheres
atuarem como frescas desavergonhadas somente cheirando-o. Sacudiu a cabeça para
dispersar o aroma, enquanto Miguel fechava um pouco mais o espaço que havia
entre eles.




       - Lee? - Anahí o chamou sobre seu ombro,
sem lhe tirar os olhos de cima ao homem que tinha frente a ela. Sábia que o
lobo estava muito longe e não a escutaria, mas o chamou de novo; só para tratar
de ignorar a tensão que havia no quarto, parecia que era o correto.




       Miguel deu um passo mais, fechando a
distância entre eles e se deteve para fechar a porta principal com a ponta de
sua bota. Anahí o observou fixar o olhar nela já sem nenhum interesse em seu
lobo.




       - Crê que encontrará o caminho para
casa?




       Miguel afirmou bruscamente sem falar.
Sem preocupar-se realmente de se seu mascote podia encontrar sua casa, pensava,
sem tirar a vista desses hipnóticos olhos azuis.




       M. A. Herrera era fisicamente o mais
próximo que tinha encontrado à encarnação de sua fantasia. Mas nunca seria um
casal. Ele não era o homem do que se supunha se apaixonaria ou com o qual
passaria o resto de sua vida. Inclusive ao estar parada frente a ele, sentia
seu corpo molhar-se só de vê-lo, mas também sentia uma pontada ao saber que o
que estava passando entre eles estava muito mal.




       Anahí deixou vagar seus olhos por seu
corpo, detendo-se para avaliar sua excitação. Seu pênis estava inchado dentro
de suas calças e era de uma longitude impressionante, além disso, era fácil
fazer uma avaliação, posto que Miguel não fazia nada para ocultá-lo com sua
postura. Anahí pensou que o fato de ser a mulher que tinha provocado tal reação
nesse homem maravilhoso que havia frente a ela, era o mais excitante da
situação.




       Anahí sábia que a ia tocar. Não passou
muito tempo antes que sentisse as gemas de seus dedos sobre o dorso de seu
pescoço e entendeu exatamente o que Miguel Herrera ia fazer.




       Quisesse-o ou não.




       A sensação dos dedos do Miguel agarrando
seu pescoço para aproximá-la a ele, era menos natural que a reação que tinha
sentido ante o alfa. Miguel era forte. Muito forte. E embora pressentisse que o
fato de ter as mãos detrás de sua cabeça e essa boca pressionando a sua era
algo que nunca devia passar também se sentia muito bem. Embora só fora por sua
solitária e quente carne. Tinha passado quase um ano desde que tinha tido um
amante e até então, o homem com o que tinha saído deixou muito que desejar na
areia sexual.




       Miguel rompeu o beijo violentamente
enquanto a empurrava à poltrona e separava suas pernas; ante isto, qualquer
homem que tivesse podido estar em sua vida perdia sua posição. E quando o homem
apartou a bata procurando debaixo dela, sustentando seu traseiro com ambas as
mãos antes de baixar sua língua avidamente para seu molhado e faminto sexo, Anahí
esqueceu-se que alguma vez outro homem a havia tocado.




       Miguel começou a devorar sua vagina com
sua boca. Anahí tinha permitido que suas defesas caíssem, enquanto Miguel tinha
utilizado seus lábios e sua língua para introduzir-se em sua boca, ao não
imaginar-se que isto o pudesse fazer um total desconhecido. Mas agora, pensar,
que essa mesma língua, lábios e até os borde afiados de seus dentes, pertenciam
a um homem que não conhecia, fez liberar entre suas pernas de toda a evidência
de excitação, o sentido comum de Anahí começou a se reagrupar e reconstruir
suas forças.




       - Miguel




       Miguel ignorou sua voz e seus dedos
enterrados em seu cabelo. Sem dúvida, porque o que tinha querido que soasse
como uma petição para lhe dar um minuto e que pudesse pensar no que estava
passando, soou mais como uma chamada sem fôlego do nome de um amante. E o
movimento de suas mãos lhe disse que seu corpo estava desfrutando do que lhe
faziam. Mas sua mente até sentia a mesma inquietação por seu toque. Anahí tirou
os dedos de seu cabelo, agarrou a borda da poltrona com ambas as mãos e trato
de que sua voz soasse, mas forte e menos como a de uma mulher que esta sendo
agradada.




       - Miguel, Por favor




       Miguel
lhe jogou uma olhada breve antes de deixar seu traseiro com uma das mãos e
levar a outra aos lábios de seu sexo. Anahí sentiu o roce áspero dos dedos
calosos sobre o cabelo loiro avermelhado que ocultava a fenda de sua fatia
excitada e vazia. As gemas dos dedos procuraram, separaram seus cachos e
exploraram, omitindo cada vez, deliberadamente, o duro e inflamado casulo de
seus clitóris.




       Anahí sentiu como suas costas se
arqueavam sem sua permissão. Sua mente não tinha nada que ver com que sua
pélvis se inclinasse e se levantasse para oferecer sua ajuda a este sujeito e
que encontrasse a pérola escondida entre suas pernas. A mão do Miguel continuou
vagando pela paisagem molhada de seu monte e através dos cachos acariciou sua
carne torcida, sem benzer com seu toque, a pequena cabeça de seu membro
feminino.




       Conscientemente, ela não queria que os
dedos do Miguel incitassem e atormentassem o casulo de carne cuja satisfação
solidificaria sua categoria como o mais recente e por muito, o mais inquietante
amante que Anahí tivesse tido. Inclusive mais inquietante do que o alfa tinha
sido para ela. Anahí podia racionalizar isto a sua maneira. A inocência do
animal fez que sentisse menos culpa. Sua mente podia controlar sua crença e
suas conclusões, quando pensava porque se excitou e molhado sob o corpo do
alfa.




       Mas este era um homem que sábia
exatamente o fazia. E Anahí sabia que os dois tinham a habilidade de deter-se
antes de atuar como animais. Ao menos sua educada e pensante mente, sabia.




       Sua carne, por outro lado, não era tão
fácil de convencer. Tamborilava de desejo por ser descoberta. Isso picava e a
fazia discutir consigo mesma. Rogou inclusive, enquanto começava a consolar-se
com o impulso e o ritmo de seu corpo. Suas unhas cravadas no tecido debaixo
delas, enquanto Anahí lutava para tornar-se atrás com urgência, sentindo a
destruição de cada noção do controle que tinha. Ao aumentar a luta, Anahí
sentiu que sua mente começava a balançar-se, inclinando-se para os desejos de
seu corpo. E ao final, a determinação do homem de instigar a união resultou ser
o menor dos detalhes, pois o que fez cair sua resolução, foi seu menor pedaço
de carne sexual.




       Femininos e pequenos dedos enroscaram-se
ao redor dos grandes dedos masculinos pertencentes ao Miguel e guio sua mão
através dos cachos. Inundou seus dedos entre as dobras mornas de sua matriz
externa. E finalmente, deixou-os sobre o minúsculo casulo que reina o prazer de
uma mulher.




       Anahí suspeitou que isto fosse
exatamente o que Miguel tinha querido que fizesse. Suspeito que Miguel a tinha
tentado, para o simples feito de forçá-la a tomar o que queria. Anahí
acreditava desde fazia muito tempo, que o verdadeiro prazer do homem não
residia no orgasmo, se não em seu poder de deixar a uma mulher tão necessitada
como fora possível, ante seus próprios desejos.




       A reação deste homem ao tomar a
iniciativa e guiá-lo a seu prazer, foi imediata e poderosa. A gema de seu
polegar pressionou contra seus clitóris em um movimento circular. Com gentileza
ao princípio. Mais forte quando lhe soltou a mão e o deixou livre. A pressão e
a fricção eram perfeitas. Esquisitamente, estimulando e causando que seu sexo
se flexionasse dentro de si, desejando a necessidade de ser cheia por uma parte
desse homem. Anahí ofego procurando sua cara e seu pescoço para tentar rebaixar
a intensidade do que lhe estava fazendo sentir.




       Miguel sacudiu sua cara para afastar-se
dela e então retiro sua outra mão de seu traseiro. O indulto deu à mente de Anahí
o tempo suficiente para tomar o mando de seus sentidos outra vez, inclinando-se
para frente para tentar empurrar seu corpo para trás sobre a poltrona, longe da
dor que lhe causava ao agradá-la. Mas encontrou seus esforços desnecessários.




       Miguel se deteve. Anahí se apressou a
acomodar-se de novo sobre a poltrona e começou a colocar a bata, mas foi detida
quando Miguel alcançou suas mãos com as suas, enlaçou seus braços detrás de
suas costas e colocou suas mãos em seu traseiro. Sem esforço, o corpo de Anahí
foi empurrado de novo à borda da poltrona com um forte e simples puxão dos
braços do Miguel. Sustentando ambos os pulsos, debaixo de seu traseiro com uma
só mão. A rápida e brilhante engenharia física do Miguel tinha levantado os
lábios inchados e famintos entre suas pernas diretamente para sua boca.




       Anahí sentiu os dentes. Língua. Um beijo
de seus lábios. Uma dentada, uma lambida e ambos ao mesmo tempo. A carne
externa de seu sexo foi agarrada e tirada por seus dentes. Chupada antes e
depois de soltá-la. Os dedos de sua mão livre se impulsionaram dentro dela e
arrastaram para fora seus sucos. O mel de sua profundidade saiu à turba em sua
língua. Para sua ávida boca. O que não agarrou, gotejo para seu sexo e até o
rosado e apertado casulo de seu traseiro onde a língua e lábios do Miguel
também viajaram enquanto ele bebia seus líquidos.




       Isto era com muito o melhor sexo oral
que tinha tido, e fez com que seus femininos músculos íntimos rogassem ser
profanados pelo aguilhão deste homem, apesar do que sua mente e coração
queriam. Seu corpo o desejava dentro dela. Empurrando nela. Usando cada onça de
força que tivesse, para empurrar nela, até que rogasse que enchesse e saturasse
sua vagina com sua liberação.




       Mas seu coração seguia discrepando com
seu sexo e o desejo de seu corpo. Suas fantasias sempre se pareceram ao que
este homem lhe estava fazendo. Tomando o que queria. Mas até com o prazer
físico que Miguel lhe estava proporcionando em seus clitóris, com as mãos e a
boca, lambendo, tocando e mordendo, Anahí não encontrava a pressa que se
imaginou em seus sonhos. Sabia que o orgasmo que com tal estimulação poderia
sentir a faria retorcer-se e gritar de prazer, se o homem correto utilizasse as
mãos e a boca do Miguel. Mas não sentia nem um indício do entristecedor clímax
emocional que se imaginou que sentiria com um homem digno de ser seu casal.




       Pela primeira vez em sua vida, Anahí
suspeitou que em realidade tivesse rasgos românticos.




       Evidentemente Miguel Herrera não os
tinha. Mas o que o homem se possuía era talento. Talento sexual cru e natural.
Como se realizasse uma tarefa para a qual tinha sido treinado.




       Extremamente bem treinado. De fato.




       Mas era expresso por mãos que eram frias
em espírito, segundo a opinião de seu coração. E visto através de uns olhos que
não tinham dentro amor por ela, quando a olhavam.




       Anahí tomou ar profundamente e procurou
o homem entre suas pernas. Seu clitóris atirava de impaciência por relaxar-se e
permitir a liberação. Mas isso não ia passar.




       Inclusive se queria permiti-lo, Anahí
sábia que nada que este homem pudesse lhe fazer fisicamente, ia compensar o que
faltava entre eles.




       - Miguel?




       Anahí ofegou porque Miguel não lhe fez
caso ao dizer seu nome e em troca procuro em seu interior, arrastando dois
compridos e grossos dedos dentro da parede de seu sexo. Anahí tremeu ante a
sensação que sentiu e que sabia deveria ter suprimido durante essas atividades,
até agora tão deliciosas, que a tinham impedido de ver a situação de outra
maneira. Os mesmos dois dedos se fundiram uma vez mais e Anahí gritou esta vez
quando os retirou e esfregou sob a área torcida e dolorida entre suas pernas,
enquanto lhe pressionava o talão de sua palma contra seu pêlo púbico.




       - Relaxe




       Anahí abriu seus olhos e o encontrou
olhando-a enquanto trabalhava seus dedos dentro dela outra vez. Seu ronrono ao
falar era baixo e mais sedutor que qualquer ação que tinha realizado até o
momento. Os olhos dele se abrandaram ao ver sua expressão, sua reação, o olhar
de confusão necessitava que Anahí sabia, tinha em seu olhar enquanto o
observava. Como a tensão não tinha desaparecido de seu rosto aos poucos
segundos de sua ordem, Miguel levantou as sobrancelhas e bruscamente extraiu
seus grandes dedos de seu interior e esfregou outra vez sobre a área intensa e
dolorida que tinha encontrado. A voz troco outra vez em algo que Anahí não
tinha escutado de sua garganta.




       - Disse-te que te relaxasse, mulher.




       Seu grunhido era uma ordem que a
assustou e a agarrou fora de guarda. E deu a sua mente, justo o milésimo de
segundo que necessitava para esquecer a tensão de seus músculos e nervos.




       O corpo de Anahí se contraiu e apertou,
tendo que esquivar sua mente e reflexos por um segundo antes de sucumbir. Então
se libero completamente em uma nova e quase aterradora onda de prazer. Um
prazer físico que tinha começado a construir muitas vezes antes, mas nunca
tinha experiente o que poderia ser. Anahí tremeu e sentiu um fogo congelante
percorrer seus membros, até a ponta de cada um de seus dedos, fazendo uma pausa
de só um segundo antes de retornar ao mesmo lugar que Miguel fazia acender
dentro dela.




       Uma vez em movimento o corpo de Anahí
deixou de resistir ao que estava passando. Músculos e nervos, nunca
deliberadamente usados, contraíram-se, relaxaram e se dobraram, despertando
pela primeira vez como se supunha deviam fazê-lo. Fazendo-a consciente deles. E
em seu despertar, apagando o que secretamente tinha acumulado dentro dela ao
longo de sua vida.




       Um dilúvio feminino, morno, verteu-se na
palma aberta da mão dele.




       Os espasmos trementes continuaram por
vários segundos ordenhando de seu sexo até a última gota de líquido que tênia.
Secaram-na. Anahí Miro ao homem que lhe extraiu sua própria classe de sêmen
feminino até sua boca e sentiu que um tipo de esgotamento profundo assumia seu
corpo. Mais agora do que havia sentido alguma vez. Mas estas sensações não a
faziam sentir-se oca. Mas bem era um alívio.




       Enquanto Miguel bebia a lambeduras da
umidade de sua mão e logo levantava seus lábios até quase tocar os seus, Anahí
sentiu um puxão completo de esgotamento físico e satisfação, começando na base
de seu crânio e seguindo o caminho da reação estranha que lhe tinha
provocado. 




       - Algum homem te tem feito sentir antes
um clímax assim?




       Anahí podia cheirar a evidência ácida da
ejaculação enquanto seus lábios tocavam os seus. Mas não tinha vindo dele. Ou
de qualquer outro homem. Anahí sacudiu a cabeça em resposta a sua pergunta e
percebeu outro jorrar de sua própria ejaculação. A evidência de outra fábula
evasiva que tinha lido e tinha escutado, mas nunca tinha tido um amante o
bastante talentoso para drená-la antes de agora.




       - Você gosta?




       Anahí apartou seus olhos por sua
pergunta. Tinha gostado. Embora lhe tivesse assustado ao princípio por sua
intensidade, estranhas pressões e métodos de expressão. E porque isto parecia
muito mais físico na natureza e não tinha necessitado os mesmos componentes
emocionais que considerava necessários para o orgasmo.




       Anahí maneou a cabeça afirmando e
sustentou seu olhar. Quis acreditar que julgando sua satisfação.




       Mais até, suspeitou que julgava sua
honestidade em sua avaliação de suas sensações. Miguel subiu seus dedos e
agarro sua cara entre eles. Estavam molhados. Pegajosos dela. E eles e seu
fôlego cheiravam a seu sexo.




       - Provaste-te alguma vez?




       Tinha-o feito. Mas Anahí Miro fixamente
seus olhos e permaneceu quieta. Tinha provado seu corpo várias vezes, no
isolamento de seu próprio prazer e do pênis molhado de um amante que tinha
estado dentro dela. Mas Miguel queria que ela dissesse que não.




       Então o fez.




       Anahí o viu molhar seus lábios e inclinar-se
para ela para molhar os seu com o mesmo movimento. Sua vagina pulsava zangada
por seu rechaço ao não lhe permitir que tomasse o que ela queria deste homem.
Seu clitóris palpitava em um ritmo similar. Palpitando. Insistindo que lhe
permitisse agradar o que estava sendo devotado.




       O doce e salgado sabor de seu próprio
corpo cheio sua boca quando a língua do Miguel se embutiu dentro dela, cobriu
suas papilas gustativas com o sabor do que ele acabava de provar entre suas
pernas. A língua de Anahí encontrou a sua, averiguando seu próprio sabor.
Decidindo que agradável ou ofensivo eram a mescla de sua boca e seus sucos para
seu paladar.




       Os sabores e aromas de sua intriga
sexual sussurrando nas profundidades da psique de Anahí. Atraindo-a fazia uma
atitude igual, imaginava, a que seus lobos desfrutavam. A mesma atitude que Miguel
pareceu decidido a manter.




       A maneira primitiva em que suas mãos se
agarraram e começaram a atirar dolorosamente da carne tensa de seu traseiro,
trazia para sua mente as ações dos machos alfa refreando às fracas e menos
inclinadas fêmeas quando as montavam e emparelhavam. Os dedos humanos que
amassaram e se dobraram nela, insinuavam uma presa masculina em carne feminina
quando o impulso de reproduzir-se tomou seu lugar como à atual divindade do
bosque.




       O confinamento automóvel imposto em tal
bosque, e o tempo gasto nas loucuras de sua imaginação, começaram a orquestrar
o fracasso de sua civilidade. Seus dedos se teceram com o cabelo, que se sentia
como seda morna e crua entre suas mãos. Aferrou-se de forma egoísta a ele e se
levanto da poltrona, utilizando a negra juba espessa para estabilizar-se e
parar-se durante a ação. 




       Anahí sentiu que apartavam as bochechas
de seu traseiro enquanto Miguel ajustava seu ainda vestido pênis e o
pressionava firmemente contra seus cachos empapados e sua vagina nua. Sua
língua invadiu sua boca uma e outra vez; o aroma e o sabor de seu orgasmo agora
simplesmente circulando em um quarto cheio de aromas fortes, velhos, sabores de
excitação animal e parcial satisfação.




       Sexo com o Miguel Herrera tinha sido a
última coisa que Anahí queria quando ele pôs suas mãos nela pela primeira vez.
Mas agora, nem seu coração nem sua mente encontravam uma razão suficiente para
lhe negar a seu corpo o que ansiava. Queria-o dentro dela. Queria a longitude
de aço que sentia pressionar-se contra seus clitóris para que a conduzisse de
todas as maneiras. Profundamente dentro de seu sexo. Debaixo de sua garganta.
Entre as bochechas virgens de seu traseiro.




        Anahí sentiu a fronte da poltrona
detrás de suas costas no momento que Miguel a levanto e pressionou mais duro
contra ela. Seus dedos encontraram a fivela de seu cinturão e o sustentou. Suas
mãos tremiam ansiosas fazendo seu agarre instável e desalentando sua tarefa. Anahí
grunhiu de um modo não elegante de excitação e frustração e o empurro o
bastante para tentar outra vez liberar seu pênis de sua prisão.




       - Não




       Outro grunhido tinha criado a palavra. Anahí
sentiu suas mãos vacilar sozinha por um segundo antes de continuar. Inclusive
antes que sua mente lhe desse permissão. O apertão esmagador que lhe deu Miguel
a seus dedos, parou suas ações completamente.




      - Disse que não.



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Autor(a): annytha

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       Outro grunhido tinha criado a palavra. Anahí sentiu suas mãos vacilar sozinha por um segundo antes de continuar. Inclusive antes que sua mente lhe desse permissão. O apertão esmagador que lhe deu Miguel a seus dedos, parou suas ações completamente.       - Disse qu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 304



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  • mandycolucci Postado em 29/07/2011 - 22:28:03

    AHHHHHHHH Migáh perdãooo
    voltas as aulas é tenso.. até cheia trabalho já toh :/
    AMEIIIIII

  • ciitah Postado em 26/07/2011 - 10:46:18

    aaaaaaaa cara..Alfonso é mal. devia ter deixado o Miguel compartilhar a Anahi tbm =\
    Iaa ser muito boa essa cena.
    Gostei muito da web flor.
    Eu leio as outras webs, e tbm gosto muitoo *---*

    Beijos ;*

  • ciitah Postado em 21/07/2011 - 15:07:53

    ai ai *----------*

    eita que agora vaiii

    mas eu queria o Miguel ai tbm =\

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:19:22

    O Lobo Alfa >s2<

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:57

    Ahhhhhhh 300 *--------*
    Agora assine ;D
    kkk³ tinha postadoh errado antes o 300.. ahusuhauhs ... mas ele ainda é meu U*u

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:18:01

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:55

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:48

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:41

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh

  • mandycolucci Postado em 21/07/2011 - 01:17:24

    Como assinhe ultimo capitulo dona Annytha ... ?? não faz isso com o meu pobre coraçãooooooo ....

    BjOoOS Migahh


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