Fanfics Brasil - `Esposa de Ocasião [DyC]

Fanfic: `Esposa de Ocasião [DyC]


Capítulo: 2? Capítulo

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Dulce estava mergulhada em documentos. Não pareciam
acabar nunca: formulários em triplicata, cartas de requerimento, anotações de
casos, faturas, contas e vários números de registro, listas e análises
estatísticas. Mas tudo precisava ser feito, por mais frustrante que fosse. Dulce
sabia que era a única maneira de cumprir as metas deste pequeno grupo de
voluntários, a Freshstart. A organização tentava prover instrução extra-escolar
e intensiva a crianças que com dificuldades para acompanhar o sistema
educacional tradicional.


Dinheiro, obviamente, era um desafio perpétuo. O
grupo precisava de pelo menos cinco vezes o que arrecadava, e o número de
crianças necessitadas não estava diminuindo.


Exalou um suspiro ao pegar a pasta seguinte: o
orçamento da construtora West Country para a casa de Devy. Devy requisitara o
mínimo de obras possível — teto novo, rede elétrica nova, pisos novos — para
que a propriedade cumprisse as exigências de saúde è segurança do governo. Todo
o resto eles mesmos teriam de fazer: pintar, decorar e mobiliar, mesmo que para
isso tivessem de pedir esmolas ou roubar. Mas a estrutura principal precisava
ser feita por profissionais, e isso ia custar uma fortuna.


Mas a casa Granja Pycott era uma dádiva divina.


Há um ano Devy herdara a casa de seu tio-avô por
parte de mãe, e agora que o inventário fora encerrado, ele poderia ocupá-la.


Embora a casa estivesse em ruínas, tinha duas
vantagens: era ampla, possuía um grande terreno circundante, e ficava próxima à
costa de Devonshire. Essas condições tornavam-na ideal para o próximo projeto
da Freshstart. Muitas das crianças que a organização ajudava vinham de famílias
pobres e problemáticas, enclausuradas em deprimentes ambientes urbanos que
reforçavam todos seus problemas educacionais. As crianças que fossem afastadas
temporariamente dessas condições passariam a ver a escola não como uma inimiga,
mas como uma escada para uma vida melhor. Duas semanas na Granja, com uma
combinação de ensino intensivo e espaço para praticar esportes, poderia mudar
suas formas de pensar, concedendo-lhes um objetivo de vida além do destino
árduo que inevitavelmente as aguardava.


Mas seria preciso muito dinheiro para tornar a
Granja habitável para funcionários e alunos. A realização do sonho de Devy
ainda estava muito distante, pensou Dulce, decepcionada. Se as obras começassem
imediatamente, haveria chance de que a Granja pudesse abrir a tempo das longas
férias de verão. A Freshstart já tinha uma longa lista de crianças que
gostariam de participar da experiência. Mas sem dinheiro a Granja permaneceria
uma ruína inútil.


Como seria bom se tivéssemos o dinheiro agora,
pensou Dulce. E eles deveriam ter o dinheiro. Isso era o mais irritante.
Ele estava lá, parado numa conta bancária, pronto para ser usado.


Só que...


Eu quero o que é meu!


Raiva somou-se à frustração. É meu. Ele me
prometeu. Fazia parte do acordo que eu não deveria ter feito com o diabo. O
acordo que fiz porque...


Porque se sentiu obrigada.


A dor cresceu no íntimo de Dulce à medida que as
memórias retornavam.


Dulce mal conseguia lembrar de seu pai. Andreas Saviñon
nascera numa família rica, mas para ele o dinheiro nada mais era do que uma
ferramenta. Ainda jovem pegara sua parcela no patrimônio da família e fora
trabalhar para uma agência filantrópica internacional. Ali conhecera a mãe de Dulce
e se casara com ela. Infelizmente morreria tragicamente antes de Dulce
completar cinco anos. Fora com o dinheiro de Andreas, herdado por sua viúva,
que a Freshstart fora inaugurada. A mãe de Dulce gerira a organização até Dulce
assumir o papel.


Dulce tivera pouco contato com o lado da família de
seu pai, exceto por seu tio.


Embora praticamente não a tenha conhecido,
Aristides Saviñon fora gentil e hospitaleiro com Dulce.


Ela sempre entendera por que sua mãe a afastara da
família de seu falecido esposo: simplesmente porque conviver com eles iria
lembrá-la do homem que ela amara tanto e que perdera tão cedo. Assim, apesar
dos convites do tio de Dulce, sua mãe jamais quisera retornar à Grécia.


Aristides respeitara a vontade de sua cunhada.
Quando casou de novo, a mãe de Dulce quis focar sua atenção no marido — um
professor divorciado com um filho da mesma idade de Dulce. Assim, Dulce foi
criada para ser inglesa, tendo Geoff como o único pai do qual conseguia
lembrar. Formavam uma família feliz e unida, numa vida comum de classe média.


Mas quando Dulce estava prestes a concluir seu
curso universitário, Geoff foi convidado para participar de um intercâmbio
educativo na Austrália. Ele e a mãe de Dulce se mudaram para lá, e gostaram
tanto do trabalho e do estilo de vida que resolveram ficar. Dulce não poderia
ter ficado mais feliz por eles. Porém, embora já fosse adulta, sentia-se
miserável por ter sido deixada sozinha na Inglaterra.


Foi nesse momento que o seu tio Aristides retornou
à sua vida. Convidou-a para passar férias com ele, para que Dulce mudasse de
ares e ele pudesse conhecer melhor sua sobrinha. E assim Dulce foi em férias
para a Grécia, finalmente com o aval de sua mãe.


Mesmo tendo sido criada numa família inglesa, Dulce
era, por nascimento, meio grega. Porém, muito mais difícil que se acostumar com
uma nova cultura foi se acostumar com outro aspecto da família de seu pai: a
riqueza.


Como o pai de Dulce gastara seu dinheiro em
caridade, ela jamais imaginara o quanto o estilo de vida de seu tio seria
diferente. Mas apesar de toda sua riqueza, seu tio era gentil e a tratava como
uma sobrinha querida. Viúvo, de meia-idade, sem filhos, Aristides concedeu a Dulce
todos os mimos que daria a sua própria filha. Embora respeitasse o altruísmo do
irmão e o desejo de sua cunhada de esquecer o passado trágico, Aristides
decidiu compensar a privação material de Dulce.


No começo, Dulce tentou impedi-lo de fazer grandes
gastos com ela, mas ao ver o quanto ele ficava ofendido com as recusas das
roupas lindas que ele lhe oferecia, ela cedeu.


Afinal de contas, eram apenas férias. Não a vida
real. E seu tio adorava mimá-la.


— Andreas ficaria tão orgulhoso de você! Sua linda
filha! — repetia ele, lágrimas nos olhos, emoções aparentes. Algo muito grego.


Outra característica da cultura grega era a forma
como se tratavam mulheres jovens, de sua idade. Embora amadas, elas eram tidas
como lindas bonecas ornamentais, que deviam ser paparicadas e protegidas do
mundo real.


O mesmo ocorreu em sua segunda visita à Grécia. No
ano anterior, ela passara o Natal com a família na Austrália, e Aristides a
convidara a passar o próximo feriado com ele em Atenas. Mas assim que o viu, Dulce
notou que algo estava errado com ele.


Não que Aristides tenha lhe dito qualquer coisa.
Ele simplesmente voltou a paparicá-la, dizendo que ela estava magra demais e
trabalhando muito, que precisava de férias, diversão, roupas novas. E mais uma
vez ela mergulhou naquele mundo irreal, no qual todas as mulheres usavam roupas
de alta-costura, trocando-as várias vezes ao dia, de acordo com o evento social
ao qual iriam comparecer. Dulce cooperou com seu tio porque sabia o quanto lhe
dava prazer exibir sua sobrinha meio-inglesa, cuja beleza natural era realçada
por roupas e jóias.


— Esta é Dulce Maria, a filha de meu falecido irmão
— apresentava com orgulho. Dulce logo compreendeu que a família era muito importante
na Grécia.


Para Dulce aquele era um mundo fascinante. Sentada
à vasta mesa de jantar de seu tio, decorada com cristais e prataria, junto a
convidadas em vestidos de noite e homens em smokings elegantes, Dulce se deu
conta de que, se seu pai não tivesse aberto mão de seu passado de riquezas,
este poderia ser o seu ambiente natural.


Exceto que ela não teria sido criada como uma
inglesa, mas como uma grega, o que lhe parecia muito estranho.


Por mais fascinante que tivesse sido observar
aquele ambiente refinado, Dulce tivera a sensação de estar num zoológico,
observando mamíferos exóticos que levavam vidas ostentosas sem nenhuma relação
com a realidade. Seu maior desafio seria qual novo iate comprar, que estilista
escolher, ou em qual banco suíço depositar seu dinheiro.


Mas a riqueza não fazia deles pessoas horríveis. O
tio de Dulce era a gentileza personificada, e todos que ela conhecera tinham
sido educados e encantadores.


Todos, menos um homem.


Dulce não entendera seu nome quando seu tio o
apresentara antes do jantar, porque, ao se virar para lhe dirigir um sorriso
cordial, perdeu completamente o ar.


Homens gregos não são altos. Mas este homem media
pelo menos l,82m. Alto, magro, bonito, cabelos negros, feições nobres, boca
perfeita e olhos... ah, olhos escuros como a noite.


Mas com algo oculto neles...


Ela se forçara a respirar e alargar o sorriso, mas
o sangue continuava pulsando em suas veias. Em resposta à apresentação, ela
estendera mecanicamente a mão e sentira-na tomada por dedos fortes e uma palma
ampla. O contato fora breve e completamente formal, mas ainda assim diferente
de qualquer coisa que ela já sentira. Ela recolhera a mão com a maior rapidez
permitida pela educação.


— Como vai?


— Olá, thespinis Saviñon — disse o homem.
Ela estava se acostumando a ser tratada pelo nome


do pai. Com sua família, ela adotara o sobrenome de
Geoff. Mas, para seu tio, ela era Dulce Maria Saviñon, e não Espiñoza.


Mas havia algo na forma como este homem pronunciava
seu nome grego que invocava-lhe um arrepio na espinha. Ou talvez fosse apenas o
tom grave de sua voz. Grave e sexy...


Suas roupas certamente escondiam uma musculatura
formidável. Ele era um homem inacreditavelmente atraente. E sabia disso.


O tio de Dulce teceu algum comentário em grego, que
ela não compreendeu. Dulce conhecia certas frases em grego, dominava algum
vocabulário, e lia textos simples com muito esforço, mas era completamente
incapaz de conversar com rapidez.


— Você mora na Inglaterra?


— Sim. Meu tio fez a gentileza de me convidar para
passar o Natal — respondeu Dulce. — Mas eu sei que na Grécia a Páscoa é a época
mais importante do ano.


— Sim — retrucou o homem, e por alguns minutos eles
travaram, junto com Aristides, uma breve conversa sobre celebrações
tradicionais.


Foi uma conversa absolutamente inócua, mas Dulce
ficou feliz quando ela foi interrompida por uma mulher muitíssimo bem-vestida e
dramaticamente bela, vários anos mais velha que Dulce. A mulher cumprimentou o
homem alto com um tom baixo e claramente entusiasmado na voz. Falava grego J
fluentemente, e não se deu ao trabalho de notar a presença de Dulce.
                                                        


Embora Dulce tenha sentido que Aristides ficara
irritado com a interrupção, ela própria aproveitara a oportunidade para pedir licença
para se retirar, indo conversar com os demais convidados de seu tio.


Durante o jantar, a grega belíssima sentou-se ao
lado do homem. Mas, apesar de sua intenção óbvia em manter a atenção do homem
focada nela, Dulce teve certeza de que ocasionalmente aqueles olhos escuros
como a noite voltavam-se em sua direção.


Ela não gostou disso. Havia algo perturbador em ter
aquele homem alto, moreno e musculoso olhando para ela. Sentia isso na tensão
provocada em seu corpo.


Por que ela estava reagindo dessa forma? Dulce
sabia que era fisicamente atraente e aprendera a lidar com atenção masculina.
Mas por que ela ficava envergonhada com a atenção desse homem?


Como se fosse uma menininha, não uma mulher de 24
anos.


E por que essa sensação desconfortável de que ele a
estava observando, avaliando? O homem não estava exatamente devorando Dulce com
os olhos, mas, cada vez que ele a fitava, ela sentia arrepios.


Talvez eu esteja apenas imaginando coisas, repreendeu-se
Dulce. Eles estavam sentados em lados opostos, e era apenas uma ilusão de ótica
quando aqueles olhos escuros pareciam interceptar os seus.


No final da noite, quando os convidados estavam
finalmente se retirando, o homem alto se aproximou de Dulce. Seu paletó, ela
notou distraidamente, assentava com perfeição em seus ombros, descendo para
quadris estreitos e pernas compridas. Mais uma vez algo naquele homem a
incomodou. Havia alguma coisa perturbadora naquele homem, algo que ela não
gostava.


— Boa noite, Thespinis Saviñon — disse ele,
fitando-a por um momento. Agora a expressão em seus olhos era inconfundível.
Ele definitivamente a estava avaliando.


Os pêlos nas costas de Dulce se arrepiaram.


— Boa noite — retrucou no tom mais formal e
indiferente que conseguiu, e se virou para desejar boa noite a outro convidado.
                                             


Depois que todos tinham ido embora, o tio de Dulce
afrouxou o nó da gravata, serviu-se de mais uma dose de conhaque e disse a ela,
num tom muito casual:


— O que achou dele?


— De quem? — perguntou Dulce, começando
automaticamente a empilhar as xícaras de café, embora soubesse que, assim que
ela e seu tio saíssem, um enxame de criados entraria na sala para limpar a
bagunça deixada pelos convidados.
                           


— Nosso convidado bonitão.                                  


— Muito bonito, de fato — respondeu no tom mais
neutro possível.


O tio pareceu apreciar a resposta.


— Ele nos convidou para almoçar amanhã no iate
clube. É um lugar muito badalado. Você vai gostar. Fica no Pireu.


Ela ainda não conhecia Pireu, o porto de Atenas. Dulce
pensou que provavelmente apreciaria mais o lugar sem o Sr. Bonitão por perto,
mas não disse nada. Em vez disso, mudou de assunto.


— Tio, está tudo bem?


Feita sem qualquer aviso, a pergunta nascera da
percepção de que, a despeito do sorriso no rosto de seu tio, havia também
tensão nele. Essa tensão estivera mascarada durante o jantar, mas agora, devido
à hora avançada, estava visível.


— Se tudo está bem? — retrucou, subitamente
sorridente de novo. — Claro! Nunca estive melhor! Agora, pethi mou, você
deve se recolher, ou amanhã terá olheiras maculando sua beleza. E não podemos
permitir isso! — Ele suspirou. — Como queria que Andreas ainda estivesse vivo
para ver o quanto sua filha é linda! Mas vou cuidar de você por ele. Isso lhe
prometo. E agora, vá para a cama!


Enquanto ia para seu quarto, Dulce ainda sentia-se
inquieta. Ele a havia dispensado para impedi-la de fazer outra pergunta?


No dia seguinte Dulce não percebeu mais nenhum
sinal da tensão em seu tio. Quando chegaram ao prestigioso iate clube,
claramente o reduto da nata de Atenas, seu tio estava novamente muito animado.
Contudo, Dulce não compartilhava dessa animação, e sentiu-se mais tensa quando
o homem, sentado à mesa à qual eles estavam sendo conduzidos, levantou-se para
cumprimentá-los.


O almoço não foi uma refeição confortável. Embora a
maior parte da conversa tenha sido em inglês, Dulce ficou com a impressão de
que outra conversa estava sendo realizada — uma da qual ela não fazia parte.
Mas esse não foi o motivo para o desconforto que sentia. O motivo era o homem
com quem estavam almoçando, e a forma como seus olhos escuros e analíticos
focavam nela ocasionalmente. A expressão neles não deixava Dulce nem um pouco à
vontade.


Durante o almoço Dulce percebeu que estava cada vez
mais concentrada naquele homem; em sua presença física, na forma como suas mãos
se moviam, na força com que seus dedos levantavam um cálice de vinho, ou como
se curvavam em torno de sua faca. O modo como seus cabelos negros e sedosos
caíam levemente em sua fronte, como os músculos de sua garganta se moviam
quando ele falava. E a forma como ele falava, fosse em inglês ou grego, aquele
timbre grave e ressonante que provocava coisas estranhas nela; as quais ela
preferiria não sentir. Tais como aceleração do batimento cardíaco e falta de ar
sempre que, durante a conversa,, ela olhava para seu rosto.


Dulce observou-o levantar a mão num leve gesto,
para chamar o maitre. Ele veio imediatamente.


E Dulce compreendeu, com um perturbador arrepio na
espinha, que não era apenas a beleza máscula que tornava esse homem tão
atraente.


Era o poder que ele irradiava.


Este era um homem que sempre conseguia o que
queria.


Sentiu um arrepio. Não parecia correto achar essa
uma característica atraente. Era errado por uma variedade de razões, éticas e
morais.


Isto era ridículo! Ela sentia-se completamente
abalada por um homem que era irrelevante em sua vida. Ele convidara seu tio
para almoçar, presumivelmente para aquela curiosa mistura de negócios e
confraternização tão valorizada na alta sociedade. E ela fora incluída no
convite por -nenhum outro motivo além de cortesia.


Ela se forçou a relaxar. O tio virou-se para ela,
dizendo alguma coisa.


— Você gosta de Mozart, não gosta, pethi mou?
Claro
que ela gostava de Mozart!


— Sim, tio. Por quê?


Mas foi seu anfitrião que respondeu.


— A Filarmônica está em Atenas, e amanhã à noite
haverá um concerto de Mozart. Gostaria de ir?


Os olhos de Dulce voltaram-se para seu tio. Ele
estava sorrindo benévolo.


— Seria adorável. — Ela adorava Mozart e sabia o
quanto seu tio apreciava comparecer a eventos sociais com sua linda sobrinha.


— Muito bom. — Ele olhou para seu anfitrião e disse
algo em grego que Dulce não entendeu, sendo respondido, concisamente na mesma
linguagem. Virou-se de volta para a sobrinha.


— Pode estar pronta às sete?


— Sim, claro — respondeu, franzindo levemente a
testa. Por que seu tio falara com o homem a esse respeito?


O motivo ela descobriu enquanto voltava para Atenas
com Aristides.


Ele quer me levar ao concerto? — perguntou,
desesperada. — Mas achei que o senhor ia me levar.


— Não, eu não. Além do mais, não tenho tempo para
concertos.


Mas ele tem, pensou Dulce.


Ela foi acometida por um estranho pressentimento.
Além disso, não gostava de estar sendo empurrada para esse homem.


Bem, foi assim que tudo começou, pensou Dulce. E
mesmo agora, depois de tudo que acontecera, toda a turbulência e estresse,
raiva e frustração, ela ainda não sabia como tudo acabara daquela forma. De
como ela passara de acompanhante a um concerto de um homem que a perturbava
profundamente, a esposa desse homem.


Sra. Chris Uckermann.





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Autor(a): ninnafervondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 57



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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:36:31

    menina cade? assim você me mata!quero++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:36:30

    menina cade? assim você me mata!quero++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:47:05

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  • fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:47:04

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  • fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:47:04

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  • fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:47:04

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  • fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:47:03

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  • fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:46:42

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  • fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:46:21

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  • fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:46:21

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