Fanfics Brasil - `Anel da Vingança [DyC]

Fanfic: `Anel da Vingança [DyC]


Capítulo: 1? Capítulo

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Fontes jorravam. A água caía por cima do
granito formando um poço cristalino. O vento soprava e uma garoa quase
invisível atingia Dulce enquanto a jo­vem passava.


A água parecia fria em contato com a
pele.


E era assim que ela deveria ser.
Fria, calma e equi­librada. Nenhum traço de emoção. Estava ali para conduzir
uma transação comercial. Era tudo. Porque se pensasse no que estava prestes a
fazer, então...


Não pense. Não sinta. Dessa forma,
você pode su­perar isso.


E, acima de tudo, não lembre...


Um pingo d`água a atingiu na cabeça,
interrom­pendo seus pensamentos.


Dulce aceitou com tranqüilidade os
respingos que vinham daquela engenhoca que decorava a entrada do novo e
deslumbrante prédio comercial. Apropria­do à sede britânica de um dos maiores e
mais bem-sucedidos conglomerados industriais europeus, Uckermann Industriale,
aquele era o edifício com mais prestí­gio dentre todos os blocos do novo e
elegante parque comercial. Situava-se à beira de um dos mais antigos bairros de
Londres, Chiswick, estando conveniente­mente localizado perto da via expressa
M4 e do Aeroporto Heathrow.


A jovem continuou caminhando, os saltos
altos dos sapatos faziam com que os quadris se erguessem, tornando o vaivém
elegante naquele traje bem talha­do. Dulce sentara-se cuidadosamente no táxi
duran­te o trajeto até ali, certificando-se de que não amassa­ra a saia lilás e
de que não puxara nenhum fio da meia-calça.


Queria parecer... imaculada.


Levara duas horas para se aprontar. Duas
horas para lavar e pentear o cabelo, colocando delicada­mente a maquiagem e o
esmalte. Vestiu com cuidado a calcinha de seda, a meia-calça, uma camisa bege.
Então deslizou a saia justa sobre os quadris esguios. Deixou os braços
escorregarem pelo paletó de cetim, justo na cintura e um pouco decotado, o que
acentua­va sutilmente os seios e a barriga lisa.


Calçou os sapatos de couro italiano que
eram da mesma tonalidade do blazer, combinando com a bol­sa de mão. O traje
estava completo.


Havia levado mais de duas semanas para
encontrar aquela roupa. Depois de vasculhar todas as lojas de departamentos e
butiques desde Chelsea até Knightsbridge, de Bond Street a Kensington. Tudo
deveria estar perfeito.


Afinal, ela deveria impressionar alguém
que tinha altos padrões de exigência.


Deveria saber disso.


Fracassara uma vez terrivelmente. De
forma hu­milhante.


Não devia errar agora.


E, ao se dirigir às imponentes portas que
se abri­ram automaticamente com sua aproximação, Dulce prometeu a si mesma que
não falharia. Manteria a ca­beça erguida se comparada a qualquer mulher.


Alguns podem preferir morenas ou ruivas
sen­suais, a sua beleza loura, elegante e esguia. Mas para o seu estilo ela era
perfeita.


A emoção tomou conta do coração de Dulce.
O que ela reprimiu instantaneamente. Quaisquer tipos de sentimentos seriam
fatais nesse encontro. Se tinha alguma esperança de ser bem-sucedida, deveria
estar calma, confiante e equilibrada.


Estava ali para negociar. Nada mais.


Ao entrar no saguão, Dulce ouviu as
portas auto­máticas se fecharem atrás dela.


Como se fosse uma prisioneira.


Uma pontinha de apreensão arrepiou sua
espinha. O que ela também reprimiu.


Não era uma prisioneira, muito menos uma
refém.


Estava ali para propor uma transação que
traria re­sultados favoráveis a ambas as partes.


Ela se encaminhou, cruzando o chão de
mármore, até a recepção, em forma de semicírculo, no meio do saguão. Parou em
frente à recepcionista, também vestida com elegância, que a fitou com educação
e curiosidade.


— Estou aqui para ver o sr. Uckermann —
disse Dulce.


Falou de forma serena, colocando a bolsa
de mão em cima da bancada da recepção, que parecia uma barricada em volta da
mulher.


— Seu nome, por favor? — perguntou a
recepcio­nista, apanhando a agenda.


— Dulce Saviñon — respondeu, a voz firme.
A recepcionista franziu as sobrancelhas.


— Lamento, srta. Saviñon, não há nada
marcado. Dulce não desanimou.


— Se ligar para o escritório e lhe der o
meu nome, ele me receberá — afirmou com calma e segurança.


A recepcionista a fitou, incerta. Dulce
sabia o motivo e, internamente, sorriu com sarcasmo.


Você pensa que sou uma de suas
amantes, certo? E não sabe o que fazer se eu for uma delas. Estou na lista
atual? Ou será que ele deu ordens à assistente para não me colocar ao telefone
se eu ligasse ou apa­recesse?


O sorriso sarcástico se transformou em
amargura. Dulce conhecia a rotina da empresa.


— Um momento, por favor — disse a
recepcionis­ta, apanhando o fone para checar a informação com a assistente do
sr. Uckermann.


— Sra. Walters? A srta. Dulce Saviñon
está aqui na recepção. Lamento mas não vejo nenhuma anotação na agenda.


Houve um momento de silêncio. Então:


— Muito bem. Obrigada, sra. Walters. —
Pelo semblante da recepcionista, Dulce sabia que a moça tinha sido instruída a
livrar-se dela.


A recepcionista estava prestes a desligar
o telefo­ne. Calmamente, Dulce interceptou-a, tirando-lhe o fone das mãos. A
funcionária opôs-se, sobressaltada, mas a srta. Saviñon não lhe deu atenção.


— Sra. Walters? É Dulce Saviñon. Por
favor, infor­me ao sr. Uckermann que estou na recepção. Diga-lhe... — fez uma
ligeira pausa — ...que venho oferecer-lhe algo precioso. Obrigada. Sra. Walters?
Deve lhe di­zer isso agora mesmo. Deixarei o prédio em três mi­nutos, e a
oferta será retirada. Tenha um bom-dia.


Devolveu o fone à recepcionista que a
fitava, muda.


— Vou esperar ali — disse, friamente. Deu
uma olhadela no relógio, pegou a bolsa, e caminhou rumo aos sofás de couro
branco que circundavam uma mesa sobre a qual estavam dispostos os jornais do
dia.


Pegou um exemplar do The Times e
começou a ler a primeira página.


Precisamente dois minutos e cinqüenta
segundos depois que devolvera o fone à recepcionista, um tele­fone da recepção
tocou. Dulce virou a página do jor­nal e continuou a ler.


Trinta segundos depois, a recepcionista
estava ao lado dela.


— A sra. Walters vai encontrá-la no andar
da Dire­toria.


Somente se Dulce fosse surda é que não
notaria o tom de admiração na voz da funcionária.


O elevador a conduziu ao andar indicado.
Assim que as portas se abriram, uma mulher de meia-idade, vestida com
elegância, deu um passo em direção à jo­vem. O semblante era suave.


— Srta. Saviñon?


Dulce balançou a cabeça, afirmativamente,
a fi­sionomia inexpressiva.


— Venha por aqui, por favor...


A assessora a conduziu por um salão
imponente, destinado a intimidar intrusos insolentes como Dulce, que não devia
estar ali. Mas ela estava lá para fazer negócios.


Conforme se afastavam do salão, ela
avistava ou­tra recepção, com duas jovens trabalhando. Dulce passou pelas
funcionárias, consciente de que a fita­vam enquanto caminhava. Aí, então,
passou por uma sala que só podia ser a da sra. Walters, sendo condu­zida até
duas grandes portas de madeira.


Discretamente, a assistente bateu à
porta, abrindo uma delas.


— A srta. Saviñon, sr. Uckermann —
anunciou. Dulce entrou. Não havia nenhum traço de emo­ção no rosto dela.


Ele era exatamente o mesmo. Sete anos não
o mo­dificaram. Era e continuaria sendo o homem mais bo­nito que Dulce
conhecera.


Beleza, ela pensou. Uma palavra tão
estranha para ser usada com relação a um homem. Ainda assim era a única que se
adequava a Chris Uckermann.


O cabelo negro, o rosto talhado de forma
esplêndi­da, as maçãs do rosto altas, a fina linha do nariz, o queixo uniforme.
Perfeita como a de um anjo. Mas não um anjo de luz. Um anjo de pecado. A
tentação era visível.


Ele recostou-se na cadeira preta, de
couro, perfei­tamente calmo. Uma das mãos permanecia em cima da mesa cor de
ébano. Parecia pálida, mas, ainda as­sim, a coloração era escura se comparada à
brancura original do punho, ao brilho dourado do relógio.


A outra mão repousava em um dos braços da
ca­deira, o cotovelo ligeiramente curvado, os dedos lon­gos, espalmados,
imóveis. Uckermann não se levantou. Dulce ouviu o suave estalo da porta e
imaginou que a assistente cumprira sua obrigação.


Olhos negros e inexpressivos a
inspecionavam. O empresário permanecia impassível, não disse nada. Mas, naquele
silêncio, a srta. Saviñon ouvia em sua mente as poucas palavras que ele lhe
dirigira pela pri­meira vez.


Isso aconteceu há 11 anos. Dulce tinha
apenas 14. Foi na primeira semana das férias de verão. Ia viajar, por duas
semanas, com uma colega de escola. Mas, no último dia do ano letivo, Jenny teve
uma infecção, típica da infância, e os pais cancelaram o convite. A escola
avisou à mãe de Dulce, e no último instante ela embarcou para a Itália.


Dulce não desejava ir. Sabia que a mãe
nunca a quisera por perto desde que começara a andar com Enrico Uckermann e se
mudara para a Itália a fim de fi­car perto dele o máximo que pudesse. Sua mãe
so­mente a via por uma semana nas férias escolares, em um hotel em Londres,
pago por Enrico. A filha sabia que Blanca ficava feliz quando o tempo da visita
aca­bava e ela podia voltar para Enrico.


Mas naquelas férias, sem nenhum lugar
para ir, Dulce acabou viajando para a Itália. A quinta na qual Enrico instalara
a mãe de Dulce era bonita, ani­nhada em um rochedo sobre um elegante povoado, à
beira-mar. Situava-se na costa da Ligúria, com aces­so fácil a Turim, onde se
localizavam as fábricas Uckermann. Apesar da relutância em estar ali, Dulce
ficou encantada ao ver o Mar Mediterrâneo. E, naquela pri­meira tarde, depois
de ser deixada na quinta pelo mo­torista do carro que a encontrara no
aeroporto, a me­nina não perdeu tempo em correr para a piscina, no terraço.


Sem considerar a governanta, que falava
somente italiano, a quinta parecia deserta, apesar da presença de um carro na
entrada da garagem. A mãe e Enrico deviam estar fora, a filha presumia enquanto
desliza­va feliz pela água quente, debaixo do sol de verão do Mediterrâneo.


Ao alcançar a parte rasa da piscina, Dulce
deteve-se por um momento. Enganchou um dos braços na borda da piscina. O cabelo
jogado para trás, em um rabo-de-cavalo. Precisava recuperar o fôlego antes de
retornar à parte funda. Foi quando percebeu que a quinta não estava deserta.


Havia alguém no topo das escadas de pedra
que conduziam o terraço superior à área da piscina. Más­culo, cerca de 20 anos,
italiano, esguio, alto.


Por um momento, o rapaz continuou imóvel.
En­tão, calmamente, começou a descer as escadas. Usa­va calças de sarja na cor
creme e um cinto de couro. Uma das mãos em um dos bolsos. A camisa bege ti­nha
sido levemente arregaçada nos punhos.


O jovem desceu as escadas com um jeito
indolente, fazendo com que os pulmões de Dulce parassem. Seus olhos foram
dragados pela altivez do rapaz, en­tão sentiu cada músculo do corpo ficar
tenso.


Era o rosto mais belo que já havia visto.


Cabelo negro, jogado suavemente na testa
bron­zeada, maçãs do rosto esculpidas, maxilar e nariz rí­gidos, e uma boca
capaz de deixá-la de estômago re­virado.


Ele usava óculos escuros, e parecia tão
calmo, fas­cinante, como se tivesse acabado de sair da cena de um filme, ou de
um pôster.


Dulce ficara tensa ao perceber o
nervosismo que a dominava, sentindo-se estúpida e atordoada. O jo­vem parará no
degrau mais baixo da escada, cerca de dois metros da borda da piscina, e a
fitava. Os óculos escuros cobriam-lhe os olhos, mas, de repente, a me­nina
sentiu-se exposta — apesar do estilo do traje de banho que usava.


Será que o rapaz sabia que Dulce deveria
estar ali? Não tinha a menor idéia de quem ele era. Mas, instintivamente,
soubera que aquele jovem era o tipo de pessoa que sabia quem ele era.
Havia uma graça natural, arrogante. Era o tipo masculino pelo qual as garotas
lutavam para conquistar-lhe a atenção.


Constrangida, Dulce percebera que,
naquele mo­mento, era ela quem atraía a atenção dele. E não gos­tara
disso. Sentira-se inibida. Porque, quem quer que ele fosse, obviamente sabia
que tinha todo o direito de estar ali. Mas, devido à sua chegada inesperada,
ele talvez não soubesse de que a garota também tinha direito. Isso se devia ao
fato de como o rapaz a fitava, do que a moça tinha sido capaz de observar
naquele rosto másculo, uma vez que os olhos dele se encon­travam cobertos.


Seu traje de banho deveria ser o menos
atraente do mundo, mas apesar disso, moldava-lhe o corpo, expondo-lhe as pernas
e os braços, dando forma à si­lhueta. Dulce sabia que não tinha um corpo muito
bom. Comparada com algumas garotas da idade dela, ainda não se desenvolvera,
principalmente, no que se referia aos seios. E, devido aos esportes que pratica­va,
os braços tinham se tornado musculosos. Em rela­ção ao rosto — estava ok,
supunha, mas era muito co­mum. Para um rapaz como aquele que a fitava, o
"co­mum" não deveria existir.


Dulce logo soube exatamente com que tipo
de ga­rotas aquele jovem marcaria encontros. Moças atraentes, fabulosas a
qualquer momento do dia. Aquelas que sobrepujavam por completo as outras e que
sabiam o quanto eram impetuosas. As outras me­ninas deveriam esquecer,
desistir, nem seriam notadas.


Tudo isso passou pela cabeça dela. Dulce
era, in­clusive, muito nova para aquele rapaz. Nem existiria para ele como uma
integrante da espécie feminina. Então, o que importaria se ele pensasse que o
traje de banho dela não era atraente assim como o rosto e o corpo?


O que importava era que o jovem podia
pensar que ela estava agindo como se fosse uma penetra, uma tu­rista
arriscando-se em uma casa deserta e elegante.


O rapaz continuava a fitá-la, uma das
mãos em um dos bolsos das calças, a outra demonstrando calma, a fisionomia
inexpressiva, indecifrável. Será que espe­rava que a menina dissesse alguma
coisa? Explicasse a sua presença ali?


Um certo constrangimento tomou conta da
garota. Dulce ergueu uma das mãos, hesitante, como se qui­sesse acenar ou dar
algum aviso. Ao fazer isso, sen­tiu-se uma idiota. Mas já era tarde demais para
re­cuar.


— Oi — disse, desconcertada. — Deve estar
que­rendo saber quem eu sou, mas...


Quando começou a falar, percebeu o quanto
estava sendo ainda mais idiota. Falava em inglês, e era ób­vio que o rapaz era italiano.
Nenhum homem britâni­co poderia jamais parecer tão esbelto, bonito...


O jovem a interrompeu.


— Sei exatamente quem você é. — Disse com
um inglês fluente, sem que o sotaque italiano amenizasse a severidade daquelas
palavras. — A filha bastarda da vadia que anda com o meu pai.




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Autor(a): ninnafervondy

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Onze anos mais tarde, a voz dele continuava áspera, o sotaque italiano permanecia duro. — Então, decidiu tirar proveito do seu último bem. — Os olhos dele continuavam examinando-a, com­pletamente sem expressão. Mas, bem no fundo dos olhos daquele homem, havia um lampejo dourado. Uma certa emoção a atingiu com ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 53



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  • maby Postado em 03/04/2011 - 21:08:29

    Nova leitora... posta por favor:)

  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:52

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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:51

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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:51

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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:51

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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:48

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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:18

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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:18

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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:17

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  • fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:48:17

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