Fanfic: `Encanto Secreto [DyC]
Dulce empurrou o carrinho
de mão lotado. A pilha de gravetos úmidos balançou, mas não caiu. Ela piscou
para tirar a chuva dos olhos e seguiu do pomar até o quintal. As botas de
borracha faziam barulho na grama molhada e a calça de veludo e o casaco estavam
úmidos, mas ela não se importava. Estava acostumada com a chuva. Do quintal
seguiu com mais facilidade até o depósito. Lenha era algo valioso, e ajudava a
economizar nas contas de eletricidade.
Ela precisava economizar, e não apenas para consertar a casa que fora
malcuidada pelos avós quando vivos devido à falta de dinheiro. Agora que
herdara Wharton, precisava pagar os impostos sobre herança que o governo
exigia.
A ansiedade voltou. Mesmo sabendo que vender Wharton seria a atitude
mais sensata, seu coração não concordava. Ela não podia vender a casa como se
fosse uma coisa qualquer!
Era o único lar que conhecia. Ela fora acolhida pelos avós depois da
tragédia sofrida pela filha única deles, uma filha que morrera solteira e
deixara um bebê ilegítimo, cujo pai se recusara a registrá-la.
Mas não possuía renda para manter Wharton. A única esperança que Dulce
tinha de ficar com a casa era transformá-la em uma sofisticada casa de
veraneio, mas para isso seriam necessárias uma reforma na cozinha e nos
banheiros, consertos e uma nova decoração. Tudo muito caro.
Para piorar, a primeira prestação dos impostos já venceria, e seu único
modo de pagá-la era vender os últimos quadros e antigüidades da casa. Dulce
odiava a idéia, mas não tinha opção.
Depois de esvaziar o conteúdo do carrinho e se preparar para voltar ao
pomar, ela parou. Um carro se aproximava.
Poucas pessoas a visitavam. Os avós eram bastante reservados, assim
como ela. Ouviu o som do carro ainda mais próximo. Dulce abandonou o carrinho
de mão e seguiu pela lateral da casa.
Um seda prateado estava parado lá, sujo de lama, mas ainda tão deslocado
como se fosse uma espaçonave.
E ainda mais deslocado estava o homem que saía do carro.
O queixo de Dulce caiu e ela olhou para ele com cara de boba.
Christopher saiu do carro com expressão tensa, mal escondendo seu mau
humor. Mesmo com o GPS, as estradas estreitas pareciam impossíveis de decifrar.
E agora que finalmente chegara, a casa parecia deserta. A fachada da velha
casa estava tão úmida quanto a paisagem ao redor. Persianas quebradas cobriam
as janelas e o caminho estava repleto de mato. Os canteiros de flores pareciam
destruídos. Havia uma calha solta derramando água da chuva na varanda, que estava
em ruínas.
Ele se abrigou lá. Chovia pesadamente desde que pousara em Exeter, e
não havia sinais de melhora. Os olhos negros de Christopher brilharam ao
observar a decadência da casa. Estaria tão deserta quanto parecia?
Barulho de cascalho fez com que virasse a cabeça.
Não estava deserta.
Ele supôs que algum empregado se aproximava, pois era alguém grande com
botas pesadas e um casaco largo com capuz.
- A Srta. Saviñon está? - perguntou, elevando a voz.
Dulce Saviñon. Era o nome da filha de Stefano. Christopher descobrira
que a mãe dela se chamara Susan Saviñon, e Stefano a conhecera quando ela era
estudante de arte em visita à Itália. Susan tinha sido bela e ingênua, e o
resultado foi o esperado. Susan Saviñon morrera quando a filha tinha três anos,
e a criança fora criada pelos avós maternos nesta casa.
Pelo menos, Christopher pensou com raiva, a garota ficaria feliz em
descobrir que tinha um avô rico disposto a acolhê-la. Este lugar parecia lixo.
Seu humor estava ruim, ele não queria estar aqui como um empregadinho
qualquer, mas Tomaso dera a entender que depois de conhecer a neta, se
aposentaria para ter mais tempo com ela. Exatamente como Christopher queria.
O que não queria era ficar no frio e na chuva.
- A Srta. Saviñon está?
A figura maciça falou de repente.
- Sou Dulce Saviñon. O que você quer?
Christopher olhou incrédulo.
- Você é Dulce Saviñon?
A expressão do visitante podia tê-la feito rir, mas Dulce foi pega de
surpresa pela presença dele. O que alguém como ele estava fazendo ali,
procurando por ela? Ele era bonito de parar o trânsito. Tinha cabelos e olhos
negros como a noite e um rosto esculpido pelo mesmo cinzel que Michelangelo
provavelmente usara. A pele tinha um bronzeado natural, e as roupas...
Elas combinavam com o carro. Eram obviamente de algum estilista. O
paletó se ajustava perfeitamente nos ombros, a camisa era imaculadamente
branca, a gravata elegante, a calça tinha caimento perfeito e os sapatos de
couro brilhavam. Aquelas roupas não eram inglesas.
Eram tão estrangeiras quanto ele.
A peça final se encaixou: a voz dele. Tinha sotaque. Italiano, pensou
enquanto o cérebro dava voltas. Ele parecia italiano. Enquanto esta idéia se consolidava
na sua cabeça, outra emoção a dominou.
Mas Dulce a reprimiu. Era apenas coincidência.
Tinha de ser.
Continuou a encará-lo do mesmo modo como ele a encarava, com descrença.
Mas algo superou seu próprio choque pelo fato de um homem tão em desacordo com
o chuvoso West Country estar em frente à casa.
A expressão dela endureceu.
- Sou Dulce Saviñon. E você?
Ela esperou, mas o homem continuou a observá-la sem disfarçar a
expressão em seus olhos. Era mais do que apenas surpresa.
Era um olhar com o qual ela se familiarizara. Os homens sempre a olhavam
assim. Aquele olhar dizia que para eles ela não contava como mulher.
Os avós ficaram aliviados, ela sabia. O que mais temiam era a repetição
do destino da filha, que nasceu tão tarde, mas fora tão amada.
Até a única aventura dela no exterior se tornar sua ruína.
Os avós de Dulce jamais superaram a vergonha pela filha ser mãe
solteira, nem o estigma da ilegitimidade da neta. Isso jamais fora mencionado,
mas sempre estivera presente, como uma marca de nascença.
Wharton era um bom lugar para se esconder do mundo. Era remoto e de
difícil acesso. Mas ela sentiu desconforto. Alguém a achara. Alguém cuja
aparente nacionalidade era a pior que pudesse imaginar.
Mas só podia ser coincidência.
Dulce tornou a olhar para o homem. O olhar com o qual se acostumara
parecia mais evidente nos olhos dele, e por que não? Um homem tão lindo jamais
andaria na companhia de mulheres que não tivessem beleza equivalente à dele.
O homem na varanda era glamouroso e rico, e andava com pessoas similares
em um mundo deslumbrante. Um mundo tão distante dela quanto Marte.
Mas estavam em Wharton. Ali era seu lar, e Dulce estava determinada a
descobrir o que aquele homem queria.
Ela andou até a varanda e tirou o capuz.
- Talvez não tenha ouvido. Sou Dulce Saviñon. O que você quer?
Ele a avaliou de novo. O olhar era o mesmo, porém havia algo mais, que
não estava relacionado à aparência dela. Ela sentiu mais desconforto. O que
estava acontecendo?
A tensão a fez falar, e Dulce foi mais brusca do que educada.
- Se não disser a que veio, vou pedir que vá embora.
Ela viu os olhos negros brilharem. O homem não gostava que falassem com
ele assim. Problema dele, que aparecera do nada, perguntara por ela, e agora
que ela respondera, ele nada dizia.
Os belos lábios se contraíram.
- Tenho um assunto importante para comunicar a você. Quer fazer a
cortesia de abrir a porta para conversarmos lá dentro?
A hesitação dela era visível. Um olhar cínico apareceu no rosto dele.
- Você estará segura, signorina
- disse ele.
Dulce enrubesceu. Ela não precisava de zombaria para saber que estava
segura de qualquer avanço indesejado masculino.
- A porta está trancada. Espere aqui.
Christopher a observou seguir em direção aos fundos. Por um momento ele
apenas olhou para o local onde ela desaparecera.
Dio, a garota era horrorosa! Como Stefano gerara uma filha tão medonha? Ele fora bonito, e jamais
seduziria a mãe da garota se ela não fosse bonita, então onde fora parar toda a
herança genética? E a personalidade dela parecia combinar com a aparência:
desagradável e rude.
Depois de uma eternidade, a porta finalmente foi aberta e Christopher
entrou na casa.
O cheiro de umidade imediatamente o atingiu. Por um momento não conseguiu
ver nada, depois percebeu um corredor escuro e uma arca encostada na parede. A
porta atrás dele se fechou e o frio e a umidade diminuíram um pouco.
- Por aqui - falou a mulher que o fizera viajar milhares de quilômetros
para encontrar.
Ela usava uma indescritível calça de veludo, e a ausência do casaco não
melhorava sua aparência. Vestia um suéter com um buraco no cotovelo e mangas
longas demais. O cabelo, ele percebeu sem surpresa, era horrendo: um emaranhado
preso por um elástico.
Ela o guiou até a cozinha, aquecida por um antigo fogão.
- Quem é você e o que deseja me contar? - indagou Dulce.
Christopher não respondeu imediatamente. Sentou em uma cadeira e a
observou.
- Você é mesmo Dulce Saviñon?
Ela lançou-lhe um olhar hostil.
- Como já disse, sim, sou Dulce Saviñon. E você é...
Christopher continuou a fitá-la, absorvendo o quanto ela era sem graça.
Não era apenas comum, era feia. Podia ser cruel, mas não havia outra palavra
para descrevê-la. Tinha o rosto quadrado, olhos emoldurados por grossas sobrancelhas
e uma expressão amarga. Os genes de Stefano definitivamente não estavam nela.
- Sou Christopher Von Uckermann. - Ele falou o próprio nome com sotaque
acentuado. - Represento o signor Pardo.
A expressão dela permaneceu vaga à menção do nome, mas quando ele falou
o nome de Tomaso, algo mudou. A hostilidade que aparentara antes não era nada
comparada a ira que manifestou.
- Você o conhece?
- Conheço o sobrenome Pardo. Por que veio aqui? - ela perguntou
novamente.
Christopher não tinha idéia do quanto ela sabia sobre o passado, então
prosseguiu:
- O signor Pardo acabou
de descobrir sobre você.
Por um momento o rosto dela se encheu de emoção. Depois expressou o que
sentia.
- É mentira! Meu pai
sempre soube sobre mim!
Christopher franziu as sobrancelhas de forma hostil.
- Não me refiro a seu pai. Falo de seu avô. Sua existência acabou de
chegar ao conhecimento dele.
Não houve mudança na expressão dela.
- Azar o dele! Se veio aqui só para me falar isso, pode seguir seu
caminho!
Christopher fez uma careta.
- Vim informá-la de que seu avô, Tomaso Pardo, quer que você vá para a
Itália.
A expressão dela mudou.
- Para a Itália? Ele está louco?
Christopher apertou os lábios e controlou a raiva.
- Srta. Saviñon, seu avô está velho e frágil. A morte do filho dele foi
um baque, e ele...
Dulce fez um ruído de surpresa.
- Meu pai morreu? - Ela parecia chocada. Por um momento Christopher
achou que fora muito brusco, mas ela era tão agressiva que ele não se
importava.
- Stefano morreu em um acidente de lancha há dez meses - relatou.
- Dez meses... - Ela ecoou as palavras dele. - Morreu há tanto tempo...
Algo pareceu mudar no olhar dela. Mas logo a expressão ressentida
voltou.
- Perdeu sua viagem, signor Von
Uckermann. Pode partir agora.
- Não será possível. - Christopher nunca levantara a voz, mas havia algo
implacável em seu tom. - Seu avô quer que eu a acompanhe até a Itália.
- Não vou. Meu pai tratou minha mãe de maneira imperdoável. Não quero
contato com a família dele!
Ela falou com veemência irada. Christopher ficou irritado. Ele não
queria estar lá, e agora, apesar de seus esforços, essa garota estava tentando
dispensá-lo.
Ele se recostou na cadeira, Era hora de ser objetivo.
- Talvez não tenha se dado conta - disse, pousando os olhos em seu alvo
- de que seu avô é um homem muito rico. Um dos mais ricos da Itália. Seria de
seu interesse financeiro acatar o desejo dele.
Ela se inclinou à frente, apoiando as mãos na mesa.
- Espero que ele engula a
riqueza dele! Diga-lhe, já que é moço de recados dele, que, pelo que sei, não
tenho avô! Assim como o filho dele não tinha filha!
O rosto de Christopher se encheu de raiva.
- Tomaso não foi responsável por seu pai se recusar a reconhecer você!
- Ele obviamente criou o filho muito mal! Foi responsável por isso, e
falhou terrivelmente! O filho era desprezível, então por que eu deveria perder
meu tempo com um homem que criou um filho assim?
Christopher ficou de pé.
- Basta! É melhor que
não conheça seu avô. Você seria uma decepção para ele. Agora tenho de encarar a
tarefa de contar para um homem velho e doente, em luto pela morte trágica do
filho único, que sua última descendente é uma mulher mal-educada e sem
consideração pronta a condená-lo sem conhecê-lo. Adeus.
Sem mais, ele saiu da cozinha. Ela ouviu a porta bater e o barulho do
motor do carro se afastando.
Dulce percebeu que tremia ligeiramente.
Foi a surpresa, pensou. Pela primeira vez a família do pai fizera
contato. Todas as poucas e esparsas vezes em que falaram sobre ele, o tom era
de hostilidade e condenação. Ela crescera sem a mãe, e os avós sempre deixaram
bem claro o quanto o pai dela fora desprezível.
Ele está morto...
Dulce sentiu uma pontada de dor. Jamais quisera conhecê-lo nem saber
mais sobre ele. Mas receber tão bruscamente a notícia de que morrera fora um
choque. Por um breve segundo, sentiu um pouco de pesar.
Meu pai morreu. Não o conheci...
Ela se recompôs. Sabia o bastante sobre ele para ter certeza de que não
valeria a pena conhecê-lo.
Ele a rejeitou. Ignorou sua existência. Não
ligava para você...
Era um playboy mimado que usava as mulheres.
E se dava bem porque era rico e bonito.
Como o homem que a procurara.
Seu olhar foi involuntariamente para o lugar onde ele estivera sentado,
e sua expressão ficou ainda mais amarga. Então se empertigou. Havia trabalho a
fazer. Voltou para o quintal e foi buscar mais gravetos na chuva.
Aliviado, Christopher afundou na poltrona e olhou para a elegante sala
de visitas do hotel. Passaria uma noite lá antes de voltar a Roma. Era assim que uma casa de campo na
Inglaterra deveria ser, e não como aquela ruína de Dulce Saviñon.
Saboreou o martíni como se tirasse um gosto ruim da boca. Dio, a garota era uma víbora! Não
havia uma característica na aparência nem na personalidade que a redimisse.
Apesar de se ressentir por Tomaso tê-lo manipulado, sentia pena do velho. Não
desejaria aquela mulher para ninguém! A decepção de Tomaso seria profunda. Christopher
percebera que Tomaso desejava não só alívio para seu sofrimento, mas uma
esperança de perpetuar a linhagem.
Seria difícil arrumar-lhe um marido. Isso era tão óbvio quanto a feiúra
dela.
Em outras circunstâncias ele sentiria pena, mas o comportamento e a
personalidade dela eram grosseiros e desagradáveis demais.
Ele pegou o cardápio com impaciência e escolheu o jantar. A neta
antipática de Tomaso não era mais preocupação dele. Fizera o que Tomaso
pedira, e se ela não queria ir à Itália, problema dela.
Mas quando voltou para a
Itália, descobriu que Tomaso não via as coisas da mesma maneira.
- O quê? - falou,
incrédulo.
Mas a pergunta era retórica. A resposta estava na sua frente, no
memorando que sua assistente silenciosamente entregara. Estava assinado pelo
presidente da Pardo-Uckermann e dizia que seus serviços como diretor-geral não
seriam mais necessários.
Uma raiva inaudita dominou Christopher. Ele ainda era acionista
majoritário da Pardo-Uckermann, mas não teria mais controle diário sobre a
empresa, muito menos o controle a longo prazo que poderia ter na presidência.
Sabia exatamente o que estava por trás da decisão. Tomaso não aceitara a
recusa de Dulce Saviñon. Christopher hesitara em descrever exatamente o quanto
ela fora hostil. Agora ele desejava ter tido menos cuidado com os sentimentos
de Tomaso.
- Ligue para Tomaso - ele ordenou com raiva. -Agora!
Autor(a): ninnafervondy
Este autor(a) escreve mais 5 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Dulce pegou a correspondência com frieza. No dia anterior, recebera notícias ruins: um aviso de que atraso no pagamento do imposto geraria multas, e uma carta do leiloeiro avaliando os últimos itens em bem menos do que ela tinha que pagar de imposto. Ela sentiu desespero. A cada dia parecia mais necessário vender Wharton. Seu coraç&at ...
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Comentários da Fanfic 72
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:57
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:57
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:56
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:56
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:55
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:55
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:55
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:54
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:54
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:44:54
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