Fanfic: `Até o Fim [DyC]
Chris
atirou-se no banco do carro. Uma raiva silenciosa o consumia. Durante quatro
anos ele não soubera da existência do filho! Aquela maldita mulher o afastara
até a hora em que pudesse para arrancar seu dinheiro... usar o próprio filho
para isso!
Cerrou os
punhos. Do outro lado da cidade, o filho estava encolhido em uma cadeira,
"recusando-se a reagir", conforme a assistente social informou a ele.
A raiva só
cessaria quando tivesse a posse do filho.
Cuidadosamente,
o porteiro do hospital empurrou a cadeira de rodas em direção à limusine. Duas
mulheres entraram no carro com Dulce: uma de meia-idade, uniforme de
enfermeira; a outra, mais moça, com um rosto alegre. Sorriram, apresentaram-se;
ela mal prestou atenção.
O coração
batia forte, adrenalina a pleno vapor, trazendo uma esperança desesperada. A
boca estava seca, a garganta apertada.
Nicky,
Nicky...
Como uma
ladainha, repetia o nome do filho sem cessar.
O carro andou.
O percurso foi tranqüilo, mas cada parada e aceleração no trânsito parecia
abalá-la.
Mas ela não se
importava. Podia doer mil vezes mais e ainda assim não se importaria — desde
que estivesse a caminho do lugar onde Nicky estava...
A limusine
parou em frente a um prédio antigo, com um pequeno portão de ferro e um pátio
que conduzia à porta da frente. A enfermeira e a babá saltaram. Dulce
reclinou-se, tentando ver pela porta aberta.
Não viu o
carro prateado, nem a figura alta e de terno escuro saltar. A porta da casa se
abriu. Enquanto isso, uma mulher saía.
Chris olhava a
cena em silêncio. Reconheceu a assistente social, que estava com um bebê
engatado nos quadris. Sentiu as pernas tremerem quando percebeu que ela
conduzia uma criatura pequena, de cabeça baixa.
De repente,
ouviu um grito estridente...
— Nicky!
O grito era
quase um soluço. A figurinha cabisbaixa olhou para cima. Depois, como um
furacão, saiu correndo e atirou-se dentro do carro.
— Mamãe!
Mamãe!
Dulce
curvou-se e pegou-o no colo, apertando-o, esquecendo a dor no peito, perdida na
felicidade que a dominava. Lágrimas escorriam-lhe pelo rosto.
— Ai, Nicky...!
— As lágrimas embargavam-lhe as palavras. — Ah, meu querido! O amor da vida da
mamãe!
Soluços a
sacudiam enquanto segurava o filho que pensara nunca mais ter nos braços.
Na calçada, Chris
estava imóvel. O rosto parecia de pedra.
O carro
voltara a andar. Dulce nem tinha notado — só sentia a pequenina mão apertando a
sua.
— Você se
comportou bem, meu querido? — perguntou, apertando-lhe a bochecha.
Ele balançou a
cabeça, dizendo que sim.
— Sua mamãe
estava doente — explicou a babá.
— Mas estou
melhorando — disse Dulce, apressada.
— Nós vamos
para casa agora? — perguntou Nicky, ansioso.
Ela começou a
falar, mas a enfermeira foi mais rápida.
— Sua mãe não
pode tomar conta de você sozinha, homenzinho. Então vamos todos tirar umas
férias com você.
— Férias,
mamãe? Onde?
Havia
ansiedade por trás da surpresa. Ele passou por coisas demais. Não suportaria
vê-lo chateado por não ir para casa. Podia ser um apartamento arruinado, mas
ainda assim era o único lar que conhecia. Engoliu em seco e forçou um sorriso.
Injetou entusiasmo em si.
— Longe! Vamos
de avião! Nicky não acreditou.
— De avião? —
perguntou, enfático.
— Isso mesmo:
de avião! — respondeu, aliviada. Apertou a mão de Nicky e viu as suas lágrimas
de alegria.
Sete horas
mais tarde, Dulce parecia novamente ter sido atropelada por um carro em alta
velocidade. A viagem foi cansativa, apesar de todo o conforto: um avião
particular e um helicóptero de Atenas até a ilha no mar Egeu.
Uma mulher
vestida de preto, falando inglês com forte sotaque grego, apresentou-se como
Maria e levou Nicky para o quarto, enquanto a enfermeira Thompson colocava a
paciente na cama.
A última visão
de Dulce antes de dormir foi Nicky, em seus pijamas velhos, segurando o fiel
ursinho, no colo de Dana, a babá, para dar-lhe um beijo de boa-noite.
— Durma bem,
mamãe — disse, abraçando-a. — Nunca mais vá embora.
Chris deu a
ela uma semana.
Os sete dias
demoraram a passar. Queria estar com o filho logo. Para compensar o tempo sem
ele.
Mas o
relacionamento que começaria — com quatro anos de atraso — duraria toda a
vida. Não podia cometer erros. Thee mou, sabia o que acontecia quando
um pai errava...
No escritório
da matriz da empresa em Atenas, pensou o quanto era estranho amar o filho e
odiar tanto a mãe.
Agora,
forçava-se a relaxar os músculos tensos. Só existia um único propósito: zelar
pelo filho. Apenas pelo bem-estar de Nicky toleraria a presença de Dulce. Ia
deixar muito claras as condições.
Entretanto,
uma coisa não toleraria: as drogas. Não se podia esperar muito de uma mulher amoral,
mas será que não via no espelho o que as drogas estavam fazendo com ela?
Destruíram sua beleza e a saúde! O rosto de caveira surgiu-lhe na mente,
contrastando com a imagem da noite em que se aproximara dele, há cinco anos. A
diferença era grotesca, repulsiva.
Afugentou as
duas imagens. A agenda daquela semana tinha sido puxadíssima. Em uma única
semana, pôs em dia todas as pendências da Uckermann International. Pretendia
permanecer um mês na ilha. O piloto poderia entregar os documentos necessários
e, assim, conectava-se com o resto do império.
Não que
quisesse trabalhar. Queria concentrar-se no filho — o filho que nem sabia que
ele era seu pai.
Dulce
sentou-se na espreguiçadeira e olhou a paisagem. Foi tomada por profunda
felicidade e gratidão. O calor suave da primavera no Mediterrâneo a aquecia. O
sol suave e dourado iluminava o azul do mar. Do terraço, podia ver a praia a
poucos metros. Sob os cuidados de Dana, Nicky brincava na areia.
Como toda
criança segura pela presença da mãe e feliz por estar perto do mar, Nicky já
parecia ter superado o trauma da separação. Quanto a ela, também se sentia bem
melhor. Agora que a ansiedade se fora, o corpo podia curar-se — uma tarefa
facilitada pelo agradável calor do Egeu nessa ilha luxuosa, além da enfermeira,
e a total ausência de trabalhos domésticos.
Por um
momento, teve uma ponta de culpa. Se ela não escondesse a existência de Nicky
de Chris, o filho poderia ter crescido em um ambiente como esse. Mesmo que ele
se recusasse, as autoridades exigiriam que assumisse responsabilidade
financeira.
Não, nem por
toda ajuda financeira do mundo teria contado a Chris sobre Nicky! Em alguns
casos, era melhor não ter pai. Sabia por experiência própria. A mãe sempre à
espera do marido e ela ansiando por um pai que não tinha o menor interesse
nela.
Um barulho
interrompeu-lhe os pensamentos. Viu que na praia Nicky e Dana levantaram as
cabeças. Um helicóptero se aproximava.
Seria o
médico? Ele tinha vindo vê-la duas vezes. Pareceu satisfeito com a melhora e
não era esperado até a próxima semana.
Quem poderia
ser? Chegando a essa hora, desse jeito? Não precisou esperar muito para saber.
Chris fechou a
cara ao chegar ao terraço. A surpresa era sempre um elemento confiável de
ataque. Ela achava que poderia ficar na casa, no meio do luxo, e não ser
chamada a prestar contas?
Os olhos
viram-na e desceram para a praia.
O filho estava
brincando no mar, rindo e jogando água, pulando as ondas.
Foi tomado
pela emoção e pelo desejo de protegê-lo.
— O que está
fazendo aqui?
A voz fina, em
tom alto, cortou seus sentimentos.
Virou a cabeça
bruscamente. Os olhos frios encararam a mulher que mantivera o filho afastado
por quatro longos anos.
A palidez
enfatizava o rosto encovado, as olheiras. O choque era visível em cada linha do
rosto.
— O que está
fazendo aqui? — voltou a perguntar, no mesmo tom cortante.
Ele sentou-se.
Por um momento, nada disse, apenas a observou como se ela fosse uma barata.
Ela ainda parecia em choque. Havia outras emoções no rosto, mas não perderia
tempo tentando identificá-las.
— Temos
assuntos a... discutir.
Soube então
por que ele tinha vindo.
— Você quer
que eu assine papéis, é isso? Quer me impedir legalmente de falar sobre Nicky
nos jornais.
O olhar de Chris
endureceu. Então devia ser esse o plano dela. Ameaçar expor o filho na imprensa
marrom!
Para controlar
a onda de fúria que as palavras tinham gerado, reclinou-se com lentidão.
— Você nunca
falará sobre meu filho na mídia. Com ou sem contratos legais. Por que imagina
que a trouxe aqui? Para cuidar de sua saúde? — disse, irônico.
— E quando eu
voltar com Nicky para a Inglaterra? — rebateu. Ele na certa tentaria forçá-la
a calar-se, mas não se importava. Assinaria qualquer coisa para ficar livre
dele o quanto antes. De preferência, nesse exato momento.
— Você e meu
filho não voltarão para a Inglaterra. Vocês vão morar aqui. Quando ele estiver
em idade escolar e fluente em grego, outras providências serão tomadas.
— Em idade
escolar? Fluente em grego? Que diabos você está dizendo?
Olhos negros,
assustadores, pousaram nela.
— Estou
falando sobre como meu filho vai viver.
— Sr. Uckermann,
dê-me os papéis para assinar. É bem mais simples do que essa idiotice!
— Você não tem
escolha. Meu filho fica na Grécia. E enquanto for criança e precisar de você,
você também fica. Isso não é negociável.
— Você é
louco. Acha realmente que vou ficar presa aqui?
— O que eu
"acho realmente" é que de agora em diante você fará exatamente o que
eu disser! Bote isso na cabeça!
Ela fervia de
raiva.
O coração de Dulce
batia forte. Chris voltara a falar. A voz era fria. Os olhos, duros como
pedra.
— Deixe eu
explicar... para que você possa compreender. Se estava imaginando que eu fosse
sustentá-la luxuosamente na Inglaterra, pode esquecer. Meu filho fará parte
permanente de minha vida. Você vai morar aqui, sob supervisão, enquanto tento
corrigir os danos que causou a ele mantendo-o afastado de mim. Perdi quatro
anos da vida dele e deveria acabar com você por isso. Mas minhas mãos estão
atadas: enquanto ele é criança, a felicidade dele depende de você e só por esse
motivo vou tolerar sua presença na vida dele.
Ela ficou
horrorizada. Não podia ter escutado o que ele acabara de dizer!
— E agora — a
voz sibilou, queimando como fogo —, vou tentar recuperar o tempo com meu filho!
Ela queria
berrar, mas não podia. Estava paralisada de horror.
Ele descia as
escadas de pedra.
Não sabia de
onde retirara forças. Segurando os braços da cadeira, levantou-se, sentindo o
mundo girar. Arrastou-se em direção às escadas, prestes a desmaiar. Podia ver
Nicky, ainda brincando na água, feliz, enquanto na direção dele caminhava um
homem que, se ela pudesse, faria sumir. As pernas lhe faltaram e viu-se
cercada de uma escuridão total.
Chris ouviu o
barulho do corpo caindo na areia. Ao mesmo tempo, ouviu o grito da babá.
— Tome conta
de Nicky! — ordenou, e caminhou de volta à vila. — Mantenha-o afastado!
Ela estava
desmaiada. Com voz severa, chamou a enfermeira. Levantou o corpo inerte nos
braços. Ela não pesava quase nada. Subiu as escadas apressado e levou-a para
dentro.
A enfermeira
corria na direção dele gritando, mas ele a silenciou.
— Em que
quarto ela está?
— Aqui —
respondeu a mulher, abrindo a porta do quarto principal.
Chris deixou o
fardo na cama.
— Ela tentou
descer as escadas e desmaiou na areia — respondeu, seco. A mulher parecia competente
o suficiente para não fazer drama. Estava checando o pulso e o coração da
paciente.
— Precisa de
um médico?
— Ela vai
voltar a si em um minuto — garantiu a enfermeira.
Chris virou as
costas e voltou para a praia. Podia ver a babá, agachada ao lado de Nicky. Será
que Dulce não tinha nenhum senso de responsabilidade? Assustar o menino desse
jeito? O que estava pretendendo? Fazer outra cena?
Como sua
mãe...
Nada de
memórias. Não ia se permitir.
Acalmando-se,
caminhou até Nicky. Dulce não era nada. O filho era tudo.
Para a
criança, ele era um estranho. Não podia esquecer-se disso. E nesse momento a
única preocupação do menino era com a mãe.
Chris respirou
fundo, tentando soar reconfortante.
— Não precisa
se preocupar — olhou para o menino, agarrado na mão da babá. — Sua mãe vai
ficar melhor daqui a pouquinho.
A babá
aproveitou a deixa:
— É isso! Sua
mãe tem que ir com calma, lembra-se? Olha, você tem uma visita!
Levantou-se e
olhou para Chris. Ela era ótima, profissional. Fez sinal para que se afastasse
e ela aproveitou a deixa de novo:
— Nossa, que
bagunça! Preciso arrumar tudo! — Chris viu o filho olhar inseguro para a babá.
A babá que
conhecia havia uma semana era mais familiar do que o próprio pai!
Cuidadosamente,
deu o primeiro passo.
— Oi, Nicky.
Você tem se divertindo na praia? Por um momento, Nicky demonstrou hesitação.
Depois
acalmou-se.
— Eu tenho
brincado no mar! — respondeu. Com o coração ainda apertado, Chris forçou um sorriso.
Quando sorrira pela última vez? Com certeza, antes de Maureen Carten passar a
ligação da assistente social.
— É mesmo? O
que você fez no mar? Deixa eu ver. Grandes olhos brilhavam.
O menino pegou
o balde e encheu de água.
— Viu?
— Muito bem. O
que você acha que vai mais longe? A água do balde ou uma pedra?
Olhou o menino
abaixar o balde e pegar uma pedrinha.
— A pedra! —
gritou Nicky, jogando-a na água. Pegou outra e jogou.
—Eu conheço
uma brincadeira com pedras — disse Chris. Parou quase na beira do mar. Uma
rápida olhada na areia revelou várias pedrinhas redondas. Olhou para o mar,
concentrado, enquanto atirava a pedra.
— Ela quicou!
— surpreendeu-se o menino. — Jogar de novo!
Chris
obedeceu.
— Quicou duas
vezes! — gritou Nicky. A água molhou a calça de Chris. Ele não se importou.
— Agora três!
— disse Nicky.
— Da próxima
vez.
Sabia quando
parar. Estava surpreso por ter conseguido. Tinha aprendido a fazer isso quando
criança e treinara sozinho durante os verões que passara na ilha da família na
costa da Ática. Nunca tinha com quem brincar. O pai sempre ficava em Atenas,
trabalhando.
Quanto à mãe...
Fechou a porta
de ferro, encerrando o passado.
O filho pegava
pedras e tentava fazer com que elas quicassem, sem sucesso.
— Eu não
consigo! — demonstrou frustração.
— É um truque.
Quando você crescer eu ensino.
— Quando eu
tiver cinco anos?
— Mais velho.
Eu aprendi esse truque quando tinha mais de cinco anos.
— Quantos
anos?
Chris pensou.
Não queria, mas pegou-se recordando.
— Oito.
Exatamente
oito, lembrou-se. Era seu aniversário. O pai estava em Nova York a negócios. Chris
estava sozinho. Passara o dia na praia, tentando até conseguir fazê-las
quicar.
— Vou ter oito
em... — O filho contou com cuidado nos dedos, trazendo Chris de volta ao
presente. — Um, dois, três, quatro anos.
— Muito bem —
disse Chris. — Kala. Isso quer dizer "muito bem" em grego.
Estamos em uma ilha na Grécia. Há centenas delas aqui. Se você pode contar em
inglês, pode contar em grego. Ena, thio, tria. Isso é "um, dois,
três." Você consegue?
Hesitante, o
menininho repetiu os números. Meu filho. Falando grego comigo.
— Muito bem —
sorriu para o filho. O segundo sorriso saiu bem mais fácil.
Sigam: @NinnaFer e @LinyLuz
Autor(a): ninnafervondy
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Comentários da Fanfic 676
Para comentar, você deve estar logado no site.
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:42:00
você vai me matar posta logo por favor!!!
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fabiana Postado em 28/03/2011 - 17:41:59
você vai me matar posta logo por favor!!!
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fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:51:45
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fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:51:45
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fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:51:24
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fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:51:23
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fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:51:23
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fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:51:08
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fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:50:46
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fabiana Postado em 25/03/2011 - 07:50:34
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