Fanfic: Fighting Love - Vondy

Não se preocupe, é somente um preparo a mais que te possibilitará segurança e evolução na apresentação.

Parecia tão fácil quando saiam de sua boca, já em minha cabeça rondavam golpes certeiros, queixos babados e sangue, muito sangue – QUE HORROR!

Pensei ainda em minha pessoa a se colocar em um ringe nada contra mais não achava agradável, conclui.

Bem... Dê-me um dia, devo ter me desconcentrado – olhando-a esperando ter convencido.

Oque eu sabia que não era descontração, modéstia parte o que mais faço é dedicar-me muito a estas aulas, amo de paixão e nada mais me completa no mundo do que dançar, e sentir os toques rítmicos do hip hop, da salsa, da valsa, todos ao meu redor, oque faz o chão tremer faz o meu coração pulsar e palpitar de alegria, não quero deixá-lo nunca, quero viver intensamente... Dançando.

Ela pensou em algo por uns 5 segundos e eu esperei atordoada por sua resposta.

Tudo bem, amanhã fará novamente, e analisarei, se não consegui-los infelizmente, ou felizmente pra você, terá que fazer aulas particulares... Não se preocupe, será pago por mim.

Mas...

Nada Dulce Maria, sei que isso é tão importante pra você quanto pra mim, já que eu te pedi isto, eu pagarei certo.

Certo.

Agora vá para casa, e se prepare para amanhã, Anny está te esperando, tenha uma boa noite. – estendeu suas mãos em meus ombros e alisou, sorri e nos despedimos –.

Boa noite Marie.

Estava saindo quando vejo Anny secando descaradamente garotos do futebol que em toda segunda quarta e sexta passam por aqui em frente.

Anny, você só pensa nisto? – pegando minha mochila e deixando o Hard dance.

Nisso e muito mais gatita - olhando e dando uma piscadinha--

Eu mereço!– Eu sei que não devia descontar nela, justo nela, que me dá tanto apoio, mas a TPM e AQUILO de BOXE e mais alguma coisa, estava me deixando maluca –.

Oque foi desta vez, você sempre ri da minha sem-vergonhice.

Desculpe Anny, mas é que você não sabe da maior! – bufando eu ia andando esperando por ela que ainda não tirava os olhos deles.

Diga! – correndo se juntando a mim.

Terei de fazer BOXE – aquela palavra me soava indiferente, não sou preconceituosa, mas... Oque eu faço lá, dou socos na cara deles? –

UAU! Mesmo? – ela estava FELIZ, feliz? –

Oque foi este UAU? – imitando-a sarcasticamente, oque raramente eu faço –.

Esplendido, maravilhoso, genial, gostOSO – ela me apertou a cintura, sugerindo cócegas, barrei, pena que o riso me escapuliu.

Não tem como ficar de mau-humor com você! Mas voltando, Isso é desagradável, você bater em outras pessoas e apanhar, credo, não sou pra isso, tirando aqueles “caras” musculosos demais aponto de te matar asfixiada somente com um abraço realmente DE-SA-GRA-DÁ-VEL.

DESAGRADÁVEL?-Me olhou com espanto--

Eu digo o PARAÍSO! –rindo eu a olhava não me segurando, ao fim, fomos embora gargalhando, só ela mesmo pra me fazer sentir bem, e esquecer esses tais musculosos desagradáveis!