Fanfic: Divida de Sangue [TERMINADA]

De repente, eu ouvi um bater de coração que eu conhecia!

-é tudo culpa minha! –eu a ouvi sussurrar para Any.

Não dava pra ouvir direito, devido as outras vozes.

-elas estão em um bar? –perguntei a Poncho, sem ter certeza.

-sim. –ele sussurrou.

-não é sua culpa Dulce! –Any a tranqüilizou.

-é minha! –May se lamentou.

-não! Agora não é sua culpa. Já o Ucker tentar matar ela... –Any acusou May.

-Christopher deveria ter me matado! Há 10 anos atrás ou hoje à tarde? Tanto faz! O que importa é que agora toda família está em perigo por causa minha! –Dulce se lamentou.

Ela realmente gostava de nós!

-não fale besteira. Vai dar tudo certo! –Any garantiu. Mas deu pra perceber que ela não tinha certeza!

-Dulce... –May começou. –perdão. –ela praticamente implorou.

-não seja estúpida May! Eu fico feliz que você tenha libertado Christopher. Ninguém é obrigado a amar ninguém. –Dulce suspirou, como se estivesse triste. –e, além do mais, agora ele pode me matar e salvar a família! –pelo tom de voz ela estava sorrindo, mas ainda era difícil de saber por causa das outras vozes ao redor. –chamem-me de boba. Mas eu preferia que fossem os dentes de Christopher a sugar minha vida... –ela suspirou –meu Christopher. –ela murmurou, quase que para si. Foi difícil de ouvir.

Ela realmente queria isso?

Pois seu desejo era uma ordem!

Poncho notou o sorriso em meu rosto, e me segurou pelo braço.

-comporte-se! –ele sussurrou.

-boba! –May e Any censuraram Dulce.

-nós vamos ou não encontrar com elas? –perguntei?

-ok. Você vai atacar a Dulce? –Poncho perguntou.

-é por isso que ainda não fomos? –perguntei indignado. –eu sei me controlar! –afirmei.

-não foi o que pareceu essa manhã. –meu irmão cachorro rosnou.

-essa manhã, eu queria matá-la! –garanti. Poncho odiou!

-e agora você não quer? –ele me desafiou.

-isso não vem ao caso! –bufei. –vou me controlar e isso que importa. –prometi.-agora vamos! –ordenei.

E fomos.

Fomos a um pequeno bar, não muito longe de onde estávamos. Era noite, todos eram prezas fácies!

-controle-se! –Poncho me lembrou, enquanto entravamos no bar.

-você também cachorro! –zoei e mostrei uma garota com uma mini micro minúscula pequena e super quase invisível saia de gatinho.

Poncho riu. Eu provoquei e fiz “miau”.

-Poncho! –Any o abraçou e eles se beijaram.

-eca! –murmurei e fiz cara de novo.

Any, ainda enroscada no pescoço de Poncho, deu um tapa em minha testa.

-por que vocês demoraram? –ela perguntou.

-seu marido cachorro, que quis para pra ter certeza de que eu não ia matar todos os freqüentadores da boate. –dei um sorriso meia boca.

-todos não. É só um deles que me preocupa. –Poncho disse. E, automaticamente, todos olhamos na direção de Dulce.

May se colocou defensivamente entre ela e eu.

Eu ri.

-por favor. Eu não vou fazer isso. Não aqui. –encarei Dulce. –já arrisquei demais a família em mantê-la vida. Atacá-la em público é burrice. –Dulce desviou seu olhar do meu.

Quando mais eu olhava em seus olhos, mais eu percebia: Ela não parecia ter medo, só uma estranha mistura de dor e...decepção?

-vamos embora daqui! –May convidou.

-pra onde? –eu assobiei.

Dulce fez uma careta. Mas antes que eu pensasse que era pra mim, olhei pra porta e vi alguém conhecido: Derrick, o fulaninho!