Fanfic: Divida de Sangue [TERMINADA]

Caçadores de vampiros e afins? Nós estávamos encurralados! Dulce Maria tinha nos levado direto ao inimigo!

-nós não somos o inimigo. Pelo menos não no momento, e Dulce não tem nada a ver com isso. –o que “lia mentes” me garantiu. –estamos preocupados com os europeus. –então eles sabiam dos europeus!

-eu não acredito que você deixou que eles chegassem a ela! –Derrick brigou comigo.

Eu rosnei ferozmente pra ele. As pessoas da boate que estavam a nossa volta olharam.

-melhor irmos pra um lugar mais reservado. –o amigo do fulaninho sugeriu.

Fomos para o estacionamento daquele antro de perdição.

-eles vão achar você e aí vão te matar. –eu ouvi Derrick explicar a Dulce.

-encorajador! –rosnei.

-calado Christopher! –ele me repreendeu.

Quem aquele humano estúpido e fedorento pensava que era pra repreender um vampiro de 800 anos?

-poxa! Você é velho! –riu o amigo do fulaninho.

-não responda meus pensamentos criança, a não ser que eu peça. –ordenei e rosnei.

Ele riu e balançou a cabeça, em sinal de que tudo estava bem.

-o que vocês querem? –Poncho perguntou.

-salvá-la! –Derrick exclamou, como se aquilo fosse uma coisa óbvia.

-crianças como vocês não podem salvá-la dos nossos irmãos europeus. –garanti. –vocês nem sabem com o que estão lidando. –provoquei.

-acho que sabemos até mais do que você! –o amigo fortão retrucou. Eu rosnei.

-eu me chamo Adam Brody e esse é Benjamin Mackenzie. –ele indicou o fortão. –somos parte de um grupo que existe desde os tempos de Martin. Aliás, Martin foi o criador dessa liga de caçadores de monstros. –ele sorriu com a confirmação. –ah, e não agüento mais você me chamar de “amigo do fulaninho” –ele simbolizou. –e o Ben não é tão “fortão” assim. –ele completou entre risos.

Confesso que ri também. Eu estava admirado pela habilidade do amigo do fulaninho, quer dizer, Adam.

Nunca tinha visto um humano com tais habilidades. Nem os ciganos, que eram tão “habilidosos”.

Até aquele dia só tinha visto vampiros capazes de ler mentes...

Adam sorriu.

Achei que ele gostasse de ver um vampiro de 800 anos admirado por sua habilidade.

-pra falar a verdade –ele começou –não é qualquer vampiro de 800 anos que poderia me impressionar. Bem, eu até me impressiono de você ser tão velho –ele riu e eu também. –mas o que me impressiona é impressionar o lendário vampiro Christopher Uckermann. –ele sorriu.

-lendário? –perguntei chocado.

-é a primeira vez que você pergunta alguma coisa em voz alta. Graças à Deus! –Poncho, meu irmão cachorro, notou. –já tava me sentindo excluído. –ele brincou.

Quer dizer que agora eu e Poncho estávamos de bem?

Ele já tinha me perdoado por tentar matar sua tão querida humana Dulce Maria...

-você tentou matá-la? –Adam perguntou incrédulo.

-você o que? –Derrick me encarou.

-não foi nada! –Dulce jurou.

-foi culpa minha. –May se acusou.

-não é da sua conta! –Poncho rosnou.

-Poncho! –Any o repreendeu por ser ríspido.

De repente, todos me encararam.

-não Ben. Eu não acho que seja um dos europeus. –Adam respondeu uma pergunta não pronunciada. Cortando o silêncio constrangedor.

-que seja um dos europeus o que? –Derrick perguntou.

-que está se aproximando. –Adam explicou.

-é só o Chris! –Poncho tranqüilizou.

Eu estava tão chocado com tantas informações novas que não senti Chris se aproximar do grupo.

Será que tinha acontecido algo? Será que nossos irmãos europeus estavam com ele? Por que, afinal, eu estava preocupado?