Fanfics Brasil - 52 Aposta de Amor AyA (Terminada)

Fanfic: Aposta de Amor AyA (Terminada)


Capítulo: 52

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- Eu estive a ponto de me comprometer uma vez - lhe disse.


- A ponto?


- Sim. Ele me pediu que nos casássemos, mas eu lhe disse que não podia aceitar.


- Não o queria?


- Sim. Ou acreditava nisso. Possivelmente não seja amor se a gente pode recuperar-se com tanta rapidez como me recuperei eu.


- Mas o rechaçou.


- Não podia me casar com ele. Meu pai estava doente. Eu tive de cuidá-lo durante sua enfermidade - disse, e olhou ao Alfonso significativamente - Entendo o que é o dever, e sua prioridade sobre as demais coisas.


- E o que foi desse homem? O que fez?


Anahí encolheu os ombros.


- Aceitou. Continuou com sua vida. casou-se dois anos depois.


- Foi um idiota - grunhiu Alfonso, cravando seu olhar no dela - Foi um idiota por não esperá-la.


Anahí ficou sem fôlego. Alfonso lhe enviava uma mensagem de desejo com aquele olhar quente e intenso. Ela recordou como a tinha acariciado, recordou o sabor de seus lábios. E inconscientemente, inclinou-se para ele.


Em um instante, as mãos do Alfonso estavam sobre seus braços. Puxou ela e a colocou sobre o regaço para beijá-la. E a beijou, longamente, profundamente, enquanto ela se pendurava dele, obstinada a seu pescoço. Parecia que tinha perdido todo o pudor e o acanhamento. apertou-se atrevidamente contra ele, lhe devolvendo o beijo.


Com a mão livre, Alfonso percorreu seu corpo, e com impaciência, deslizou os dedos pelo decote de seu vestido. Encontrou a suave pele de seu peito e o acariciou. Anahí se sobressaltou ao notar o roçar de seus dedos na carne nua, mas depois de um instante de perplexidade, sua pele respondeu com um comichão e um calor inusitados.


Nada a tinha preparado para as coisas que lhe estava fazendo Alfonso, para as sensações selvagens que lhe estava provocando. Quando acariciou seus seios, estes incharam e através deles rios de prazer lhe percorreram o corpo.


Anahí devolveu todos os beijos ao Alfonso, e notou como ele se endurecia contra seu quadril, como seu desejo lhe pressionava a carne suave, e ela se moveu com inquietação em seu regaço. Alfonso emitiu um som abafado, e seus lábios abandonaram a boca de Anahí para lhe beijar freneticamente o pescoço e a planície branca de seu torso. Encontrou os suaves montículos de neve de seus seios e beijou com suavidade a carne trêmula, abrindo caminho entre o vestido até o botão carnudo de um mamilo. Beijou-o delicadamente, e o prazer que provocou a Anahí foi como uma explosão de calor candente entre suas virilhas. Anahí emitiu um gemido de gozo e surpresa, e sentiu uma risada suave, masculina e algo petulante contra sua pele. Teria rechaçado aquele som a não ser porque foi seguido, um instante depois, pelo toque quente e úmido de sua língua, que lhe rodeou o mamilo e ao segundo conseguiu que ela se arqueasse e que todo seu corpo se esticasse.


Anahí afundou as mãos entre seu cabelo. Justo quando pensava que não podia sentir nada mais prazenteiro que o contato de sua língua, ele abriu a boca e capturou seu mamilo, cobrindo-o com uma umidade cálida que a fez tremer. Com cada sucção do Alfonso, sentia uma excitação mais e mais intensa, uma satisfação mais profunda. Instintivamente, Anahí se moveu contra ele, acariciando-o com o quadril, arqueando as costas para trás, lhe oferecendo seu corpo. Alfonso grunhiu em resposta a seus movimentos, e seguiu lhe sugando o seio apaixonadamente. Ao mesmo tempo, deslizou-lhe a mão entre as pernas, procurando o centro ardente de seu desejo. Anahí se sobressaltou e fechou as pernas com força para lhe negar o acesso. Entretanto, Alfonso moveu os dedos ritmicamente, acariciando-a através da roupa, brincando e, sem dar-se conta, ela abriu as pernas convidando-o, sem palavras, a que prosseguisse.


Ficou entre seus braços, lassa, nublada pelo desejo, exposta a ele de um modo que nada tinha que ver com a nudez da carne, mas sim de algo muito mais profundo. Sabia que queria que tomasse, que queria sentir ao Alfonso tão intimamente como fosse possível, que queria que ele a enchesse. Queria pertencer-lhe por completo.


- Alfonso... - sussurrou com um suspiro - Por favor...


Aquelas palavras o sobressaltaram, e ele ergueu a cabeça.


- Alfonso? - repetiu Anahí, e o olhou.


Ele tinha o rosto invadido pelo desejo, os olhos meio fechados, a mandíbula apertada. Sua luta por recuperar o controle estava refletida em seu semblante.


- Deus Santo – disse com uma exalação tremente, e fechou os olhos - Não devo... Não podemos...


Anahí ficou imóvel durante um momento, ainda muito absorta na mescla de desejo e confusão que a tinha embargado. De repente se deu conta de onde estava, do que estava fazendo. ruborizou-se e se separou dele, subindo o vestido sobre os seios nus.


- Eu... tenho que ir - disse com a voz abafada, à beira das lágrimas. O que tinha feito? O que ia pensar Alfonso dela?


- Espere... - lhe rogou ele com a voz rouca. Tomou pelos ombros e fez voltasse para olhá-lo. Então lhe disse - Desejo-a. Desejo-a mais do que nunca tenha desejado a alguma mulher. Mas não posso... não lhe farei mal.


Anahí não podia falar. Assentiu e ficou em pé. Depois virou-se e se dirigiu apressadamente para a casa enquanto arrumava o cabelo e colocava as forquilhas. Rezou para não encontrar  ninguém, porque por muito que se recompusesse, temia que seu rosto revelasse exatamente o que tinha estado fazendo. Entrou na casa, percorreu depressa o corredor, subiu as escadas e se encerrou em seu quarto. Ali se deixou cair sobre uma cadeira.


Durante um longo tempo ficou imóvel, deixando que cessasse o tremor de seu corpo e que lhe acalmasse a mente. Finalmente ficou em pé e caminhou até o espelho. Tinha os olhos brilhantes, as faces rosadas e os lábios escuros e cheios, quase arroxeados. Parecia exatamente o que tinha ocorrido: que a tinham beijado apaixonadamente. Estava mais bonita que nunca. Com toda clareza, a indecência a favorecia. Sacudiu a cabeça e se separou do espelho.Voltou à cadeira e se sentou.


Durante toda sua vida, tinha recebido advertências contra os pecados da carne. E se deu conta de que, até aquele dia, não sabia a que se referiam os que lhe faziam aquelas advertências.


Ela tinha querido entregar-se ao Alfonso. Em realidade, não o tinha feito por causa da contenção dele, não da sua. Ela estava consumida de desejo; a paixão se apropriara dela como um redemoinho.


Recordou as sensações que havia sentido, as chamas que lhe tinham abrasado as entranhas, quentes e ansiosas, e voltou a ruborizar-se de novo. Nunca teria pensado que nela residia uma natureza tão ardente. Não a tinha experientado em sua vida, e lhe entusiasmava a paixão que lhe corria pelas veias. Não queria perder aquele sentimento. Queria sentir mais, francamente. Queria aprender o que ocorria entre um homem e uma mulher, e queria que fosse Alfonso quem o ensinasse. O que ocorreria se ela ia a ele aquela noite? Se entregava-se a ele? Beijá-la-ia até que o mundo desaparecesse e só ficasse seu prazer compartilhado? Ou se refrearia de novo, contrário a permitir que ela sacrificasse seu bom nome?


Porque aquele era o único resultado de abandonar-se entre os braços do Alfonso. O futuro conde do Selbrooke não podia lhe oferecer o amparo de seu nome. Embora ela tivesse acreditado quando lhe havia dito que não ia casar se com Muriel Rutherford, Anahí entendia que Alfonso devia casar-se com alguém de fortuna. Era seu dever para a família. Não podia permitir que seu antiquíssimo patrimônio se arruinasse. Como cabeça da família, devia fazer todo o necessário para manter a posição dos FitzAlan. Alfonso não era dos que evitavam seu dever. Cumpriria com sua responsabilidade, e sua responsabilidade era fazer um matrimônio vantajoso.


Casar-se com ela seria ruinoso para o Alfonso. Anahí sabia, além disso, que não havia nenhuma razão para pensar que ele queria casar-se com ela. Não tinha havido palavras de amor entre eles, só um redemoinho quente de desejo. Ele a desejava, sim, mas não a queria. Não podia permitir o luxo de querê-la. Anahí devia manter a cabeça clara. Desejava ao Alfonso, mas, seria suficiente ter sua paixão sabendo que nenhuma vez teria seu amor nem seu sobrenome? Estava disposta a arriscar tudo pelo desejo?



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Autor(a): Bela

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • mileponnyforever Postado em 16/09/2011 - 15:03:02

    UAU!!!!!! nossa Alfonso foi muito esperto! Que lindo Poncho e Annie juntos *.*

  • mileponnyforever Postado em 15/09/2011 - 13:13:19

    Essa Muriel é insuportavel hein?! Ainda bem que Francesa foi ajudar a Annie e o Poncho*.*

  • myrninaa Postado em 18/07/2011 - 23:36:41

    Ansiosa por outro encontro AyA.
    Amando a wn, desculpa não ter comentado esses dias, estava em provas =( mas finalmente estou de férias =D
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++++++

  • myrninaa Postado em 05/07/2011 - 21:13:42

    Ansiosa com os próximos caps *-*
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaa
    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++

  • myrninaa Postado em 02/07/2011 - 21:29:33

    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • myrninaa Postado em 23/06/2011 - 18:43:55

    Medo desse cara.
    Para onde o Poncho foi?
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • mandycolucci Postado em 23/06/2011 - 12:47:36

    Nova Leitora ;D

  • mandycolucci Postado em 23/06/2011 - 12:47:04

    Nova Leitora ;D

  • mandycolucci Postado em 23/06/2011 - 12:46:34

    Nova Leitora ;D

  • mandycolucci Postado em 23/06/2011 - 12:46:28

    Nova Leitora ;D


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