Fanfic: Aposta de Amor AyA (Terminada)

Anahí puxou o laço da gola de sua camisa e o laço se desfez. Lentamente, um por um, desabotoou cada atadura até que os dois lados estiveram separados e deixaram à vista uma estreita franja de sua pele, que baixava do centro de seu peito.

Então, apanhou com as mãos cada lado.

- Anahí... - sussurrou Alfonso - Não. Não deveria fazê-lo.

- Quero fazê-lo.

Ele engoliu a saliva, olhando-a durante um longo instante, e quando repetiu seu nome, não o fez como uma advertência, mas com um suspiro de desejo:

- Anahí...

Caminhou para ela lentamente. Ela, sem deixar de olhá-lo, tirou a camisa e a deixou cair ao chão. Ele se aproximou mais, e ela desatou a lateral de sua combinação de musselina e a soltou até que caísse a seus pés. Ele se deteve tão somente uns centímetros dela. Anahí começou a desatar as calças, mas Alfonso lhe agarrou com delicadeza as mãos, detendo-a. Com um sorriso, tomou as estreitas fitas que seguravam o objeto e as desatou.

Depois apoiou as Palmas das mãos na cintura de Anahí, estendeu os dedos sobre sua pele e os deslizou pelo interior das calças para começar a descê-las. Passou-lhe as palmas pela carne, deixando um rastro de calor e expondo sua pele centímetro a centímetro.

Anahí tomou ar bruscamente ao notar as Palmas de suas mãos e as polpas de seus dedos, ásperas depois de anos de equitação, roçando-a com leveza, e sentiu uma dor entre as pernas, uma pulsação frouxa.

Alfonso lhe olhou os seios; Anahí tinha os mamilos endurecidos como resposta a suas carícias. Seu sorriso se fez mais amplo pela satisfação masculina que sentiu, e terminou de tirar a roupa interior de Anahí. ficou imóvel durante um instante, com as mãos sobre os quadris de Anahí, explorando todo seu corpo com o olhar.

Ele tinha toda a atenção de Anahí com seus olhos, ardentes e intensos, enquanto lhe acariciava os flancos lenta e suavemente, provocando nela até a mais diminuta das sensações. Acariciou-lhe o peito, brincando com seus mamilos, e lhe deslizou as mãos pelas costas, pelas curvas dos quadris, pelas nádegas.

Seu membro pressionava ligeiramente a Anahí no abdômen. Ela estava assombrada por cada novo prazer que lhe causavam as mãos do Alfonso. E então, assombrando-a mais, lhe passou uma mão entre as pernas. Anahí ofegou enquanto, inconscientemente, abria-se para ele. Seus dedos masculinos brincaram com sua carne. Acariciou-a com delicadeza, separando aquelas dobras tão sensíveis. Anahí se aferrou a seus braços, porque aquele prazer novo e intenso lhe estava atravessando todo o corpo. Engoliu a saliva, e com uma imensa surpresa refletida nos olhos, olhou-o. Ele continuou olhando-a também, enquanto fazia magia com os dedos, assimilando cada uma das sutis mudanças do semblante de Anahí à medida que uma nova sensação se apropriava dela.

Anahí nunca havia sentido nada semelhante. Nunca teria imaginado que existia tanto calor, ou tanto prazer, que pudesse consumi-la daquele modo. Alfonso nem sequer a tinha beijado ainda, e ela já estava tremendo por causa de uma necessidade entristecedora, uma delícia tão intensa que tinha a impressão de que ia explodir por sua pressão. E então, explodiu seriamente. Emitiu um pequeno grito quando a paixão a invadiu. Estalou no centro de seu ser e se estendeu por seu organismo em ondas. Anahí se moveu contra Alfonso, com o corpo tão tenso que estava tremendo.

Derreteu-se. Não existia outra palavra para descrevê-lo. Os joelhos lhe fraquejaram, assim a única coisa que  a mantinha em pé era o braço que Alfonso lhe tinha passado pela cintura. Ela apoiou a cabeça contra seu peito e o abraçou. O coração pulsava com muita força, e tinha a pele quente e úmida. Anahí ouvia sua respiração entrecortada.

- Alfonso.. - susurrou e ergueu os olhos para ele - foi... mais do que eu... foi maravilhoso. Mas, e você? Quero dizer, você... - Anahí se interrompeu e se ruborizou.

Ele sorriu. Com os olhos brilhantes, tomou a manta da cadeira e a sacudiu. Depois a estendeu sobre o chão.

- Não se preocupe, querida - lhe disse, tomando-a nos braços e deitando-a com delicadeza sobre a manta. Quando se estendeu junto a ela, acrescentou- Só acabamos de começar.

E, por fim, inclinou-se e a beijou.