Fanfic: New Story

1x03: Bruno

Escrito por: Marcelo Bergamaschi & Nicole Conrad

Exibição: Março 24, 2011

Continuação do episódio anterior.

Vinícius - Por que você resolveu contar tudo agora?

Bruno – Não quero ficar brigado com você. Vou contar tudo que você quiser saber.

Vinícius - Isso é sério?

Bruno - É. Por que você não acredita em mim?

Vinícius - É difícil, Bruno.

Bruno - Não é difícil. Você só precisa saber o que realmente aconteceu.

Vinícius - Ok. Pode começar.

Cena: Casa de Mariana.

Mariana - Será que o Vinícius sente algo por mim?

Josh - É claro que sente, gatinha. E alguém resiste a você?

Mariana - Bobo!

Josh - Só estou falando a verdade. Ele gosta de você, dá pra ver. E eu acho que ele ficou meio chateado.

Mariana - Por quê?

Josh - Nos viu juntos lá, e ainda por cima, aquele amigo dele... o Renato, perguntou se nós eramos namorados.

Mariana - Pode ser... Mas, acho que viu que não somos.

Josh - Espero. Não quero acabar com o seu relacionamento, nem com os meus...

Mariana - Você está com quem, hein?

Josh - Com ninguém! Mas, me interessei pela amiga dele, a Amanda...

Mariana - Se ela estiver afim de você... Pode ter certeza que eu vou ajudar.

Josh - Obrigado!

Volta para a cena para a casa de Vinícius.

Bruno - Bom, eu preciso saber o que você quer saber.

Vinícius - Por que você foi embora?

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Bruno - Eu precisava ir.

Vinícius - Vai continuar com essa histórinha? Se for, sai daqui. Já sei o que você vai dizer.

Bruno - Não, ok. É, vou te dizer.

Vinícius - Pode falar.

Em cenas de flashback, Bruno começa a contar o verdadeiro motivo de ter ido embora.

Bruno - Eu fui embora daqui por dois motivos. O principal foi a briga com os nossos pais. Você lembra?

Vinícius - Como se fosse hoje.

Bruno - Então. Na noite que eu fugi, você não estava em casa. Você estava na casa dos nossos avós, brincando com nossos primos.

Vinícius - Sim, eu quis dormir lá para ficar brincando. Fui embora no dia seguinte.

Bruno - Isso. Eu voltei com os nossos pais naquele dia. Ao chegar em casa, aquela vizinha desgraçada que tínhamos, tocou lá em casa. Lembra, aquele gato podre que ela tinha? Então. Ele tinha morrido, pois levou um chute de sei lá quem e eu sempre vivia dizendo que aquele gato me perseguia. Mesmo que eu já tenha chutado ele outras vezes, mas...

Vinícius - Os nossos pais então culparam você?

Bruno - Exatamente. Eu tinha visto o gato pela manhã, antes de irmos para a casa da vovó. A velha lá tinha visto eu, e o gato perto. Entrei pra dentro de casa e depois, fui embora com os nossos pais. Aí a noite, ela contou tudo o que tinha acontecido com o gato. E a culpa veio toda pra mim. E também...

Vinícius - E também?

Bruno - O papai me deu uma surra muito grande. Ele me bateu muito, Vini. Soco, chutes... Tudo que você possa imaginar. A fúria tomou conta dele.

Vinícius - Nossa. Eu não acredito!

Bruno - Acredite... Não foi nada fácil.

Vinícius - Não dá para acreditar. Ele sempre passou a imagem de calmo.

Bruno - Pois é. Eu não fui só culpado disso não... Tudo que acontecia de errado naquela casa era eu que tinha feito. Até fora de casa mesmo, a culpa era minha. Minha paciência tinha esgotado, fugi, não agüentei!

Vinícius - É... E como foi quando você fugiu?

Bruno - Naquela mesma noite... Esperei nossos pais irem dormir e arrumei minhas coisas. Logo depois, deixei um recado e fui embora...

Vinícius - Lembro que quando cheguei em casa, estavam todos mobilizados porque você tinha fugido...

Bruno - Todos podem ter ficado tristes, mobilizados, a família inteira. Mas para os nossos pais foi a melhor coisa.

Vinícius - Claro que não! Não pense assim! Eles ficaram muito tristes! Por muito tempo.

Bruno - Não ficaram. Eu tenho certeza. Eu conhecia eles dois, mais que você.

Vinícius - Não pense assim.

Bruno - Penso sim, pois é a verdade.