Fanfic: Inimigos de uma aposta
- De qualquer forma, não importa. Acho que Daniel não se incomodaria de ser meu colega, não é Dan? – olhou o garoto e este lhe sorriu.
- Claro que não. Vai ser um prazer…
- Ótimo! Amanhã as duas então! – sorriu para ele.
- Está bem. Até lá – e foi se afastando.
- Tchau… - disse baixinho, enquanto pegava um pirulito de cereja. Dieguinho segurou-a pelo pulso. – ME solta, Diego – ela exigiu.
- Está me provocando, Roberta?
- Quê? Do que se ta falando? – o fitou, confusa. Shynaider estava zangado.
- Me desrespeitando na frente dos outros! Eu não vou permitir isso!
- E o que você quer que eu faça, que seja devota a você? A você o meu inimigo? O garoto que eu mais odeio?! Ah, tenha dó, Diego Shynaider! – Roberta largou o pirulito e soltou-se dele. – Não fique fazendo cenas na frente dos outros!
- Roberta…
- E quer saber… - ela se levantou; - Já me cansei da sua ladainha. Eu vou pro meu quarto!
Quando estava já com certa distancia de seu “namorinho” ciumento, olhou para trás e não o viu na mureta. Achou muito estranho, mas logo se chocou contra alguém e logo olhou para ver quem era.
- MAIS QUE DROGA! PARA DE ME SEGUIR, Dieguinho! – gritou ela.
- Baixe esse tom, você mesma disse que não queria cenas na frente dos outros.
- Então me deixa em paz! Que saco! – os dois se encararam com fúria.
- Não me obrigue a mostrar como eu “domo” a minha namorada, aqui, pra todo mundo ver!
- O que disse?! Me domar? Perdeu o juízo, garoto! – os olhos chispavam.
- Um dia… você ainda vai entender!
Diego deu meia volta e desapareceu da frente dela. Respirando fundo para voltar ao seu estado calmo, Roberta concluiu que a aposta iria custar muito caro… e não só para ela, mais para Shynaider…
No outro dia, o sol estava forte, mais ainda fazia frio, o que obrigou a todos os alunos a colocarem seus agasalhos, antes de cogitar em sair do quarto. Diego estava procurando um feitiço que sua mãe usara quando jovem, enquanto caminhava em direção a biblioteca, para fazer as anotações dos ingredientes para tal. Acomodou-se numa das mesas e escreveu rapidamente, antes que bibliotecária chegasse. Sabia muito bem o qual era o efeito do feitiço e para o que iria usá-lo. Não estava muito habituado a fazer esse tipo de coisas, muito menos por causa de uma garota. Mas agora era necessário, pois se sentia ultrajado, sem armas para o combate, e usando a magia do prisioneiro, quem sabe conseguiria melhores resultados.
O que o preocupava também era o fato de estar pensando em Roberta, particularmente pelas tardes, e ficar observando-a nas aulas, e como mexia o cabelo, como ficara pensativa, prestando atenção nos professores. Era difícil dizer quando o interesse começou e Diego se odiava por estar preocupado com ela, por estar pensando em levar a sério o namoro, por que… como poderia fazer isso se eles eram inimigos? Inimigos até a morte. Não sabia ao certo quando começou essa rivalidade, mas algumas lembranças o faziam refletir seriamente sobre uma garotinha de nove anos, que havia perdido os pais na tragédia do ACORAN. O que não se encaixava era ELE, nisso tudo. Não compreendia nada que tivesse ligação com essa faze (a do ACORAN que durou dezenove meses) para Roberta o odiar tanto. Na verdade, Diego nem sabia como veio a sentir algum rancor pela garota, pois não havia motivos certos. E era por isso, entre outras coisas, que agora começava surgir um sentimento complexo por Roberta, ao qual, o garoto não queria nomear.
Tinha que pensar no que seu pai lhe falara há quatro anos atrás: não se deve confiar num Oconel, se quiser sair vivo. Agora as palavras borbulhavam na mente de Diego, o confundido por completo. Quem sabe, Roberta odiasse a família dele, porque existia uma rixa antiga, ao qual não estava por dentro do que se tratava, e por isso ela estaria alimentando o ódio que tinha pelos pais dele e descontando em Diego.
Era apenas uma hipótese.
Terminando de anotar o feitiço Dieguinho o guardou no bolso da calça e apressado pegou a mochila no quarto, e foi para o refeitório. Assim que cruzou a porta, buscou entre as mesas sua namorada, mas não a encontrou. Logo Davi veio falar com ele.
- Ah, Roberta pediu pra te avisar que… ela…
- Ela o quê? – Diego estava nervoso.
- Foi visitar a prima… sabe, aquela que a acolheu e tudo mais…
- Sei sim – disse o loiro, olhando para as meninas que esperavam ansiosamente que ele fosse sentar com elas. – E onde fica exatamente a casa dela? – foi o suficiente para Davi o encarar.
- Não está pensando em ir até lá, está?
- Se eu não estivesse não te pediria o endereço.
- Dieguinho, isso é loucura! Não percebi que a aposta está afetando vocês!
- A mim não, a ela!
- por que não desistem disso?
- NÃO! – disse Diego, um tanto agitado e logo cochichou: - É muito mais que uma aposta… tenho que descobrir qual o motivo pra ela me odiar!
- O que deu em você, Dieguinho? Está se sentindo bem? – Davi o olhou confuso.
- Você não entende! E agora não é o momento para explicar isso! – refutou com hostilidade.
- Tudo bem, Diego. Não precisa fazer isso, porque você não me deve explicações… mais eu não vou te dar o endereço da casa dela.
- POR QUÊ?!
- Por que eu estou bem aqui – disse Roberta e ele se virou, a encontrando de braços cruzados e sem expressão nenhuma. – Desesperado pra me encontrar, “Dieguinho”?
- Pensei que tive ido pra casa – disse o garoto, mais tranqüilo.
- E eu ia, mas infelizmente me lembrei que temos prova de ergologia e então, não fui.
- Já tomou café? – perguntou Davi.
- Não… vamos pra mesa, meninos… - disse ela, antes que Diego falasse mais alguma coisa pegou na mão dele o guiou para o lugar que sempre se sentavam. – Olha – Roberta cochichou no ouvido de Dieguinho – Eu sei que você é popular e tal… mas, precisamos mesmo sentar com essas meninas? – apontou para o trio que os seguia sempre. – Não agüento comer e olhar pra cara delas.
- Deixe as coitadinhas ai… não estão fazendo nada – respondeu ele, no mesmo tom.
- Ai, me dá congestão só de vê-las.
- Você nem presta atenção nelas, está mais preocupada com cada movimento que eu faço, pra ver se não vou te beijar.
- Da onde você tirou isso?! – exclamou irritada.
- É a verdade… quase prende a respiração quando eu toco o seu ombro… ou braço… acha que não notei? – esquadrinhou-a.
- Você é um imbecil, sabia?
- E você tem que comer!
Depois disso não disseram mais nada e Roberta ficou irritada por Davi não estar conversando com ela. Olhou todos em sua volta, havia algo de errado com o pessoal ou era ela quem estava causando toda aquela sensação de popularidade?
Autor(a): cacazinha
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Durante a aula, Dieguinho foi se sentar com outros meninos, que pareciam ter uma amizade bem estreita com ele, porque sorriram e davam risadinhas. Roberta queria saber o que estariam comentando, mas ela mesma se repreendeu por ter esse tipo de curiosidade. Afinal se tratava de Diego Shynaider. Quando faltava apenas vinte minutos para bater o sinal da ultima aula, Dieguinho ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 45
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marques Postado em 15/10/2008 - 00:01:40
Posta +++++++++
Eu imploro!!!!!
AMO, sua WN, muito linda
Nâo para de postar aqui no site!!!!!!
Bjs -
naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:42:31
te imploro
eu amo a sua web
n pare d postar
((bjix)) -
naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:41:05
volta a postar plix
((bjix)) -
naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:41:04
volta a postar plix
((bjix)) -
naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:41:03
volta a postar plix
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naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:41:02
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naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:41:00
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naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:40:59
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naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:40:59
volta a postar plix
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naths2vondys2 Postado em 09/10/2008 - 02:40:58
volta a postar plix
((bjix))