Fanfic: 　 Acordo Pré-Nupcial D&C

 As mãos apertavam fortemente o volante de couro do carro, Dulce sentia que se reencontrasse Christopher cometeria um assassinato, aquele... cretino sabia bem como botar alguém em enrascadas, e Dulce sabia bem como ele era bom nisso, mesmo assim jamais levantaria a bandeira branca, em sinal de rendimento, à ele, nunca. Jamais! O odiava tanto que desde a infância, ambos, numa “brincadeira” de jogar bolas de neve um no outro, eles transformavam completamente a brincadeira indefesa e divertida em uma verdadeira guerra. Para ela, só existia ele, e para ele, só existia ela! E era assim, uma guerra, um contra o outro, e no final da tarde e começo de noite, ambos jantavam, ouviam histórias dos idosos, tomavam chocolate quente e... ficavam de castigo! Na adolescência as provocações também eram pesadas. Dulce, linda, maquiavélica e popular, Christopher, gostoso, badboy e popular, nas ficadas, Dulce sempre dava um jeito de armar alguma cena contra Christopher, e ele, de inventar mentiras sobre Dulce. No final, ficavam apenas no olhar penetrante e raivoso. Apesar das notas baixas, suspensões e até mesmo convites para se retirarem da escola, eles dois nunca se quer fizeram as pazes, mas, pazes do quê se nunca foram amigos? O ódio veio de pequenos, e nunca mudaria. 

 A música que tocava no rádio era suave, porém, passou à ser um rock pesado e alto. Dulce queria fechar os olhos e suspirar, abaixando-se como se fosse deitar no banco do carro, mas sabia que aquilo provocaria um acidente à ela, e uma felicidade fora do comum à ele. Estacionou o carro ao edifício Uckermann, uma das coberturas particulares dele. Pegou a bolsa e entrou, estava com os óculos escuros ‘Glossy – Dior’. Adentrou no elevador e apertou o último andar, seu destino. Ou, pesadelo!

 　 Quando saiu do elevador, e passou pelo corredor, avistou um garçom com a bandeja com cálices servidos de champanhe. Olhou para quem estava sentado de costas, numa cadeira de couro branco única de uma pessoa, aquela pessoa que era seu cúmulo. Sorriu com arrogância. 

− Vejamos o que temos aqui, Afonso. Uma belíssima mulher, acompanhada por diversas grifes em apenas um modelito simples para uma reunião de pacto! — disse o mesmo homem sentado, virando-se, Dulce sentiu náusea, mas manteve sua pose cínica e falsa. − Minha querida, Dulce. Minha esposa! 

− Meu querido, Ucker. Meu esposo! — ‘Christopher’ assentiu sorrindo malicioso. Dulce pegou uma taça de champanhe e bebeu um gole. − Creio que queira saber que estou extremamente feliz com o acordo, e também, muito frustrada. Mas não se preocupe, isto junto não me fará lhe enfiar uma estaca no coração! — piscou para ele, e sorriu, bebendo novamente mais um gole da champanhe.

− Acha mesmo que sou um sanguessuga, querida? — disse com irônia e sarcásmo. Dulce sentiu os dentes trincarem. 

− Nem tanto. Você me parece mais um golpista barato, que só sabe usar os bens dos outros, para si próprio. — Christopher, com seus olhos verdes e seus cabelos louros escuros com gel congelaram, e Dulce pôde ver a ira que se formou nos olhos dele. Sorriu satisfeita com aquilo, ele perdera um pingo pequeno de seu juízo, apenas por uma provocação. Agora já posso começar à saber aonde está seu Calcanhar de Aquiles. Christopher Uckermann!

− O dia está tão belo lá fora, querido. Porque não sairmos? — Christopher, sentado, terno preto e gravata cinza, e sapatos preto também. Como sempre muito sensual e provocativo, além de elegante. Christopher sabia bem como se vestir para enlouquecer ou matar uma mulher! Ele levantou-se sem dizer uma palavra, foi até seu “bar particular” que havia inclusive dois bancos de couro preto e um espelho grande no alto do outro lado. Pegou um copo de uísque e gelo e serviu com a mesma bebida. Bebeu todo o líquido num segundo. Dulce levantou uma sobrancelha. 

− Tudo isso é por mim? — disse sobre o gole rápido e sem descrições alguma. Seu deboche e ironia foram altos na pergunta.

− Não! É apenas uma das minhas certezas de que se tentar tudo com você, é o efeito do álcool. — sorriu com malícia, servindo mais um gole e bebendo, só que da segunda vez foi com mais calma. Ainda com o copo na mão direita, Christopher a avisou. − Trocaremos de roupa. Como eu sabia que haveria hoje um motivo especial de comemoração, pedi à Alex para separar os modelitos mais chamativos para você, meu amor. Tenho certeza de que você adorará combinar sua langerie e vestido com a minha gravata! — disse ele prendendo o riso. Mas um flashe passou por sua cabeça, o modelito era erótico e charmoso, e cairia perfeitamente em Dulce e suas belíssimas curvas. − Agora vá se aprontar para mim, querida. Nos vemos daqui à pouco, e iremos juntos ao meu clube! 

− Clube? Quê clube? — perguntou com o cenho franzido. Christopher deu ombros, mas nem deixou a malícia de lado. 

− Você verá, minha querida dama. — Dulce bufou e subiu as escadas do edifício.

  ÊEh, flores, muito obrigado pelos comentários. Realmente, essa Web pegará fogo, tanto nas brigas quanto no amor e na sedução. Então preparem-se, pois os vondy se pegarão de todas as formas. hehe.

 　 Beijos, quero MUUUUITOS comentários viu. O próximo post promete e só posto com muitos comments.