Fanfic: Treacherous of Lies

&& - A
aula sem fim. 

Sim
, Apos eu chegar na sala de aula após quase morrer  ,  no
ar planava as bolinhas de papel e aviõezinhos indecentes bombardeados de cola ,
um dele acerta minha testa como se estivesse rodeada por um alvo escrito : Acerte
em mim. O que
realmente não havia , E no mesmo momento que o avião medíocre acerta minha bela testa , o professor resolve tomar partido e botar ordem da sala , sim aquele
professor que te segue como se você estivesse atrapalhando a vida dele como uma
erva daninha em um jardim alheiro .

Sim ervas daninhas : elas não sabem porque
são escolhidas para sempre levar a culpa do jardim estar em desordem , no meu
caso a aula parecendo um carnaval de bolinhas e aviões a culpa era minha ,
Enfim. O professor me encara , Jonhy me encara .Sim "o jonhy"

Jonhy não
era como a maioria dos garotos, e a forma que seus olhos de um azul tão
complexo e tempestuoso brilhavam conseguia demonstrar isso. Tinha cabelos
loiros como o raiar do sol , lisos, e que se desalinhavam de uma forma
desproporcionalmente perfeita — diferente da maioria, que passava horas frente
ao espelho, tentando atingir um resultado que pudesse ao menos se aproximar de
tal.De altura mediana , com alguns músculos a mais e ombros largos, carregava
traços faciais dignos de um anjo, além de um simples sorriso sarcástico em seus
lábios . Todavia, era a exemplificação concreta de “quem vê cara, não vê
coração”, e isso se imprimia perfeitamente ao simples abrir de sua boca  , que espremias palavras xulas e sem
sentido.

Apos
esse ocorrido ,que teria que ser comigo
, como sempre é , o professor me tira com um simples olhar e um breve mexer de lábios
secos : Fora.FORA ,FORA DA SALA.

Isso com toda certeza foi o que mais me deixou
irritada naquele momento foi como se eu olhasse dentro dos olhos do professor ,
mergulhar no poço de inutilidade da sua profissão  , a tal que tem dever
ser justo. justo. O que não ocorreu naquele momento com a minha pessoa. Apesar
disso apenas o encarei  , eu não cheguei a sentar na cadeira por isso não
medi esforços apenas andei em direção a porta como se aquilo fosse o meu tumulo
eterno , a situação que chegamos em um determinado ponto em um sonho: eu quero
acordar de tudo isso e perceber que é um sonho. E não era , era a pura e singela
realidade que pairava sobre o ser humano , que no momento era eu.