Fanfics Brasil - Capítulo 11 – Just one chance, just one breath. É cedo ou tarde demais? (AyA)

Fanfic: É cedo ou tarde demais? (AyA)


Capítulo: Capítulo 11 – Just one chance, just one breath.














 


I love you, I have loved you all along


And I miss you


Been far away for far too long.


I keep dreaming you`ll be with me and you`ll never go.


Stop breathing if I don`t see you anymore.”



Far away



Foi difícil me despedir mais uma vez. As lágrimas caíram como naquele 21 de dezembro. Estaria mentindo se dissesse que não sentia saudades de cantar com todos, a energia que tínhamos juntos era inexplicável, era mágico. Mas contrariando toda a saudade que eu sentia, uma sensação de alívio tomou conta de mim. Estava aliviada por não ter que conviver com Alfonso todos os dias. E por um segundo tive a esperança de que conseguiria me curar de toda a dor que ele tinha me causado.


 


Estava sozinha no camarim, terminando de tirar a maquiagem quando me deparei com ele parado ao lado da porta. Olhei-o através do espelho, e não disse sequer uma palavra. Alfonso fechou a porta, e deu dois passos em minha direção.


 


O que ele estava fazendo ali? Parado me olhando. O que queria, afinal? Não me movi, não falei nada, quase parei de respirar. Fiquei esperando que ele dissesse algo. E então ele foi direto ao ponto.


 


Alfonso: Se você sempre me amou, por que nunca me disse? – Falou, e eu pude perceber o embargo em sua voz.


 


Então ele havia ouvido. Pensei um pouco antes de responder. Ele realmente me pegara de surpresa. Respirei fundo e aí me virei para olhá-lo diretamente.


 


Anahí: E precisava dizer? Não era óbvio? – Perguntei com a voz fraca, segurando as lágrimas que já estavam prestes a cair. Era incrível como era só ele chegar perto que todos os meus sentidos se alteravam.


Alfonso: Óbvio, Anahí? Como poderia ser óbvio? Ficávamos de vez em quando, um dia você estava comigo, no outro poderia estar com outro cara. Então me responda, como poderia ser óbvio? – Disse-me tanto magoado como confuso.


 


E tudo o que ele acabara de dizer fazia sentido. Talvez não fosse tão óbvio. Nossa relação era mesmo diferente. Nos gostávamos e quando tínhamos vontade ficávamos juntos, nada mais que isso. Nem eu e nem ele deixamos de sair com outras pessoas durante todo o tempo da nossa ‘história’. E então eu não soube o que dizer. Não acreditei que estávamos tendo aquela conversa. Não depois de tanto tempo.


 


Anahí: Mas não era isso o que você queria? Sem cobranças. Você também estava comigo num dia e no outro com outra.


Alfonso: Era... – Fez uma longa pausa, levando as mãos até os cabelos, parecia estar atordoado. E então continuou – No começo era exatamente o que eu queria. Mas com o tempo eu me apaixonei por você Anahí. – E agora quem estava confusa era eu. Mais confusa do que jamais estivera na vida.


 


Alfonso abaixou a cabeça, apoiando as mãos no encosto da poltrona que havia próxima a porta. E eu me mantive inerte, ainda perto do espelho, tentando assimilar o que acabara de ouvir.


 


Anahí: E... – Respirei fundo – E por que nunca me disse isso?


Alfonso: Como eu poderia dizer? Era você que sempre falava que gostava de estar comigo porque não havia cobranças, que gostava da liberdade...


Anahí: Falava porque achei que era o que você quisesse ouvir! – O interrompi.


Alfonso: Mas não era! Tudo o que eu queria era você!


 


Essas palavras entraram por meus ouvidos e foram direto para o meu peito, descompassando meus batimentos, acelerando minha respiração. E então não pude segurar, duas lágrimas escorreram marcando uma linha preta em meu rosto.


 


Anahí: Como era eu, Alfonso? Se foi você que acabou com tudo o que tínhamos? Se foi você que começou a namorar com a Claudia... – E minha voz foi sumindo aos poucos.


Alfonso: Esperava que aparecendo com ela você sentisse alguma coisa. Esperei que falasse algo! Mas ao contrário disso você não disse nada, se afastou de mim. Começou a sair com outros caras! – Falou rancoroso – Começou a namorar outro! – Seu cenho estava franzido. Podia ver que estava magoado, frustrado. Agora ele saíra de trás da poltrona e caminhava de um lado para o outro da sala.


Anahí: E você queria o que? Pensei que não quisesse mais estar comigo! O que eu poderia fazer? Lutar por alguém que não me amava? – Disse alterando o tom de voz. – Isso me destruiria, e não conseguiríamos sequer conviver. Foi mais fácil aceitar que era algo do destino, que não era pra ser assim. Eu não suportaria ouvir da sua boca que não queria estar comigo. Eu precisava de alguém pra me apoiar quando você me deixou, e foi aí que apareceu Rodrigo.  


 


As mágoas vinham à tona em milhares de gotas de água que escorriam por minha face. Já não podia controlar. Estava sangrando por dentro. Sangrando pelo que passou. Sangrando por termos sido tão idiotas a ponto de nos perdermos por nada.


 


Anahí: Como chegamos a esse ponto, Poncho? – Perguntei cheia de angustia – Como deixamos as coisas desandarem assim? Se tudo o que queríamos era ficarmos juntos porque não ficamos?


 


Alfonso abaixou o rosto e se aproximou de mim, parou em minha frente e eu pude ver que seus olhos estavam marejados, uma pequena lágrima estava prestes a cair.


 


Alfonso: Eu não sei. – Murmurou derrotado – Orgulho, medo...


 


Suspirei sentindo o meu coração apertar de dor, a dor pelo que não tive e que não poderia ter. Não havia me esquecido, ele estava com Claudia.


 


Anahí: Mas agora é tarde. – Disse entre soluços, tentava parecer forte – Temos que seguir as nossas vidas e deixar as mágoas no passado. Já não há o que fazer, você está com Claudia e... – Fui interrompida, Alfonso aproximou-se ainda mais de mim, segurando meus braços, olhando-me nos olhos.


Alfonso: E é só você dizer três palavras que eu não estarei mais.


 


Fiquei muda. Encarando aqueles olhos cheios de dúvidas, olhos que me fitavam apreensivos. Deus, como eu o amava, mais que isso, eu precisava dele, nada importava mais do que ele. Estava entregue e não havia como negar. Então deixei que aquelas palavras saíssem da minha boca.


 


Anahí: Poncho, eu amo vo... – E não pude terminar de falar. Ele tomou o meu rosto entre as mãos e selou os seus lábios nos meus.


 


Imediatamente uma corrente de euforia percorreu minhas veias, queimando-me por dentro. Explodi em saudade. Como sentia falta dele. Como precisava tê-lo comigo. Se morresse naquele exato momento estaria feliz.


Afundei minhas mãos nos cabelos de Poncho, inebriada com o seu perfume, vivendo aquele momento como se fosse o ultimo de minha vida. Poncho levou suas mãos até a minha cintura, colando o seu corpo ao meu e então invadiu-me a boca. Sua língua cheia de saudade procurou pela minha. O acolhi saboreando-o, sentindo-me estremecer. Pude senti-lo meu, estava tão entregue quanto eu. Podia decifrar a sua alma através daquele beijo. Mordi-lhe o lábio, trazendo-o para mim e depois voltei a beijá-lo, explorando cada milímetro de sua boca.


O beijo terno passou a ganhar velocidade, e como se aquele momento não pudesse ser mais perfeito, Alfonso sem descolar os lábios dos meus puxou-me para o sofá. Cai sentada no seu colo. Ajeitei-me colocando uma perna para cada lado de seu corpo e a sua resposta foi imediata, ele me queria. Percorreu as minhas costas com as mãos, pressionando-me contra o seu peito, suguei-lhe o lábio inferior retomando o ar, olhei-o nos olhos. Enfim éramos só nós dois, nós e o que sentíamos, sem armas, sem mágoas, apenas permitindo-nos sermos felizes.


 


Alfonso: Eu jamais esqueci o que vivemos! – Disse, a voz entrecortada – Jamais me esqueci de você. Eu te amo, Anahí. Eu quero você, eu preciso de você!


 


E aí as lágrimas que tinham cessado voltaram a surgir em meu rosto, mas dessa vez não chorava de tristeza, mas de felicidade. A imensa felicidade de estar ouvindo o que eu esperei tanto tempo para ouvir. Fechei meus olhos e respirei fundo, deixando um sorriso nascer em meus lábios, sentindo as mãos quentes de Alfonso contornar-me a face, delineando meu rosto, secando as minhas lágrimas. Abri os olhos, observando-o, como aquele olhar carinhoso me fizera falta.


 


Anahí: Eu amo você – Sussurrei.


 


Alfonso voltou a tomar-me os lábios, beijando-me devagar, afagando meu rosto. E com o tempo o ritmo lento tornou-se mais intenso. Precisava dele, precisava por inteiro. Meu corpo e minha alma gritavam por ele e seus olhos não negavam, estava querendo exatamente o mesmo que eu. Ele escorregou as mãos pelas minhas costas, alcançando o meu quadril, puxou-me pressionando a minha intimidade contra a sua e eu não pude conter um leve suspiro ao senti-lo. Então ele afundou as mãos em meus cabelos, puxando-os, obrigando-me a levantar o rosto, e levou os seus lábios até o meu pescoço, deslizando a sua língua até a ponta da minha orelha, mordendo-a. Um arrepio percorreu-me a espinha, sentia pulsar cada músculo de meu corpo. Nunca quis ninguém como quis Alfonso, era forte demais, incontrolável demais.


Levei as mãos até as suas costas tirando-lhe a camisa, contornando os seus músculos nus, apertando-o contra o meu corpo. Abri os olhos e vi que Alfonso me olhava, sorria de canto. Levantou-me pelo quadril, mantendo minhas pernas entrelaçadas em sua cintura e colocou-me no chão. Acolhi o seu corpo sobre o meu, ardendo em desejo, como precisava de Alfonso, era mais forte que eu. Ele me segurou pela cintura arqueando o meu corpo, comprimindo-me, movimentando-se. Cravei minhas unhas nas suas costas, pedindo por mais. Estava me torturando. Alfonso se afastou um pouco de mim, levando a boca até o meu umbigo, senti a língua quente e molhada dele percorrer a minha barriga enquanto subia a minha blusa com as mãos. Ajudei-o a livrar-me daquela blusa, queria sentir a pela dele sobre a minha. Quando a sua boca alcançou os meus seios já desnudos, mordi os lábios procurando manter o controle. Contornou os meus seios com a língua, mordiscando o meu mamilo. Me arrepiava a cada movimento, ao simples toque de seus lábios. Era como se minha alma gritasse por ele.


Alfonso então voltou a percorrer minha barriga com a língua, meu corpo parecia convulsionar. Ele levou as mãos até minha coxa, apertou-a com vontade, e num único movimento arrancou minha saia, rasgando-a. Vi os seus olhos flamejando em luxúria quando se deparou com a lingerie preta que usava. Com as mãos cravadas em minhas coxas ele abocanhou a aba da minha calcinha, puxando-a. Deixei a cabeça cair para trás, estava extasiada, como o queria.


Poncho então voltou os lábios para a minha boca, deixando o peso de seu corpo cair sobre o meu, mordeu-me o lábio inferior, sugando-o. Estava me torturando, já não podia mais, meu corpo pedia por ele, todos os meus sentidos imploravam por Alfonso.


 


Anahí: Por favor! – Pedi quase num sussurro, apertando seu corpo contra o meu – Não faça isso! Não me torture mais! – Queria-o, e ele sabia o quanto. Pude vê-lo sorrir de canto com o meu pedido. Sabia que ele gostava desses joguinhos de sedução, gostava de me deixar louca a ponto de pedir por mais. Olhei-o fixamente nos olhos, procurando encontrar controle em algum lugar, e então decidi: era a minha vez de brincar. Sem dizer mais nenhuma palavra empurrei-o para o lado, fazendo-o cair deitado. Virei o meu corpo e sentei-me sobre o seu abdômen, as costas viradas para o seu rosto.


 


Alfonso: Any? – Murmurou com a voz rouca.


Anahí: Shhh. – Respondi desabotoando o seu cinto.


 


Então levei as mãos até o zíper de sua calça, abri-a, e com a sua ajuda consegui tirá-la sem muito esforço.  Percorri as suas coxas com as unhas, apertando-as, abaixei o meu rosto levando a boca até o seu membro, ainda sob a cueca, mordisquei-o, ouvi Alfonso suspirar apertando a minha cintura. Virei-me de frente para ele, deslizando o meu corpo sobre a sua ereção e então ele soltou um baixo gemido, fazendo-me sorrir vitoriosa. Confesso que também gostava de vê-lo entregue, domado. Mas como era de se esperar ele não durou muito tempo no papel de presa. Agarrou-me pela cintura, atirando-me novamente no chão, em questão de segundos livrou-se das peças que ainda restavam em nossos corpos e sem mais delongas me possuiu. Invadiu o meu corpo com fúria, não pude conter e um gemido explodiu em minha boca.


Cravei as unhas nas costas de Poncho, pressionando-o contra o meu corpo, enquanto ele se movia lenta e repetidamente. Movia-me no mesmo ritmo que ele, sentido o meu corpo arder em desejo, os olhos cerrados perdidos no meu delírio.


Enlacei minhas pernas em seu corpo, tentando aproximá-lo o máximo que pude, e então o compasso lento tornou-se mais rápido e mais intenso. Ele mantinha as mãos em minha cintura, arqueou o meu corpo, e investiu-me com força, fazendo-me senti-lo por completo.


 


Alfonso: Eu te amo! – Disse, a voz grave ao pé do ouvido. E como aquela voz fazia-me perder o controle.


Anahí: Poncho... – Murmurei ofegante. Minha respiração estava acelerada, sentia o coração pulando sob meu peito.


 


Talvez o simples som da minha voz o tenha excitado ainda mais, ele mordeu-me o lábio, e saiu quase por completo de meu corpo e então num único movimento invadiu-me, investindo-me com força, sentia-o pulsar em desejo. Naquele momento já não podia pensar, meu corpo falava por si. Como uma dança insana nossos corpos se moviam, matando a saudade há tanto tempo reprimida. Estávamos consumidos pelo mesmo desejo, desfrutando das mesmas sensações. Alfonso soltou-me a cintura e afundou as mãos em meus cabelos, puxando-os, enquanto distribuía mordidas em meu pescoço. Moveu-se mais uma, duas, três vezes e então foi inevitável. Meu orgasmo veio rompendo-me todos os sentidos, convulsionando cada milímetro de meu corpo, contraindo cada músculo, levando-me ao céu. Cravei o dente em seu ombro, segurando o grito que queria sair de minha boca, mas quando o senti explodir em prazer não contive um alto gemido acompanhado de seu nome. Senti-me estremecer sob ele. Alfonso deixou o corpo suado e cansado cair sobre o meu. Mantive os olhos fechados, deliciada com o que sentia. 


Não era preciso dizer nada, aquele momento falava por si. Alfonso se jogou para o lado, puxando-me para os seus braços. Repousei o rosto sobre o seu peito, ouvindo o seu coração bater ainda descompassado, a respiração se acalmando aos poucos.


Nenhuma palavra é capaz de definir o que senti ao ser dele outra vez. Meu corpo e minha alma pertenciam a Poncho, e nada nem ninguém conseguiria mudar isso.


Enfim estava feliz, enfim estava completa. Não importava o que aconteceria quando saíssemos daquele camarim, não importava como seriam as nossas vidas a partir de agora. Não tive medo do que viria a seguir, não tive medo de perdê-lo outra vez.


Agora eu sei que quando o amor é verdadeiro, não importa o tempo, a distância e nem mesmo as nossas inúmeras cicatrizes, ele sempre terá força para renascer.



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Autor(a): rosuemi

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 202



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  • Angel_rebelde Postado em 03/04/2014 - 23:42:58

    Que história lindaaaaaaaaaaaa ! Emocionante. Ver como precisam um do outro, que não podem viver separados. Parabéns pela história. Apesar de ser mini web diz tudo por si só. Ameeeei. Praticamente me levou ás lágrimas pq senti dentro de mim cada angústia deles e o medo que tinham de não se pertencerem mais. Continue assim e irá mto longe.

  • k3 Postado em 10/01/2012 - 21:49:15

    Estou esperando essa micro. ;)

  • k3 Postado em 10/01/2012 - 21:49:14

    Estou esperando essa micro. ;)

  • rosuemi Postado em 23/09/2011 - 19:45:59

    Tenho uma micro web a caminho :)

  • k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:27

    Cadê você?
    mimimimi

  • k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:27

    Cadê você?
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  • k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:27

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  • k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:26

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  • k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:26

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  • k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:26

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