Fanfic: É cedo ou tarde demais? (AyA)
“Besos de fuego, gotas de agua,
Noches de hielo, vuelos sin alas,
Rosas que duelen, risas que atacan,
Tú me matas.”
Coincidência ou destino, eu e Alfonso nos encontramos no estacionamento daquele bar.
Óbvio que naquele estado eu não poderia voltar dirigindo para casa. Não estava realmente bêbada, mas a bebida já começara a me dar aquela sensação de que podia tudo. Já havia perdido um pouco a noção de espaço e acima de tudo a noção do que eu deveria ou não fazer. O melhor que fiz foi esperar até que o motorista viesse me buscar. Maria já havia ido embora com uns amigos e confesso que não quis ir junto porque preferi ficar lá, olhando-o e até mesmo provocando-o. O álcool me dava a liberdade que eu não tinha quando estava completamente sóbria.
Realmente Dama e ele não estavam mais juntos, visto que ela foi embora muito antes dele. Pode parecer cruel, mas eu gargalhei por dentro. Ele era demais pra ela. Definitivamente não combinavam.
Não sei se foi efeito da bebida, mas assim que eu o vi saindo daquele bar, fui à sua direção. Não precisei dizer nada, ele me vira e agora vinha ao meu encontro.
Alfonso: O que faz aí sozinha? – Perguntou-me intrigado, ele ao contrário de mim estava sóbrio.
Anahí: Esperando... – Disse sem conseguir completar uma frase com muito nexo.
Alfonso: Me esperando? – Brincou.
Anahí: Sim, você disse que me contaria sobre você e a Dama. - Respondi divertida.
Alfonso: Sempre curiosa! Quer que eu te leve pra casa?
Anahí: Sabe o caminho ainda? – Engraçado como mesmo alterada eu nunca perdia o meu ironismo.
Alfonso: Gracinha! – Deu-me um apertão na bochecha e me pegou pela mão levando-me até o seu carro.
Céus, foi só ele tocar na minha mão para eu perceber como sentia a falta dele. Senti uma descarga elétrica percorrer o meu corpo, e logo me imaginei em seus braços. Foi preciso alguns segundos para eu voltar à realidade.
Anahí: Mas meu carro está aqui! – Reclamei.
Alfonso: Você fala para o motorista vir buscar!
E foi aÍ que eu fiz o que não deveria ter feito. Porém confesso que se tivesse a oportunidade de voltar no tempo, eu faria de novo.
Estava encostada no carro quando ele se aproximou para abrir-me a porta. Estava tão perto...
Não pensei duas vezes, deixei as mágoas de lado, rompi a barreira da razão e me virei para ele, encarei-o, e agarrando-o pelo colarinho colei o meu corpo ao dele. Então o encostei no carro enquanto ele me olhava um pouco perdido e segurando a sua nuca alcancei os seus lábios.
E que lábios! Os lábios quentes e macios que me faziam tanta falta. Foi instantâneo, meu coração começou a bater tão forte que podia senti-lo sob o meu peito. Invadi-lhe a boca, buscando a sua língua e ele enfim retribuiu o meu beijo. Choquei a minha língua a dele, enlaçando-a, massageando-a, quanta saudade! Poncho segurou-me pela cintura, as mãos firmes puxaram o meu corpo, aproximando-nos ainda mais. Afundei os meus dedos em seus cabelos, deixando-me perder naquele momento. Suguei-lhe o lábio inferior, mordiscando-o, retomando o fôlego, e então ele levou uma das mãos ao meu cabelo, puxando-o e deslizou os lábios até o meu pescoço, depositou ali uma leve mordida e voltou a tomar a minha boca, explorando-a, degustando-a. Foi exatamente nesse momento que eu percebi que ele sentia tanta falta quanto eu, e foi também nesse momento que ele terminou aquele beijo, de repente. Não o entendi.
Alfonso: Any, isso não devia ter acontecido!
Depois dessas palavras eu não pude dizer nada. Não vou mentir, durante aquele beijo criei a esperança de que pudéssemos enfim ficar juntos. Cheguei até a acreditar que ele me queria tanto quanto eu. Mas estava enganada. E isso me rasgou a alma. Engoli o choro preso na garganta. Tratei de me recompor o mais rápido que pude.
Anahí: Finjamos que não aconteceu então. – Virei às costas e fui em direção ao meu carro. Precisava sair dali, precisava sair do alcance dos seus olhos antes que desabasse.
Alfonso: Any! Espera! – Disse e ouvi seus passos apressados atrás de mim. – Sabia que me alcançaria, então virei para olhá-lo, e aí senti uma pequena lágrima queimar-me o rosto – Any, vamos conversar!
Anahí: Escuta Poncho... – Respirei fundo tirando forças de cada pedaço do meu ser – Não precisamos conversar. Aquilo não devia ter acontecido. Foi só um impulso meu. Bobagem, eu bebi demais, perdi completamente a noção. Finjamos que nada aconteceu, simples! – E então eu entrei no carro e arranquei sem que ele pudesse dizer qualquer coisa.
Autor(a): rosuemi
Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
“Miro el reloj, empiezo a aceptar que el tiempo me atrapa.Y en un segundo finjo que me quiero escapar,Pero vuelvo por más, y al final ya no hay más” No te quiero olvidar Dois dias depois haveria ensaio. Eu desejei com todas as minhas forças que acontecesse alguma coisa e eu não precisasse vê ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 202
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Angel_rebelde Postado em 03/04/2014 - 23:42:58
Que história lindaaaaaaaaaaaa ! Emocionante. Ver como precisam um do outro, que não podem viver separados. Parabéns pela história. Apesar de ser mini web diz tudo por si só. Ameeeei. Praticamente me levou ás lágrimas pq senti dentro de mim cada angústia deles e o medo que tinham de não se pertencerem mais. Continue assim e irá mto longe.
-
k3 Postado em 10/01/2012 - 21:49:15
Estou esperando essa micro. ;)
-
k3 Postado em 10/01/2012 - 21:49:14
Estou esperando essa micro. ;)
-
rosuemi Postado em 23/09/2011 - 19:45:59
Tenho uma micro web a caminho :)
-
k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:27
Cadê você?
mimimimi -
k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:27
Cadê você?
mimimimi -
k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:27
Cadê você?
mimimimi -
k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:26
Cadê você?
mimimimi -
k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:26
Cadê você?
mimimimi -
k2323 Postado em 08/06/2011 - 17:08:26
Cadê você?
mimimimi