Fanfics Brasil - final UM PEQUENO FAVOR AYA finalizada

Fanfic: UM PEQUENO FAVOR AYA finalizada


Capítulo: final

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Mais tarde, quando seus corpos já estavam saciados, Alfonso, cheio de preguiça, acariciava o longo cabelo de Anahí.


― Alfonso? ― Ela apoiou a cabeça na mão e observou o rosto dele iluminado pela luz da lua.


― Humm?


― Vamos nos sentar lá na praia? Tem uma coisa que quero conversar com você.


― Na praia? Meu Deus, mulher, já passa da meia-noite, não pode falar aqui mesmo? Essa cama está boa demais com você em cima dela.


Ela deslizou um dedo pelo peitoral dele até chegar no umbigo. Uma vez lá, ela hesitou, depois ousou descer um pouco mais.


É, mas imagine como vai ser bom quando voltarmos ― ronronou ela.


― Deus, eu devia estar fora de mim ― exclamou ele de forma jovial enquanto se levantava e tirava o lençol de cima de suas pernas. ― Todos esses anos, eu pensava que você era uma coisinha mansa que ficava mergulhada em livros. Menina, acho que a julguei mal.


Embora estivesse brincando, o comentário dele emocionou Anahí. Por um longo tempo, mesmo antes de sonhar em tê-lo como amante, quisera que ele a achasse uma mulher sensual que podia virar a cabeça de um homem. Mas quando um homem depois do outro abandonou-a e o último acusou-a de ser chata, ela duvidara de sua capacidade de atrair um homem.


Agora Alfonso a fazia se sentir bonita, sensual e desejada. Mesmo se ela tentasse usar um milhão de palavras para explicar para ele o quanto isso a deixava se sentindo poderosa, ele ainda não entenderia.


― Você vai sobreviver ― prometeu ela ao vestir uma bermuda e um top.


Vendo que ela não ia desistir de seu propósito, Alfonso vestiu uma bermuda e uma camisa, sem abotoar a última.


Ambos calçaram chinelos de couro antes de saírem do hotel pela porta lateral do saguão principal.


A noite estava quente; o vento, abafado. Alfonso notou que a meia-lua estava sobre o mar e que a luz prateada cobria a maré enquanto as ondas rolavam pela areia. Ao pegar Anahí pela mão e caminhar pela areia morna, ele se perguntou como poderia continuar seus dias sem saber se sua esposa o amava. Não sabia se conseguiria suportar se ela simplesmente tivesse se casado com ele para assegurar a adoção de Gabriel. Ainda assim, teria de suportar. Ele a amava demais para fazer qualquer outra coisa.


― Você acha que Gabriel está bem? ― perguntou ela enquanto encontravam um lugar fora do alcance da maré e mergulhavam na areia. ― Sinto tanta falta dele.


Ele engoliu seco enquanto a incerteza causava um frio em seu estômago.


― Tenho certeza de que sua mãe está cuidando muito bem dele. E se ela precisar de ajuda, você tem duas irmãs que estão mais do que dispostas a ajudar.


― Eu sei, mas ele está acostumado comigo. Sei exatamente como ele gosta de ser ninado e alimentado... ― Ela parou de repente e balançou a cabeça. ― Desculpe, Alfonso. Estou parecendo uma mãe rabugenta. Não é isso que um noivo quer escutar na sua noite de núpcias.


Ele esfregou a mão dela na sua.


― Quero escutar qualquer coisa que você quiser me dizer.


Ah, Deus, ele era tão querido, era uma parte dela. Se dissesse algo errado, se ficasse sentimental demais e causasse uma ruptura entre eles agora, não conseguiria suportar.


Virando seu rosto para a brisa salgada, ela balançou o cabelo para trás e respirou fundo.


― Alfonso, não o convidei para vir aqui para falar de Gabriel. Acho que você sabe bem o quanto eu o amo. E tenho certeza de que você o ama também.


Ainda segurando as mãos dela, ele deslizou a outra mão pela cintura dela.


― É por isso que vou fazer dele meu filho. ― Ela soltou outro suspiro trêmulo.


― Ele é importante para nós dois.


― Isso é uma verdade ― disse ele com gentileza, depois, observando o rosto dela, balançou a cabeça. ― Querida, por que está tão séria? Está uma noite linda. Estamos na praia e temos um ao outro.


Levantando o queixo, ela deu um sorriso hesitante.


― Você está certo. Esta noite é muito especial. ― Ela levantou a mão e tocou o rosto dele com os dedos. ― E por isso que eu... Ah, Alfonso, promete que não vai rir ou achar ridículo quando eu falar que...


― Anahí― interrompeu ele de forma tranqüila. ― Ninguém precisa me dizer que sou um brincalhão às vezes. Mas não vou rir, a não ser que você me conte uma piada.


Mas talvez ele fosse pensar que era uma piada, pensou Anahí. Durante todos esses anos, ele usara a palavra "amor" a maioria das vezes de forma sarcástica.


― Alfonso, a verdadeira razão para eu me casar com você é...


Aterrorizado pelo que ela estava prestes a dizer, ele tocou os lábios dela com um dedo.


― Antes que você diga qualquer coisa, tenho de lhe dizer uma coisa. Eu...


― Alfonso, não fique me interrompendo! ― repreendeu ela com calma. ― Estou tentando dizer que eu o amo!


O desabafo dela pegou-o totalmente desprevenido, e ele encarou-a por longos momentos.


― Ah, Deus, Anahí!


Ele pegou-a pela nuca e levantou seu rosto para a luz da lua.


Com a expressão confusa, ela perguntou:


― Alfonso, o que você está fazendo?


― Estou olhando para seu rosto banhado pela luz da lua e seu cabelo voando como fios de seda. Quero sempre me lembrar de você assim.


O coração de Anahí batia com tanta força e velocidade que ela achou que fosse explodir em seu peito.


― Por quê?


Os lábios dele se abriram em um sorriso satisfeito.


― Porque você é minha esposa. A mulher que eu amo.


Levou um momento para ela digerir a afirmação dele, mas quando digeriu, soltou um gemido e se jogou sobre o peito nu dele.


― Alfonso ― disse ela através de lágrimas de felicidade. ― Todo esse tempo eu estava com medo de dizer como eu me sentia... porque eu tinha certeza de que você nunca poderia me amar. Eu pensei... Eu tive medo de você só estar se casando comigo porque queria ser pai de Gabriel.


Ele riu quando uma alegria que nunca sentira antes entrou em sua corrente sangüínea e levou pura felicidade direto para seu coração.


― Ah, Anahí, você não vai acreditar. Mas eu pensei a mesma coisa sobre você. Achei que só estivesse se casando comigo porque teria mais chances de adotar Gabriel com um pai em casa.


Com o rosto molhado de lágrimas, ela passou os braços pelo pescoço dele e abraçou-o com força.


― Estávamos loucos, Alfonso.


― Verdade. E provavelmente ficaremos loucos de novo. Mas vamos superar isso. Juntos. Sempre juntos. ― Segurando a nuca dela, ele deu um beijo longo e promissor nos lábios dela que deixou-a suspirando de felicidade.


― O que você acha de começarmos a treinar para fazer um irmão ou uma irmã para Gabriel? Ele vai precisar de vários, sabe ― disse ele com um sorriso travesso. ― Ou quer esperar até que estejamos casados há mais tempo?


Por que ia querer esperar? perguntou-se Anahí pensativamente. Já tinham nove anos juntos. Sabia que ele estaria com ela pelos próximos nove e para sempre depois disso.


― Na verdade, tenho de admitir uma coisa, Alfonso. Pela primeira vez na vida, esqueci de tomar minha pílula anticoncepcional essa manhã. Acho que estava animada demais com o casamento para me lembrar. Talvez agora seja uma boa hora de jogar o resto da cartela no lixo?


Rindo, ele levantou-a da areia e puxou-a na direção das ondas.


― Hã, você não acha que nosso projeto funcionaria melhor se voltássemos para cama? ― perguntou ela.


― Mais tarde.


― Alfonso! ― Ela se contorceu quando a água bateu em seu pé. ― O que está fazendo?


― Vamos nadar um pouco.


― Agora? ― perguntou ela, incrédula. ― E a cama? ― Rindo, ele brincou.


― Pense em como vai ser bom quando voltarmos para ela.


 





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Autor(a): feio

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 428



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  • es Postado em 03/05/2011 - 13:14:38

    Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!

  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:53

    Biel , você postou na web Errada.

  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:52

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  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:52

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  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:51

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  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50

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