Fanfic: UM PEQUENO FAVOR AYA finalizada
― Alguém estará aqui em uma hora. Enquanto esperamos, por que não tomamos um café?
Assentindo, Anahí foi para a cozinha.
― Olhe o menino ― disse ela. ― Trarei o café para cá quando estiver pronto.
Alfonso abriu a boca para protestar, mas fechou-a logo. O bebê estava dormindo. Não teria de fazer nada. E Anahí já estava agitada o suficiente, pensou ele, não querendo deixá-la irritada com o que consideraria tolice.
Além disso, não queria explicar para ela que ficava incomodado perto de bebês. Ou talvez ela tivesse percebido isso. Ela se desculpara por colocá-lo nessa situação. Aparentemente, ela percebera que o comportamento de Daniela fazia com que ele se lembrasse de sua mãe biológica. Maldita mulher, onde quer que ela esteja. Ela não quisera Alfonso assim como Daniela não quisera a preciosa vida que estava dormindo no sofá de Anahí.
Em uma tentativa, ele se aproximou do bebê e observou-o. Era um menino bonito, com cílios compridos descansando sobre bochechas rosadas. Os braços e pernas eram longos, prognosticando um homem alto, enquanto seu peitoral prometia ser largo e forte. Os minúsculos lábios faziam movimentos de sucção, e Alfonso de repente ficou chocado pela total inocência do bebê, pela indiscutível necessidade de alguém para alimentá-lo e cuidar dele.
Anahí seria uma boa mãe. Não precisava pensar duas vezes a esse respeito. Mas queria vê-la envolvida com o filho de outra pessoa? Queria vê-la se envolvendo em complicações por causa de uma criança?
― Sinto muito, srta. Mendoza, mas nossa primeira obrigação é deixar a criança com a sua família. Terei de me esforçar para encontrar a mãe biológica.
Anahí colocou a mão na testa enquanto olhava para a mulher sentada na poltrona. Nancy Williams era uma senhora grande com olhos azuis cansados e cabelo castanho, ficando grisalho. Parecia exausta, e Anahí percebeu que ela devia ter visitado muitas casas hoje. Lugares que não podiam ser considerados lares.
― Sra. Williams, quando ler o arquivo dos Rollins, verá que deixar o bebê naquela casa é impossível. Não tenho dúvidas de que ele seria negligenciado.
― Lerei o arquivo na segunda-feira ― prometeu a mulher. ― Por enquanto, o xerife precisa ser informado, e o bebê colocado em um lar adotivo até que consigamos localizar Daniela Rollins.
Anahí olhou para Alfonso, que estava sentado ao seu lado no sofá. Graças a Deus, ele não saíra de seu lado desde que a mulher chegara. Neste momento, precisava da força dele.
― Por quê? ― perguntou Anahí. ― Sou perfeitamente capaz de cuidar de um bebê. Posso ser a mãe adotiva.
O sorriso da assistente social era muito defensivo para demonstrar algum afeto.
― Tenho certeza de que nunca foi mãe adotiva, srta. Mendoza. E temos várias casas com vagas agora. Não será um problema colocá-lo em alguma delas.
Anahí queria se jogar no peito de Alfonso e se agarrar a ele. Ele não podia permitir que essa mulher levasse o bebê embora. Simplesmente não podia.
Pegando a mão dele, ela apertou com força e disse:
― Posso não ter sido mãe adotiva, mas já cuidei de crianças. Posso dar um bom lar a ele.
― Srta. Mendoza...
― Olhe, Sra. Williams ― interrompeu Alfonso de repente. ― Anahí trabalha há anos como assistente social. Ela sabe o que é preciso ter em um lar para uma criança. Além disso, ela é um membro exemplar da comunidade. Mora aqui em São Paulo desde que nasceu, e os pais dela são proprietários de um restaurante popular aqui na cidade. Posso assegurar que ela tem excelentes referências sobre seu caráter.
A mulher observou os dois por um momento, depois soltou um suspiro como se estivesse considerando a situação e detestasse ter de tomar uma decisão.
― Bem ― começou ela. ― Tenho certeza de que a srta. Mendoza é uma pessoa honrada, mas gostamos que haja um homem na casa e...
― Que sorte ― interrompeu Alfonso de novo. Ele passou um braço possessivo pelos ombros de Anahí. ― Anahí e eu decidimos nos casar logo, e como queremos ter filhos logo, ter o bebê aqui seria um excelente treinamento para nós.
O rosto da mulher se iluminou de forma considerável.
― Vocês dois vão se casar? ― Assentindo, Alfonso respondeu sem hesitar.
― Vamos. E se precisar das minhas referências, sou advogado em São Paulo. Pode ligar para meu escritório ou passar por lá.
Anahí suspeitava que devia estar parecendo um cadáver, então fechou a boca e tentou disfarçar o choque que tomava conta de seu corpo. O que Alfonso estava fazendo ao contar uma mentira deslavada dessas? Ele detestava mentiras! E odiava ainda mais a idéia de casamento!
Autor(a): feio
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― Bem, isso muda completamente a situação ― disse Nancy Williams. ― Tenho certeza de que não haverá problemas para vocês dois ficarem com o bebê. Vou notificar as autoridades sobre o paradeiro da criança. E na segunda-feira, precisarei de vocês dois no escritório do Juizado de Menores para assinare ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 428
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es Postado em 03/05/2011 - 13:14:38
Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:53
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:52
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:52
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:51
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:51
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:51
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50
Biel , você postou na web Errada.