Fanfic: UM PEQUENO FAVOR AYA finalizada
Anahí começou a balançar, e os movimentos tranqüilizadores diminuíram seus gritos para soluços. Acariciando sua cabeça, ela começou a cantar uma canção de ninar na esperança de sua voz distraí-lo.
Do outro lado da sala, Alfonso desligou o telefone e correu para Anahí e o bebê.
― Ele disse que parece cólica e que não podemos fazer muita coisa. Se ele não melhorar logo, ele sugeriu dar umas gotas de simeticona. Mas disse para antes de fazermos isso, tentarmos fazê-lo arrotar para sair o gás de seu estômago.
Anahí estava incrédula.
― Usar o remédio como última solução? Aliviar a dor dele com um remédio não seria melhor do que gritar de dor?
Alfonso balançou a cabeça.
― O farmacêutico disse que quando se trata de bebês tão novinhos como Gabriel, é melhor não dar muitos remédios.
Colocado assim, Anahí entendia. Mas não conseguia suportar ver o bebê sofrendo tanto.
Mexendo-se na cadeira, ela começou a levantar Bowie em seu ombro, mas Alfonso se inclinou e pegou-o.
― Deixe-me pegar o rapazinho. Eu sempre ganhava nos concursos de arroto no colégio. Se alguém pode fazer isso sair dele, sou eu.
Anahí não sabia se ria ou chorava ao entregar o bebê agitado para Alfonso.
― Não é só porque sabe se livrar do gás, que conseguirá ensinar Gabriel a fazer o mesmo ― argumentou Anahí. ― Ele é um bebê!
Colocando o bebê em seu ombro largo, Alfonso começou a andar pela espaçosa sala enquanto batia e esfregava as costas de Gabriel com movimentos circulares.
Anahí observou a forma terna como Alfonso confortava Gabriel, e seu coração se apertou com uma sensação tranqüila e calorosa, tão assustadoramente parecida com amor.
Não! Não podia ser, negou ela em silêncio. Desejar Alfonso em seus braços era uma coisa, mas amá-lo era outra bem diferente. Ele era um homem que jogava de forma imprudente. Dentro e fora do tribunal. Não podia amar um homem que nunca corresponderia ao seu amor.
Quando Alfonso terminou outra volta na sala, parou perto da cadeira e lançou um olhar cômico para Anahí.
― É claro que sei que ele é um bebê ― disse ele, tentando falar mais alto que o choro do bebê. Não sou burro. Vi tudo isso na televisão. Você bate nas costas dele e ele coloca o leite azedo para fora. Só me dê tempo.
Alfonso mal tinha falado a última palavra quando um sonoro arroto foi expelido por Gabriel.
Colocando a mão na boca, Anahí começou a rir. Alfonso virou a cabeça tentando ver que tipo de substância estava escorrendo por seu ombro.
― Sinto muito pela sua camisa, Alfonso ― disse Anahí entre gargalhadas. ― Mas você tinha de ter visto a carinha de Gabriel. Ele pareceu tão surpreso e aliviado.
Alfonso sorriu, orgulhoso.
― Eu disse que conseguiria. Você acha que isso é tudo? Quero dizer, o gás?
Anahí se levantou e foi para a cozinha.
― Não sei. Talvez deva fazer isso mais um pouco enquanto vou pegar uma toalha para limpar a sua camisa.
Na cozinha, ela pegou toalha de papel e molhou um pano de prato com água morna e sabão. Estava se virando quando Alfonso apareceu na porta. Ele disse apenas com; os lábios a palavra "dormiu" e com a mão livre apontou para Gabriel.
Anahí foi em silêncio até eles e olhou o rostinho de Gabriel que estava encostado no ombro de Alfonso. O bebê estava dormindo com tranqüilidade como se nunca tivesse sentido cólica na vida.
Suspirando de alívio, Anahí assentiu.
― Ele apagou.
― O que faço agora?
Anahí queria rir. Para um homem que, minutos antes, parecia tão confiante sobre como cuidar de um bebê, ele realmente parecia perdido agora.
― Leve-o para o meu quarto e o colocaremos para dormir no carrinho. Se Deus quiser, ele dormirá agora que se livrou de um pouco do leite.
Anahí seguiu Alfonso até o quarto e alisou o lençol do carrinho. Assim que saiu do caminho, Alfonso com cuidado deitou o bebê adormecido e cobriu-o com um cobertor leve.
― Ele está com leite seco em volta da boca ― sussurrou Anahí.
Alfonso arregalou os olhos.
― Você não vai acordá-lo só para limpar a boca dele ― disse ele em um sussurro alto. ― Ele vai dormir bem assim.
Para garantir que Anahí não tentaria nada, Alfonso pegou-a pelo braço e levou-a para fora do quarto. Anahí deixou a porta entreaberta para que pudessem escutá-lo se acordasse.
― Desculpe por tudo isso, Alfonso. Você trabalhou o dia todo e não planejava relaxar assim ― disse ela.
Autor(a): feio
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A decepção ficou clara nos olhos verdes dele. ― Por que você acha que precisa se desculpar por Gabriel? Estamos juntos nisso, não estamos? Ela hesitou, incerta do que ele queria escutar ou do que precisava dizer. ― Bem... sim. Acho que sim. Sem você, eu não teria conseguido ficar com Gabriel. O Juizado de Menores acredit ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 428
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es Postado em 03/05/2011 - 13:14:38
Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:53
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:52
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:52
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:51
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:51
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:51
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50
Biel , você postou na web Errada.
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k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50
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