Fanfics Brasil - capitulo UM PEQUENO FAVOR AYA finalizada

Fanfic: UM PEQUENO FAVOR AYA finalizada


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A decepção ficou clara nos olhos verdes dele.


― Por que você acha que precisa se desculpar por Gabriel? Estamos juntos nisso, não estamos?


Ela hesitou, incerta do que ele queria escutar ou do que precisava dizer.


― Bem... sim. Acho que sim. Sem você, eu não teria conseguido ficar com Gabriel. O Juizado de Menores acredita que você fará o papel de pai.


Ele franziu a testa.


― Eu estou fazendo o papel de pai, não estou? Sou a coisa mais próxima de um pai que essa criança tem agora.


Anahí balançou a cabeça concordando, mas sua expressão estava triste.


Vendo a expressão de pesar nos rosto dela, Alfonso puxou-a para o sofá e sentou-a ao seu lado.


― Qual é o problema? Você não me acha capaz de ser pai, é isso?


Ela não podia acreditar que ele estava tocando nesse assunto. Não era típico dele. Mas também não era típico dele levá-la para jantar nem cuidar de um bebê com cólica. Esse Alfonso não era o mesmo amigo irônico que a repreendia por ter um coração mole e namorados inúteis.


― Não, Alfonso! Não é nisso que estou pensando.


― Bem, você estava com uma expressão tão infeliz ― acusou ele. ― Por quê?


Ela deu de ombros. A última coisa que queria era magoá-lo. Principalmente depois da intimidade que partilharam no pátio do Red.


― Eu estava apenas pensando que você é um pai em meio expediente para Gabriel.


Algo parecido com pesar apareceu no rosto de Alfonso, que afastou o olhar enquanto esfregava as mãos nas coxas.


― É. Bem, está bom para o caso, não está? Um filho adotado não saberia como ser um pai de verdade.


― Alfonso! Droga! ― disse ela, segurando o braço dele. ― Que coisa horrível de se dizer. Deixar algo assim subentendido é... você está insultando centenas de homens adotados por aí...


― Não estou falando dos outros homens ― interrompeu ele. ― Estou falando de mim. Eu cresci vivendo uma mentira. Meu próprio pai não me quis. E o homem que me criou não teve a coragem de me dizer a verdade.


Ela apertou os dedos no braço dele.


― Ah, Alfonso, por que está trazendo isso à tona agora? Eu achava... ― Ela parou enquanto seus olhos castanhos suplicavam para ele. ― Nós íamos ter uma noite agradável juntos. Gabriel está dormindo. A casa está calma.


O tom calmo e convidativo da voz dela penetrou nele, e a expressão furiosa lentamente relaxou. Anahí suspirou, e ele sorriu ao pegá-la.


― Deus, me desculpe, Anahí. Não queria ir embora assim. Viemos para casa para outras coisas, não foi? ― perguntou ele.


Ela corou enquanto aninhava seu rosto no pescoço dele.


― Gabriel nos desviou do caminho.


Anahí deslizou a mão pelas costas dele, mas de repente sua mão tocou algo molhado e pegajoso.


― Ugh! Sua camisa! ― Afastando-se dele, ela franziu o nariz com nojo. ― Você ainda está cheio de vômito.


― Desculpe ― disse ele, depois sugeriu: ― Talvez você pudesse limpar para mim.


― Talvez eu deva lavar a camisa toda. Tire e me dê.


O queixo dele caiu enquanto fingia um olhar choque, depois, com um sorriso aberto, desabotoou a camisa, expondo um pedaço de pele masculina.


A pulsação de Anahí quase dobrou, e sua boca ficou seca ao observá-lo tirar a camisa e entregar a ela.


Ao pegar a camisa, seus olhos procuraram as paredes, o chão, o teto, em uma tentativa de evitar olhar para o peitoral e braços nus, e para o abdômen rígido que sumia por baixo da cintura das calças dele.


― O que houve? ― perguntou ele, obviamente achando engraçada a reação dela. ― Parece que nunca viu um homem sem camisa.


Calor se espalhou pelo rosto dela e depois pelo corpo todo enquanto ela se forçava a encará-lo.


― Claro que já vi, Mas isso... é... diferente. Você é meu amigo.


Covinhas contornaram a boca dele ao se aproximar dela e passar o braço em volta de sua cintura.


― E isso só torna tudo melhor ― sussurrou ele.


O coração dela batia acelerado. E quando ele puxou a camisa de sua mão e jogou-a no chão, ela mal conseguiu falar.


― Hã... quer que eu arranje outra camisa para você? ― ofereceu ela.


O olhar divertido dele se transformou em um sorriso aberto, e ele murmurou com a voz afável.



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Autor(a): feio

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― Não preciso de camisa para o que quero fazer. ― Ela gemeu. Ou sussurrou o nome dele? Isso não importava quando Alfonso se inclinou e pegou-a em seus braços. ― Gabriel está no seu quarto. Não queremos acordá-lo. ― Ele está dormindo profundamente. Não vamos incomodá-lo. Seguro com a res ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 428



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  • es Postado em 03/05/2011 - 13:14:38

    Galera, leiam a minha webnovela Vem Que Tem. Vocês vão gostar muito mesmo. Encontrem ela na categoria comédia ou no meu perfil! Valeu!

  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:53

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  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:52

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  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:52

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  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50

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  • k2323 Postado em 02/05/2011 - 19:22:50

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