Fanfic: Contrαto Fαtαl - d&c

— Maldito. — grunhiu Dulce virando de uma vez todo o uísque com vodca que havia no copo, sua vontade seria poder estrangular o maldito Edward Silvers, aquele maldito homem que lhe deu um bolo em um dos maiores e mais caros bares movimentados em New York City. Áh, ele não sabia com quem acabara de dar um bolo, e com certeza ela se vingaria de uma forma.. perfeita. Ele não sabia, mas ela havia passado horas e horas se produzindo totalmente linda para que ele depois de tudo lhe desse um bolo? Ah, ele se veria com ela, ôh se ia. 
Enquanto seu olhar de ira em chamas passava rapidamente pelo restaurante, ela viu dois mais belos homens de sua vida, um moreno de pele bronzeada e um louro de pele clara, ambos lindos de terno conversando, porém, o louro lindo estava totalmente irritado. O que estaria havendo? O que eles conversavam? A curiosidade fez Dulce se esquecer rapidamente do bolo levado, ficando ainda mais excitada e desejando agora, somente aquele belíssimo louro irritadinho. 
— Esta é a sua chance de enfim tirar o pé da cova e desencalhar, Dulce. Não deixe que aquele homem maravilhoso passe despercebido, vá e o pegue, de um jeito ou outro! — a mulher de longos cabelos ruivos levantou-se, com sua pequena Prada vermelha nas mãos, colocou os óculos escuros, para dar um tom mais elegante e caminhando em tom de "PERIGO, ESTA É UMA MULHER FATAL!" foi em direção ao balcão, passando com seu rebolar maravilhoso entre os dois belos homens, que por mais concentrados pareciam na conversa, olharam para a ruiva de vestido preto curto e colado, com maravilhosas curvas delineadas. 
— Olhe só aquela ruiva ali, Ucker. Ela é perfeita. — comentou baixinho o moreno, enquanto acompanhavam os lábios e o falar da ruiva com o barman. 
— Gostosa! E parece ter muita elegância. É essa! — decidiu ele, batendo na mesa. O moreno riu e bebeu um gole da bebida. 
— Fechado então. Agora é só ver com a beldade ali se ela será a nova Senhora Uckermann! O que eu acho difícil de não ser. — concluiu ele descontraído. 
— Concordo, Poncho. Essa aí já é minha! — comemorou o louro sorrindo com malícia.

A ruiva parecia extremamente irritada, e bebia sem parar, mas nos intervalos de um gole e do outro ela bebia água. O louro levantou-se e sorrindo, foi até ela, encostou bem ao seu lado no balcão, descontraído.

— Uísque e vodca?! Isso não parece muito gostoso. — disse ele apenas encostando levemente os lábios no copo.

— Mas pelo menos me deixa fora de cogitação e do mundo real. O que eu não quero viver no momento. — disse ela sem olhá-lo. 

— Da realidade? — Dulce o mirou, sorrindo. 

— Quem é você? — disse ela logo na frente. 

— Christopher. Mas chama-me de Ucker, apenas isto. — levantaram seus copos e brindaram, como um cumprimento. 

— Dulce. Mas todos podem me chamar de Dul. 

— Lindo nome. Como você! Mona Lisa. — Dulce riu, tirando a franja lisa da frente do rosto. 

— Ucker. — ele assentiu. — Primeiramente, obrigada. E segundo, não posso ser Mona Lisa, não há nenhum Leonardo da Vinci por aqui, então o que seria de mim, uma bela obra de arte sem seu criador? — perguntou ela com um sorriso encantador nos lábios e com um olhar perigoso. 

— Bom. Neste caso, eu posso ser o seu Leonardo. 

— Só que você não é nenhum da Vinci, é apenas o Christopher, ou Ucker, como me disse. — rebateu ela. Christopher riu e reparou bem nas feições dela, ruiva, olhos castanhos claros e brilhosos, pele pouco bronzeada, nem tão alta, com um sorriso brilhante e lindo, e principalmente o olhar maravilhoso que se torna perigoso e inacreditável. 

— Mas eu posso ser se você quiser, aliás, eu posso ser tudo o que você quiser. 

— Então que tal começar sendo apenas aquele cara que tava sentado lá — apontou para a mesa aonde ele estava, Alfonso sorriu. —, e não tava tentando dar em cima de mim, com cantadas ridículas. Seu estúpido! — disse ela com arrogância. Dulce, que já havia terminado a bebida, pagou o barman, pegou a bolsa e saiu em passos largos e pisos fundos.

Christopher voltou para o lugar confuso. Alfonso riu quando ouviu o que Dulce havia dito ao Ucker. 

— É, vai ser difícil. Ela é difícil! 

— Eu que o diga. Ela é linda, gostosa, boa de papo e deve ser de cama, porém, é muito espertinha, sensual e sabe deixar qualquer um confuso e irado. — disse ele revirando os olhos. 

— Vai desistir? 

— Obviu que não. Essa ruiva maravilhosa ainda será minha, eu só preciso saber os lugares aonde ela freqüenta e aonde mora, e pronto, começarei a minha cassada à essa beldade má. 

— Que foi a primeira à partir seu coração. — disse Alfonso rindo. Christopher riu irônico e revirou os olhos. 

— Claro que não. Ela será apenas minha.. ajudante. Eu preciso de uma mulher urgente para conseguir logo a minha fortuna e parte maior na empresa, se não o meu pai me mata e me deixa sem nada. Argh! — grunhiu ele. 

— Mas existe tantas mulheres por aqui.. — disse Alfonso olhando todos os lados. 

— Sim, é verdade. Mas eu só quero uma, uma certa ruiva que me deu o primeiro fora da minha vida! Ela será minha, querendo ou não. — concluiu ele sério. Um pingo de posse passou em sua voz. Aquela ruiva era poderosa e perigosa, em menos de meia-hora já havia se encantado e excitado completamente por ela. Algo ela tinha no olhar e na voz que mantinha qualquer homem à sua volta.

Primeiro capítulo postado, hehe. A Dulce não será nada fácil, e existirá também alguns mistérios rondando-a, mas só acompanhando e comentando MTO pra saberem.