Fanfic: • undєr prєssurє ♥ vondy ♥ [Terminada]

Alfonso- só pode ser brincadeira.

Disse olhando Christopher e Dulce, que estavam recebendo cuidados nas mãos, afinal, se segurar naqueles cabos queimou as mãos deles, nada muito perigoso.

Christopher- e você acha que eu acredito? Quase morri de raiva quando vi o que eles estavam fazendo, poderiam ter matado a Dulce.

Dulce- e você também.

Alfonso- o objetivo principal era matar você Dulce.

Christopher- com certeza, imagine se eu não estivesse lá? A Dulce morreria, agora chega, não a deixarei mais sozinha por nada –ele olhou para a enfermeira que acabava o curativo em sua mão- Merci.{obrigada}

Enfermeira- n`était pas quelque chose, prenez bien soin de votre part, les deux. { não foi nada, cuide muito bem da sua mão, os dois.}

Ela sorriu e se distanciou.

Dulce- ok, não vou me incomodar com você me seguindo mais do que já me segue JB.

Alfonso- ótimo, por que agora eu sei que ele vai ficar insuportável, prepare-se.

Christopher- se taire Alfonso {cale a boca}

Dulce- temos que sair Christopher.

Christopher- temos?

Dulce- tenho que conseguir a roupa para a formatura da Mariana.

Alfonso- você conhece a Mariana?

Dulce- O JB me apresentou ela, e a mesma me chamou para ir a sua formatura, que é sábado.

Christopher- você tem roupa para ir.

Disse sem sombra de duvidas.

Dulce- preciso de algo especial, e já sei com quem devo falar.

Alfonso- boa sorte.

Disse fitando Christopher.

Christopher e Dulce saíram do hospital direto para um shopping, Dulce comprou um vestido, depois de entrar em muitas lojas e experimentar um milhão de vestidos, pensou Christopher, irritado, por que mulher tinha que ser tão indecisa, ele ainda pensava quando entravam no prédio de Dulce, e logo depois se encaminharam para a escada, depois do incidente, alem do elevador estar em concerto, eles não ousariam entra em um de novo tão cedo.

Dulce- você acha que eles queriam te matar também?

Dulce perguntou enquanto subiam as escadas.

Christopher- não por que?

Dulce- não sei JB, podem ter sido os terroristas, mas também pode ter sido a gangue que esta roubando o Louvre.

Christopher- e por que eles me atacariam?

Dulce- por que você esta no caminho deles, você e toda a DST claro, só que você é o que mais se expõe.

Ela disse em tom de reprovação.

Christopher- você acha que eu deveria me expor menos?

Perguntou, parando no meio do caminho.

Dulce- sim, claro que sim, você se expõe muito indo no museu direto, seguindo a gangue sempre que pode, Christopher, você quer morrer?

Christopher- é o meu trabalho Dulce, eu tenho que me expor sabe? Ganho para isso, e tem mais, perseguições, tiros, elevadores caindo, bombas, carros explodindo e tudo isso não é novo para mim, faz parte do meu dia-a-dia como agente da DST, e eu também não tenho medo da morte, aprendi a lidar com ela.

Christopher disse, explodindo contra ela, quem ela pensava que era para se meter em sua vida?

Dulce- pode fazer para da sua rotina mas não faz parte da minha, não estou acostumada a perseguições, tiros, elevadores caindo, bombas, carros explodindo isso tudo é novo para mim e tudo fica ainda pior quando você se expõe a esse tipo de perigo, Christopher, é capaz de imaginar como eu me sentira se você se machucasse? Ou morresse? NÃO, você não consegue imaginar, por que você só se preocupa com você, com o seu trabalho, e aposto que nunca parou para pensar nas pessoas a sua volta.

Christopher olhou perplexo para Dulce, que também havia parado no meio do caminho, as sacolas que levava na mão agora se encontravam no chão, enquanto ela parecia lutar contra lagrimas de desespero, a culpa caiu sobre Christopher como uma bomba, e a esse tipo de bomba ele não estava prevenido. Com cuidado, aproximou-se dela, tomando-a nos braços e tentando acalmá-la.  Dulce correspondeu ao abraço, precisava desesperadamente desse gesto de carinho, sentiu ele da um beijo suave em sua testa, e murmurar, hora em francês, hora em inglês, no seu ouvido que se acalmasse.

Christopher- pensei que estivesse acostumada, afinal seus pais...

Dulce- até quando eu tinha quinze anos vivia nessa tensão, mas então me mudei ara Paris, vim morar com minha avó e parei de pensar nesse tipo de coisa, sempre via maus pais como pais, não sabia quando eles estavam em missão, o quando poderiam morrer então não me ligava nisso, ,as então você entrou na minha vida e todos aqueles antigos medos voltaram.

Christopher a apertou em seus braços.

Christopher- nada vai acontecer comigo Amélie, vamos pegar a artistique gang e tudo vai se resolver.

Dulce- e se isso não acabar bem? Isso não é novela, pelo amor de Deus, você pode ser surpreendido.

Christopher- do que você tem medo Amélie? Além da minha morte claro.

Dulce- dos seus sentimentos, e se eles não saírem intactos dessa história? Me sinto ligada a você de um jeito que jamais me senti antes.

Christopher suspirou, a apertando nos braços, se sentia daquele mesmo jeito, mas não falaria para ela.

Christopher- não se preocupe com isso.

Dulce- não é fácil não pensar.

Ele a apertou mais em seus braços, e depositou um suave e rápido beijo em seus lábios.Ficaram assim um tempo e depois subiram as escadas calados, Dulce não parecia bem, mas com certeza estava melhor, como não percebera antes que sua vida poderia causar medos as pessoas a sua volta? Sempre se preocupou com Mariana e só, Dulce era novidade para ele e não sabia lidar como isso, como fazê-la sentir-se mais tranqüila em relação a sua profissão, e afinal se importava tanto por que? Apos aquele caso não mais a veria não é?

Dulce- Quer comer algo?

Ela perguntou enquanto abriam a porta.

Christopher- você poderia fazer aquele Blanquette de veau* maravilhoso que você faz.

Eles entraram no apartamento, enquanto Dulce sorria diante do elogio.

Dulce- claro.

Ela foi direto para a cozinha, enquanto Christopher ia ao quarto, tomou um rápido banho e trocou de roupa, colocando uma mais informal, foi para a cozinha parando na porta e olhando Dulce concentrada fazendo a comida, era linda, ele pensou, e então foi para sala, e percebeu algo, o relógio estava do outro lado.

Christopher- Dulce, você mexeu no relógio?

Gritou e logo depois ouviu a resposta.

Dulce-  Não, por que?

Christopher não respondeu, estava horrorizado, alguém havia entrado ali enquanto ele e Dulce não estavam lá.

*Blanquette de veau= ensopado de vitela