Fanfic: • undєr prєssurє ♥ vondy ♥ [Terminada]

Christopher e Dulce estavam no supermercado, era sempre uma luta irem juntos, pois sempre acabavam brigando, mas hoje estavam conseguindo uma harmonia.

Dulce- Você acha que o Armand aceitou?
Christopher- Sim, ele faria de tudo para ajudar.

Dulce- Certo, mas mesmo assim é um caso difícil, será que ele dá conta?

Christopher- Claro que dá Dulce, relaxa –Ele ia falar algo mas viu ela pega algo e colocar no carrinho- O que é isso?

Dulce- Soja.

Christopher- Pra que soja?
Dulce- Para fazer alimentos mais saudáveis.

Christopher- E isso é bom?
Dulce- Você nunca comeu soja?

Christopher- Não.

Dulce- È bom sim.

Christopher- Tem gosto de que?
Dulce- De soja ué.

Christopher- E desde de quando isso é resposta? –Dulce já estava saindo da sessão do supermercado- Dulce volta aqui.

Ele foi atrás dela e eles ficaram discutindo durante um certo tempo e acabou que ele acabou, finalmente, aceitando a soja, meio consternado, mas aceitou. Eles compraram o resto das coisas, ainda discutindo sobre mais algumas coisas, até que o celular de Christopher tocou.

Christopher- Não me interreça se é a comida mais saudável do mundo, eu não quero e não vou comer peixe cru, desista. – Ele atendeu o celular- Alô?

Dulce- Pare de ser careta Christopher pelo amor de Deus.

Alfonso- Alô –ouve a voz de Dulce- O que você fez?

Christopher- A Dulce quer que eu coma peixe cru.

Alfonso riu alto.

Alfonso- Comida Japonesa?

Christopher bufou.

Christopher- È.

Alfonso- È considerada uma das comidas mais saudáveis do mundo.

Christopher- Eu sei, a Dulce fez questão de deixar isso bem claro e –Ele viu Dulce pegar peixe- DULCE eu já disse que não vou comer.

Por um momento Alfonso esqueceu dos problemas e começou a rir, muito. E então ouvia a voz de Dulce:

Dulce- Chris eu vou fazer Teriyaki* e sim, o peixe é cozido nessa comida.

Christopher- Obrigada –Ele volta a falar com Alfonso, ouvindo as risadas, bufou.- Diga.

Alfonso parou de rir.

Alfonso- Ela está parecendo a Annie –Ele ficou serio- recebemos uma mensagem.

Christopher- Mensagem?

Alfonso- Sim, aparentemente até a gang se cansou da nossa demora para descobri-los e nos mandaram uma mensagem, na verdade uma ameaça, para você.

Christopher- Outra?

Alfonso- seja lá quem for da gang sabe quem você é, o que está fazendo e cada passo seu, Christopher, isso não é seguro.

Christopher- Como sabe que ele sabe tudo isso?

Alfonso- Ele mandou fotos também, suas fotos sozinhos, entrando no museu, com a Dulce.

Christopher virou-se e viu Dulce escolhendo algumas verduras.

Christopher- Está se tornando perigoso demais não é?

Alfonso- Sim, sei que já vai dar oito da noite e que daqui a pouco vocês tem que ir trocar com o Armand, mas já liguei para ele avisando e se vocês pudessem vir aqui ver as ameaças e as fotos.

Christopher- Vamos só pagar as compras e vamos para ai.

Alfonso- OK.

Enquanto isso, Armand estava entediado, afinal, nada acontecia, começou a andar, fazer círculos em frente a Mona Lisa, depois parou e a fitou, era muito bonita, deu alguns passos para trás, a fim de ver seu tão famoso sorriso, depois deu mais alguns, e parou, apreciando-a, um barulho cortou o silencio da noite, ele virou-se de lado, outro estrondo, começou a correr em direção ao barulho, correndo com passos leves para não ser percebido, ouviu alguém xingando, virou algumas esquinas e chegou a uma outra ala do museu,”Antiguidades Egípcias”, ouviu novamente uma voz abafada, “faça direito”, era rouca e masculina a outra respondeu “sinto muito”,  deus mais alguns passou e virou-se novamente. Ali estava, duas pessoas, aparentemente homens, vestidos inteiramente de preto, incluindo mascaras, estavam pegando as jóias egípcias, umas das poucas coisas da coleção que ainda não tinham sido roubadas, esperou escondido que eles colocassem tudo no saco, ainda falando algumas coisas baixinho, nada importante, e quando eles estavam prestes a sair, deus dois passos a frente e tentou parecer muito seguro de si quando falou.

Armand- Fiquem parados, mãos para cima sem movimentos bruscos, sou agente do DST e vocês estão presos por assalto, formação de quadrilha e mais algumas coisinhas.

Ele apontava a arma para os dois homens, que haviam parado, um deles, o mais alto, olhou para Armand, para seu parceiro, bateu o pé e saiu correndo para a esquerda, seguido pelo seu companheiro, Armand os seguiu. A corrida no museu do Louvre por entre as obras de arte, era arriscado, Armando pensou, viraram esquinas, os dois homens se separaram e se acharam de novo e Armand não os perdia de vista. Passaram pela Mona Lisa, por outro quatros importantes, os passos ecoando pelas paredes, Armanda estava pensando em atirar, quando outra idéia veio a sua cabeça, desviou parou ao lado de uma importante obra de arte, viu os dois ladrões se dirigirem a saída da ala, e então segurou a tela e puxou-a com força da parede, um alarme soou e uma grande e pesada grade desceu, separando os dois homens um dentro e um fora da ala, o que estava o saco estava fora, pura sorte, pensou Armand, que se jogou em cima do que dentro ficara, segurando-o enquanto este tentava fugir, havia pego o primeiro cara da gang.

Christopher- Uckermann.

Christopher estava no carro junto com Dulce, estavam indo para o DST quando o celular tocou.

Alfonso- Mude de caminho e vá direto para o Louvre, pegamos um.

Christopher- Como assim pegamos um?

Era difícil de acreditar que estava realmente acontecendo, Christopher sorriu.

Alfonso- Armand deu um golpe de mestre e pegou um dele, venha para cá agora.

Christopher- Claro.

Ele desligou o celular e religou o carro, que estava parado em um encostamento enquanto ele falava no celular, e deu uma volta, pegando a contra mão, em direção a Champs-Élysées.

Dulce- O que foi?

Christopher- Pegaram um, Dulce, alguém da artistique gang,

Dulce- Como?

Christopher- Vamos saber quando chegarmos ao Louvre.

Dizendo isso, a fitou e viu um sorriso nos lábios dela, olho para a frente, dirigindo mais rápido. Chegaram ao Louvre relativamente rápido, desceram do carro e foram direto para o local que um dos seguranças, que se encontrava na frente do museu, mandara. Chegaram lá, passaram pela grade, agora um pouco levantada para que passassem por baixo, e foi chegando perto da pequena multidão de agentes ali presentes.

Christopher- E então?

Armand estava sentado e sorriu ao ver Dulce e Christopher.

Alfonso- Uckermann, tenho que admitir você sabe escolher quem trabalha contigo, o Christian e agora o Armand, ambos nos surpreenderam.

Christopher sabia por que havia citado Christian, lembrava de quando se tornaram parceiros, apesar de já se conhecerem e serem amigos, Christopher tinha mais experiência, Christian trabalhava na área interna da agencia. Uma vez Christopher precisara de ajuda em um caso de seqüestro, escolheu Christian e foi muito criticado por pegar alguém inexperiente, mas  o raciocínio lógico de Christian lhe arrecadara muitos pontos, surpreendendo todo mundo, menos Christopher, ele via potencial nas pessoas.

Christopher- Digamos que tenho sorte –se virou para Armand- Ainda não sei o que você fez, mas tenho certeza que foi genial, parabéns.

Dulce- Parabéns.

Armand- Obrigado, eu sinceramente não acredito que estou recebendo parabéns vindo de Uckermann, preciso me acostumar.

Dizendo isso, ele sorriu e saiu andando.

Christopher- E então?

Alfonso- Venham por aqui.

Dulce se sentiu feliz quando Alfonso a incluiu junto com Christopher, eram vistos como uma dupla e isso a agradava. Eles entraram no meio da multidão.

Christopher- Se afastem por favor.

Todos obedeceram, ele se aproximou mais, e viu de costas as mãos amarradas, franziu o cenho ao ver os cabelos loiros, cortados em chanel, e então percebeu o corpo feminino, foi para a frente dela e parou abruptamente quando viu seu rosto.

Christopher- Meu Deus, Dulce veja isso.

Dulce andou até Christopher, girou os calcanhares e encarou um dos ladrões da gangue, ou melhor, ladra.

Dulce- Brisa?

A menina fitou Dulce, tinha os olhos cheios de lagrimas e completamente corados.

Brisa- Você também está aqui?
Dulce- Não, eu estou lá em casa, tomando café e olhando o Rio Sena, CLARO QUE EU ESTOU AQUI, BRISA.

Armand se aproximou.

Armand- Ela é sua amiga?

Dulce- De faculdade.

Christopher- Eu também a conheço, de uma festa.

Alfonso- Uma festa?

Christopher- a Dulce foi e eu tive que ir também, guarda costas lembra?

Alfonso- Claro.

Todos calaram a boca, Brisa, que estava de cabeça baixa, começou a chorar. Dulce se ajoelhou-se na sua frente.

Dulce- Por que Bri?

Brisa- Por que eu precisava do dinheiro, Dulce.

Dulce- Dinheiro?

Brisa- Sim, dinheiro, minha mãe está doente Dul, você sabe, eles me ofereceram dinheiro e o tratamento da minha mãe, eu tinha que fazer.

As lagrimas estavam caindo e molhando a calça preta de Brisa.

Dulce- Não podemos aliviar?

Disse olhando para Christopher, Alfonso e Armand.

Christopher- Não Dulce, ela fez algo errado, roubou o Louvre, não podemos fazer nada por ela.

Dulce- Mas ela teve motivos nobres.

Alfonso- Os motivos não importam, só as ações.

Christopher- Se você colaborar com a policia, pode conseguir uma pena maior.

Dulce- Colaborar?

Alfonso- virou advogada da ladra?

Dulce- Cale  a boca, Herrera.

Christopher- Nos falar sobre a gangue, um jeito de pega-la, algo assim.

Brisa começou a chorar compulsivamente e disse entre soluços.

Brisa- eu não posso.

Christopher- Sinto muito, nesse caso eu também não posso fazer nada por você, nem quero.

Dizendo isso, Christopher virou-se e saiu.

Alfonso- Você vai a julgamento, por roubo, formação e quadrilha e tentativa de assassinato, provavelmente.

Dulce- Tentativa de assassinato?

Alfonso- Achamos que foi ela quem atirou no Christian, a arma com certeza foi uma igual a dela, uma Walther PPK/S, Calibre 380ACP.

Dulce- Essa arma não é produzida nos EUA?

Alfonso- Sim, essa é importada, resta saber se legal ou ilegalmente.

Armand- A mesma arma do James Bond.

Dulce- O que?

Armand- O James Bond, em seus filmes, usava uma Walther PPK, atualmente usa uma Walther P99.

Dulce- Um viciado em armas?

Armand- Gosto de armas, de pesquisar sobre elas.

Dulce- Interessante, eu vou procurar o JB.

Alfonso- Certo, cuidaremos da Senhorita Brisa. –Ele se voltou para ela- Você vai amar a prisão, senhorita.

Dulce saiu andando pelo Louvre e olhando alguns quadros. O encontrou olhando um quadro, assim que a viu, ele veio na sua direção, e a abraçou.

Christopher- Tudo bem?

Dulce assentiu, se deixando abraçar por ele.

Christopher- Eu sinto muito por isso, meu amor.

Dulce levantou um pouco a cabeça e lhe deu um suave beijo no pescoço.

Dulce- Você não tem culpa.

Christopher- Tenho culpa de você ter presenciado essa cena, me desculpe, eu deveria ter deixado-a em casa.

Dulce- Não tem problema, ela errou e vai pagar pelos seus erros, eu estou bem.

Repetiu e sentiu os lábios doces de Christopher tocaram sua testa.