Fanfic: • undєr prєssurє ♥ vondy ♥ [Terminada]

Dulce- Ela chorou muito.

Dulce disse assim que saíram do apartamento da mãe de Brisa.

Christopher- Que mãe não choraria? Deve doer muito.

Dulce- Na alma.

O resto do caminho foi feito em um completo e incomodo silêncio. Chegaram a casa, e Dulce foi direto para o quarto, enquanto Christopher ficava na sala, ligando para Alfonso.

Alfonso- Alô?

Christopher- È Uckermann.

Alfonso- Oi Chris.

Christopher- E então? Ela falou?

Alfonso- Nada, só fez chorar e repetir aquilo que você ouviu, vamos fazer o interrogatório oficial segunda.

Christopher- A Dulce está abalada.

Alfonso- È amiga dela.

Christopher- Eu sei, mas algo me leva a crer que tem muito mais gente próxima a ela envolvida nessa história.

Alfonso- Acha que poderiam ser os mesmos?

Christopher- Os terroristas e a gangue artística?

Alfonso- Sim.

Christopher- Acredito que eles são os mesmos, e estão usando a Dulce para se vingar de algo, que a mãe dela ou o pai dela fez.

Alfonso- Concordo.

Christopher viu Dulce sair do banheiro enrolada em uma tolha, estranhou, nem a tinha visto entrar no banheiro.

Christopher- Vou desligar, depois nos falamos, quero o relatório de Armand.

Alfonso- Ok, tchau.

Christopher- Tchau.

Ele colocou o telefone no gancho e foi direto para o quarto, abriu a porta sem bater e surpreendeu Dulce trocando de roupa.

Dulce- Você deveria bater antes de entrar.

Disse calma e continuou vestindo-se no mesmo ritmo lento, sem se preocupar com o fato de só está de calcinha.

Christopher- Quero falar com você.

Ele fechou a porta e se sentou na cama, reparando no corpo dela.

Dulce- Diga.

Christopher- Não quero que fique com raiva de mim por que não pude ajudar a Brisa.

Dulce- Você não tem que se desculpar, só está fazendo o seu trabalho, JB.

Christopher- Mas você está chateada.

Dulce- Sim, mas estou chateada com a Brisa, por que ela entrou nisso tudo, ela não deveria ter feito isso.

Ela disse chateada, sentando na cama, ela ainda não tinha se vestido completamente, só estava com uma blusa.

Christopher- Ela fez uma escolha.

Dulce- Uma escolha errada.

Christopher- Todo mundo comete erros.

Dulce- Eu conheço ela desde os seis anos de idade.

Disse fraca e Christopher a abraçou.

Christopher- Ela teve motivos nobres.

Dulce- Não importam os motivos, só as ações.

Disse repetindo quase com as mesmas palavras o que Alfonso tinha dito mais cedo. Ficaram calados alguns minutos. Até que Christopher resolveu falar.

Christopher-  Eu sei que você está abalada, mas Dulce precisamos conversar.

Dulce- Sobre?

Christopher- Temos que melhorar sua segurança, isso significa, mais aulas de defesa pessoal e comprar uma arma.

Dulce- Por que?

Christopher- Temos uma suspeita Dulce.

Dulce- Qual?

Christopher- È provável que as pessoas da gang e os terroristas estejam muito perto de você, entende?

Dulce- Pessoas próximas a mim?

Christopher- Sim, e também é possível que eles sejam os mesmos.

Dulce abaixou a cabeça.

Dulce- Por que?

Christopher- Por que eles sabem muito, os horários, quando eu estou lá, quando não estou, a prova disso é que sempre escolhem um horário diferente do meu.

Dulce- E por que eles fariam isso?

Christopher- Eles sabem que eu não pouparia esforços para pegar um deles, e não me importaria de matá-los, ao contrario dos outros.

Dulce o fitou, confusa.

Christopher- Armand não pode matar ninguém,  ele poderia responder um processo por isso, e perder. Eu também posso responder um processo por isso, já respondi muitos, mas todos os juízes já me conhecem ou conhecem minha fama.

Dulce- Ou seja, sabem que você só atiraria se fosse necessário. E não mataria por querer ou sem motivos.

Christopher- Correto. E então todos os juízes acreditam em mim. E o Christian pensaria mil vezes antes de atirar.

Dulce- Por que?

Christopher- Ele tem um problema com sangue.

Dulce- Como ele virou policial?

Christopher- È meio estranho. Em um tiroteio por exemplo, é como se ele não visse o sangue, mas se ele está calmo e vê alguém sangrando ele passa mal.

Dulce- Entendi, nas missões é como se ele não pensasse nisso.

Christopher- Justamente, até por que eu estou lá, e faço ele não olhar muito para o sangue, sempre mandando ele tirar em outra direção.

Dulce- Dá certo?

Christopher- Muito. Mas ele sozinho iria precisar ver o sangue, até para olhar a pulsação do que levou o tiro.

Dulce- iria ser difícil para ele?

Christopher- Muito, por isso ele sempre pensa antes de atirar.

Dulce- Entendi.

Eles ficaram em silêncio, então Dulce retomou a fala.

Dulce- Você acha que as pessoas da gang e os terroristas são os mesmo certo?

Christopher- Certo.

Dulce- Você já pensou que, conhecendo a sua fama, eles poderiam ter começado a me ameaçar por que sabiam que você iria pegar o caso do Louvre, qualquer um que saiba o mínimo sobre você sabe que você amaria essa missão, e como eles são pessoas próximas a mim poderiam seguir seus passos, através de mim.

Christopher parou um pouco para analisar a  possibilidade.

Christopher- Mas como eles saberiam que eu pegaria o seu caso também?

Dulce- Meu pai iria querer o melhor segurança para mim, e eu não aceitaria sair de Paris por nada, é só ligar uma coisa a outra.

Christopher- E como eles poderiam pensar que eu pegaria dois casos?

Dulce- Você é ousado, JB, não tem medo da sua profissão. Todo mundo sabe disso.

Christopher- Mas os terroristas tinham que ter um motivo para começar a persegui-la.

Dulce- Eles devem ter dado um motivo lá.

Christopher- Espera, você não sabe por que está sendo perseguida e ameaçada de morte?

Dulce- Meu pai não quis me contar.

Christopher- A sua hipótese faz sentido, mas os terroristas podem ter unido o útil ao agradável, aproveitaram que tinham problemas com seu pai ou com a CIA, ameaçaram você e de quebra conseguiram informações sobre mim, onde eu estou sempre, afinal eu sempre estou co você, ou quase sempre.

Christopher disse isso se levantando.

Dulce- Onde você vai?

Christopher- Ligar para o Poncho, ele precisa saber a sua idéia.

Antes de sair do quarto, ele deu um beijo em Dulce.

Christopher- Amélie, você está me saindo melhor do que a encomenda.