Fanfic: • undєr prєssurє ♥ vondy ♥ [Terminada]

Alfonso – Não foi muita coisa, mas foi mais do que ela já falou até agora.

Dulce - E você não vai dizer o que foi?

Dulce perguntou um pouco rude, ainda estava incomodada por ele ter ligado na hora errada.

Alfonso – Melhor, vou mostrar.

Christopher – Vocês gravaram?

Ele já estava mais calmo, Alfonso o salvara de fazer uma grande e bela besteira.

Alfonso – Sim. Gravamos. Tudo.

Ele disse fazendo uma pausa cuidadosa entre cada palavra, sorrindo. Dulce nunca tinha visto ele sorrir assim. Parecia um tigre. Um tigre faminto.

Dulce – Queremos ver.

Alfonso – Você vai ver?

Dulce – Eu já estou envolvida nesse caso até a raiz dos meus cabelos ruivos.

Christopher – Tanto faz, ela já sabe de tudo e mais um pouco.

Alfonso – Okay.

Ele os levou até uma sala com uma televisão e uma grande mesa de reunião do meio.

Alfonso – Sempre tem uma sala assim nos filmes, eu gosto.

Christopher riu incrédulo pelo assunto.

Dulce – É mesmo, tem estilo. Adoro cadeiras.

Ela disse se sentando na cadeira que ficava na ponta da mesa, virada para a televisão. Enorme, preta e mais confortável que muita como de hotel 5 estrelas.

Christopher – Era a prova que eu precisava – ele se virou para Alfonso- essa garota nasceu com o poder correndo as veias, junto com o sangue.

Alfonso – Parece o pai.

Dulce gargalhou enquanto Alfonso se mantinha sério.

Alfonso – Cuidado com ela.

Falou alto o suficiente para Christopher ouvi e baixo o bastante para Dulce não ouvir. Mas ela ouviu.

Dulce- E então? Vamos ver ou não?

Disse de repente, séria.

Alfonso – Claro.

Ele se virou e ligou a televisão com o controle e logo depois colocou o DVD, a tela até então azul começou a passar as imagens.

-Pela última vez, quem é o chefe da gang? Quem são as outras pessoas da gang?

Brisa- Pela última vez – ela sorriu irônica-  eu não posso falar.

O policial que a interrogava pegou-a pelo braço, mas antes de sair da sala ela gritou:

Brisa- AVISEM A DULCE. ESTÃO POR TODOS OS LADOS. – Ela respirou fundo- TODOS OS LADOS. ELA NÃO PODE CONFIAR EM NINGUÉM. AQUILO FOI ERRADO, MUITO ERRADO.

Brisa parecia fora de si, agora tinha perdido o sorriso irônico, chorava e parecia em choque. Alfonso parou o vídeo e olhou para Dulce. Christopher também já a fitava agora.

Dulce – O que foi?

Christopher – Ela só pode está falando de você.

Dulce – Por quê?

Alfonso-  “Ela não pode confiar em ninguém”.

Dulce – Existem mil elas por ai.

Christopher – Só que você é a única ameaçada de morte que tem uma amiga que faz parte de uma gang que rouba o Museu do Louvre.

Dulce abaixou a cabeça e Christopher foi para trás dela. Tocando-a  nos ombros. Estava tensa, podia sentir a preocupação dela. Abaixou o rosto e lhe deu um delicado beijo na nuca.

Christopher- fique calma.

Dulce – Calma? Acabamos de descobrir que mais gente que eu conheço está envolvida nisso. Amigos meus. E a culpa é toda minha.

Alfonso fitou Dulce, que mantinha a cabeça abaixada. Ele a olhava, mas não a via, estava perdido nos próprios pensamentos.

Christopher - Nós tempos que nos preocupar, Dulce, você não pode mais sair por aí falando com qualquer um sobre nós.

Dulce o fitou, visivelmente confusa e Christopher imaginou como ela deveria está se sentindo,  não era fácil para ela, de repente, todos os amigos que ela tinha, todas as pessoas que ela confiava, todas as pessoas que ela amava eram suspeitas de estarem roubando o Louvre e pior, de tentar matá-la. Quem seria falso a esse ponto? Perguntou-se mentalmente enquanto via as lágrimas escondidas nos olhos de Dulce. Alfonso ainda os olhava com o olhar vazio, algo se passava por sua cabeça, mas Christopher sabia que ele nunca iria dizer o que era.

Christopher - Nós devemos ter mais cuidado, não falar mais nada na frente de pessoas que podem está envolvidas nisso.

Dulce - Ou seja, todo mundo.

Havia uma nota de tristeza sem sua voz.

Christopher - Isso mesmo, sinto muito.

Dulce - Não é sua culpe, é minha e da minha capacidade de me meter em confusões. Eu deveria ter ficado em casa, com minha familia, mas não vim para cá e olhe como a minha vida está agora.

Alfonso – Ia acontecer de qualquer jeito...

Ele parecia ter saído do seu choque.

Dulce - Vocês não entendem.

Ela disse ainda magoada, e Christopher a tocou nos cabelos. Armand entrou sem bater.

Armand - Voltamos à estaca zero e, finalmente, achamos o dono das digitais.

Christopher – Digitais?

Dulce – Estaca zero?

Armand – Sim, digitais da pessoa que entrou no seu antigo apartamento, Dulce e colocou uma bomba lá, demoraram por que não tinha referencia, mas como pegamos a Brisa, comparamos com a de todos os seus amigos e achamos.

Dulce – Quem é?

Armand – Um Fernando Calter.

Dulce - Meu colega, ele tem algumas matérias comigo, é bem legal.

Armand – Colocou uma bomba na sua casa, ele não me aprece legal.

Dulce abaixou os olhos, então Christopher resolver interromper.

Christopher - E por que voltamos a estava zero?

Armand - A Brisa se matou. Usou um lençol da prisão para se enforcar.

O queixo de Christopher caiu. Alfonso estava sério enquanto Dulce levava a mão aos lábios, reprimindo o gemido de dor.

Armand - E agora?

Christopher - Tem certeza que ela se matou?

Armand - Ela estava sozinha na cela.

Christopher - E daí? Podem ter entrado lá.

Alfonso olhou para Christopher.

Alfonso - Quem poderia ter entrado lá, Christopher? É impossível furar a segurança.

Christopher - A menos que essa pessoa trabalhe aqui.

Dulce – Tem como eles comprovarem que foi suicídio?

Armand – Posso mandar a perícia averiguar.

Christopher - Faça isso, enquanto isso, peguem as fitas que vigiam a cela dela e vejam se vocês vêem ela se suicidando ou alguém matando-a.

Armand – Ok.

Christopher virou-se para Alfonso.

Christopher – Quem está no Louvre?

Alfonso – Um grupo de agentes, substituindo o Armand.

Christopher – Ótimo, eu preciso ver o Christian.

Alfonso – Ele já foi para casa.

Christopher – Então vamos para lá, qualquer coisa me ligue.

Ele saiu puxando Dulce pela mão.