Fanfic: • undєr prєssurє ♥ vondy ♥ [Terminada]

Christian – A voz estava alterada.

Christopher – Certeza?

Christopher estava tentando, em vão, alguma informação sobre o ladrão que havia ameaçado Christian.

Christian – Absoluta, parecia que eu estava falando com o Darth Vader*

Christopher – Droga!

Dulce, que estava na sala, entrou no quarto com um pacote.

Dulce – Toma, só tinha uns mil desses lá.

Ela entregou para Christian que sorriu agradecido.

Christian – E então? E o caso?

Christopher - Vai piorando.

Christopher passou o braço em volta da cintura de Dulce, quando ela sentou ao seu lado.

Christian – Piorando como?

Dulce – Com mortes e ameaças.

Ela disse chateada encostando a cabeça no ombro do Christopher.

Christian – As coisas vão melhorar.

Christopher – Tomara.

O Louvre estava vazio. Somente um policial fazia a ronda e estava no segundo andar. A roupa preta incomodava um pouco, era a primeira vez que fazia isso, antes não era considerado confiável. Confiança. A palavra soava como chocolate nos seus lábios e como droga para o seu cérebro. Ele parou em frente a Mona Lisa e sentiu co coração disparar, não era hora ainda. Avançou pelos corredores do Louvre...

Christopher e Dulce estavam ocupados um com o outro. Beijavam-se e se acariciavam. Demonstravam o carinho que sentiam um pelo outro. E Christopher sentia cada vez mais que Dulce se tornara muito na sua vida... Tinha medo de perder. Dulce sentia os lábios quentes de Christopher nos seus e sentia que não era possível que existisse nada melhor do que isso, em lugar nenhum. As mãos fortes a segurando pela cintura. Mas nem ficavam paradas, elas subiam, desciam e ela deixava. Christopher era aquilo que sonhara toda a vida e não encontrara, ou melhor, nem procurara. Descontrolado. Era assim que Christopher se sentia: descontrolado, louco por aquela mulher, mas o celular dele tocou.

Christopher -  Alô?

Ele respondeu ofegante, enquanto Dulce ainda beijava o seu pescoço.

Alfonso - Está onde?

Christopher - No carro com Dulce, na frente do Louvre. Chegamos há uns dois minutos.

Estavam no banco de trás, se agarrando feito dois adolescentes apaixonados.

Alfonso - E ainda não entrou por quê?

A mão de Dulce desceu ousada pelas costas de Christopher, parando na bunda dele, puxando-o para mais perto.

Christopher - Dulce! –Ele mais gemeu que reclamou-.

Alfonso – Esqueça a pergunta idiota. Entre no museu, agora.

Christopher – Mas...

Dulce descia os lábios pelo pescoço dele...

Alfonso – Agora.

E desligou. Christopher desligou o celular e o deixou cair no chão.

Christopher - Temos que entrar.

Dulce gemeu frustrada e se afastou dele. Emburrada.

Christopher – Não faça essa cara, querida, o resto do meu tempo é para você.

Ele sorriu e deu-lhe um suave beijo no rosto. Os dois saíram do carro mais conformados. Entraram no Louvre, distraídos, conversando. Um barulho chamou atenção de Christopher. Foi tão baixo que Dulce não ouviu.

Christopher – Espere aqui.

Dulce não entendeu, mas obedeceu. Christopher trancou o museu. Depois voltou  até Dulce e a puxou para um canto.

Dulce – O quê?

Christopher a mandou fazer silencio, e ela fez. Eles esperaram, até que viram, totalmente vestido de preto, um homem indo até a porta, com algo na mão que parecia ser uma pintura enrolada, ele parou na porta, pegando algo. Era a hora de descobrir como eles abriam a porta para sair, já que pela porta eles ao entravam. Ele mexeu na porta. Christopher pegou uma moeda e jogou perto do pé do ladrão. Ele entrou em alerta, deixando a pintura cair no chão e sacando a arma, apontando para a direção em que Christopher e Dulce estavam. Dulce xingou mentalmente, o que ele estava fazendo, afinal de contas? Atraindo o ladrão para a direção deles? Silenciosamente, ele puxou Dulce e eles foram dando uma volta pela pilastra, que era onde estavam atrás. A cada passo do ladrão, eles davam um ao mesmo tempo. O ladrão deu um tiro no lugar onde Dulce e Christopher estavam, mas eles não estavam mas ali. Por trás, Christopher agarrou o ladrão, passando m braço pelo pescoço dele e apertando, sufocando-o, rapidamente o ladrão desmaiou.

Christopher pegou o pulso do ladrão, verificando se o mesmo ainda estava vivo.

Dulce – Você poderia ter matado ele sabia?

Christopher - Mas não matei.

Dulce - Mesmo assim, Chris, tem que tomar cuidado. Ele morre e nós ficamos sem repostas, dependemos dele.

Christopher – Eu sei, eu sei. Ligue pro Alfonso.

Pegando o celular Dulce começou a discar, enquanto Christopher levantava e olhava pela porta para a rua, viu parado um carro, o mesmo carro que vira a algum tempo atrás, estavam esperando o ladrão. Dulce desligou o telefone.

Christopher – Chamou?

Ele disse enquanto tirava a roupa do ladrão.

Dulce – Sim, o que você está fazendo?

Christopher – Vou trabalhar infiltrado.

Dulce – Você não precisa de permissão?

Christopher – Sim.

Dulce – Mas você não tem uma aqui.

Christopher – E não tem como eu conseguir.

Dulce - E se você perder o seu emprego?

Christopher – Você vai quer que trabalhar para sustentar nossos filhos.

Ele disse brincando. Christopher se vestiu rapidamente com a roupa preta, cobrindo o rosto com a mascara, enquanto Dulce vestia o ladrão com as roupas de Christopher.

Christopher – Se cuide.

Dulce – E se eles mandarem você tirar a mascara?

Christopher não respondeu, pois nem ele sabia o que iria acontecer, só levantou a mascara, deixando a boca livre e deu um beijo nos lábios de Dulce.

Christopher - Ma chérie, Je t`aime. [minha querida, eu te amo].

Dulce respirou fundo, enquanto olhava ele sair pela porta do Louvre, entrando no carro e o mesmo sumindo de vista.