Fanfic: • undєr prєssurє ♥ vondy ♥ [Terminada]
Todas as lembranças eram apenas flashs na mente de Christopher: os cabelos vermelhos caindo quando ele tirou a mascara. As lagrimas de Dulce. As suas lagrimas. Os rostos espantados de todos os policiais. Os gritos do pai de Dulce. O abraço reconfortante de Mariana.
Mariana – Eu tenho certeza que ela pode explicar.
Ela lhe tinha sussurrado ao ouvido, fazendo Christopher lhe abraçar mais forte. Incrivelmente sua irmã continuava fiel a Dulce mesmo sabendo de tudo, “aposto que ela tem uma explicação que para ela é plausível, talvez seja para você também. Para mim, mesmo sem ouvi-la, já é.” Ela disse, sorrindo. Tinha passado uma semana enfiado no quarto de hospedes do apartamento de Mariana, já havia passado muito tempo lá, quando estudavam juntos, mas dessa vez fora desagradável. Agora, sentado na sala de Alfonso, sentia-se quase anestesiado. Achava que não tinha mais lagrimas. Queria não ter mais lagrimas. Já sabia o que queria falar para ela.
Alfonso – Chris!
Christopher – Oi.
Sua voz estava fria.
Alfonso – Quer ver Dulce não é?
Ele perguntou solidário, dando um suave tapa no ombro de Christopher, como forma de consolo.
Christopher – Se for possível.
Alfonso – Sabe que seria impossível para nós da DST te negar algo. Vamos, vou te levar para uma sala de visita particular.
Os dois saíram da sala de Alfonso e foram direto para o elevador.
Alfonso – Depois eu quero falar com você.
Christopher só assentiu. Meia hora depois chegaram à sala. Era pequena. Tinha uma mesa no meio e uma janela para que os policiais pudessem vê-los lá dentro e ouviriam sua conversa. Era medidas de segurança. Christopher a viu primeiramente pelo vidro. Sentada com o uniforme da cadeia, os cabelos ruivos presos em um rabo de cavalo. Gostava deles soltos.
Alfonso- Pode entrar.
Christopher respirou fundo e entrou. Ela levantou levemente a cabeça e o fitou. Os olhos castanhos brilhando pela ansiedade.
Dulce – Obrigada por... Por vim me ouvir.
Christopher não falou nada, só fechou a porta e andou até a mesa, Dulce pensou que ele sentaria, mas ele passou direto, parando a sua frente. Pegou-a pelos cotovelos levemente e a fez levantar para logo depois colar seus lábios com os dela. O queixo de Alfonso caiu enquanto os dois policiais escondiam um risinho. Os braços de Christopher envolveram a cintura fina de Dulce, colando-a ao seu corpo. As mãos de Christopher subiram pelas suas costas, até chegar aos seus cabelos, soltando-os. As línguas se encontraram fazendo com que Dulce sentisse uma explosão de felicidade. Algo havia mudado ali. Tinha algo novo. Era o gosto da saudade, desde que começaram a namorar, não se distanciavam um do outro e essa semana longe fora torturante para os dois. Depois de um longo beijo se separaram ofegantes.
Dulce – Eu não entendo...
Christopher – Nesses últimos meses, Amélie, eu vi sua alma e a amei com a minha. Nessa história a única coisa verdadeira é esse grande amor que sinto por ti. Conheço-te o bastante para saber, Amélie, que se fez isso foi por que teve seus motivos. Como minha irmã me disse, se foram o bastante para você, servem de explicação para mim, mesmo que eu não saiba quais sejam esses motivos.
Emocionada, viu o pequeno sorriso surgindo nos lábios de Christopher, enquanto ele lha dava um suave beijo nos lábios.
Dulce – Sente, Chris, quero te contar tudo.
Ele somente obedeceu, calado.
Dulce – Na faculdade existe um grupo que se chamam de “Os donos da arte”, que são, em sua grande maioria, pessoas que fazem cursos de arquitetura, artes cênicas e etc. Poucas pessoas de outros cursos são chamados, só aqueles que gostam muito de arte. Eu fui chamada. Faço parte desde o final do meu primeiro semestre. Bom, dentro desse grupo existe a elite, que são os que têm mais influências, os melhores, resumindo. Depois de algum tempo eu passei para esse grupo e só então descobri o motivo do nome. Os donos da arte roubam grandes museus e escondem pinturas e esculturas famosas em um lugar chamado de Centro da Arte Mundial. Existem alguns Donos da Arte que roubam outras coisas, com figurinos de grandes peças de teatro que ficam expostos, mas a grande maioria rouba pinturas e esculturas. Só então descobri que esse não é um grupo da faculdade, e sim do mundo. Em vários lugares existem Donos da Arte que colecionam obras ou roubam só pelo simples prazer de tê-las. Aqui, em Paris, existe uma grande concentração de Donos da Arte e na minha faculdade existem muitos também. A elite, de qual eu fazia parte, tinha que informar aos mais novos onde e qual obras eles deveriam roubar. Existe uma técnica diferente para cada museu e cada membro da elite tem seu museu favorito. O meu e o de outro Dono da Arte é o do Louvre.
Ela respirou fundo e continuou.
Dulce – Por sermos dois, tínhamos o dobro de Donos da Arte para roubarem o museu do Louvre, mas depois de um ou dois meses eu quis sair. Sentia-me culpada fazendo aquilo, sendo que eu via os problemas que estavam tendo por causa do roubo das obras de arte. Então eu percebi que eu me sentia feliz só em poder apreciar aquelas obras de arte e me sentia horrível roubando-as. Eu tinha que sair, só que ninguém pode jamais desistir de ser um Dono da Arte. Todos os que tentaram sair morreram, afinal, qualquer um que saia do ciclo de confiança por contar para a policia o que acontece e então acaba tudo. Eu sabia que eles iriam querer me matar. Eles tentaram e com medo de morrer, eu mandei a mensagem me ameaçando ao meu pai, pois sabia que eu ia conseguir segurança. E então conheci você.
Os dois sorriram e deram as mãos sobre a mesa.
Dulce – Cada vez que eu via um amigo meu ser preso, eu percebia que a hora do final se aproximava.
Christopher – Você queria sair do grupo, então por que tentou roubar a Mona Lisa ontem?
Dulce sentia as lagrimas chagando, mas mesmo assim resistiu firmemente.
Dulce – Desde que você descobriu o esconderijo dele e prendeu aquele monte de gente, eu recebi uma ameaça: ou ajudava ou matavam meu pai. Sabia que podiam, sabia que conseguiriam se tentassem, então disse que faria.
Christopher – Entendo. Mas mesmo enquanto tentava sair os roubos continuaram.
Dulce – Como eu disse, não era a única que tinha o Louvre como preferido. Outro Dono da Arte poderoso tinha esse museu como preferido e ele continuou com os roubos. Descobri recentemente quem é.
Christopher – Qual o nome dele, Dulce?
Ela respirou fundo e fitou o chão:
Dulce – Armand. Armand Rech.
Boquiaberto, Alfonso mandou que fossem imediatamente prender Armand, enquanto um policial avisava a Dulce e Christopher que a visita tinha acabado.Se despediram com um suave beijo e então Christopher foi conversar com Alfonso.
Christopher – Você queria falar comigo.
Alfonso, que estava sentado em sua mesa, o olhou nos olhos e então respirou fundo.
Alfonso – Está demitido, Christopher.
Christopher – O quê? Como assim demitido, esse trabalho é a minha vida, Alfonso e você sabe disso.
Alfonso – Eu sei, mas não foi uma decisão minha e sim de pessoas superiores a mim, acharam que seu envolvimento emocional com Dulce foi falta de ética no trabalho, eu até tentei fazer com que mudassem de idéia, mas nessa última semana tudo pirou já que Dulce foi descoberta uma ladra.
Christopher respirou fundo, revoltado.
Christopher – Depois de tudo que eu fiz aqui no DST...
Alfonso – Eu sei, mas infelizmente, eles disseram que não tem escolha.
Christopher – Ok.
Ele se virou indo em direção a porta.
Alfonso – Desculpe, Chris. Sabe que se fosse por mim não iria embora.
Christopher – Mas não depende de você, não é? Está tudo bem, avisa a Anahí que eu e Mariana vamos visitá-los esse sábado.
E saiu antes sem ver o sorriso aliviado de Alfonso. Ia sair do DST quando avistou uma figura conhecida indo em direção a porta.
Christopher – MARI
A jovem virou-se para o irmão e sorriu. Aproximou-se com passos rápidos.
Mariana – Amor, e ai como foi? Falou com ela?
Christopher – Falei.
Mariana – E então? Explicação plausível?
Ele assentiu.
Mariana – Não sabe o quanto fico feliz com isso, Christopher.
Christopher – Imagino. E o que você faz aqui?
Mariana – Vim me apresentar como advogada de defesa da Senhoria Dulce Maria.
Christopher – Seu primeiro caso?
Mariana – Primeiro e o mais importante com certeza. Vamos tomar um chocolate quente?
Christopher – Vamos.
Ele passou o braço em volta dos ombros da irmã e ambos saíram andando tranquilamente do prédio da DST.
Autor(a): moonstarwebs
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Quando as portas da prisão se abriram, Christopher viu Dulce, vestida com um vestido simples que ele mesmo havia levado para ela, sair e jogar-se em seus braços. Christopher – Meu Deus, Amélie, senti tanto sua falta. Os cabelos estavam maiores, com um vermelho um pouco desbotado, ela tinha os olhos cansados, mas mesmo assim estava linda. Depois ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 122
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candy_brevere Postado em 06/12/2013 - 18:47:23
eu ameiii!!!! demorei dois dias para ler tudo por causa da minha net que sempre cai , mas sua fanfinc foi otima eu chorei quando ucker foi a visitar na cadeia e e a beijou eu nem emaginava que ele iria fazer isso parabens foi linda essa fanfinc amei, amei!!! bjs
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natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:15
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty -
natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:15
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty -
natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:13
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty -
natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:13
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty -
natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:12
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty -
natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:11
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty -
natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:11
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty -
natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:10
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty -
natyvondy Postado em 11/07/2009 - 01:44:09
P-E-R-F-E-I-T-A!!!
bjix da Naty