Fanfic: Fanfic sem Título

—Para de repetir isso Francis. Se não quer ajudar,
então cai fora. Não preciso da sua ajuda, não preciso de ajuda de
ninguém...mais se quiserem ajudar eu vou achar ótimo, mais se não querem... —apenas
dei de ombro

—Amiga, achei ótima a idéia...por mais que seja meio
impossível de dar certo... eu to com você—disse Mirela apertando minha mão, ela
sim deu a certeza que estava do meu lado, olhei pra os meninos e estavam com
uma expressão horrível, como se fossem me abandonar, confusos...

—Então? —perguntei olhando-os, mais não responderam
nada—Valeu por demonstrar o quanto são meu amigos...só foram vocês  conhecerem as piranhas dessa faculdade
que...vocês nem são mais aqueles que disseram que estaria comigo sempre, que
não importasse a situação...mais é como dizem , uma dia tudo muda. —disse
desapontada com eles, respirei fundo e virei.

—Amber, perai meu—disse Lucca, mais fingi não ouvir,
entrei fui ate a mesa onde estávamos, peguei minha bolsa e sai da festa.
Algumas pessoas falaram comigo, alguns ate disseram que ia se inscrever pra a
irmandade, outros já deram boa sorte, mais bem irônicos. Mais não liguei muito,
não sabia nem o que ia fazer dali em diante.

—Amiga—disse Mirela quando me encontrou

—Fica na festa, vou andar por ai...

—Não, não, lembra da ultima vez que te deixei
sozinha?,  Cara califormybis não é um
lugar confiável, ainda mais a noite. —disse Mirela

—Eu vou com ela—disse Phelipe aparecendo do lado do
meu lado—Algum problema amber? —perguntou-me

—&&’ a Anne?, ela não vai surtar? —perguntei
sorridente

—Disse a ela que preciso tomar um ar...respirar, ela
anda me sufocando de mais. —disse ele rindo

—Então ta né. —disse Mirela um pouco espantada—O que
eu digo pro meninos

—Não precisa dizer nada, se eles perguntarem de mim,
manda eles ir atrás das “piriguetes” elas são as melhores amigas deles a partir
de agora —disse dando uma piscadinha para ela—Ta!, tchau então—disse ela
saindo, apenas acenei.

—Você não conhece Califormybis inteira, conhece? —perguntou-me
enquanto estávamos parados

—Não tive tempo ainda—disse

—Posso te levar em um lugar? Você quer respirar,
provavelmente, quer pensar...

—Tanto faz! —respondi, ele apenas sorriu e começou a
andar...estávamos em silencio, ouvindo apenas os ruídos de alguns insetos, o
barulho das folhas quando o vento soprava..chegamos num lugar lá, talvez o mais
bonito de toda Califormybis, ali era todo gramado &&’ ficava um lago
artificial, era em iluminado, era fresco, mais era no finalzinho de
Califormybis.

—Venho aqui às vezes quando quero me livrar um pouco
do sufoco da Anne...aqui é tranqüilo a noite, se você quiser pensar,ler,  chorar ou sei lá...aqui é o melhor lugar—disse
ele me olhando, me sentei na grama &&’ me agarrei a minhas pernas, ele
se sentou do meu lado mais um pouco afastado. —Então quer dizer que o tal
garoto, é o Francis, o garoto que anda com você? —olhei para ele com cara de
interrogação, então explicou—O garoto F, aula de Artes... historia—disse ele
ligando as coisas

—Como sabe? —perguntei

—Sou vidente pow—brincou ele, apenas soltei uma
risada passageira—mais enfim, ele tem cara daqueles cara que tipo de “eu
terminei com minha ex por causa de sexo” —disse ele, agora só ele riu, mais
logo parou ao perceber que não havia achado graça nenhuma—Foi mal aê, só to
tentando fazer ... bom te animar, você não muito sem sal meu, aconteceu alguma
coisa na festa, pra te deixar assim, foi o Diogo?

—Aconteceu sim, mais não foi por causa do
Diogo...mais não posso falar disso com você, não me sinto à-vontade,desculpa
—disse arrancando a grama

—Relaxa Amber...só quero te entender, oh, se for
questão de confiança, pode confiar.

—Ahta! Porque deveria confiar numa pessoa que não
conheço, que só sei o nome, e que é da minha sala? —ele deu um risada pro
alto

 —sei que é
nova aqui, não me conhece direito, mais em toda Califormybis,
eu sou a pessoa mais confiável daqui—disse ele com toda certeza e dando um
piscadinha pra mim

—Vai saber né! —disse desconfiando—Mais enfim, não é
nada de mais não é que meu, eu &&’ os meninos, Lucca &&’
Francis, éramos muito unidos, mais agora...acho que eles nem ligam mais para
“amigos sempre juntos, independente do que aconteça” é, costumávamos dizer
isso, sabe, éramos bobos, mais éramos amigos, melhores amigos...isso é meio
infantil você não acha? —perguntei antes de continuar

—Não acho, sei lá. Eu já fui assim &&’ ...
cara não é infantil —disse ele tirando essas palavras de sei lá onde, pois
parecia que não sabia muito o que falar

—Então...desde que entramos em Califormybis, eles
não ligam muito pra essa amizade que tínhamos, desde que entramos hoje foi o
único &&’ provavelmente o ultimo dia que nos divertimos por algumas
miseras horas, depois que eles conheceram...desculpa pela definição... as
piranhas da faculdade, eles me deixaram de lado, bom... &&’ ate o lance
da irmandade eles nem me apoiaram ou se quer falaram que estariam nessa
comigo...sabe, eu me senti sei lá, sem ninguém.

—Sem ninguém? , não a partir de agora, não vai se
sentir mais sozinha, chegou o SUPER P —disse ele levantando um braço pro céu
como se fosse um super herói—olhei pra ele, e comecei a rir

—Ta mais super p? —não havia entendido nada

—é po, super P, de Phelipe, super herói,
entende?—disse ele ligando as coisas novamente

—aaahta, —ri mais ainda—super herói então. Legal pô.
—disse tentando parar de rir

—Ta duvidando de mim? Eu tenho poderes exclusivos
mano. —disse ele levantando a cabeça e fazendo bico, olhei para ele e soltei
uma risada alta

—Ah é, então mostra, vai enfrente. —disse, queria
saber o que ele chamava de poder

—Quer mesmo? —perguntou ele me olhando

—ué, quero saber de seus poderes—disse

—então ta! —disse ele se aproximando de mim—Bom, eu
tenho vários. Mais vamos começar com os mais comuns[...]—ele chegou mais perto
de mim, olhou-me no olho, olhei nos olhos deles, e quase derreti &&’
engoli seco, estava ansiosa, minhas mãos estavam suando já—fecha os
olhos—quando ele pediu isso logo pensei em um beijo, ai eu enfartaria de vez,
então o obedeci. Fechei os olhos, e esperei ansiosamente. Ele acocorou na minha
frente, passou a sua mão pela minha cintura e foi me deitando na grama, ainda
estava de olhos fechados, passaram mil e uma coisa pela minha cabeça, seria
então aquele momento gracioso? Ser beijada por Phelipe?, cruzei ate os dedos
sem ele vê. Foi então que senti suas mãos descer pela minha barriga,
&&’ começou a fazer cosquinhas em mim, chorei de tanto rir, e ele ria
mais ainda, cheguei a me descabelar toda, de tanto se mexer para ele parar,
quando ele parou, ficou me olhando e rindo da minha cara, minha maquiagem
estava um pouco borrada por causa das lagrimas de risos,

—Minha vez—disse virando ele && ficando por
cima, então descontei a cosquinha nele, a risada dele era tão fofa, tão linda,
que você ficava alucinada.

Pois é quem diria, eu ai naquele momento fazendo
cosquinha em Phelipe
Ferconds, já estávamos criando um amizade, e tudo isso só ta
acontecendo graças uma dança, nos aproximamos bem mais!

Ele me virou, ficando novamente por cima de mim,
apoio minhas mãos na grama e as segurou, ficou apenas me olhando, e soltou um
risinho

—Que foi? —perguntei

—Sua maquiagem... ta borrada. &&’ você não
precisa disso, você é linda—disse ele soltando uma de minhas mãos e passando a
ponta do dedo sobre meu rosto, e limpando algumas partes borradas, meus olhos
brilharam ao ouvir isso, ele falou de um jeito, que sôo ta sincero, fiquei ate
sem jeito, e vermelha, ele riu ao ver que havia ficado sem graça—Se eu por
acaso...te beijasse você me impediria? —perguntou-me olhando em meus olhos e
acariciando meu rosto

Como? Eu ouvi isso mesmo? Só posso ta surda?, pensei
logo em responder

“precisa perguntar?”, mais não, num poderia dizer
isso, teria que da uma de difícil?, a mano fiquei ate confusa

—Eu não sei! —disse, ele apenas sorriu

—Não sabe?

—É, não sei.