Fanfic: Fanfic sem Título

—Então você me impediria? —perguntou-me ainda
acariciando meu rosto

—Não disse isso. Só que sei lá

—Então posso te beijar?

—&&’ a Anne?

—Já disse que a Anne não é nada minha

—Não parece, quando estávamos na pista de dança ela
disse ”junto com o meu namorado, Phelipe”, você não fez nada, para ela você é
namorado dela. —disse um pouco seria, ele saiu de cima de mim, sentou-se

“estraguei tudo, como sou idiota cara” pensei ainda
deitada, logo se levantei e sentei também, ficamos por alguns segundos em
silencio

—A Anne é como uma irmã pra mim, —começou a falar—
sabe, vivemos toda a infância juntos...namoramos, mais acabou, mais ela não
aceita, não posso fazer nada.

—Então prefere que ela se iluda?

—Não Amber, mais se ela quer se iludir, tanto faz.
Só ficamos as vezes, mais é só uma ficada como outra qualquer.

—Uma ficada como qualquer outra, legal. Mais pensa
por um lado, de um jeito ou de outro vs ta dando esperanças a ela. Se acabou
vocês não precisam ficar, mais necessidade fala mais alto... —minha voz foi
sumindo nas ultimas palavras

—Não é necessidade Amber, tenho a garotas de
Califormybis aos meus pés, elas me adora—disse ele,logo entranhei, ele mudou
rapidinho, parecia ser outra pessoa.

—Ah é, esqueci que você é fodão daqui—disse irônica

—Não tenho culpa...Mais porque quer saber disso? Não
te devo satisfação de nada mano.

—Você mudou rapinho, não é o mesmo Phelipe a minutos
atrás, então quando ele voltar, me avisa—disse assim que levantei, e fui saindo
dali, andei por alguns segundo, ele estava vindo atrás de mim, parou na minha
frente, e ficou me olhando.

—Foi mal, as vezes eu fico assim. É que esse assunto
é difícil de se conversar, e acaba sei lá mano, me deixando do jeito que você
me viu lá. Sinto muito. —disse ele ainda parado na minha frente

—Tudo bem, vou me lembrar disso. —continuei andando

—Amber por favor...eu curti você pra caramba 

—Serio?, legal isso. —disse sarcasticamente

—Meu, acredita em mim, eu não falei por mal, foi sem
querer mano—disse ele segurando meu abraço, fazendo eu parar e olhar pra ele

—Você não passa de um desconhecido, um colega de
classe, infelizmente—menti—então porque deveria acreditar? —perguntei fitando
os olhos dele, logo Francis surge na nossa frente, ficou parado nos olhando

—Você que sabe—disse ele quando avistou Francis,
largou meu braço virou, encarou Francis por alguns segundos e saiu, continuei
parada, olhando pra Francis, esperando ele falar o que estava fazendo ali, mais
não saiu nada da boca dele, parecíamos dois dementes parados olhando um ao
outro. Ate que comecei andar pro lado, ele ficou mudo por mais alguns segundos,
depois deu ter dado uns 10 passos, ele falou alto

—Vamos conversar Amber! —continuei calada, não
queria papo com ele. —Qual é Amber, se é pela parada da irmandade eu...

—“Eu” o que, hien? —perguntei assim que virei pra vê
ele, ele ficou mudo novamente—foi o que pensei—disse dando as costas pra ele, e
continuei andando em direção antiga mansão Águia.

—Amber, —disse ele num tom mais alto

—Naboa, não quero papo com você ! —disse ainda
andando e desaparecendo na escuridão.

Estava escuro de mais, a única coisa que dava pra vê
era o céu.

Continuei andando, me guiando pela luz das estrelas.
Quando cheguei na antiga mansão da Águia, abri a porta e liguei a luz da sala,
estava imunda, como víamos quando viemos aqui...a luz estava quase falhando,
estava ate piscando. Pelo visto, não havia ninguém ali, ainda bem. Estava
sozinha naquela mansão, por mais que imunda e o cheiro de mofo, a poeira... não
estava ligando muito para isso, me sentei no sofá encolhendo minhas pernas, e
agarrado-as, e comecei a chorar, do nada. Senti um aperto no coração, mais não
sabia, a causa, o motivo, mais não parei, as lagrimas estavam descontroladas,
já não dava pra controla-las...pensei que foi ate por causa de Lucca
&&’ Francis, por pensar em que eles meio que me “abandonaram” quando
não disse nada a respeito sobre a irmandade, mais só pelo olhar, pelo silencio
que eles fizeram, já dava para perceber a resposta...mais a grande parte deu
estar assim, talvez seja devido ao Francis, eu não sei. Mais sempre que vejo
ele com outra garota, dói meu coração, ainda me sinto ligada a ele, mais tento
disfarçar, tento esquecer ele mais não da, ele é como uma droga pra mim, viciei
agora ta difícil de largar. “que droga mano” sussurrei para mim mesma enquanto
passava lembranças de quando estávamos juntos. Mais agora me aparece Phelipe,
para complicar-me, já não bastava pensar e chorar pelo Francis,...quando eu
&&’ Phelipe dançamos, esqueci o mundo em volta e viajei longe, me
sentir nos braços dele me fizeram flutuar, hoje realmente nos aproximamos
bastante, mais não sei o que é isso, talvez apenas uma atração, bom eu acho que
é. Mais depois do jeito que ele me respondeu quando falei sobre a Anne, quando
perguntei, ele me respondeu de um jeito, que me fez sentir ódio naquele
momento, me fez pensar que havia me engano sobre ele, que talvez ele fosse
daquele jeito, um garoto metido que tem qualquer uma ao seus pés, um
playboizinho como nos filmes de faculdade, talvez ele seja um exemplo real.