Fanfic: O crime perfeito (Portiñon)-Finalizada

Dul não acordou mais aquele dia, Any decidiu ficar no hospital e mandou Pollito pra casa descansar. Any dormiu em uma das cadeiras que tinha lá, já que não podia entrar no quarto de Dul, ela estava na UTI, mas recebeu a noticia que ela ia ser transferida pro quarto no dia seguinte. Any acordou com dores no corpo por ter dormido na cadeira, quando olhou a sua volta viu Pollito segurando 2 xícaras de café, entregou uma para ela e ofereceu uma barra de cereal. Ela pegou os 2 e começou a comer em silencio, só falou quando os 2 tinham terminado.

Any:Pensei que tinha te mandado pra casa.

Pollito:Você não é mais minha chefe, não manda em mim. Você até mandou, mas eu não fui, esperei você dormir e voltei pra cá.

Any:Hum, esperto.

Pollito:Faço o possível.

Any:Posso não ser mais sua chefe, mas ainda sou sua amiga e cunhada, pedi pra você ir pra casa descansar.

Pollito:Não estava cansado, então não fui. Aliás, já que tocamos no assunto, você faz falta no FBI, não que a Dul não saiba administrar e cuidar da equipe, ela é excelente, mas você...faz falta.

Any:E como a Dul anda trabalhando, ela não gosta de tocar nesse assunto.

Pollito:Ela é excelente, sempre tenta nos manter fora de risco, apesar da gente dizer que sabemos nos cuidar, mas ela não confia muito, assim como você não confiava, aprendeu muito com você, com certeza. Ah e toda vez que erramos, esquecemos de fazer algo ou dizemos: "acho" ela bate na nossa cabeça, um tapinha, mas parece que faz a gente despertar.

Any:Quando dizem:"acho"?

Pollito:Bom, ela diz que não devemos achar, temos que ter certeza, um "acho" não vai salvar a vida de ninguém ou solucionar um crime.

Any:Parece ser uma boa chefe.

Pollito:E é, até dizem que pensam em colocá-la como diretora do FBI.

Any:Ela nunca aceitaria.

Pollito:É o que eu acho, mas vale a pena perguntar. Não queria perde-la.

Any:E não vai, ela é melhor em campo do que em um escritório resolvendo relações internacionais, além disso, ela não aceitaria.

Pollito:Não foi isso que eu quis dizer. Eu não quero perde-la, Any. Ela não pode morrer.

Any suspira.

Any:Nunca imaginei que chegaria minha vez de dizer isso, mas...ela vai ficar bem. Vai sair dessa.

Pollito:É, acho que de tanto repetirmos você finalmente acreditou.

Any:Ela vai ser transferida pro quarto daqui a pouco.

Pollito:Ótimo, parece que não corre grandes riscos.

Any:Não, ela ainda corre risco, mas acham que já pode ficar no quarto sem problemas.

Perto do meio-dia Dul foi transferida para o quarto e Any e Pollito puderam entrar para vê-la.

Pollito:Ela parece tão frágil, nem parece que algumas semanas atrás ela enfrentou um grupo de traficantes sozinha e saiu viva. Não parece a nossa chefe, que consegue escalar muros gigantes, ou que está sempre um passo a frente do fugitivo, sempre tem um plano e não o deixa escapar. Ela está tão frágil aí.

Any:Eu sei, não parece minha Dul.

Eles ficaram um tempo alí e Dul acabou acordando, demorou para ver que estava acompanhada e onde estava, mas quando conseguiu pareceu confusa.

Dul:Onde eu estou?

Any:No hospital, não lembra?

Dul:Mais ou menos.

Pollito:Como está?

Dul:Acho que bem.

Pollito deu um tapinha na cabeça de Dul.

Pollito(imitando-a):Você "acha"?

Dul:rs É, ainda estou meio zonza.

Any:Estava com saudade, amor.

Dul:Eu também.

Não demorou muito pra Dul dormir, os remédios eram fortes e ela dormia rapidamente, mas foi o suficiente para Any ficar mais confiante e feliz, agora tinha esperança que sua Dul ia sair dalí.