Fanfic: Te Odeio Uckermann! -

XxX:- Eu exijo que essa louca seja expulsa! - agora era o garoto que gritava.

Estávamos eu, Poncho e dois garotos de qual eu não sabia o nome - um deles era a vitima – na sala do diretor. 

Diretor:- Calma Uckermann, não posso expulsa-la. - o diretor tentava amenizar a situação a mais de uma hora.

Ucker:- Não pode porque? Essa louca me atacou, ela devia estar presa! - ele continuava a gritar.

Eu - ao contrario dele - estava calma, agora eu faria meu papel de vitima, e admito eu sou boa com isso.

Dulce:- De jeito nenhum, não agredi ninguém, apenas me defendi, diretor. Ele me chamou de louca! Aliais ele continua me ofendendo. - Poncho que estava atrás de mim percebeu meu teatro e riu. Na verdade ele riu alto demais.

XxX:- E vocês dois, o que estão fazendo aqui? - o idiota perguntou

Poncho:- Nós separamos a briga, sabe... se não fosse por nós eles estariam rolando no chão até agora. Essa garota é agressiva, pensei que ia ter que jogar água quente pra desgrudar ela do pescoço do Ucker. - o garoto de cabelo roxo riu. Ele estava certo, eu ia asfixia-lo até a morte e logo depois o enterraria na horta da escola.

Ucker:- Não me respondeu diretor, porque não vai expulsa-la? - o garoto exigiu

Diretor:- Porque uma briguinha não é motivo para expulção, e ela teve os seus motivos. - o professor disse. 

Dulce:- Ótimo, agora eu vou arrumar alguma coisa pra fazer! - me levantei da cadeira e o garoto segurou meu braço com força. O fitei e pisei no seu pé com toda a força que eu tinha.

Dulce:- Não encosta em mim idiota! - esbravegei

Diretor:- Vocês dois, por favor! - o diretor gritou.

Diretor:- Não vou expulsa-la María, mas você... digo, vocês serão punidos! - ele disse

Dulce:- Dulce, meu nome é DULCE! - berrei

Diretor:- Vocês estão dispensados, vou pensar em uma punição e logo os aviso. - ele disse e se sentou

Saímos da sala e logo Uckermann me pegou pelo braço de novo.

Ucker:- Olha aqui garota, você não sabe com quem esta se metendo, isso não vai ficar assim, entendeu! - sibilou

Dulce:- Se já colocou o medo na minha cabeça... - puxei meu braço. 

Ele saiu da minha frente com seu capanga-do-cabelo-roxo. 

Dulce:- Que idiota! - reclamei com Poncho. _ Quem ele pensa que é pra falar assim comigo? -

Poncho:- Christopher Uckermann! - Poncho disse – Cuidado com ele Dulce, ele é um pouco vingativo! - ele me alertou.

Dulce:- Tenho você pra me proteger! - dei um soquinho no ombro dele e me despedi. Não sei mas, Christopher não parecia perigoso. Talvez seja por causa daquela carinha de bebe. Ri com meu pensamento e segui para meu quarto – não tão meu – rosa. Entrei e notei que as minhas malas estavam do lado de fora.

Dulce:- Maite? Quem colocou minhas coisas aqui fora? - disse quando entrei no quarto.

XxX:- O que está fazendo aqui? - ouvi uma voz desconhecida, completamente fina e irritante.

Dulce:- Eu DURMO aqui! - respondi a uma garota loira e anorexica que estava na minha frente. 

XxX:- Com a permissão de quem? - perguntou ela, sentou-se na cama e cruzou as pernas.

Dulce:- A água oxigenada que você usou queimou seus neuronios, querida? Como assim com a permissão de quem? 

Maite:- Anahí, essa é a Dulce, Dulce Saviñon. - Maite disse no fundo do quarto com a mesma voz de choro.

Anahí:- Ah desculpe, esqueci que você viria. Mas você é a Saviñon? - ela perecia confusa e eu sabia porque.

Dulce:- Esperava uma das suas? -deitei na cama

Anahí:-Uma das minhas? 

Dulce:- É, uma patricinha, loira, magricela e usando salto alto! - ela não me respondeu. Ficamos em silêncio só ouvindo os soluços da Maite.

Anahi:- Ah qual é Maite, vai ficar chorando até quando? - Anahí gritou.

Maite:- Me deixa chorar em paz! - ela disse, já estava preocupada com a Maite. Por um momento me perguntei se ela era emo...

Me levantei e me sentei na cama da Maite. Ela me encarou.

Dulce:- Você é sempre assim depreciva? -perguntei a ela.

Anahí:- Desde que ela conheceu o Christian, sim! - a loira disse e sentou na cama ao meu lado.

Dulce:- E você é sempre assim intrometida? - falei com Anahí. Por mais infantil que pareça ela me mostrou a língua, sim, ela mostrou a língua. 

Dulce:- Quem é Christian, Maite? 

Maite:- Ér... é o cara que eu gosto! - ela confessou e corou.

Dulce:- E porque você está chorando? - perguntei

Maite:- Não quero falar sobre isso! - ela se deitou

Dulce:- E vai me deixar curiosa? Não, de jeito nenhum me conta! - eu a sacudi.

Maite:- Christian Chavéz, é um dos mais “galinhas” - ela fez aspas com a mão - da escola. Maite contou que gostava dele para Ivone e a garota espalhou pra toda escola. O pior foi que quando o Christian ficou sabendo... ele foi falar com a Maite e a humilhou. - Anahí contou.

Dulce:- Como assim humilhou? - perguntei incredula.

Anahí:- Ele disse na frente da escola toda que nunca ficaria com ela... e - 

Dulce:- E por que diabos você não devolveu na mesma moeda, Maite? - gritei – Se você vai começar a andar comigo tem que ser mais vingativa! Você no minimo matou a tal de Ivone, não é? - 

Maite:- O que queria que eu falasse com ele? Eu não tenho esse seu espirito assassino e sede de vingança, sabe... - ela se levantou – E por que você esta toda suja? 

Ah esqueci que eu ainda estava suja..._ Uckermann desgraçado! - arfei

Anahí:- O que tem o Ucker? - perguntou Anahí

Dulce:- Esse idiota derramou suco em mim! - peguei minhas malas do lado de fora e procurei alguma roupa e toalha. Meu braço ainda estava dolorido, culpa daquele idiota! Anahí estava rindo não sei do que, talvez fosse da minha cara.

Maite:- E o que você fez Dulce? - perguntou Maite.

Dulce:- Eu não ia fazer nada, só que o imbecil me chamou de louca ai... eu o esganei, literalmente. - disse enquanto revirava minha mala.

Anahí:- Você fez oque? Como assim esganou? - perguntou Anahí entre o riso.

Dulce:- Esse é o problema de conviver com as loiras... Qual a parte do “eu o esganei” você não entendeu? - olhei pra ela e Mai gargalhou. _ Ele me chamou de louca e eu agarei naquele pescoço lindo e branquinho dele. Entendeu? - resolvi explicar.

Anahí:- E ele? 

Dulce:- Bom, ele tentou se defender mas eu já estava em cima dele, ai o Ponchito e um outro garoto estranho apareceram e me impediram de asfixia-lo até a morte. Nós fomos falar com o diretor, e vamos ser castigados. - disse tranquilamente – Ah, e ele me ameaçou! Agora que já sabem, vou tomar banho.

Elas estavam rindo quando sai do quarto, não era nada engraçado... engraçado vai ser quando eu fazer ele engolir tudo o que ele disse. Isso não ia ficar assim, só porque ele é um “Uckermann” não significa que pode me ameaçar assim, afinal ele pode ser um Uckermann mas, eu sou uma Saviñon. 
Quando entrei no banheiro ouvi duas meninas conversando, fiquei parada atrás da parede quando ouvi o meu nome.

XxX:- Aquela garota, a ruiva, você viu como ela avançou por cima dele. Que falta de classe! - uma delas disse. _ Afinal quem ela é para agredir Christopher Uckrmann? 

Dulce:- Dulce María Saviñon! - me apresentei. Elas ficaram petrificadas ao me ver _ Sabe, falta de classe é fofocar sobre pessoas que você nem sabe o nome. 

XxX:- Ér... - coloquei o dedo na minha boca pedindo silêncio.

Tomei meu banho rapidamente, eu estava atrasada para me encontrar com Poncho. Depois de ter secado o cabelo, segui em silêncio para a sala de Artes. Já havia passado do toque de recolher, se me pegassem ali eu estaria encrencada... ótimo!

Poncho:- Vão nos matar se formos pegos aqui! - Poncho disse me assustando. A escola estava completamente apagada, mas ele tinha uma lanterna.

Dulce:- Relaxa, Ponchito! 

Poncho:- Não sei porque eu estou aqui. 

Dulce:- Te dou alguns motivos, primeiro; perigo a dois é mais divertido. Segundo; Eu preciso de ajuda porque não aguento tudo sozinha, Terceiro; você não ia me deixar correr perigo de “vida” sozinha, Quarto; eu sempre consigo o que eu quero portanto -

Poncho:- Ok, já chega. O que tenho que fazer? - ele se rendeu.

Dulce:- Mas, acho que eu tive uma ideia melhor. Não podemos colocar uma cor na escola com um diretor tão cinza, vou começar com ele. - ele não entendeu de imediato. Trabalhamos quase a noite toda, os músculos do poncho até que serviam pra alguma coisa. Voltei para o quarto e desmaiei na cama, talvez fosse a primeira e ultima vez que eu dormiria ali. Sorri com a ideia.