Fanfic: Dulce Venganza (vondy)

Chistopher`s POV

Foi tudo uma rápida questão de segundos e uma simples fala: Dulce me acompanhará no jantar de hoje à noite! -, para que a minha mãe ficasse incrivelmente alegre, certamente ela já deveria ter bebido uma ou duas taças de vinho.

Desliguei o telefone.

− Ela adorou! − eu disse.

− Ótimo. Próximo passo..? Pisquei para Dulce, e tive certeza de que havia passado para ela o que eu queria, assim como a minha mãe adorou a notícia de que ela iria visitá-la, Dul adorou a notícia de que eu queria um segundo round de transa pela manhã/tarde.

Dulce olhou para mim sorrindo maliciosamente, enquanto um pé seu com um salto era passado em minha perna por debaixo da mesa. Encolhi-me, sentindo a ponta do salto subir e descer pela minha perna e querer ir até meu pê.nis. Céus, se eu soubesse que ela sempre foi assim, eu nunca teria precisado seduzi-la para tirar a virgindade dela.

− Está pensando em quê? − perguntou, já em cima do meu colo, acariciando meus cabelos.

− Nada demais, gata. − Dulce riu. − O que foi?

− Não acha que me chamar de gata é infantil demais para a nossa relação? − não sorri. Relação? Nós tinhamos alguma relação por acaso?

− E nós temos uma relação? − podia ser incrível, mas Dulce me pareceu enfurecida com a minha pergunta, engoli seco quando ela, em vez de afrouxar a gravata, apertou um pouco mais do que já estava. 

− Mas é claro. Ou acha que para mim vai ser sempre só sexo e mais nada? − perguntou em tom de sarcásmo e arrogancia.

− Não, mas é que... Eu pensei que não quisesse uma relação, ainda mais entre nós dois, que já tivemos momentos.. nem tão bons, se é que posso dizer isso. − ela me pareceu desconfortável com isso. Levantou-se do meu colo, dando a volta.

− Pode até ser. Mas com você eu quero uma relação que não seja apenas sexo, mas isso não quer dizer que irei me casar com você. − ela disse irritada.

− Eu não disse isso. − me defendi.

− Mas deu à entender que era isso. Escuta, Uckermann. Podemos não estar juntos, mas não sou nenhuma vagabunda para somente transar e não querer nada depois, então, se está pensando isso de mim, pode esquecer. E outra, se for para me despedir só porque se cansou de sexo comigo, pode ter certeza de que farei de tudo para que você se dê muito mal nesse ramo empresarial, queridinho. − ameaçou-me ela, ácida e cruel nas palavras, por mais que não fossem tão ameaçadoras assim, mas ela disse série e pontual no vocabulário de que, uma vez que eu a sacaneasse novamente, ela era capaz de tudo para me fazer pagar por isso. Engoli seco, afrouxando bem a gravata.

− Hey. Vamos com calma, Dul.

− Não me chame de Dul. É Dulce! − disse ela batendo o pé como uma criança mimada sem ter o que deseja. Estranhei esse jeito de ela ser agora, mas não entendi muito bem, ela mesma que pôs na nossa cabeça essa história de sexo e apenas isso, e agora ela quer um compromisso?

− Dulce. − me corrigi. − Não entendo, antes você não quis compromisso algum, agora além de sexo, quer algo entre nós? 

− NÃO SOU UMA VADIA! − gritou ela em fúria total, arregalei os olhos, surpreendido com isso. Ela percebeu o estresse e o extremo do grito, limpou a garganta e disse em tom normal. − Caso queira me despachar como um tapete velho, sabe bem o que acontecerá.

− Mas... − tentei protestar, ainda horrorizado com os gritos, a ameaça e tudo mais. Ela me interrompeu antes mesmo de eu começar à dizer.

− É só não me deixar! Não faça como da primeira vez. Não seja um canalha de novo comigo! − aquilo me doeu no peito, uma extrema pontada dentro de mim me deixou ainda mais horrorizado.

− DROGA! − eu disse batendo a mão na mesa, gesto de ira. O pior era que eu estava balançado pelo retorno dela, por ela, pelo novo jeito dela, e o nosso sexo era perfeito, não tinha o porque de eu deixá-la. 

Dulce`s POV

Adentrei em minha sala, após sair furiosa da de Christopher, ignorei os olhares curiosos de todos do lado de fora. Que se danem! 

Bati a porta da sala, ah, eu estava muito furiosa mesmo. Como ela podia me dizer aquilo? Ele não mudou mesmo, nem os malditos anos o fizeram mudar de vez, ele continua o mesmo cretino de sempre, e sempre dando à entender de que era apenas sexo, e nada de compromisso.

− Maldito! − eu disse entredentes. 

Pense bem, Dulce María. Pense bem. Se eu ainda for à esse jantar, como Christopher prometeu à mãezinha querida dele, eu serei mais apresentável que o próprio Christopher. Excelente! Eu serei uma perfeita acompanhante, apresentável e manipulada pelo palzinho de Christopher (66)

Todos me adorarão, e eu serei a nova novidade de Christopher, ou a nossa relação será a novidade!

Dulce sentou-se na cadeira sorrindo alegremente cruel. Ajeitou os cabelos, olhando-os no espelho em cima da mesa.

− Aguarde-me Uckermann`s!