Fanfic: Uma lição de amor

Num falei q tava sem idéia..... = )   

Ucker: Ih vai dizer que se apaixonou pela garota. - disse como se contasse que eu estava gravemente doente.

Poncho: Sabia que vc ia me gozar, eu não sei por que to te contando isso. - respondi ficando de mau humor.
Ucker: Porque sou seu melhor amigo e na ausência do Chris vc só pode confiar em mim. - se gabou sorrindo.
Poncho: É, mas não é pra vc me zoar, o que mais me impressionou é que... Enquanto a gente conversava eu lembrei da conversa que tive com vc, sobre eu ter uma namorada, pode parecer loucura, mas... Ela se encaixou perfeitamente na descrição que eu fiz pra vc... Parecia que tínhamos falado dela sem saber.
Ucker: Ih to vendo onde isso vai dar, mas toma cuidado pra não perder a namorada.
Poncho: Quer calar a boca e parar de fazer piada, ainda mais dela que não esta aqui pra se defender.
Ucker: Ta desculpa, mas e ai... Vcs só conversaram?
Poncho: Só, o que mais acha que fizemos? - o olhei sério.
Ucker: Ah não sei, isso é com vcs. - deu de ombros sorrindo com malicia. - Seu coração já disparou só de falar nela. - apontou e vi que o aparelho marcava 122 batimentos cardíacos por minuto.
Poncho: Ah não me enche! - resmunguei cruzando os braços.
Dul voltou em seguida fazendo o assunto morrer e ficamos falando sobre coisas do cotidiano.

Quando sai do hospital a última coisa que queria era voltar pra casa. A conversa com Poncho me animara profundamente, ele foi a primeira pessoa que não havia me julgado e nem me olhado com pena e olha que ele tinha motivos de sobra pra agir dessa forma comigo. Mas não... Ele fora cavalheiro, educado e imparcial e não poderia ficar mais grata por isso. Mas toda a calma que sentia era colocada em cheque cada vez que pensava na minha mãe, então fui me refugiar em uma das poucas coisas que podia. Não no álcool e sim em Maite.
- Posso ficar e passar a noite aqui com vc? Não quero ir pra casa! - confessei me sentindo derrotada.
Mai: É claro Annie , fico feliz que vc tenha vindo aqui e não tenha ido à um bar. - deu passagem e entramos.

Annie : É que... - tentei explicar sentando no sofá. - Sabe o amigo que a Dul disse que ta internado no mesmo hospital que eu? - ela assentiu. - É o cara to transplante, bom o nome dele é Poncho e a gente conversou.
Mai: Sobre o que? - ela perguntou bastante interessada.
Annie : Sobre nós dois, contei o que aconteceu comigo e ele contou o que aconteceu com ele, Mai ele é um cara incrível, tinha tudo pra me dar um tremendo sermão e não fez isso... Ele foi a primeira pessoa que não me julgou e não me olhou com pena e... Eu me senti tão bem com ele, parecia que as coisas eram como antigamente, como antes do meu pai morrer. - desabafei sentindo a garganta arder.
Mai me olhou meio em estado de choque. Surpresa perguntou:
- Tem certeza Any?
Annie : Tenho, eu me senti tão em paz, tão feliz que era como se eu não tivesse problemas, como se tudo fosse como antes e eu não quisesse mais me matar... Acho que eu ficaria o dia todo com ele.
Mai: Realmente to surpresa em te ouvir falar isso, tem mais de um ano que eu não te vejo assim.
Any: Eu sei! - forcei um sorriso. - E quando fui embora eu... Não quis entrar em um bar, senti que se enchesse a cara novamente e voltasse pra casa bêbada estaria traindo ele que foi tão legal comigo... Por isso vim até aqui... Falar com vc e ter sua companhia são uma das poucas formas que me acalmam. - confessei.
Mai: Fico feliz que vc pense assim... E mais feliz ainda por vc ter preferido vir aqui e não ir beber.
Annie : Eu sei disso, vc me atura mais do que merece. - respondeu sem jeito.
Mai: Eu te adoro amiga e não me custa nada cuidar de vc. - sorriu e eu a abracei tentando, mas não conseguindo parar de chorar.
Às vezes Mai parecia ser minha mãe ou minha irmã mais velha e ela não fazia idéia de como precisava disso.

Minha mãe começou a ficar chata depois das 10 da manhã que foi quando me trouxeram de volta pro quarto. Eu não queria dormir de novo, estava a fim de sair, o dia parecia tão lindo lá fora que eu queria sair, faria de tudo pra ficar....