Fanfic: ELDUNARÍ - Eragon livro 4

Ela suspirou tristonha. Onde estaria Legolas agora? O seu Legolas... Então assustou-se pois perdera muito tempo lembrando do passado, teria que arrumar-se rapidamente senão se atrasaria. Enxugou-se e correu ao guarda-roupa, olhou as roupas e fez uma careta. Como odiava ter que usar esse tipo de roupa, mas como não tinha jeito escolheu o melhor vestido, quer dizer, o menos ruim e o vestiu. Secou os cabelos e deixou-os ondulados. Colocou um sapato e sentou na cama para esperar até que um criado viesse chamá-la, sabia que não demoraria, pois provavelmente estava atrasada, mas mesmo assim levantou o tapete revelando um esconderijo secreto onde escondia um de seus maiores tesouros: seu violão. Ela o conseguira em uma de suas “excursões” clandestinas pela cidade alguns anos atrás, aprendeu a tocar sozinha. Pegou um papel bem escondido em sua bolsa de viagem, era uma música inacabada. Começou a tocar e cantar.

Tengo um ticket sin regresso

Um montón de sueños dentro de um veliz

Un adiós para mis viejos

Mucho miedo e muchas ganas de poder vivir

Abrir las asas para escapar sin fin

Y al encontrar libertad lejos de aquí, lejos de aquí.

Foi interrompida por batidas por batidas na porta. Escondeu o violão às pressas no esconderijo e tão logo o havia feito abriu a porta. Um criado jovem a estava esperando. Ele apresentou-se como Gilreil e conduziu-a até a sala do banquete.

Ela entrou e todos os olhos se voltaram para ela, as pessoas murmuravam entre si abismadas com beleza da princesa, pois os que haviam a conhecido lembravam-se dela apenas como uma jovem rebelde e impulsiva. Ela cumprimentou os que foram falar com ela, mas estava distraída, com os olhos procurava alguém que pudesse ser o tal cavaleiro, Murtagh. O rei então tomou a palavra convidando todos a sentarem e deu inicio ao banquete. Marillah sentou ao seu lado. Quando todos estavam comendo ela perguntou?

- Então, onde está o cavaleiro?

- Não pode vir. – respondeu Galbatorix, simplesmente.

- Ah!! Não pode vir?!?! Você me obriga a isso e ele não PODE vir? – ela estava visivelmente irritada.

- Pare!! Tive de mandá-lo em uma missão de última hora...

- Mandou o brinquedinho para uma missão foi? Avisou-o pra tomar cuidado? Porque o outro, Eragon, pode acabar quebrando a cara dele com já deve ter feito mais de uma vez – zombou ela.

- Não fale assim comigo!!

- Revoltou-se foi? Ounn, fiquei com medo. :P

- Vá pro seu quarto! Agora!!

- Claro, mas antes vou me despedir dos convidados. – então levantou-se e falou bem alto para todos – Senhores peço desculpas por ter de ir, mas meu adorável pai não consegue ouvir umas verdades e mandou que fosse para meu quarto. Como a boa filha que sou estou obedecendo. Adeus, até nunca de preferência! – então retirou-se com um sorriso no rosto.

- VOLTE AQUI. AGORA!! – gritou seu pai.

Ela apenas se virou e mostrou a língua, mas continuou andando. Porém não foi ao seu quarto, iria tentar algo que há muito estava em sua cabeça. Andou todo o palácio procurando e abrindo quase todas as portas, mas por fim achou, estava bem perto da sala do rei, a porta estava desprotegida assim como Marillah achou que estaria, pois todos os guardas estavam cuidando da festa. Abriu-a com cuidado e quando entrou viu o que estava procurando. Lá, bem no meio da sala estava um ovo de dragão verde, o último de toda a Alagaêsia, e ao seu lado uma espada de cavaleiro da cor do ovo, o que a surpreendeu. Seu plano era primeiro localizar o ovo e depois, em outra ocasião, pegá-lo e levá-lo aos elfos ou aos varden, mas depois de sua briga com o pai não sabia se teria outra ocasião. A espada não estava no plano, mas o futuro cavaleiro realmente precisaria de uma espada então decidiu levá-la também. Por fim acabou pegando o ovo e espada de uma vez, e pela manhã, no mais tardar, fugiria. Não queria mesmo ter que ficar muito tempo no palácio e demoraria um pouco até que percebessem que o ovo e a espada haviam sumido desde que alguém não fosse verificar todo dia, o que ela duvidava.

Não tinha onde esconder o ovo e a espada então saiu na cara dura mesmo. Por sorte todos estavam no salão então não teve problemas e pôde chegar ao seu quarto tranquilamente. Ao chegar, fechou rapidamente a porta e escondeu o ovo e a espada junto com seu violão no esconderijo secreto. Suspirou aliviada, mas logo levantou-se, ainda havia algo por fazer.