Fanfic: Empatia [Vondy]
O
homem em pé a sua frente era quase tão alto quanto Christopher. Seus cabelos
eram cheios e penteados para trás, rosto redondo que geralmente lhe dava um olhar
angelical, mas nesta noite Christian Chavez estava carrancudo. Imediatamente, Christopher
soube por que o nome Herrera era familiar. A irmã de Christian, Anahí, era
casada com Alfonso Herrera, o homem assassinado.
—Christian.
Você não tem telefone? — Ele não via seu velho amigo há meses.
—Eu
sabia que se eu te ligasse você diria não, então resolvi falar contigo
pessoalmente. Preciso de sua ajuda.
Antes
mesmo que as palavras tivessem saído da boca de Christian, Christopher sacudia
sua cabeça.
—Não
existe nada que eu possa fazer. Não posso encontrar nenhuma resposta para você.
Não sei ler cenas de crime.
—Não
estou lhe pedindo que faça isso. — O rosto largo de Christian estava mais
pálido que o normal, triste.
Christopher
sabia que se o tocasse sentiria as ondas de aflição e preocupação. Ele cruzou seus
braços, colocando as mãos atrás dos cotovelos, prometendo que não deixaria Christian
sugá-lo para seu problema.
—Maldição,
isso não é somente outro caso! É minha família, minha irmã que não consegue parar
de chorar, meu sobrinho, Mike, que não consegue para de se balançar e gemer. Se
nós conseguíssemos ao menos chegar perto dele, saber o que ele está sentindo,
isso poderia ajudar.
—Christian…
—Vamos
lá. Eu não te perturbo por quase um ano, mesmo quando houveram alguns casos onde
você poderia ajudar. — Seu olhar preso no de Christopher. —Mas isso é pessoal.
Eu farei qualquer coisa para ajudar Anahí e tentar alcançar Mike.
Christopher
suspirou, rendendo-se ao inevitável. Ele nunca foi capaz de negar algo a Christian
quando ele pedia ajuda. —Quando você quer que eu vá?
—Imediatamente
seria ótimo. Eles continuam em casa. Mike enlouqueceu. Anahí tentou todos seus
métodos convencionais, mais ela não conseguiu alcançá-lo e mal consegue se recompor
sozinha.
Christopher
imaginou como ele poderia ajudar experimentando sua dor. Isso com certeza, não lhe
faria nada bem.
—Tudo
bem. Me dê um minuto para calçar os sapatos e pegar a chave.
Christian
e Christopher eram amigos desde crianças, compartilhando e brigando por tudo
como irmãos. Parecia que Christian sempre soube da habilidade de Christopher.
Você não pode ser tão íntimo e esconder algo tão elementar sobre quem você é.
Como garotos, isso foi entendido,
mas
nunca discutido. Até a adolescência, quando Christian pediu a Christopher que
descobrisse se Belinda Sullivan gostava dele, fez com que ele realmente
reconhecesse o talento de seu amigo.
—Cara,
não pergunte a ela. Toque-a. Eu quero saber o que ela realmente sente, não somente
o que diz.
Belinda
mostrou uma forte vibração negativa quando lhe foi perguntado o que sentia por
Christian.
—Desculpa,
cara, ela não está afim de você. — Christopher não falou sobre a onda de calor direcionada
para ele ou o olhar dos olhos negros de Belinda que confirmavam o que seu corpo
sentia. Ela o queria. Não era necessário um poder especial para descobrir isso.
Ele ficou fora de seu caminho até ela entender a mensagem de que ele não estava
interessado.
Christian
lidou com o seu despontamento do amor adolescente não correspondido e não pediu
mais a ajuda de Christopher até ambos estarem adultos. Foi no ano em que ele
foi promovido detetive e precisou de conselhos em um caso. Ele queria saber se
instinto de que a testemunha estava mentindo era verdade. Escondido de seu
parceiro, Christian levou Christopher
consigo
para questionar a mulher e tocá-la. Após um momento de casual contato, ele não achou
nenhum vestígio de culpa ou dúvida.
Nos
próximos anos, Christian ocasionalmente pedia a sua ajuda de novo. Christopher
respondia com relutância cada vez maior. Sua habilidade estava crescendo cada
vez mais forte e mesmo tendo aprendido a se proteger um pouco do fluxo de
emoções quando se tornou mais intenso, ele achou mais fácil não tocar em
ninguém. Pessoas irradiavam muita dor, muito forte, emoções negras das quais
ele não queria saber – não tinha o direito de testemunhar.
Agora,
enquanto ele seguia a lanterna do Sedan de Christian pelos bairros do subúrbio
de Chicago, Christopher pensou sobre o final que daria a sua ajuda. O caso
envolvia um suspeito assassino em série, que o detetive poderia deter sob
custódia por somente 24 horas. Não existiam sólidas evidências contra ele. Christian
queria saber se ele tinha o homem certo antes de gastar muito tempo o
investigando. Ele levou Christopher para a sala de interrogatório, tirando dele
um perfil psicológico em benefício do parceiro.
O
suspeito era simplório, daquele tipo que você conversa com ele e não lembra
muito bem do que falou posteriormente, totalmente esquecível. Mas quando Christopher
tocou a mão do suspeito, um forte sobressalto de raiva e medo rasgou seu corpo
como o vento de um furacão. O homem estava tão saturado de ódio como uma
sinistra tempestade sobre cada emoção que ele pudesse vir a ter.
Christopher
o largou imediatamente e lutou contra a náusea que o dominou. Punhos apertados em
seu colo, ele escutou silenciosamente enquanto Christian perguntava ao homem
algumas questões superficiais e rapidamente terminou a entrevista.
Ele
questionou Christopher quando saíram para o corredor.
—Bom?
Você está pálido como um fantasma. Ele é meu homem, não é?
—Eu
não sei se ele cometeu o crime, mas ele está super assustado.
Christian
tomou isso como um — sim — e o agradeceu por auxiliá-lo.
Voltando
para casa, Christopher sentiu-se mal devido ao contato com aquele homem, sua mente
estava vulnerável e sua defesa fraca. Quando o carro a sua frente freou bruscamente
e desviou para esquerda, ele mal conseguiu reagir em tempo para fazer o mesmo.
O som agudo dos freios e a batida de metal sinalizando um engarrafamento na rodovia.
Olá leitoras, espero q estejam gostando e por favor comentem rs
Autor(a): tati159
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Poste dedicado as minhas primeiras leitoras: eneida228 e ThataDulcitah espero que estejam gostando :D Christopher guiou seu carro seguramente para calçada e saiu do carro. Ele e o homem do carro a sua frente entraram na massa de veículos misturados e começaram a ajudar as pessoas. À hora seguinte foi a mais angustiante de sua vida puxando c ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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ThataDulcitah Postado em 10/04/2011 - 14:43:59
Nena desculpa o simiço desculpa mesmo! foi uma semana cheia e sexta eu virei o meu pé e ta com tala e tive q ficar com ele pra cima x isso não entrei no pc tbm!+ posta +.!
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tati159 Postado em 06/04/2011 - 12:18:43
olá meninas, obrigado pelos comentarios, espero q estejam gostando o 3º post foi dedicado a vcs :DD bjs
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eneida228 Postado em 05/04/2011 - 22:06:25
nova leitora posta mais
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ThataDulcitah Postado em 05/04/2011 - 07:53:25
AAAAAAAAAAAAAAa 1ª leitora!posta plix