Fanfics Brasil - 3° Capítulo Empatia [Vondy]

Fanfic: Empatia [Vondy]


Capítulo: 3° Capítulo

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Poste dedicado as minhas primeiras leitoras: eneida228 e ThataDulcitah espero que estejam
gostando :D


Christopher
guiou seu carro seguramente para calçada e saiu do carro. Ele e o homem do carro
a sua frente entraram na massa de veículos misturados e começaram a ajudar as pessoas.
À hora seguinte foi a mais angustiante de sua vida puxando corpos feridos e


ensangüentados
dos carros e sentiu medo, choque e dor de cada pessoa que tocou. Ele fez todo
esforço para manter erguida a parede que criara dentro de si para separar suas emoções
das dos outros, mas não conseguiu criar mais do que um véu transparente que mal
o protegeu do ataque.


A
última gota foi uma pequena menina que ele encontrou próximo a um Toyota
destruído.


No
momento em que a colocou em seus braços, o sentimento de desespero da criança
em busca de mãe era quase insuportável para ele. Ele lutou contra o desejo de
afastá-la dele enquanto a acalmava e protegendo ao máximo que pudesse ver a sua
mãe a poucos metros pelo retrovisor e provavelmente morta.


Ele
raivosamente esperou os paramédicos chegarem e embalou a criança que gemia até
se acalmar. O momento de sua morte foi tão abrupto repentino e final quanto o
apagar de um interruptor de luz. Ele a sentiu. E depois, não mais.


Naquela
noite ele se embebedou e desmaiou. Quando acordou de manhã, ele cancelou o aluguel
de seu apartamento e se mudou para uma casa calma no campo. Ele começou a trabalhar
em casa. Desenvolver programas de computador não requeria muito de seu tempo.


Depois
disso, raramente ia para Chicago, dificilmente se aventurando fora de sua propriedade,
somente para ir ao mercado. Até esta noite. Cristo, ele não queria fazer
aquilo.


Christian
dirigiu passando na fachada de imponentes casas e parou na frente da fita que interditava
a cena do crime.


Christopher
estacionou atrás dele e saiu. Eles passaram por debaixo da fita e caminhou pela
entrada. Ainda tinham policiais no local. Christian mostrou seu distintivo, e
ele e Christopher foram autorizados a passar.


—Obrigado
por vir. — disse Christian. —Anahí está frenética. Ela recusou os sedativos do Mike
desde que pudesse interagir com seus remédios, e ela não os deixará levá-lo
para o hospital. Ele não se sente bem em lugares novos. — Ele sacudiu sua
cabeça. —Maldição, isso é tão surreal. Eu não posso acreditar que Alfonso está
morto.


—Quando
isso aconteceu?


—Anahí
saiu para sua aula de Pilates e quando voltou para casa as oito, ela achou Alfonso
na sala de estar, Mike em seu quarto. Nenhum sinal de luta ou arrombamento. A
arma era de Alfonso e estava em sua mão, mas daquele ângulo do ferimento não
poderia ser suicídio. Isso foi uma tentativa de aparentar um suicídio. O
estômago de Christopher travou quando entrou na sala de estar. À esquerda da
sala, a equipe de investigação marcava coisas e tirava fotos e amostras. Ele
desviou o olhar, não queria ver o resultado da morte do Alfonso Herrera.


Christian
levou-o escada acima e parou no corredor, segurando Christopher pelo braço.
Choque, tristeza e ansiedade fluíram do ponto de contato.


 —Ei, é sério. Obrigado por vir. O que você
puder fazer, eu apreciarei.


Christopher
engoliu e resistiu à urgência de sacudir a mão de Christian do seu braço.


 —Você sabe, eu só posso dizer o que ele está
sentindo. Nada mais que isso.


Christian
o soltou.


 —Talvez isso seja tudo o que você pensa que
você faz, mas com o passar dos anos eu pude ver como as pessoas reagem ao seu
toque. Eu mesmo senti. Você tem um poder ainda maior do que você pensa.


—Mas
que diabos isso significa?


Christian
olhou em direção a porta semi-aberta do quarto e voltou seu olhar ao amigo.


—Talvez
você carregue algo da bagagem emocional das pessoas consigo. Por isso isto lhe perturba
tanto. — Ele sorriu e encolheu os ombros. —Ou talvez eu esteja cheio disso.
Isso pode soar estranho quando coloco nestas palavras.


Christopher
odiava falar sobre seus estranhamentos também.


 —Tudo bem, vamos deixar isso para lá.


Eles
seguiram rumo à porta aberta, mas parou quando uma voz que vinha de trás chamou-os.


—Detetive
Chavez?


Ambos
viraram. A mulher caminhando no salão em direção a eles era linda. Seus cabelos
vermelhos estavam presos num rabo-de-cavalo, mas seus olhos claros cor de avelã
numa perfeita face em formato oval lhe dava um aspecto de uma pintura de uma
santa da renascença. Suas características angelicais contrastavam com sua boca
e mandíbula apertada.


Anjo
vingador
, Christopher pensou.


Ela
colocou uma mecha solta de seu cabelo atrás da orelha e estendeu a sua mão, uma
subida de sobrancelha expressou sua curiosidade sobre Christopher.


—Sou
a detetive Dulce Saviñon.


—Christopher
Uckermann. Sou um velho amigo da família. — Christopher não pode evitar segurar
a sua mão. Durante ou poucos segundos de contato, ele sentiu uma potente
mistura de sentimentos emanando dela: tensão, frustração, suspeita, incerteza e
inesperada excitação sexual. No momento em que soltou a mão da detetive, ele
viu Dulce Saviñon inundada de baixa auto-estima e emoções conflitantes travando
uma guerra dentro dela.


Franzindo
a testa, ela esfregou os dedos contra a palma e olhou para Christian. —Eu já peguei
o testemunho da Anahí, se quiser levar ela e Mike para sua casa. Eu não posso
tirar nada dele em sua condição atual.


—Meu
sobrinho não será fácil de questionar em seus melhores dias, mas ele pode se comunicar
do seu jeito. — O tom de Christian foi indelicado. —Christopher veio para
ajudar.


—Você
é um psicólogo, Sr. Uckermann? — Seu olhar vivo estreitou ligeiramente,
avaliando-o.


—Não
exatamente. Eu estou somente... — Christopher calou-se, incapaz de dizer uma
boa razão para explicar sua presença.


—Olhe,
você pode pedir as credenciais dele depois. Por agora, eu só quero acalmar o Mike,
e se Christopher puder fazer isso...


Saviñon
olhou para um e para o outro.


—Certo.


Christian
seguiu a frente em direção ao quarto do sobrinho.


Christopher
respirou profundamente, fortificando-se para um ataque violento de emoções traumáticas.



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Autor(a): tati159

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • ThataDulcitah Postado em 10/04/2011 - 14:43:59

    Nena desculpa o simiço desculpa mesmo! foi uma semana cheia e sexta eu virei o meu pé e ta com tala e tive q ficar com ele pra cima x isso não entrei no pc tbm!+ posta +.!

  • tati159 Postado em 06/04/2011 - 12:18:43

    olá meninas, obrigado pelos comentarios, espero q estejam gostando o 3º post foi dedicado a vcs :DD bjs

  • eneida228 Postado em 05/04/2011 - 22:06:25

    nova leitora posta mais

  • ThataDulcitah Postado em 05/04/2011 - 07:53:25

    AAAAAAAAAAAAAAa 1ª leitora!posta plix


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