Fanfic: Desaparecida - AyA

7- Do erro

Depois de preparem tudo da medicação de Ana Paula, como pedira o sequestrador, Anahí e poncho se encontraram com os demais na sala. Esses estavam conversando algo importante.

-Bem, mas Christopher, corre-se o risco de perdemos a Ana para sempre se tudo sair errado! –Christian alertava-
-Sim, mas se tudo correr bem, se executarmos tudo da maneira correta, as chances de salvar a Aninha é muito grande. –Contestou Dulce-
-Já está tudo arrumado. –Disse poncho segurando a tal sacola preta na mão- Sobre o quê conversam?
-Bem, nós tivemos uma idéia para prender o sequestrador. –Disse Maitê, com ar de preocupação-
-Mas, em que consiste? E por que essa cara Mai?-Questina Annie-
-An, a verdade é temos em mãos, uma faca de dois gumes. –Explica Mai- Ou corre tudo bem, ou...
-Ou o quê? –Annie preocupada-

-Ou perdemos a Ana Gigia! –Christopher com olhar baixo-
-Mas, eu não quero perder a minha filha, por Deus! –suplica Anahí-
-Sim, ninguém quer, mas nós não sabemos quem é esse homem! Não sabemos o que ele quer. Eu como investigadora, creio que ele não irá deixar Ana sozinha, seja onde esteja. Ele a vai deixar em algum lugar ao alcance da vista dele. O mais provavel, é que ele deixe a Aninha no carro presa. Como acontece muito. Então, se agirmos bem rápido, localizarmos a Aninha, a resgatamos e pegamos o sequestrador. –explana Dulce-
-E qual é o plano? –Poncho preocupado-
-Bem, agora são 4:40h. Saímos daqui agora, posicionamos os nossos carros para que o sequestrador tenha poucas opções de onde deixar o seu carro em um lugar aonde ele possa ver. Examinamos o local, e verificamos as nossas posições. Annie, você vai ser a isca. Vai estar junto ao local solicitado pelo sequestrador. Vamos te equipar com um colete anti-balas.. Você vai enrolar o cara o máximo que puder, enquanto nos buscamos a Ana. Maitê e eu fiqueremos de guarda próximo a você. –Explica Dulce-
-Mas isso não é arriscado demais? –Anahí apavorada-
-Tudo aqui, agora, é arriscado. Deixar a medicação é arriscado, tentar salvar a Ana é arriscado...E..deixar a Ana só, é mais arriscado ainda. –Christopher choroso-
- O foco é a Ana. Queremos a Ana. E o sequestrador é o de menos. Temos que priorizar a pequena.-Diz Christian-
-Eu também acho. E além disso, vamos ficar com pontos de escuta para nos comunicarmos. É a nossa unica tentativa antes de acionar a polícia defitivamente. E então, tentamos ou não? Está nas mãos de vocês dois. –Maitê olhando para Anahí e Alfonso-
-Tentamos! –Anahí firme- Tudo pela minha filha.-Poncho não se opos.-

Saíram então e fizeram o combinado. Ás 8:17 em ponto alguém aparece e pega a sacola preta do lixo.

-Ei, garoto... –Anahí-
-Calma tia, calma! Um cara só me deu uma grana para pegar essa sacola de lixo preta e eu já tô vazanado. –Disse um menino que aparentava ter uns 9 anos de idade.-
-Quem te pagou? Eu pago o triplo para você me dizer quem é?

Enquanto isso, Alfonso, Christopher e Christian procuravam Aninha ao redor do parque. Maitê e Dulce abaixaram as armas e assistiram a cena do menino falando com Annie.

-Merda! Ele mandou um guri fazer o trabalho sujo! –Dulce-
-Filha da mãe! Temos que partir para outro plano. –Maitê ligando o comunicador- Meninos, procurem a Ana ou qualquer supeito. O sequestrador mandou uma criança para pegar a encomenda.-
-Porra! Pode deixar a Mai, desligando-Christian avisa aos demais-

Annie ainda tentava negociar com o menino.

-Me paga o triplo moça? E se o cara me pegar?-o garoto assustado-
-Vamos conversar em outro lugar. Vem comigo, aí você me conta quem é e eu te pago. Eu juro.
-Mas tia, o cara me ameaçou de morte se desse algum rolo! –o menino confuso-
-Ele nem vai saber! –Disse Annie enquanto o garoto se dirigia para fora do parque.-Me passa a sacola e me diz quem te pagou?

De longe alguém avistava a cena.

-Moça, o cara está em carro preto, um opala, perto da saída do parque. Toma a sacola. Ele vai me matar! –o garoto muito assustado-
-Dulce, carro preto perto da saída do parque. Alguém fica com o garoto, para gantir a segurança dele.- Anahí falando pelo comunicador-
-Certo- Maitê então se dirige até onde Annie e o menino estão. Dulce sai a procura do carro, unindo-se aos garotos que já estavam sabendo da informação passada por Annie.-
-Toma, ele te pagou 10 e eu te pago 100. Como eu prometi. –Anahí passando o dinheiro para o garoto, pois a mesma sempre cumpria o que dizia. Agora, vai com a tia ali para um lugar seguro. –Anahí apontado para Maitê que vinha em sua direção.-
-Tudo bem rapazinho, agora você está comigo. –Levando o garoto para tras de um banco dentro do parque, bem escondido.- Fica quieto aqui e só sai quando eu mandar-
-Tá bom tia- responde o menino tremendo-

Maitê então segue para fora do parque. Para procurar o tal carro. Anahí segue procurando a filha dentro do mesmo. De repende, alguém a prende, tampando-lhe a boca!

-Carro localizado junto a segunda saída do parque.- Christian pelo comunicador-

Todos vão em direção.

-Parado, você está cercado. Solte a garota e saia com as mãos para cima. –Maitê apontando a arma para o carro, junto com Dulce e Christian.- Eu repito, saia do carro com as mão para cima.- Sem resposta, resolve quebrar o vidro do motorista.- Merda, se afastem!

Ouve-se uma grande explosão! Todos caem no chão

De longe, Poncho avista.

-Ele tá saindo no carro amarelo pela saída principal do parque e está com a Anahí. Volta aqui seu filha da puta! –Ele sai correndo atras do carro que sai cantando pneus. Alguns tiros são disparados afim de estourar os pneus do carro.-
-Porra!!Merda!!Ele fugiu! E levou a Annie! –Dulce inconformada- Ele deixou o carro armado com uma bomba. Era uma armadilha. Esse homem não está brincando!
-Minha mulher, minha filha! Eu mato esse desgraçado! –Poncho chorava-
-Meu Deus, porque a An ficou dentro do parque? Era para ela ter saído de lá!-pausa-O garoto. Vou buscar o garoto!-Maitê inconformada.
-Eu juro que esse MERDA vai pagar! –Christopher- Nem que custe a minha vida!
-Calma! Nós vamos encontrá-lo, e trazer as duas a salvo. –Christian-
-Eu quero a minha mulher!!Eu quero a minha filha- Poncho grita-

Chegam algumas viaturas policiais. Esses ficam a par do que acontecera. Uma viatura sai a procura do carro amarelo. O menino que viu a cara do bandido é levado a polícia para dar informações: era um homem de pele clara, cabelos pretos, crepos. Olhos verdes.

-Um carro Scort amarelo vazio foi encontrado na saída 16 com a 15. –disse um policial-
-Ele deve ter trocado de carro! Merda! –Dulce grita-
-Contenha-se detetive Salviñon. Vocês todos estão oficialmente afastados do caso, por quebra de ética. A polícia do México agora está a frente do carro. –Disse o sargento-coronel da policia mexicana- E vocês deram sorte que ninguém morreu, porque perderiam a patente. Vão para a casa agora e nem pensem em se entrometer.

Todos tinham a certeza de que não iriam ficar fora do cargo, mesmo que isso custasse a carreira, a vida de cada um. Todos tinham a certeza que o plano falhara. Todos tinham certeza que agora, seria mais dificil ainda. O tempo era o mair inimigo. O maior de todos.