Fanfic:  ● Destinos Entrelaçados (vondy)

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Capítulo: 12° Capítulo

Oi gente, feliz páscoa (;

Obrigado pelos comentários, e sejam bem vindas leitoras novas;*

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Quando Christopher estacionou o carro na rua de Dulce, um nervosismo lhe tomou conta. Olhou para as flores no banco ao lado, suspirou, pegou o cartão e releu. As palavras que usou no cartão mostrava o arrependimento dele, mas sabia que pra ela não seria o bastante. Esfregou as mãos na calça em sinal de nervosismo, pegou as flores e o cartão e saiu do carro em seguida. Estacionou um tanto longe da casa dela para ter tempo de pensar no que ia falar, e apesar disso não conseguia achar as palavras certas. Como ela reagiria ao encontrar ele era sua maior preocupação no momento. E se ela não quisesse nem ver ele? Não, ela não podia fazer isso. Quando chegou em frente ao portão alto da casa dela, sentiu um nervosismo maior ainda, e um sentimento desconhecido. Estava com medo?  Riu com nervosismo da hipótese tentando desviar de seus pensamentos que realmente estava. Mas por quê? Isso nem ele sabia. Tocou a campainha e esperou alguns minutos até que viessem atendê-lo. Suspirou aliviado vendo que não foi Dulce quem veio abrir o portão e sim uma mulher morena de meia idade, deduziu que fosse a empregada.

 

Emp.: Ah oi, você esteve aqui ontem né? É o primo do Christian não é?

 

Ucker: Sim, sou eu mesmo Christopher Uckermann – Ele deu um sorriso sem vontade – A Dulce está? – Disse ainda nervoso.

 

Emp.: Está sim, está no quarto dela, quer que eu vá chama-la?

 

Ucker: Não, eu posso ir até lá? – Perguntou já entrando.

 

Emp.: Claro, creio que não haverá problemas, sinta-se em casa – Falou simpática.

 

Christopher não perdeu tempo e já foi logo entrando na casa, caminhou com passos calmos e lentos. Mais uma vez não queria admitir, mas o medo lhe atingiu. Como seria a reação dela? Ele ainda não acreditava que estava “correndo” atrás de uma mulher que nem ao menos o olhava direito, e nem sabia o porquê de insistir em ter o perdão dela. Ele fez o caminho do quarto dela ainda pensando no que falar, e quando chegou em frente a porta, parou pensando em se batia ou entrava. Pensou mais um pouco e resolveu acabar logo com isso e entrou de uma vez. Encontrou Dulce deitada na cama, seus cabelos ruivos se espalhavam pelo travesseiro. Ele com certeza não esqueceria mais aquela visão. Aproximou-se lentamente e comprovou que ela estava dormindo. Sorriu sem perceber, sentou na cama e passou a mão nos cabelos dela, mas logo tirou quando viu ela se mexer. Afastou-se e ficou olhando para ela ainda em pé. Ela abriu os olhos lentamente e quando o viu ali parecia não acreditar, arregalou os olhos e se assustou, ele percebeu isso e sentiu-se mal. Ela levantou-se depressa e já ia saindo do quarto quando ele a segurou pelo braço.

 

Ucker: Eu não vou te machucar Dulce, eu só preciso que você me escute – Ele soltou o braço dela e ela continuou do jeito que estava. Ele continuou – A gente pode conversar?

 

Ela demorou a responder, o olhando ainda.

 

Dul: Conversar? – Ela aumentou a voz e as palavras com ironias que ela falava não passaram despercebidas por Christopher – CONVERSAR CHRISTOPHER? E COMO EU VOU SABER SE NO MEIO DA “CONVERSA” VOCÊ NÃO VAI TENTAR ME AGARRAR A FORÇA? – Ele lançou um olhar a reprendendo, mas ela ignorou.

 

Ucker: Por favor, Dulce cinco minutos é só o que eu te peço, cinco minutos. Olha eu te trouxe essas flores – falou entregando o enorme buquê.

 

Dul: Nem um minuto Christopher – abrindo a porta – Some da minha casa, aliás, some da minha vida – Falou e o olhou esperando ele sair.

 

Ucker: Por favor, Dulce... – ele estava implorando e nem sabia o porquê, mas foi interrompido por ela.

 

Dul: Eu disse que não Christopher, sai! – Falou enquanto o empurrava para fora do quarto, mas ele relutava.

 

Ucker: Eu preciso que você me escute – parou encostado na porta, já fora do quarto.

 

Dul: EU JÁ DISSE QUE NÃO CHRISTOPHER, SAI DAQUI! – ela ia fechar a porta do quarto, mas parou e o olhou – Ah, e eu não quero nada que venha de você – Falou jogando o buquê nele e logo em seguida fechando a porta com força, fazendo um barulho estrondoso.

 

Christopher olhava para a porta fechada sem acreditar, se abaixou e pegou o buquê, a empregada que viu a cena não sabia o que fazer, o olhou com pena e se aproximou.

 

Emp.: Está tudo bem? – ela falou o ajudando a recolher algumas pétalas já espalhadas no chão.

 

Ucker: Está sim – ele suspirou, se levantando e a olhando sem jeito.

 

Emp.: Eu posso fazer alguma coisa por você querido?

 

Ucker: Não, obrigado – ele parou por um tempo pensando – Aliás, pode sim, entregue esse cartão pra Dulce, por favor, e diz que eu sinto muito – ele falou cabisbaixo, entregando o cartão para a senhora. – Eu já vou, obrigado.

 

Ele saiu da casa de Dulce, acreditando que estava tudo perdido, e agora as coisas para ele eram mais difíceis, ele não sabia o que fazer, mas ele não iria desistir tão fácil. Esperava que Dulce visse o seu cartão e entendesse que da mesma forma que estava difícil pra ela, também estava pra ele.

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